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GVT 1948 05 FR
GVT 1948 05 FR
5 A G a iv o t a MAIO - 19
^ A lã e
G O N Ç A LV E S CRESPO
N o berço flutuante
M o ve u -s e agora o infante
E acorda pranteando. . .
GOM ES L E A L
“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão Oficial da Missão Brasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N .° 66, conforme Decreto N .° 4857, de 9-11-1939.
Í I M D I C E
A UX ILIARE S
Escola Dominical:
O Verso Sacramental por Junho .......................................................... 107
Os Sinais dos Tempos ............................................ Robert F. Pool 107
Primária:
A Pulseirinha Diferente ..................................................................... 108
Sociedade de Socorro:
A Mulher e o Casamento entre os Mormons ..................................... 109
SACERDÓCIO
Estejai Também Preparados .......................................................... W. J. W. 112
VÁRIOS
Evidências e Reconciliações:
C X IX Qual é maior — o Sacerdócio cu a Igreja . . João A. Widtsoe 114
O Rumo dos Ramos .................................................................................. 120
Você Sabia Que. . . ? ........................................................................... capa
Poesia .................................................................................................. . capa
EDITORIAL
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Costumes, Conveniência e Conduta
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0 APÓSTOLO H A RO LD B. LEE
Por W arren J. W ilson
— 102 —
SE EU FOSSE UMA JOVEM NOIV A
Por Mary Brentnall.
105 —
BRADO À MOCIDADE
T r a d . por Remo Roselli.
Não parece nada lógico falar à m o ria tudo o que tenho ou que mais a l
cidade com termos abstratos; contu mejei possuir, para que pudesse re
do, épocas existem quando as abstra tornar àqueles distraídos e felizes dias
ções são reconhecidas como os m aio que precederam ao primeiro pecado
res característicos que a humanidade que atingiu o meu coração.
pode desenvolver. Dificilmente reconheci que escorre
Atualm ente, nas nossas tão trans gava em alguma cousa que poderia
tornadas condições, a mocidade care trazer tanta tristeza e ruina à vida de
ce de pensar nas suas ações. Os jo uma pessoa. Desejaria poder revelar-
vens são essencialmente bons, e indu lhe a angústia e o sentimento que
bitavelm ente corajosos. Predomina hoje enchem o meu coração, e faze-
nas mentes da m aioria o desejo de los reconhecer que o mais precioso dos
fazer o que é direito. Desejam eles dons da terra escapoliu-se de mim.
encarar os fatos — e sabem o que são Entrei negligentemente no mundanis-
os fatos. Todavia, alguns desses jo mo excitante e nas alegrias da vida,
vens existem que precisariam ser pre e de tudo isso, somente cinzas resta
venidos de que a dissipação de suas ram nas minhas mãos.
necessidades emocionais em face da MOÇAS! Aprendam a viver pláci
presente em ergência não lhes trará a da e simplesmente e deleitem-se com
desejada e procurada compensação. pletamente eom as doçuras dos bons
Por estarmos agora numa situação livros, com a convivência de suas
algo caótica o único caminho para se amigas, sua mãe e sua família. Si
seguir é esquecer as condições confu se conservarem amorosas e meigas, as
sas e achar algo que nos absorva m en alegrias e emoções da vida virão em
talmente, que nos canse fisicam ente sua época própria. Não se apressem
e nos acorde espiritualmente. Alguns para ir ao seu encontro ou elas mur
haverão que dirão não quererem ser charão em suas mãos, mirrando-
questionados quanto a tais necessida se como uma flor arrancada pela gea
des, proclamando que desejam viver da antes que tivesse tempo de flores
para o tempo presente, e deixar que cer.
o futuro cuide de s i. É impossível Oh! Se pelo menos as moças ou
existir uma satisfação duradoura e vissem os conselhos paternais.
uma felicidade genuína seguindo-se Esta jovem aprendeu, — assim co
esse raciocínio. mo aprenderão tôdas as que escolhe
Talvez a seguinte carta ditará uma rem o mau caminho — que o arreba-
mensagem àqueles que anseiam por tam ento prematuro da felicidade pa- '
um bom auxílio. A jovem que nos ra a nossa possessão não nos assegu
mandou a carta desejava que usásse rará a sua permanência. Ao contrá
mos para auxiliar alguns outros inex rio, o oposto é o verdadeiro; a felic i
perientes a aprenderem o significado dade para ser duradoura precisa ser
de restrição. nutrida paciente e diligentem ente.
Escrevo esta carta das profundezas Na verdade, isso demandará sacri
de um coração quebrantado, na espe fícios, e garantidam ente muitas do
rança de que ela seja uma admoesta- res de cabeça sobrevirão.
