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ANO I-NUM.

5 A G a iv o t a MAIO - 19
^ A lã e

G O N Ç A LV E S CRESPO

Ela velava perto


D o filho que dormia
E candida sorria
A o lírio entreaberto

D a lua um raio incerto


N o quarto se perdia:
E a mãe olhava o D ia
E a Lu z do seu deserto.

N o berço flutuante
M o ve u -s e agora o infante
E acorda pranteando. . .

N ã o há quadro mais belo


Que a mãe, solto o cabelo,
0 filho acalentando!

GOM ES L E A L

Repele alguém do Mestre, brutalmente


Os louros querubins de rostos finos
Mas o sábio Rabbi lhes diz, clemente:
“ Deixai v ir à mim os pequeninas. —

“ Deixai-os v ir à mim. Sou o ceifqiro


Que nada perde, e os mundos vü-m ceifar.
Feliz de quem como estes é* rüsteiro.
A i d’aquele, cruel, qU'e os 'ífíolestarj,,- .
Ano I — N.° 5 Maio de 194<S

“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão Oficial da Missão Brasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N .° 66, conforme Decreto N .° 4857, de 9-11-1939.

Assinatura Anual no Brasil . CrS 20,00


Diretor: . . . Cláudio Martins dos Santos
Assinatura anual do Exterior CrS 40,00
Redator:................................ João Serra
Exemplar In d ivid u a l............ CrS 2,00 i
Tôda correspondência, assinaturas, e remessas de dinheiro devem ser enviados: a:
• “A G A I V O T A” f
Caixa Postal 862 São Paulo — Brasil

Í I M D I C E

Costume^ Conveniencia e Conduta ............ ................. Richard L. Evans ; 98


O Dia Desta Vida ....................................................... Trad. por A . L . Vaz ejaça
Brado à Mocidade ................................................ Trad. por Remo Rosselli 106
ARTIGOS ESPECIAIS
O Apóstolo Harold B. Lee ............ ............................ Warren J. Wilson i 99
Profanai Vosso Tabernáculo e Deus Castigará ........................................ .....100-
Lembrança do Monte Cumorah ...................................................... 4.a Parte 101
Se Eu Fosse uma Jovem Noiva ......., ................................ Mary Brentnall 103

A UX ILIARE S
Escola Dominical:
O Verso Sacramental por Junho .......................................................... 107
Os Sinais dos Tempos ............................................ Robert F. Pool 107
Primária:
A Pulseirinha Diferente ..................................................................... 108
Sociedade de Socorro:
A Mulher e o Casamento entre os Mormons ..................................... 109

SACERDÓCIO
Estejai Também Preparados .......................................................... W. J. W. 112

VÁRIOS
Evidências e Reconciliações:
C X IX Qual é maior — o Sacerdócio cu a Igreja . . João A. Widtsoe 114
O Rumo dos Ramos .................................................................................. 120
Você Sabia Que. . . ? ........................................................................... capa
Poesia .................................................................................................. . capa
EDITORIAL

•«§**%*"«‘j*
Costumes, Conveniência e Conduta

"Sa* ‘%*
rír>
tj>fá

por Richard L. Evans

Frequentemente tem sido expresso o pensamento de


que não há moral basica; de que as leis às quais os homens
sujeitam-se para sua conduta, mudam como quaisquer leis,
de vez em quando e de lugar para lugar, conforme os cos­
tumes e a conveniencia.
Mas embora pareça ser assim, vamos ver onde»iria-
mos parar: dizer isto seria afirmar que qualquer coisa que
uma sociedade decida fazer seria a acertada. E afirmar
isto, seria dizer que não há direitos inalienaveis, onde o
homem se restringe, e que qualquer costume que um povo
aceite estará certo para êle.
Porém, podemos nós imaginar que desonestidade, o
roubo, a violência, o assassinato e outras imoralidades se­
jam declaradas legais?
Contudo em substancia, seria isto o que quizemos
dizer, quando falamos que cada geração pode redigir as
suas próprias regras concernentes à todos os assuntos, e
que as leis de moralidade são somente questão de costumes.
E assim vemos onde uma falsa concepção poderia
'^S* ^ •5^’
nos levar, se continuássemos com ela
Citemos um sábio e antigo filósofo no assunto: 4iA
opinião que todos os homens possam ter, não é critério su­
ficiente para determinar a verdade. Temos de nos restrin­
gir à pergunta: são certas as nossas opiniões? Faz o lou­
]* •<1j’

co qualquer coisa sem que a ache bôa? Bastará portanto


•í1

este critério ?. . . Não... Ides portanto à uma coisa


mais alta do que sua própria opinião” . . . E se há uma lei
mais alta que a opinião de um homem, há também uma lei
"S»*

que sobrepuja a opinião de todos os homens.


Assim sendo os homens terão que se submeter às
leis mais altas do que as que eles próprios estabeleçam
para servir a sua própria conveniencia.
^

Trad. por CET.

