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Telefonia Móvel

A tecnologia celular nos dias de hoje se encontra voltada para um único ponto:
Integração de dados, voz e multimídia (INTERNET)
Tecnologias estão sendo padronizadas com este objetivo.

1G
A primeira geração de telefonia móvel o seu funcionamento era analógico e constituída
por aparelhos relativamente volumosos. Seus padrões eram os seguintes:

 AMPS (Advanced Mobile Phone System), aparecido em 1976 nos Estados


Unidos, constitui o primeiro padrão de rede celular. Utilizado principalmente
Além-Atlântico, na Rússia e na Ásia, esta rede analógica de primeira geração
possuía fracos mecanismos de segurança que tornam possível a pirataria de
linhas telefónicas.
 TAC (Total Access Communication System) é a versão europeia do modelo
AMPS. Utilizando a banda de frequência de 900 MHz, este sistema foi utilizado
nomeadamente na Inglaterra, seguidamente na Ásia (Hong-Kong e Japão).
 ETACS (Extended Total Access Communication System) é uma versão
melhorada do padrão TAC desenvolvido no Reino Unido que utiliza um número
mais importante de canais de comunicação.

As redes celulares de primeira geração tornaram-se obsoletas com o aparecimento de


uma segunda geração inteiramente numérica.

2G
A segunda geração de redes móveis (notada 2G) marcou uma ruptura com a primeira
geração de telefones celulares graças à passagem do analógico para o numérico.

Os principais padrões de telefonia móvel 2G são os seguintes :

 GSM (Global System for Mobile communications), o padrão mais utilizado na


Europa no fim do século XX, suportado nos Estados Unidos. Este padrão utiliza
as bandas de frequências 900 MHz e 1800 MHz na Europa. Nos Estados Unidos,
em contrapartida, a banda de frequência utilizada é a banda 1900 MHz. Assim,
chama-se tribanda, aos telefones portáteis que podem funcionar na Europa e nos
Estados Unidos.
 CDMA (Code Division Multiple Access), utilizando uma técnica de
estendimento de espectro que permite difundir um sinal rádio numa grande gama
de frequências.
 TDMA (Time Division Multiple Access), utilizando uma técnica de corte
temporal dos canais de comunicação, a fim de aumentar o volume de dados
transmitido simultaneamente. A tecnologia TDMA é principalmente utilizada no
continente americano, na Nova Zelândia e na Ásia do Pacífico.
Graças às redes 2G, é possível transmitir a voz bem como dados numéricos de fraco
volume, por exemplo mensagens textos (SMS, para Short Mensagem Serviço) ou
mensagens multimédia (MMS, para Multimedia Message Service. A norma GSM
permite um débito máximo de 9,6 kbps.

Extensões da norma GSM foram criadas a fim de melhorar o débito. É nomeadamente o


caso do padrão GPRS (General Packet Radio System), que permite obter débitos
teóricos de aproximadamente 114 kbit/s, mais parentes de 40 kbit/s na realidade. Esta
tecnologia foi baptizada 2.5G

A norma EDGE (Enhanced Data Rates for Global Evolution, apresentada como 2.75G
multiplica por quatro as melhorias do débito da norma GPRS, anunciando um débito
teórico de 384 Kbps, abrindo assim a porta às aplicações multimédia. Realmente, a
norma EDGE permite atingir débitos máximos teóricos de 473 kbit/s, mas foi limitada a
fim de conformar-se às especificações IMT-2000 (Internacional Móvel
Telecommunications-2000) do ITU ( International Telecommunications Union).

3G
As especificações IMT-2000(International Mobile Telecommunications for the year
2000) da União Internacional das Comunicações (UIT), definem as características do
3G (terceira geração de telefonia móvel). Estas características são nomeadamente as
seguintes:

 um elevado débito de transmissão :


o 144 Kbps com uma cobertura total para uma utilização móvel,
o 384 Kbps com uma cobertura média para uma utilização pedestre,
o 2 Mbps com uma zona de cobertura reduzida para uma utilização fixa.
 compatibilidade mundial,
 compatibilidade dos serviços móveis de 3.a geração com as redes de segunda
geração,

O 3G propõe atingir débitos superiores a 144 kbit/s, abrindo assim a porta para usos
multimédia como a transmissão de vídeo, a videoconferência ou o acesso à Internet
elevado débito. As redes 3G utilizam bandas de frequências diferentes das redes
precedentes: 1885-2025 MHz e 2110-2200 MHz.