ção, para que outras moças nunca par Mas o certo é que, essas jovens que
ticipem, nem experimentem da mes permanecem consistentes, fiéis e re-
ma amargura que veio a mim. Eu da- (C o n tin u e na pág. 115)
— 106 —
0 VERSO S A C R A M E N T A L
POR JUNHO
— 107 —
pri m A ri a
A PU L S E IR IN H A DIFERENTE
— 108 —
SOCIEDADE DE SOCORRO
O Profeta dá à Mulher
os Direitos adquiridos
por Nascença
A emancipação da mulher da Ig r e
ja de Jesus Cristo dos Santos dos Ú l
timos Dias antecedeu em várias dé
cadas a emancipação da mulher em
A MULHER E O CASAMENTO , outras comunidades e Igrejas m oder
ENTRE OS MORMONS nas.
A igualdade religiosa foi reconhe
cida pelo profeta José Smith. A mu
A Posição da Mulher lher recebeu o direito de m anifestar-
se e de fazer ouvir a sua voz no pró
A Posição da Mulher no lar, na so prio dia da organização da Ig re ja em
ciedade e perante a lei é considerada 6 de Abril de 1830. E desde então a
como um excelente padrão pelo qual mulher tem exercido sua liberdade
se pode medir o grau de progresso de religiosa e seu voto é tão poderoso
qualquer povo ou nação. Assim sen quanto o do homem no mister de ele
do, a Ig re ja Mormon pode ser classi ger e apoiar as autoridades da Ig re
ficada entre as grandes instituições ja. Na verdade, essa doutrina, en
de todos os tempos. Porque em n e tão revolucionária, dos direitos fem i
nhuma outra parte do mundo a m u ninos foi instituida pelo Profeta como
lher é mais altam ente prestigiada ou um direito inalienável, inerente da
sua' independência aceita e reconhe mulher como ser humano.
cida da maneira mais completa.
Igualdade Moral
109 —
precedentes, de um ambiente de paz Ig reja se organizaram em uma Sociè-
e alegria na fam ília, com o conseqüen dade de Auxílios que tem por o b jeti
te fortalecim ento da força física e vos a elevação da mulher e a prática
pureza m oral. da doce caridade. As jovens têm, na
Igreja , a oportunidade de se prepa
Igualdade Cívica rarem para uma maturidade útil co
mo membros da Associação Fem in i
A igualdade cívica seria forçosa
na de M elhoram ento Mútuo. As crian-*
mente concedida à mulher* por um
ças estão igualm ente sob os cuidados
povo que compreende o Evangelho em
da Associação Prim ária, cujos m em
toda a sua plenitude. Provavelm en
bros são pequenos de 6 a 14 anos e
te, as prim eiras mulheres, nos tempos
que nela encontram a satisfação dos
modernos, a exercer integralm ente a
seus justos anseios. Cada uma destas
liberdade cívica foram as mulheres da
Associações Fem ininas acha-se filia - '
Ig reja Mormon. Em 1849, quando o
da aos Conselhos Nacional e In te r
povo vivia em uma comunidade iso nacional .
lada no longínquo território do oes
Nó terreno da música e da lite ra
te, colonizando os postos avançados
tura a mulher Mormon sempre teve
da então chamada “ civilização” , na
papel de grande destaque, sendo-lhe
Am érica Ocidental, procedeu-se a
dadas tôdas as oportunidades para
uma eleição para preenchim ento de
cultivar seus talentos naturais, em
vários cargos civis, na qual as m ulhe
todos os setores da atividade hum a
res votaram lado a lado com seus pais
na. Educação intensiva, desde o
e maridos. “Esta é provavelmente a
principiante ao universitário, sempre
primeira vez nos Estados Unidos em
foi o program a de ação da Igreja . Em
que foi permitido o sufrágio femini
suma, as mulheres têm estímulo p a
no.” — (B a n c r o ft).
ra se elevarem, pois como mães ou
Igual sufrágio foi concedido em
futuras mães, sua necessidade de f i r
1870 pela legislação territorial de
meza de caráter e vigor intelectual
Utah e mais tarde incluído na Cons
sempre fo i reconhecida e proclamada.
tituição Estadual. E desde então as
mulheres têm exercido cargos públi
O Casamento à Luz do
cos, nas escolas, como membros do
ju ri como senadores, e em uma das Evangelho Restaurado
cidades do sul de Utah de 1910 a 1913
O Evangelho de Jesus Cristo, tal
funções de prefeito e de todo o corpo
como é interpretado pelos Santos dos
adm inistrativo eram exercidos exclu
Últim os Dias, ensina que o hom em é
sivamente por mulheres.
um ser eterno. “ No princípio o H o
Todavia as mulheres que preenchem
mem estava com Deus” . Esta vida,
funções públicas constituem exceção,
portanto, não pode ser o comêço da
porquanto as mulheres “Mormons”
existência, pois o que é im ortal quan
preferem os deveres de esposa e de
to ao fim deve também ser im ortal
mãe, e sentem que um voto in teligen
quanto ao princípio. O poder de
te m elhor exprim e sua responsabili
progressão eterna é inerente a toda
dade cívica. Consideram-se felizes
inteligência eterna.
em cultivar uma elevada m oral do
Os filhos espirituais do nosso Pai
dever cívico.