.'ÍP.
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0 APÓSTOLO H A RO LD B. LEE
Por W arren J. W ilson

membro da prefeitura da Cidade do


Lago Salgado. Serviu como superin­
tendente das aulas religiosas na es­
taca de Pioneer e mais tarde tornou-
se superintendente da Escola Dom i­
nical da Estaca. Ao mesmo tempo
era membro do alto conselho da Es­
taca. Aos 30 anos, em 1929, fo i dç-
signado segundo conselheiro na pre­
sidência da Estaca e um ano deppis
tornou-se presidente da mesma.
Quando o Plano do Bem Estar co­
meçou na prim avera de 1936 — doze
anos atraz — Elder Lee, sob a desig­
nação da Prim eira Presidência, via ­
jou por toda a Ig re ja organizando re­
giões e arrumando o maquinismo pejo
qual o program a tem operado. Elder
Lee entrou nesta ta refa do Plano do
Bem Estar da Ig reja com bastante ex­
periência pratica e com uma compre­
ensão do problema do grande núme­
ro dos pobres entre os membros da
Ig re ja . Ele fo i presidente de uma
estaca na Cidade do Lago Salgado
O APÓSTOLO HAROLD B. LEE durante os anos da depressão, quan­
do 60 por cento dos membros eram
Queremos apresentar-lhes na G a i­ totalm ente ou em parte necessitados.
vota deste mês um dos Apóstolos m ui­ Ele e os seus colegas organizaram-se
to ativo no W elfare Plan, (O Plano para auxiliar as pessoas da estaca,
do Bem Estar) — o apóstolo Harold fornecendo trabalho para que o povo
B. Lee. pudesse cuidar de si mesmo, e com
Elder Lee é um dos mais jovens dos esta experiência, nascida da necessi­
apóstolos atuais. No tempo da sua dade, Elder Lee qualificou-se para d i­
designação ao conselho dos doze, em rigir o plano do Bem Estar.
Abril de 1941, ele tinha somente 42 Elder Lee tem outras responsabili­
anos, porém ele chegou à esta posi­ dades nos diversos comitês da Igreja.
ção rico de experiência, sabedoria e Um orador apto e um estudante a r­
entendimento acima da sua id a d e. dente das Escrituras, Elder Lee tem-
Sua designação veio como um clím ax se tornado caro aos corações dos mem­
de uma carreira proem inente. Já foi bros por seu serviço e devoção à
o diretor de uma escola em Idah o e Ig reja .
mais tarde, diretor no Distrito da Es­
cola Granite do Condado do Lago
“ O pessimismo atrae a adversi­
Salgado. Por quatro anos ele foi dade.”
99 —
PROFANAI VOSSO TABERNÁCULO
E DEUS CASTIGARÁ
Essas são as palavras proferidas c) Cada indivíduo passou apenas
pelo apóstolo Paulo e elas perm ane­ pela ação física de fumar.
cem como um desafio pelo desagrado d) Em cada indivíduo fo i injetada
de Deus por aquelas coisas que ten­ pequena quantidade de nicotina, na
dem a destruir nossos corpos e des- veia.
qualificar-nos à vista do nosso C ria­ Os quatro testes acima foram con ­
dor. Embora sejamos nascidos na duzidos em cada indivíduo, sob as se­
semelhança do nosso P a i dos Céus, nós guintes condições:
devemos seguir os sãos princípios de
saúde que. Êle nos deu, se quisermos 1) Em posição de descanso.
conservar nossas aptidões físicas. R e ­ 2) Sentado.
centemente uma convenção médica 3) Andando vagarosamente.
endossou e registrou o fato de que “ o 4) Em atividade norm al.
alcool encurta a vida do homem, 5) Vestido com roupas leves.
prejudica seu cérebro, coração, pul­ 6) Vestidos com roupas pesadas.
mões e tecidos do corpo” . Uma
extensiva investigação da ação pe­ Os testes finais provaram conclusi­
lo uso do fumo sôbre o cor­ vam ente que cada indivíduo que fu ­
po humano mostra que se um rapaz mou os cigarros comuns experim en­
de vinte anos fum ar dois cigarros c o ­ tou quatro mudanças físicas:
muns, êle terá im ediatam ente uma Prim eiro — Diminuição na tem pe­
pressão sanguínea e pulsações de um ratura cutânea dos dedos dos pés de
homem normal de 35 a 40 anos, e um 0.7 a quatro gráus centigrado. (D i­
homem de 40 anos que fum ar terá minuição média 1.8.° C ).
pressão normal de um hom em de 60 Segundo — Diminuição na te m p e ­
anos. Esta investigação fo i conduzi­ ratura cutânea dos dedos das mãos,
da por Grace M . Roth, doutor em f i ­ de um e um quinto a seis e meio
losofia, John B. Mac Donald, capitão gráus C. (Diminuição média de 3.2.°
médico do exército americano e Char­ C ) . Estas mudanças de tem peratu­
les Sheard, doutor em filosofia, de Ro- ra duraram cerca de 30 minutos a
chester, Minnesota; e os resultados duas horas.
foram publicados no “ Am erican M e­ Terceiro — A pressão sanguínea
dicai Journal” . aumentou de dez a 35 pontos (m édia
O grupo de indivíduos escolhidos do aumento 19 pontos) sístole (ação
para os testes eram de ambos os se­ contrativa do coração e artérias), e
xos, de várias idades, todos com saú­
(C o n tin u e na pág. 113)
de normal. As experiências foram
conduzidas com todos os detalhes, e
de ácôrdo com os mais exatos requi­
sitos da ciência. Em resumo, foram
os seguintes os resultados:
a ) Cada indivíduo fum ava dois ci­
garros comuns, sucessivamente.
b) Cada indivíduo fum ava cigar­
ros feitos de outro ingrediente, que
não fosse tabaco.
— 100 —
Jp