A principal norma 3G utilizada na Europa chama-se UMTS (Universal Mobile


Telecommunications System) utilizando uma codificação W-CDMA (Wideband Code
Division Multiple Access). A tecnologia UMTS utiliza a banda de frequência de 5 MHz
para a transferência da voz e dados com débitos que podem ir de 384 kbps a 2 Mbps. A
tecnologia HSDPA (High-Speed Downlink Packet Access) é um protocolo de telefonia
móvel de terceira geração baptizado “3.5G” que permite atingir débitos de
aproximadamente 8 a 10 Mbits/s. A tecnologia HSDPA utiliza a banda de frequência 5
GHz e utiliza a codificação W-CDMA.
4G
- Transmissão com velocidade de 100Mbps: Para você ter noção do que significa esta
velocidade, imagine um filme sendo baixado em apenas 5 minutos. Hoje, a banda larga
mais veloz do Brasil tem 8 Mbps. Sonho? Isso se deveria ao uso do WiMAX.

- Conexão com internet através de WiMAX ou Wi-Fi usando IPv6: O IPv6 está em
estudo há tempos, e a necessidade de se aumentar o tamanho do IP se vê necessário
devido à quantidade cada vez maior de aparelhos conectados simultaneamente na
internet.

- Telefonia VOIP: Com esta altíssima taxa de transferência, é muito mais viável ter
telefonia através de VOIP (Voz sobre IP. Com isso, as empresas de telefonia teriam que
se adaptar a esta tecnologia já dominada por operadoras de Banda Larga.

- Alta qualidade de transmissão de vídeo e áudio:Ver televisão ficará muuuito mais fácil
através de um telefone 4G. Seria o casamento perfeito com a TV Digital.

O maior problema do 4G é que a banda disponível é compartilhada entre todos os


celulares dentro da área de cobertura da mesma torre de transmissão. Como as torres são
muito mais caras qu um ponto de acesso wireless, o padrão 4G acaba sendo uma
tecnologia ainda muito cara para a transmissão de grandes quantidades de dados, o que
deve dificultar sua adoção. As redes wireless são uma alternativa barata e cada vez mais
popular como forma de acesso público (no sentido de estar disponível para o público em
geral, não necessariamente no sentido de ser gratuito) à Internet.

4G no Brasil

A Anatel revelou que os brasileiros já podem começar a sonhar com Internet 4G,
mesmo a 3G ainda estando bem cara e de qualidade duvidosa na maior parte do Brasil.
Segundo o conselheiro João Rezende, até 2013, ou seja, um ano antes da Copa do
Mundo de futebol, a maior parte do nosso país terá a cobertura desta tecnologia.

Vale lembrar que a Anatel está efetuando uma reorganização de determinadas faixas de
radiofrequência aqui no Brasil. Tais faixas, que variam de 2170MHz a 2182MHz e 2500
MHz a 2690 MHz, estão sob o poder das empresas de TV por assinatura, entretanto,
com as mudanças propostas na regulamentação, as companhias de telefonia também
explorarão essas bandas.

Dentro da faixa de 2500 MHz a 2690 MHz, 140 MHz terão como foco as operadoras de
celular, e os outros 50 MHz para as empresas de TV por assinatura. Contudo, estas
últimas também poderão oferecer serviços de Internet 4G. A justificativa para essa
mudança, segundo Rezende, é que o número dos que pagam por MMDs (assinantes de
TVs) é de somente 400 mil (ao longo de 311 cidades), e por outro lado a telefonia
celular possui aproximadamente 180 milhões de usuários.

Os editais terão a análise iniciada em novembro, sendo a minuta publicada até fevereiro
de 2010. Já publicação dos editais em si ocorrerão em setembro de 2011, e
consequentemente a homologação das empresas que vencerem será por volta do final de
2012. Assim, os primeiros sinais seriam dados pelas empresas em 2013, se tudo der
certo. Ainda não foi decidido quanto a utilização do WiMAX ou LTE, padrões
estadunidense e europeu, respectivamente.

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