Celestial, na m archa do progresso
eterno, devem se tornar possuidores
Organização para o
de tabernáculos mortais. Eles não
Progresso da Mulher
podem passar da vida anterior à te r
A través da instrumentalidade do ra às glórias da vida futura sem as
P rofeta José Smith, as mulheres da experiências da mortalidade. O nas-
— no —
cimento para a vida terrena com as como poderia o homem ser o filho es
experiências da vida material, é por piritual de seu Pal Celestial? Muito
tanto um privilégio pelo qual os es menos, então, poderia esse parentes
píritos pre-existentes estão ansiosa co incom parável extinguir-se com a
mente esperando; e há um sem nú presente vida.
mero de filhos espirituais de nosso As Escrituras ensinam que as coi
Pai Celestial aguardando a oportu sas terrenas tem “ aspectos típicos”
nidade de um possível progresso atra das coisas celestiais. Portanto, o ca
vés de uma vida terrena, revestidos samento na Ig re ja restaurada é
de um corpo mortal. O reconheci “ para o tempo e para toda a eterni
mento destas verdades torna o casa dade” .
mento e a paternidade privilégios sa A fam ília é a unidade das existên
grados aos membros da Ig reja de cias terrena e celestial e a formação-
Cristo. de uma fam ília de nobres princípios
é a fonte da m aior e mais gloriosa
experiência terrena.
Poligam ia
O privilégio da paternidade torna-
se o ideal de cada membro da Ig reja
A pratica da poligam ia como ato
de Cristo, pois nessa missão de gran
religioso fo i sancionada pelos P a tria r
diosa responsabilidade chegam êles
cas do Passado e aceita por pequeno
quasi a assemelhar-se ao Pai Celestial.
número de membros da Ig reja daque
Encarado sob esse aspecto, o casamen
la época (não mais de 2% ), com o
to se torna verdadeiram ente um sa
propósito de dar tabernáculos mortais
cram ento e o privilégio da patern i
aos espíritos pre-existentes. Encara
dade um ato de associação com o
da sob qualquer outro ponto de vis
Senhor.
ta, esta prática não encontra ju stifi
O controle pessoal na extinção da
cativa alguma. Quando a" Côrte Su
prole naturalm ente não é pra
prema dos Estados Unidos estabele
ticado nem tolerado por aqueles que
ceu que a poligam ia tinha um cará
compreendem as gloriosas verdades do
ter mais civil que religioso, declaran
Evangelho de Cristo.
do-a portanto ilegal, o povo aceitou o
decreto como doutrinai final. Em
O Lugar da Mulher
1800 o costume fo i abolido e declara
do ilícito pelo corpo da Igreja , pois A mulher não exerce o sacerdócio,
que era contrário às leis do país e o qual é praticado por todos os ho
portanto às da Ig reja . mens justos da Ig reja ; porém como
Um dos primeiros princípios da Ig r e participantes da verdade restabeleci
ja é honrar e prestigiar as leis da ter da ela com partilha com seu pai ou
ra que ampara o seu povo. Qualquer marido de tôdas as bênçãos que dela
infração a esta lei é punida pela Ig re derivam. A sua missão é a da M a
ja com a pena de excomunhão.
ternidade, com o sagrado privilégio
de moldar as almas plásticas dos f i
As Relações de Fam ília lhos nos seus anos mais favoráveis,
são Eternas influindo desse modo e de form a in
discutível nos destinos da humanida
As relações de fam ília na terra não de. Na verdade esse privilégio é tão
são senão um tipo de vida interm e grande e absorvente que, se ela o acei
diário entre as existências anterior ta em toda a sua extensão, não lhe
e posterior à vida terrena. As fu n sobra tempo e menos inclinação para
ções de paternidade não começam assumir qualquer função sacerdotal.
neste mundo, pois de outro modo (C o n tin u e na pág. 118)
111 —
i t
SACERDÓCIO
Já houve uma época de chamar, mas Pai Celestial e Seu grande poder. De
chegou o tempo para uma época de es vem ter aprendido a amá-Lo com tôdas
colher; e deixem ser escolhidos aqueles as suas forças. O temer a Deus é o
que são dignos. (D . C ., 105:35). amor a Deus — um amor tão forte que
Os privilégios especiais, as bênçãos os homens temam ofende-Lo desobede
relativas à Igreja e o direito de pos cendo as Suas Leis.