Lembrança do Monte Cuniorah


4.a. PA R TE

O PRO PO SITO DO L IV R O DE MORM ON

Está explicado na página fronteira, “ Bíblia” , usando a expressão “ registro


a qual, em form a condensada é su- que vem dos Judeus aos gentios” .
máriamente como segue:
É um relato escrito por um antigo EVID ENC IA EM FAVO R DO LIV R O
profeta, Moroni, sobre placas tiradas DE MORMQN
de outras placas de um outro antigo
lider chamado Nephi; e é um resumo A seguinte inform ação é reempri-
do registro dos Nephitas e do outro m ida por permissão do livro, com d i­
ramo dos Nephitas chamados Lam a- reitos reservados: “ Mistério dos T em ­
nitas (que se tornaram nossos atuais pos” .
ín d ios). O livro é escrito aos Lam a-
nitas que são remanescentes da casa JOSÉ DO E G ITO
de Israel e também aos Judeus e G en­
tios; escrito para ser apresentado por Quão longe via o Pai Celestial
intermédio de um Gentio e ser in te r­ quando permitiu aos irmãos de José
pretado por dádiva de Deus. vende-lo no Egito. O próprio Josc
Contém tam bém um resumo de um disse aos seus irmãos, quando se deu
livro chamado Ether, que é o registro a conhecer quando vieram procurá-lo
de um povo ‘chamado Jareditas, que no tempo de fom e: “ Deus enviou-me
vieram da Babilônia na época da con­ adiante de vós, para que vos fique
fusão das línguas. um resquício sobre a terra, e para
O livro é para convencer a ambos, conservar-vos em vida por uma gran­
Gentios e Judeus, que Jesus é o Cristo, de libertação” .
o Deus Eterno, e que se m anifesta à Quando Jacob juntou seus filhos e
tôdas as nações. os abençoou, disse: “ José é um ramo
Numa posterior revelação ao pro­ fru tífero junto à fonte, seus ram i­
feta José Smith em Julho de 1828, fo i- nhos se extendem sobre o muro” . —
lhe dita as razões pela qual o livro (Genesis 49:22).
foi escrito. O muro era o grande oceano, os ra ­
1.° — que o conhecim ento de um minhos que extendem-se sobre o mu­
Salvador viria entre os remanescentes ro eram os filhos de Lehi, da tríbu
da casa de Israel, no hem isfério oeste. de Manassés, que navegariam para
2.° — que os Lam anitas (índios) f i ­ este continente, desta maneira cru­
caram sabendo de sua origem . zando o grande “ muro” ou oceano.
3.° — que os Lam anitas saberiam Sendo José educado na linguagem
das promessas do Senhor visando seus e artes dos egípcios, a fim de que m e­
pais e a si próprios. lhor pudesse cuidar dos negócios de
O próprio Morm on em seus escritos faraó, não somente tornou-se fa m i­
afirm a que o livro iria aos descrentes liar com a linguagem egípcia, mas
Judeus a fim de que convencessem de com sua linguagem escrita, artes e
que Jesus é o Cristo, Filho de Deus ciências, e a seus irmãos foi dado se­
Vivo, e também que o P a i restaura­ melhantes privilégios e educação.
rá a casa de Israel ao país de sua Sabe-se que os egípcios usaram 3 es­
herança. Mais tarde ele afirm a que pécies de escrita, e os Toltecs da Am é­
o livro de Mormon fo i também escri­ rica Central tinham duas escritas, a
to para ser uma testemunha para a hierática usada pelos sacerdotes e a
101
m ilitar, enquanto suas inscrições e lavras de certos profetas como Isaías
manuscritos em papel é supostamen­ e outros.
te em caracteres comuns. Trabalhadores em latão sabem
Thom as W . Brockbank, estudante quão brilhante ele pode se tornar e,
das línguas hebraica e indiana, tem em Isaías 8:1, 2, o Senhor disse: “ T o ­
provado que, os Israelitas, não so­ mai um polido tablete de latão e es­
mente tinham registros em papirus crevei nele à m aneira do homem.” A
como os egipcios, mas também em seqüência do pensamento dá a idéia
placas de chumbo e placas de rocha, de que o tamanho do rolo ou table­
mais ou menos em 1520 A . C .. Mais te não seria do tamanho de um ta ­
tarde usaram pergaminho, véu e ba- blete, porém, de uma série de table­
sil preparado da pele de carneiro e tes ou um livro de tabletes ou placas,
cabras enrolados em páu, daí o nome isto é afirm ado pelo Dr. Adam Clarke,
'“pau” . uma autoridade mundial em in terpre­
tações hebráicas. Ele afirm a que
N o Exodo 28:36, lemos a ordem : “ E
essas placas podem durar eternam en­
vós fareis placas de ouro puro e gra-
te. No entretanto nem Judeus nem
vareis sobre elas como a gravação de
Gentios podem explicar o que acon­
um sinete, “ Santidade ao Senhor” .
teceu a estas placas, não é razoavel
E também o modo de ornam enta­
concluir que as placas desapareceram
ção, as “ ligaduras de ouro” são re fe­
quando Lehi as trouxe a este conti­
ridas tanto quanto as muitas outras
nente?
artes necessárias na construção do
Si estas placas foram feitas na épo­
tabernáculo.
ca referida e conteem as escritas sa­
Não é possível que eles que fizeram gradas de Isaías, há razão para su­
este trabalho tivessem anos de expe­ por que estas placas foram escritas
riência sujeitos aos egípcios? As m as­ em caracteres egípcios como afirm a
sas Israelitas eram -obrigadas ao tra ­ o Livro de Morm on.
balho penoso; e porque não o mais Duzentos anos entre os egípcios
inteligente para executar N trabalho significaria que, em vez dos egípcios
mais fino? aprenderem a língua dos seus escra­
O Senhor, em mandando José an ­ vos, os egípcios forçariam a estudar
tes de seus irmãos ao Egito tinha p la ­ sua própria língua.
nos de um grande trabalho para um Im agine nossa posição como escra­
grande povo e causou sua associação vos por um espaço de 209 anos entre
com uma raça altam ente civilizada, uma nação dominadora, subsistiria
a fim de que pudessem absorver as a r­ nossa língua e escrita ou seriamos ab­
tes e educação daquele povo, em pre­ sorvidos pelos nossos dominadores?
paração ao tempo quando Leh i in icia­ Tomemos a condição do negro es­
ria o povo deste país da Am érica — cravo, vindo da Africa, e mesmo das
a Terra Prometida. tríbus indígenas que freqüentaram
Os instruídos estudantes de hebrái- escolas dos brancos. Assim, podemos
co vieram ter muitas vêzes à palavra deduzir que os israelitas tiveram c o ­
“ G illayon ” , na Bíblia, a qual tradu­ nhecimento e uso dos caracteres e g í­
ziram como “ rolo” ; contudo, a exata pcios .
tradução é “ um tablete polido” ou Si estas placas de latão eram escri­
“ espelho de m etal” . tas em caracteres egípcios, que mais
No Livro de Mormon, uma das cou- poderíamos esperar que os registros
sas que Deus ordenou a Lehi a fazer dos Nephitas o fossem também .
era obter posse das Placas de Latão, O ouro era encontrado em grande
contendo a genealogia de Lehi, os re­ quantidade pelos Nephitas e, se para
gistros dos seus antepassados e as p a ­ (C o n tin u e na pá g. 115)

— 102 —
SE EU FOSSE UMA JOVEM NOIV A
Por Mary Brentnall.

Se eu fosse uma jo­ Teria fé em meu ma­


vem noiva, nêste novo rido, no casamento e
ano de 1948, tentaria em Deus.
ser uma ótima espôsa, Tendo esta fé, ten­
criaria um amável lar taria fazer de minha
e faria do meu casa­ religião uma força do­
mento um grande su­ minante em meu la r.
cesso; então, tentaria Reconheceria as bên­
descobrir os princípios çãos e poder do Sa­
básicos da vida, e co­ cerdócio.
mo aplicá-los ao casa­ Incentivaria m eu
mento. marido para a ativi­
coração e meus dade dentro da Igreja.
ços de acordo com Trábalharia pessoal­
estes princípios, então mente, auxiliando na
adicionaria um pouco organização da Igreja.
de alegria com toque Estabeleceria cômo­
pessoal a este casamento. Faria isto, dos e básicos hábitos, tais como: pagar
com a mesma facilidade com que es­ dízimos, orar em comunidade com meu
colheria um vestido simples para uso marido, ir regularmente às reuniões sa­
geral, dando-lhe vida, ornam entan- cramentais, guardar a palavra da sa­
do-o com joias, uma faixa ou uma bedoria, e confiariá que por esse meio,
flor. obteria a necessária inspiração e fo r­
Se eu fôsse uma jovem ndiva, ten ­ ça para suportar os grandes sofri­
taria ser grata, por ter encontrado mentos e alegrias da nossa vida con­
meu amor e meu companheiro, e por jugal.
estar vivendo num país relativam en ­ Se eu fosse uma jovem noiva, ten ­
te livre, onde pudesse trabalhar de taria sim plificar m inha vida. In ves­
acôrdo com minhas idéias. Em reco­ tigaria 99% de tudo que fizesse ou
nhecimento pelas imensas bênçãos da comprasse, para saber se realm ente
liberdade confiadas a mim, tentaria valia a pena. Não tom aria meu tem ­
mostrar a m im mesma e a todo m un­ po nem meu lar com cousas fúteis.
do, que maravilhosos resultados p o ­ Por exemplo, se verdadeiram ente
dem ser obtidos, quando colocamos gostasse de figurinos — deleitando-
nossas almas na espontânea vontade me nas delicadezas de seus detalhes —
de um coração livre. eu os teria diversos; se eu tivesse
Se eu fôsse uma jovem noiva, j a ­ meios para comprá-los e tempo para
mais me preocuparia, pensaria ou p la ­ zelar deles, mas, antes de comprá-los
nejaria ler sôbre como “ Prender” ou tentaria decidir com toda honestida­
“ Governar” meu marido. Respeitaria de qual deles contribuiria mais para
a dignidade da nossa promessa de ca­ a minha personalidade, ou qual deles
samento e, tenho plena certeza de que eu desejaria.
meu marido seria sempre meu e que Eu teria meu próprio lar, tão cedo
nosso mútuo amor e confiança, au­ quanto possivel. Não moraria com
mentariam durante os anos e duma parentes, um dia a mais do que fosse
extremidade a outra da eternidade. absolutamente necessário, porém, se
— 103 —
por algum tempo isto fòsse necessá­ raciocinando os processos e arranjos.
rio, tentaria adaptar-m e àquele lar Ten taria ser ordeira.
alegremente, lembrando que ele seria Não perderia meu tempo irregu­
e r /olvido por todos, porém, tentaria larmente, preparando custosos e com ­
fí> er um quarto ou divisão inviola- plicados alimentos, mas estudaria nu­
velm ente nosso. Não m oraria numa trição e m editaria sôbre as contínuas
casa alugada um dia a mais do que investigações dos avisos dados na p a ­
o necessário para decidir onde dese­ lavra da sabedoria. Gastaria meu
jasse m orar; não m oraria um dia a dinheiro em alimentos, tendo em vis­
mais do que o necessário, para esta­ ta a saúde, usando m inha ingenuida­
belece os planos da minha própria de na cosinha, para fazê-los apetito­
casa, um dia a mais do que o neces­ sos.
sário para encontrar um meio satis- Se eu fosse uma jovem noiva, abs-
fatorio para a construção daquele lar ter-m e-ia de dívidas. Ten taria gas­
— mesmo que fôsse pequeno. tar sabiamente meu dinheiro, tra ta n ­
do-se de compras, esperaria tanto
Se eu fósse uma jovem noiva, en­ quanto possível — investigando tudo
quanto estivesse esperando pelo meu o que quisesse — pois do contrário
lar, passaria todo o tempo disponível arriscava-m e a comprar alguma cou-
que pudesse planejando este lar. Com sa inútil que mais tarde acharia su­
respeito ao edifício, pensaria no lu­ pérflua.
gar, ten taria encontrar um bom te r­ Se eu fôsse uma jovem noiva, não
reno. Veria a possibilidade de am ­ gastaria meu dinheiro em d iverti­
pliar uma casa pequena. Estudaria, mentos comuns, tais como uma sec-
perguntaria e veria, o que é comu- ção de cinema todos os sábados à n oi­
mente desenvolvido no mundo da te, seguido por um lanche, isto é'm or ­
pré-fabricação. Oraria, para que o tal para o espírito e para as finanças.
método dispendioso e restrito, désse Se tivesse uma oportunidade para
caminho à construção do nosso lar, ver uma boa peça ou film e, ouvir um
diante da nossa urgente necessidade concerto'especial, dar um presente de
da casa. Investigaria as possibilida­ aniversário, ou comprar um bom l i ­
des das habitações antigas — parti­ vro ou um álbum de discos, con­