suir e usar o Sacerdócio com suas pos 2.°).— A M O R : Há uma outra quali
sibilidades ilimitadas e poderes eternos, dade principal requerida para ministrar
pertencerão, assim como agora, aqueles com a autoridade do Sacerdócio. O Pai,
que entrem no convênio e tornem-se por causa do amor pelos Seus filhos, es
membros da Igreja de Jesus Cristo. tabeleceu o plano de Salvação, e deu
Tôdas as pessoas já batizadas na Igre aos seus filhos o privilégio de uma vida
ja deviam estar preparando e arruman mortal e entregou Seu Filho unigenito
do a sua vida de acordo com as leis di a uma morte terrena, para que os ho
vinas para que possam merecer uma boa mens pudessem ganhar a vida eterna.
recompensa no Reino de nosso Pai. Es Desde que o plano do evangelho está
pecialmente os homens deviam estar se fundado no amor, o Sacerdócio, O Pa-
preparando para receber o Sacerdócio der do Todo Poderoso, deve também
e se treinando para o trabalho do Se mostrar o amor profundo. Não sendo
nhor aqui na terra. feito isso, o Sacerdócio é vasio e perde
Os homens deviam ser dignos para o seu poder e vigor.
receber o Sacerdócio. Êles devem pro
3 .°)— DEVOÇÃO AO T R A B A L H O :
var pelas suas vidas que são merecedo
Um homem pode mostrar-se digno de
res do mesmo. Aptidão para receber o
receber o Sacerdócio demonstrando sua
Sacerdócio foi definida pelo Sacerdote
devoção ao Senhor. O Evangelho tem
■Jethro quando disse: "Além disso procu-
que ser compreendido. Portanto, os can
rarás dentre o povo homens capazes, te
didatos ao Sacerdócio deviam ser estu
mentes a Deus, homens de verdade, que
dantes das escrituras e das palavras de
aborrecem a avareza.” Isto é, um ho
Deus, e deviam familiarizar-se com os
mem, para receber o Sacerdócio deve ser
princípios, ordenanças e organizações
capaz e temente a Deus — um homem
da Igreja. Deviam também aprender
de verdade, que aborrece a avareza.
como o conhecimento do evangelho pode
ser administrado nas coisas temporais
COMO PODE SE T O R N A R DIGNO?
e espirituais do homem; e acima de
1 .°)— F E ’ EM D EU S: Os homens tudo, deviam trabalhar diligentemente
tornam-se dignos de receber o Sacerdó no Evangelho de Jesus Cristo.
cio por temer a Deus. Isso significa que 4 .°)— H U M IL D A D E : O Senhor orde
os candidatos para receber o Sacerdócio nou que nenhum homem receberá os be
devem reconhecer a existencia de nosso nefícios do Santo Sacerdócio sem humi
— 112 —
lhar-se perante Êle, e dar-Lhe glória pe que virei rapidamente, e vos receberei.
los ensinamentos dados a fim de que pos Amém. (D . C. 88:123-126).
sa testemunhar a todo o mundo a vera O Sacerdócio implica liderança. As
cidade do evangelho. Tem que reconhe Revelações do Senhor declaram repeti
cer Deus como o doador de tôdas as coi damente que aqueles que receberam o
sas boas. E isso se faz por guardar to Sacerdócio levam a responsabilidade de
dos os Seus mandamentos. ser um bom exemplo e um líder traba
Sejais limpos, vós que levais os vasos lhando pelo progresso e crescimento da
do Senhor. (D . C. 38:42). Igreja de Cristo restaurada.
Cuidai que vós ameis uns aos outros; O homem que pensa que devia ser ele
cessai de ser cubiçosos; aprendei a dar, vado a um grau mais alto no Sacerdó
um ao outro como requer o evangelho; cio do que já ocupe não compreende a
parai de procurar as fraquezas dos ou sua posição e chamada, e não é capaz de
tros; cessai de dormir mas do que seja melhorá-la. Não tem ele já o privilégio
necessário; deitai-vos cedo, que não es- de mostrar todos os talentos que pos
tejais fatigados; levantai-vos cedo, que sua? — O privilégio de fazer todo o pos-
seus corpos e suas mentes podem ser sivel neste Reino? Sim, e é seu dever
estimulados. E acima de tcdas as coi sagrado ser um bom exemplo e traba
sas, vesti-vos com o vínculo de caridade, lhar diligentemente para a edificação
como se fosse um manto que é o vinculo do Reino de Deus aqui na terra.
da perfeição e da paz. Orai sempre, que
não desmaiardes, até que Eu venha. Eis Warren J. W il so n.