cularmente se o maior trabalho de sideraria isto m editadam ente — d a n ­
renovação pudesse ser feito por nós do a idéia ou indo adeante com ela.
mesmos. como parecesse melhor — mas eu não
Se eu fôsse uma jovem noiva, de­ desperdiçaria uma conjectura, ou ãez
sejaria possuir alguma educação do­ tostões em uma diversão, apenas para
méstica para cuidar da casa, porém m atar o tempo. Acharia m elhor e
se não fôsse possível, exporia a mim mais alegre passear, é menos dispen­
mesma as melhores idéias em como dioso — a não ser que o preço dos
cuidar de uma casa. Aprenderia a sapatos continuasse a subir.
ser eficiente; fa ria tôdo o possível Mas, se eu fôsse uma jovem noiva,
para ter sempre minha casa asseada, não daria por term inado os d iverti­
confortável e feliz. Seria asseada e mentos. Escolheria, e selecionaria, e
lim pa se isto não interferisse com creio que ainda seria bastante jovem
cousas mais importantes; porém eu para me divertir uma tarde em um
seria ordeira, pois se não fosse, sei pic-nic, entre amigos que fossem a le­
que não poderia desenvolver estas gres, jovens e apaixonadas.
cousas, chamadas importantes. Sabe­ Eu os conduziria à m inha casa para
ria que o asseio é sobre a superfície uma taça de salada e uma xícara de
da terra mais que a ordem : é a base, chocolate e depois uma pequena reu­
e tem que ser feito inteligentem ente nião de canto.
— 104 —
O rganizaria alguns jantares em m entar a pequena centelha e mudar
conjunto com meus amigos, um quar­ o aspecto da vida que se conserva em
teto ou um trio e nos divertiríamos constante melancolia. Não há razão
praticando juntos. para que isto não seja original comigo.
Se eu fôsse uma jovem noiva, se­ Se eu fôsse uma jovem noiva, tentaria
ria muito aplicada e habilidosa no ser um pouco original em minha ca­
meu tempo vago. Aprenderia a m a ­ sa, com minhas roupas, meus alim en­
nejar um pincel de pintura e um tos, minha personalidade. Tentaria
martelo tão bem como uma agulha. ser eu mesma.
Aprenderia a fazer cortinas e pendu­ Sim, iria mais longe. Tentaria ser
rá-las direito. Ten taria fazer tôdas muito honesta comigo, com meu m a­
as cousas que achasse possível, para rido e com m inha vida.
mim e para meu lar — desde os pães
Mas, tambem eu tentaria ser bela
até as casas de botões — desde os
— tão bela, quanto eu pudesse, sem
capachos até os quebra luzes. A pren ­
fazer “ fetich e” de beleza. Trajar-m e-
deria a solver, reparar e restaurar.
ia convenientem ente quanto possível.
Aprenderia muito sôbre o trabalho
Jamais perm itiria a mim mesma ter
de meu marido, quer fôsse fazendei­
prevalecimento. Tentaria ser bondo­
ro ou guarda-livros; político ou pin-
sa, ponderada, m editativa e genero­
cheleiro; pintor ou dentista. T en ta ­
sa. Cultivaria m inha inteligência
ria encorajar seu progresso dentro do
tão assiduamente quanto meu corpo.
campo escolhido. A ju d á -lo-ia em
Leria bons livros e ouviria bôa músi­
seus desapontamentos e congratula­
ca, tentaria desenvolver meus talen ­
va-me em seus sucessos.
tos. Sim, tentaria ser bela.
Se eu fôsse uma jovem noiva, ten ­
Se eu fôsse uma jovem noiva, ten ­
taria conhecer a m inha comunidade,
taria ser perfeita — em todo o senti­
"m over-m e-ia” na m inha visinhança
do. E exigiria isto do meu m arido e
e aprenderia sua história, visitaria os
para fôrça de exemplo, também dos
lugares que me interessassem em m i­
meus amigos.
nha visinhança e acharia isto m ara­
vilhoso. Conheceria suas colinas, Se eu fôsse uma jovem noiva, que
florestas e regatos, veria-as então ao tivesse de trabalhar, por ser meu m a­
brilho do sol e das sombras, pela m a­ rido um estudante, com pequena ou
nhã e ao luar. Encontraria o rom an­ nenhuma renda, fa ria isto o melhor
ce do meu vale. possível, mas pensaria nisto apenas
Se eu fôsse uma jovem noiva, ten ­ como cousa provisória.. Faria da m i­
taria progredir com meu marido. T a n ­ nha casa um la r tão habitável quan­
to quanto possível, faria dos seus d i­ to possível — usando m inha ingenui­
vertimentos, os meus divertimentos; dade para renová-la. Não gastaria
dos seus interesses os meus; das suas dinheiro nenhum por coisas inúteis.
esperanças e aspirações, minhas es­ Reconhecidamente aceitaria ajuda
peranças e aspirações. A ju dá-lo-ia o dos meus pais e dos pais de meu m a­
melhor possível em seus problemas e rido, se eles fizessem isso com con­
esperaria que ele me ajudasse nos tentamento. Tentaria dem onstrar m i­
meus. Não teria segredos para ele e nha gratidão, sendo feliz, afetuosa e
faria meus planos em comum e m e­ considerada por eles. Enquanto es-
diante acôrdo geral — depois de cui­ tisse trabalhando, tentaria dispensar
dadosa consulta. Ten taria suportar a devida atenção à fam ília prim oro­
juntos nossos problemas. samente de acôrdo com o tempo e as
Se eu fôsse uma jovem noiva faria posses entre eu e meu marido. P o­
da moda a m inha am iga e não m inha rém reconheceria a situação como não
mestra. A moda foi creada para au­ < C on tin u e na pág. 119-

105 —
BRADO À MOCIDADE
T r a d . por Remo Roselli.

Não parece nada lógico falar à m o­ ria tudo o que tenho ou que mais a l­
cidade com termos abstratos; contu­ mejei possuir, para que pudesse re­
do, épocas existem quando as abstra­ tornar àqueles distraídos e felizes dias
ções são reconhecidas como os m aio­ que precederam ao primeiro pecado
res característicos que a humanidade que atingiu o meu coração.
pode desenvolver. Dificilmente reconheci que escorre­
Atualm ente, nas nossas tão trans­ gava em alguma cousa que poderia
tornadas condições, a mocidade care­ trazer tanta tristeza e ruina à vida de
ce de pensar nas suas ações. Os jo ­ uma pessoa. Desejaria poder revelar-
vens são essencialmente bons, e indu­ lhe a angústia e o sentimento que
bitavelm ente corajosos. Predomina hoje enchem o meu coração, e faze-
nas mentes da m aioria o desejo de los reconhecer que o mais precioso dos
fazer o que é direito. Desejam eles dons da terra escapoliu-se de mim.
encarar os fatos — e sabem o que são Entrei negligentemente no mundanis-
os fatos. Todavia, alguns desses jo ­ mo excitante e nas alegrias da vida,
vens existem que precisariam ser pre­ e de tudo isso, somente cinzas resta­
venidos de que a dissipação de suas ram nas minhas mãos.
necessidades emocionais em face da MOÇAS! Aprendam a viver pláci­
presente em ergência não lhes trará a da e simplesmente e deleitem-se com­
desejada e procurada compensação. pletamente eom as doçuras dos bons
Por estarmos agora numa situação livros, com a convivência de suas
algo caótica o único caminho para se amigas, sua mãe e sua família. Si
seguir é esquecer as condições confu­ se conservarem amorosas e meigas, as
sas e achar algo que nos absorva m en­ alegrias e emoções da vida virão em
talmente, que nos canse fisicam ente sua época própria. Não se apressem
e nos acorde espiritualmente. Alguns para ir ao seu encontro ou elas mur­
haverão que dirão não quererem ser charão em suas mãos, mirrando-
questionados quanto a tais necessida­ se como uma flor arrancada pela gea­
des, proclamando que desejam viver da antes que tivesse tempo de flores­
para o tempo presente, e deixar que cer.
o futuro cuide de s i. É impossível Oh! Se pelo menos as moças ou­
existir uma satisfação duradoura e vissem os conselhos paternais.
uma felicidade genuína seguindo-se Esta jovem aprendeu, — assim co­
esse raciocínio. mo aprenderão tôdas as que escolhe­
Talvez a seguinte carta ditará uma rem o mau caminho — que o arreba-
mensagem àqueles que anseiam por tam ento prematuro da felicidade pa- '
um bom auxílio. A jovem que nos ra a nossa possessão não nos assegu­
mandou a carta desejava que usásse­ rará a sua permanência. Ao contrá­
mos para auxiliar alguns outros inex­ rio, o oposto é o verdadeiro; a felic i­
perientes a aprenderem o significado dade para ser duradoura precisa ser
de restrição. nutrida paciente e diligentem ente.
Escrevo esta carta das profundezas Na verdade, isso demandará sacri­
de um coração quebrantado, na espe­ fícios, e garantidam ente muitas do­
rança de que ela seja uma admoesta- res de cabeça sobrevirão.
ção, para que outras moças nunca par­ Mas o certo é que, essas jovens que
ticipem, nem experimentem da mes­ permanecem consistentes, fiéis e re-
ma amargura que veio a mim. Eu da- (C o n tin u e na pág. 115)