Segundo João Taylor, terceiro pre Isso ficou bem claro no princípio
sidente da Igreja , o Sacerdócio “ . . . é da Ig re ja restaurada. No dia 25 de
o poder de Deus, dado a inteligências M aio de 1829, antes da Ig re ja ser o r
nos céus e ao homem na terra.” Esta ganizada, José Sm ith e O liver Cow-
definição tem sido confirm ada pelos dery foram ordenados por João B a
líderes da Ig re ja . Por exemplo, José tista, um ser ressuscitado, à autorida
F. Smith, sexto presidente da Igreja, de do Sacerdócio de Aarão ou Sacer
disse: “ O Sacerdócio é nada mais ou dócio menor. Sob aquela autoridade,
menos do que o poder de Deus dele eles foram batizados. Pouco tempo
gado ao homem pelo qual o homem depois, os apóstolos ressuscitados,
pode agir na terra para a salvação Pedro, Tiago e João conferiram o S a
da fam ília humana. Sob esta d efin i cerdócio de Melquizedec, ou o Sacer
ção, nada pode ser m aior do que o dócio M aior sobre os jovens. Ora
Sacerdócio. Nada pode exceder o eles foram batizados, e tinham todo
poder de Deus. Tudo deve ser pro o poder do sacerdócio necessário; tu
duto deste poder. do que o Senhor achar adequado para
Naturalmente, o homem não pos- ser conferido a qualquer pessoa sobre
sue todo o poder de Deus. Ele tem o a te rr a .
bastante, para cumprir tôdas as obras Mas a Ig reja de Cristo não tinha
relacionadas com o plano de salva sido ainda organizada. Portanto, cer
ção da fam ília humana. Na terra, o ca do mesmo tem po Deus instruiu a
homem não precisa mais. José e O liver para que organizassem
Porém, quando a Ig re ja de Jesus a Ig re ja de Cristo. Foram instruí
existe na terra, tôdas as atividades do dos a fazer isso sob a autoridade con
Sacerdócio operam dentro da Ig re ja . ferida sobre eles. Porém , ficou bem
Só quando a Ig re ja não existe na ter claro que, quando a Ig reja fosse or
ra podem os homens ter o sacerdócio ganizada, esses dois jovens deviam ser
difusamente. No momento em que a batizados na Igreja , e ordenados
Ig reja é organizada, todos os possui como Elders na Igreja . As instruções
dores do sacerdócio podem usá-lo so foram explícitas: “ . . . A palavra de
mente sob a autoridade e direção da Deus veio a nós no quarto, coman-
Ig eJa. Isso quer dizer que, quando dando-nos que eu ordenasse O liver
a Pyreja está organizada, nunca po Cowdery como um Elder na Ig re ja de
dem haver na terra duas classes de Jesus Cristo, e que ele tam bem me
possuidores do sacerdócio: aqueles ordenasse ao mesmo ofício; e, então,
que usam seu poder dentro da Igreja-, ordenar outros, segundo as revelações
e aqueles que usam-no fora da Ig r e que receberíamos de tempo em tem
ja . po. Fomos, porém, comandados a
De fato, a Ig reja é um produto do adiar nossa ordenação até quando
sacerdócio, e pode ser organizada só fosse possível ter nossos irmãos que
por aqueles que tem o sacerdócio. É tinham sidos, e que deviam ser bati
o instrum ento pelo qual o sacerdócio zados, reunidos conosco, e então n e
funciona. N a verdade, aqui na terra, cessitaríamos de aprovação para o r
o Sacerdócio e a Ig reja constituem denarmos um ao outro” .
uma unidade — um não pode fu ncio Isso foi cumprido, porque no dia 6
nar sem o outro. de Abril de 1830, a Ig re ja fo i organi
— 114 —
zada-, os seis organizadores inclusive to à im portancia relativa do Sacerdó
José Smith e O liver Cowdery, foram cio e a Ig reja não tem significação
batizados na Ig reja , confirmados para o homem m ortal.
membros da Igreja , receberam o dom Há aqueles que, tendo sido exco
do Espírito Santo, e ordenados a um mungados, pensam que eles ainda tem
ofício no sacerdócio. o Sacerdócio que eles receberam sob
“Eu, então, impuz mãos sobre O li a autoridade da Ig re ja . Isso é um
ver Cowdery, e ordenei-o um Elder disparate. O que foi recebido sob a
da Igreja de Jesus Cristo dos Santos autoridade da Ig re ja e tirado dum
dos Últimos Dias; depois do qual ele homem quando é excomungado só f i
me ordenou também ao ofício de E l ca a memória para vexar sua alma.
der. Há outros que, desencaminhados pelo
“ . . . Agora chamaremos e ordena poder do mal, pensam que a Ig reja
remos alguns de nossos irmãos a d i está errada em uma maneira ou ou
ferentes ofícios do sacerdócio, como o tra, e querem mudar as condições, in
Espírito manifôstou-se a nós” . dependentemente, com auxílio do sa
O batismo e ordenações já recebi cerdócio que eles receberam da Ig r e
das, autorizaram José e Oliver, sob ja . Estas pessoas são igualmente
um mandamento de Deus, a organ i tolas. Se a Ig reja está errada, seus
zar a Igreja, mas, daí, portanto, seu dons não são autoritativos e estes re
poder e autoridade pode ser usado só form adores que se qualificam a si mes
dentro da Igrejà, e sob a autoridade e mos devem procurar autoridade em
direção. Ninguém na m ortalidade outra parte.