— 106 —
0 VERSO S A C R A M E N T A L
POR JUNHO

“ Venho à Ti. todo penitente


Sinto T eu am ôr p or mim .
Querido Salvador neste Sacramento
L e m b ro -m e de Ti.”

OS S IN A IS DOS TEM POS


Por Robert F. Pool.
' “ Chegaram os fariseus e saduceus Quando isto aconteceu, Deus afastou
e, para experim entar a Jesus, pediram a autoridade do santo sacerdócio do
que lhes mostrasse um sinal do céu mundo.
Mas ele respondeu: À tarde dizeis: Por causa di^to, Jesus Cristo disse
Teremos bom tempo, porque o céu que ele restauraria este sacerdócio e
está averm elhado; e pela m anhã: sua igreja no mundo durante os úl­
H oje teremos tempestade, porque o timos d ia s. E agora, porque estamos
céu está de um verm elho som brio. nós surpreendido que Jesus apareceu
Sabeis, na verdade, discernir o aspec­ para José Sm ith e deu a ele autori­
to do céu, e não podeis discernir os dade para restaurar a igreja dele?
sinais dos tempos?” (Mateus 16:1-3). João, também, escreve que “ viu
• Dois mil anos depòis, estas p ala­ um anjo voando no céu, proclamando
vras foram faladas, nós ainda pode­ o evangelho eterno” . Um anjo apa­
mos ouvir o clamor, “ M ostra-m e seus receu para José Sm ith e contou-lhe
sinais, se vocês são da igréja verdadei­ onde ficavam as placas de ouro que
ra de Deus” . E ainda nós estamos d i­ continha o evangelho verdadeiro de
zendo, “ Vocês não podem discernir os Deus. Onze outros homens viram
sinais dos tempos?”. estas placas e três deles viram tam ­
A fim de que possamos compreender bém este anjo.
a verdade desta igreja em relação ao Isaías disse que nos últimos dias
cumprimento às profecias que nosso Sião seria estabelecida no “ cume dos
* Senhor disse, deve preceder a segun­ montes” . Na visão, Brigham You ng
da vinda dele, vamos ver, quais são viu a terra da promissão nas “ M on­
estes sinais dos tem pos. * * tanhas Rochosas” . Então quando ele
Primeiram ente, ele disse que h ave­ chegou no vale do Lago Salgado ele
ria uma grande apostasia. Trezentos reconheceu esta terra como aquela que
anos depois de Cristo, os povos que viu na visão. Eles quizeram cha­
se chamavam eles próprios cristãos, mar esta terra Deseret, mas o governo
trocaram as palavras e quebraram o dos Estados Unidos trocou para Utah.
convênio eterno. Eles pararam de v i­ Utah é uma palavra indígena que si­
ver os mandamentos de Deus e co­ gn ifica o cume dos montes. Assim.
meçaram a viver em iniqüidade. (C o n tin u e na pá g. 116)