pode exercer os direitos do sacerdó Todos os viajantes na estrada da
cio fora da Ig reja . falsidade podem ser avisados que eles
Assim, sem o Sacerdócio, não pode estão agindo sob a inspiração do
existir uma Ig re ja . Sem a Ig re ja não príncipe da escuridão, o inim igo in
pode haver um sacerdócio em plena teligente sem consciência, mas im ita
operação na terra. Sacerdócio e Ig r e dor e enganador da verdade, e que
ja constituem uma unidade, são in não têm o Sacerdócio, a não ser o
separáveis. Portanto, a questão quan de satanaz. Trad, J. Alius
— 116 —
te os perfeitos podem ser qualificados “ Deixe-nos ve-la, deixe-nos ve-la ”
morar na sua presença na eter gritavam tôdas, e se esqueceram de
nidade . olhar os balões coloridos, as lanterni-
Está você se qualificando? nhas de papel crepon e as fitas de
setim .
Depressa a em pregada abriu a cai
A Pulseirinha Diferente xa e lá, no seu berço de algodão, bri
lhando como a luz do sol, está a lin
zabeth?" A pulseirinha riu-se alegre
da pulseirinha de ouro. Que surpre
mente do espanto do joalheiro. “ En
sa para tôdas!
tão é para a filh a de nosso rei?” ele
Por um segundo a pulseirinha teve
perguntou.
medo de que a Princeza não gostasse
“ Sim, é” , disse a empregada. “ Ela
dela. A idéia de ter que voltar para
vai dar um grande baile amanhã,
a velha caixa de joias, fe-la sentir-se
no palácio, em benefício das crianças
muito sozinha de novo. Mas então,
pobres e pediu-m e que lhe encontras
ela ouviu a Princeza exclam ar: “ Jus
se uma pulseira de ouro diferente de
tam ente o que eu queria” , “ Exata
tôdas as outras, para usar na festa.
mente o que eu queria” , e de tanta
Estou tão contente de ter encontrado
alegria a Princezinha até bateu pal
esta, porque sei que a Princeza vai
mas.
gostar muito dela” .
“ É lin da” , disse uma de suas am i
“ Eu também estou muito contente”
gas.
disse o joalheiro. “ Vou agora mesmo
“ Sim ” , e veja como é diferente",
gravar “ Princeza Elizabeth” na placa
do m eio” . Ele também queria a gra disse outra.
dar a Princeza. “ É tão bonita e tão diferente, que
eu vou guarda-la em minha melhor
Antes da pulseirinha deixar a loja,
caixa de jóias” , replicou a Princeza,
ela fo i cuidadosamente posta em uma
“ e fecharei a caixa com a m inha cha-
caixinha cheia de algodão. Tinham
vinha de ouro, para que nunca se
dado tanto brilho em sua trancinha
perca.”
de ouro, que ela brilhava como o sol
E na festa, no outro dia, todos os
e na placa chata do meio estava ale
nobres do reino falaram sobre a pul
gremente gravado “Princeza Eliza-
beth” . seirinha diferente que a Princeza usa
va. E todo o povo daquele reino ou
Pela prim eira vez em toda a sua
viram falar nela também. E depois
vida, a pulseirinha triste sentiu-se
disso, sempre que a Princesa dava uma
muito importante. Não mais teria
que morar na velha e bolorenta ca i festa, vinham visitantes de tôdas as
partes do mundo para ver a pulseiri
xa de joias.
nha que era tão diferente. E muito
“ A Princeza me quer! A Princeza
dinheiro foi arranjado para ajudar as
me q u er!” cantava para si durante o
crinças pobres.
caminho. Era na verdade, a pulsei
E vocês podem ter a certeza de que
rinha mais feliz do reino. A Princeza
a pulseirinha de trança de ouro e pla-
Elizabeth e suas amigas estavam
quinha chata no meio, nunca mais
olhando os empregados enfeitarem os
teve tempo de sentir sozinha.
jardins, quando a empregada chegou.
“ Que bom que é pertencer a alguem”
“ Princeza Elizabeth” , chamou ela,
pensou ela muitas vezes, “ mas muito
encontrei-a. Encontrei a pulseirinha
m elhor ainda é poder ajudar alguem.
diferente” .
Como estou contente de ter tido pa
Contentíssima, correu a Princeza
ciência e esperado” .
Elizabeth seguida de suas amigas, ao
encontro da em pregada. Trad. por Sílvia Courrege.
117 —
(Continuação) bons cidadãos de Deus e da Pátria.
Quando, por fatores alheios à sua
mesmo que isto fosse possível. Ela
vontade, a mulher não pode alcan
compreende tão bem a importância
çar esse supremo ideal da felicidade
enorme e a responsabilidade do seu
fem inina, então ela se entrega in tei
glorioso privilégio de gerar novos se
ram ente ao trabalho de educação e
res e modelar o caráter e a alm a dos
aperfeiçoam ento do próxim o; e nessa
homens que se torna humilde e feliz
tarefa, realizada com alegria, ela en
de viver dentro de sua própria esfera
contra sua própria felicidade e cum
e poder engrandecer a sua missão.
pre de m aneira digna e louvável o seu
Um adm irável trabalho de conjun
destino na terra. Não se pode p ro
to resulta destas relações entre o h o
clamar que as mulheres Mormons são
mem e a m ulher: êle assume a res
perfeitas, mas que elas possam trilhar
ponsabilidade de agir em nome de
constantemente a estrada que leva à
seu P a i Celestial em tôdas as neces
perfeição — eis o objetivo e o ideal
sidades da Ig re ja ; é o chéfe da sua
de seus líderes.
própria fam ília, devendo olhar pelo
sustento e bem -estar. Ela assume o
privilégio da maternidade e da adm i Tirando a Prova
nistração do lar assim como de uma
Quais os resultados até agora o b ti
participação ativa em tôdas as orga
dos pela Ig re ja através de todos os
nizações que a Ig reja generosamente
esplêndidos ensinamentos que visam
fundou e mantem para a elevação da
a elevação moral e intelectual da
mulher.
Mulher? A té que ponto têm eles in
Não há problemas de superioridade fluenciado os lares e as fam ílias?
ou inferioridade — tudo se resume Têm estas evoluido para m elhor? V e
numa questão de organização para o jamos alguns fatos que poderão res
progresso humano. ponder a essas perguntas:
Na verdadeira Ig re ja de Cristo os “ Os relatórios da Ig re ja Mormon
direitos da Mulher não estão em de revelam que os membros da Ig re ja
sacordo com os direitos humanos, por tem uma média de casamentos bas
que um sexo é complemento do ou tante alta, acima do norm al e que o
tro; o que fa lta a um o outro provê; índice de divórcios é extrem am ente
onde um revela fraqueza o outro apre baixo. As fam ílias, em geral, com
senta força — ambos realizando a põe-se de numerosos membros. A
unidade da vida terrena e futura. média de nascimentos é superior em
mais da m etade à média dos países
Os Direitos da Mulher
civilizados, enquanto que a proporção
Muito se fa la e se discute sobre os de óbitos não chega à metade dos ín
direitos da mulher e sua esfera de dices apresentados por esses paises.
ação. O direito da mulher consiste Apenas uma décima parte de ile g iti
em participar ombro a ombro com midade é observada em comparação
seu m arido ou irm ão do grande jogo com as nações mais im portantes. O
da vida, suportando com valor sua número de divórcios é insignificante.
parte nas dificuldades, dividindo com A vida em fa m ília é feliz e a pobreza
ele as preocupações e cuidados, com práticam ente não existe.
partilhando de suas alegrias e triun- Estas comparações são assombrosas
fos. e mostram que as mulheres estão real
M ulher feliz é aquela que preenche mente agindo como fazedoras do la r e
inteiram ente sua missão de criar e preservadoras da m oral doméstica.
educar uma fam ília de filhos sadios Enquanto as mulheres se apegarem
e fortes, esforçando-se por tom a-los ao ideal do lar e à doce vida em fa
— 118 —
mília, enquanto executarem sua p a r sos filhos, quantos e quando nós os t e
te como edificadoras do verdadeiro ríamos.
lar, engrandecendo o alto privilégio Sabendo que esta constante fe lic i
que Deus lhes concedeu para ben efí dade não seria reconhecida, não es
cios de seus filhos e também dos f i peraria ser feliz a todo minuto. Não
lhos alheios, então a Ig re ja e a N a esperaria ser livre de penas e pro
ção estarão salvas e seu futuro asse blemas ou algumas das vitais expe
gurado . riências da vida; mas esperaria que
Assim têm agido as mulheres M or- com orações, amôr e paciência, com
mons de h oje e esperamos que assim jovialidade e bom humor, assim en
prossigam para sempre. contraria as necessidades de cada dia.
Saberia que eu e meu m arido tería
mos desacordo de vez em quando.
Mas eu tentaria acompanhar a regra
Se eu fosse uma noiva da moda antiga; que o fim do dia en-
contrassem-nos em acôrdo e o sôno
desejável emergência, e concluiria seria dôce porque, eu seguiria desin
isto tão cedo quanto possível. teressada à busca da compreensão e
Se eu fôsse uma noiva que tra reconciliação mútua.
balhasse e meu marido também e fôs Sim, se eu fôsse uma noiva, cons
se possível viver de seu salário, pa- truiria meu casamento, baseado em:
raria de trabalhar de uma vez, isto é fé, amôr e trabalho; adicionando meu
— a menos que eu fôsse pessôa de am ável toque pessoal. E sei que se
tão rara capacidade, cuja interrupção ria maravilhoso — verdadeiram ente
de m inha carreira fôsse uma perda belo.
para o mundo e o resultado desastro Trad. Odon dos Santos.
so para m im . A razão que me leva
ria a agir assimj não é que eu espe
rasse descansar, porém, simplesmente
porque este duplo trabalho estabele- O homem que destribue bondades
ria um falso senso de valor, produ deve ficar quieto a seu respeito; aque
zindo ao mesmo tempo uma indevida le que as recebe deve espalhá-las.
tensão e fadiga, nos primeiros mêses
— Seneca...
de casamento, quando seria essêncial
um descanso físico e mental, para
assegurar uma indispensável estrutu Dê trabalho antes que esmolas ao
ra de uma casa, do contrário seria pobre; aquele lança fora a idolência,
desastroso o nosso casamento. Uma mas estas expulsam a indústria.
noiva tem as mãos cheias de traba — Tryon Edwards. ..
lho para estabelecer o básico valor
do seu casamento.
Mas de tudo, se eu fôsse uma jovem
Devo meu feliz êxito na vida ao fato
noiva, tentaria preparar-m e eu mesma
de, em todas as cousas, sempre e em
para uma bôa mãe de fam ília. Cons
toda parte, estar adeantado um quarto
truiria meu lar do comêço com amor,
de hora” .
segurança e simplicidade. Construiria
— N elson...
meu casamento com amor, alegria e
simplicidade. Com fé, daria fôrças
a minha vida, fé em meu lar, em meu “ E ’ impossível afastar de nossa casa
marido, no amor e no casamento. E tôdas as contrariedades e todos os
com esta fé, eu deixaria que meu P a i aborrecimentos, mas não sois obriga
Eterno, decidisse a respeito dos nos do a lhes oferecer poltronas” .
U9 —
São Paulo São Pau,lo
*£♦*»* *»* *í< *2* >t4*í**2*♦£* *£**í**£* *£♦♦£****♦**♦í**2* *£**$***♦*•** *** •*$* *$* ♦£*+** -O O •**
A biblia, pelo menos em parte, tem d®' ar para cada quatro litros de gázo-
sido publicada em 1051 linguas dife lina.
rentes, doze pela primeira vez em Há cerca de cinco milhões de libras
1940. Uma grande parte deste traba de ouro em cada milha cúbica da agua
lho foi feito pela Sociedade Biblic^ do mar. Atualmente o custo para ex
Britanica e Estrangeira a qual têm trair o ouro por ele.rolisis vale cinco
distribuído mais de quatrocentos mi vezes mais do que o ouro.
lhões de livros no século e um quarto Os babilonios em tempos antigos de
antes de 1930. mandavam 20% e às vezes mais do
O motor de um automcvel comum que 33 1/3% por ano como renda de
usa mais de trezentos metros cúbicos dinheiro emprestado.
O D IA D E S T A V I D A
0 passar do temjio, medido por uma mo
nótona invenção mecanica, impulsiona-
ncs atravez de modos estranhos. Alguns
deles entendemos mas outros são profun
dos enigmas para nós. Mui gradativa,
mas tão rapidamente envelhecemos que
enquanto sentimo-nos ainda jovens, já
somos vistos como velhos, pelos olhos
dos que são mais jovens ainda. Na
juventude, com nossa visão ilimitada,
aspiramos grandes realizações, e enquan
to supomos possuir a nossa mocidade, ou-
v tros existem que, mais jovens, come
çam a olhar-nos como se já muito além
a tivéssemos deixado.
Tão rapidamente passamos por essas
cenas paradoxais, tão rapidamente pas
samos da juventude para a maturidade,
que, quando principiamos a reconhecer
a lentidão com a qual alguns de nós to
mam decisões vitais, a indiferença com
que alguns de nós adiam as prepara
ções para os profundamente sérios pro
blemas da vida, perturba de certa ma
neira, o nosso pensamento, e momenta
neamente cientificamo-nos que não exis
te no mundo ninguém tão jovem que
não esteja em tempo de se preparar para
a vida, e nem velhos ou moços que não
devam viver em constante prontidão,
para quaisquer eventualidades que pos-
N O S SA
SMÃ
ES
Há em inglês um provérbio tão bo
nito como conhecido, o qual diz: “ Não
podendo Deus estar em todcs os luga
res ao mesmo tempo, criou as mães.”
Mã e . . . Ser sublime, toda entendi
mento e afetuosidade criado pelo Todo-
Poderoso. São ainda, muitas vezes as
pessoas mais esquecidas da terra, mas
mesmo assim ainda houve alguem que
não as esqueceu, de todo, e teve a jus
ta ideia de criar um dia em cada ano
especialmente dedicado a elas. Gesto
benigno e magnifico simbolizado num
dia do mês de Maio. E é no segundo
domingo dc citado mês que a huma
nidade toda, de um modo geral, pres
ta a devida homenagem, que na sua
grandiosidade é ainda singela e simples.