— 107 —
pri m A ri a
A PU L S E IR IN H A DIFERENTE

Uma vez, ha muitos anos atrás, em to na velha caixa de jóias. Como é


uma terra do outro lado do mar, v i­ triste esperar.
via, muito solitária, uma pulseirinha Um dia, apareceu na L o ja u’a moça
de ouro, num escuro e poeirento can­ que parecia ser empregada de fa m í­
to de uma caixa de jóias. Antes, ela lia real.
morava numa linda vitrine entre ou­ “ Quero vêr suas melhores pulseiras’*,
tras jóias também lindas, mas quan­ disse ela gentilm ente ao joalheiro.
do ninguém a quis comprar, o joalh ei­ Este mostrou-lhe tôdas as pulseiras
ro a tirou pondo em seu lugar um de banda lindam ente trabalhadas,
co la r. dizendo: “ Aqui estão algumas pulsei­
ras muito finas. Todos gostam m u i­
Entretanto, ela era mesmo linda
to delas” .
esta pulseirinha, mas ninguém a que­
Para sua surpresa, a moça pareceu
ria por ser tão diferente. Tôdas as
desapontada: “ Estas pulseiras são
outras pulseiras tinham largas ban­
iguais a tôdas as outras” , disse ela.
das de ouro, finam ente esculpidas. A
“ Eu quero uma cousa bem d iferen ­
pulseirinha solitária tinha somente
te ” .
uma trancinha de ouro com uma pla-
“ Sinto m uito” , começou a dizer o
quinha chata no meio. Ela estava
joalheiro, enquanto a em pregada se
muito triste, porque seu m aior dese­
dirigia para a porta. Mas de repen ­
jo era ser igual as outras. “ Ninguém
te ele se lembrou da pulseirinha de
me quer” , pensava ela. “ Quem me
trança e continuou: “ Quasi me es­
dera ser igual às outras” . Quando o
queci, eu tenho mais uma pulseira.
joalheiro viu o quanto a pulseirinha
Espere um momento que vou m ostrá-
estava triste, consolou-a dizendo lie -
la ” .
grem ente: “ Tenha paciência e espe­
A pulseirinha triste, procurou fica r
re, que alguem virá buscar você qual­
alegre. Ela nunca estivera tão bo­
quer dia destes. Você é muito boni­
nita como quando o joalheiro a tirou
ta ” . Èntão a pulseirinha triste tra ­
da caixa para mostra-la. A em pre­
tou de ter paciência. Ela esperou, es­
gada ficou tão contente quando viu
perou e esp erou ...
a pulseirinha, que nem sabia o que
O joalheiro mostrava a pulseirinha dizer.
diferente para todos os que entravam “ Como é linda! e que d iferen te!” ela
na loja, mas todo o mundo dizia, sa­ exclamou. “ É exatam ente a pulseira
cudindo a cabeça: “ Não, não gosto, é que eu procurava ha tanto tem po” .
muito d iferen te” . E tôdas as vêzes Quer fazer o favor de gravar na p la ­
a pulseirinha, triste, suspirava e vol­ ca do centro o nom e: Princeza E li-
tava para seu canto escuro e poeiren­ (C o n tin u e na pág. 117)

— 108 —
SOCIEDADE DE SOCORRO
O Profeta dá à Mulher
os Direitos adquiridos
por Nascença

A emancipação da mulher da Ig r e ­
ja de Jesus Cristo dos Santos dos Ú l­
timos Dias antecedeu em várias dé­
cadas a emancipação da mulher em
A MULHER E O CASAMENTO , outras comunidades e Igrejas m oder­
ENTRE OS MORMONS nas.
A igualdade religiosa foi reconhe­
cida pelo profeta José Smith. A mu­
A Posição da Mulher lher recebeu o direito de m anifestar-
se e de fazer ouvir a sua voz no pró­
A Posição da Mulher no lar, na so­ prio dia da organização da Ig re ja em
ciedade e perante a lei é considerada 6 de Abril de 1830. E desde então a
como um excelente padrão pelo qual mulher tem exercido sua liberdade
se pode medir o grau de progresso de religiosa e seu voto é tão poderoso
qualquer povo ou nação. Assim sen­ quanto o do homem no mister de ele­
do, a Ig re ja Mormon pode ser classi­ ger e apoiar as autoridades da Ig re ­
ficada entre as grandes instituições ja. Na verdade, essa doutrina, en­
de todos os tempos. Porque em n e­ tão revolucionária, dos direitos fem i­
nhuma outra parte do mundo a m u­ ninos foi instituida pelo Profeta como
lher é mais altam ente prestigiada ou um direito inalienável, inerente da
sua' independência aceita e reconhe­ mulher como ser humano.
cida da maneira mais completa.
Igualdade Moral

A igualdade moral dos sexos foi um


A Mulher na Antiguidade resultado ainda mais assombroso do
ministério do Profeta. Na Ig reja M or­
Durante a idade média as mulheres mon os meninos são educados desde
viviam, por assim dizer, acorrentadas a mais tenra infância a preservar
e eram pouco menos do que escravas suas virtudes e seu caráter tão cuida­
nas mãos de seus maridos e senhores, dosamente como o são as suas irmãs.
os quais tinham o poder de acariciar A castidade de pensamentos e de atos
e amar, castigar ou torturar e des­ é inculcada a ambos os sexos indistin­
truir conforme lhes aprouvesse. tamente e qualquer violação assume
A esposa era considerada parte da os mesmos aspectos de gravidade tan­
propriedade do homem; e a mulher to para um como para outro. Um p a ­
era virtualm ente escrava do seu pai drão único de moral deve ser sempre
até passar, pelo matrimônio, ao seu parte integral do verdadeiro Evange­
marido e senhor. lho e tem sido m antido pelo povo des­
Durante séculos viveu ela sob con­ ta Ig reja já há uma" centena de anos.
dições de pouco menos do que com ­ Um resultado da obediência a esta
pleta servidão. lei fundam ental foi a formação, sem

109 —
precedentes, de um ambiente de paz Ig reja se organizaram em uma Sociè-
e alegria na fam ília, com o conseqüen­ dade de Auxílios que tem por o b jeti­
te fortalecim ento da força física e vos a elevação da mulher e a prática
pureza m oral. da doce caridade. As jovens têm, na
Igreja , a oportunidade de se prepa­
Igualdade Cívica rarem para uma maturidade útil co­
mo membros da Associação Fem in i­
A igualdade cívica seria forçosa­
na de M elhoram ento Mútuo. As crian-*
mente concedida à mulher* por um
ças estão igualm ente sob os cuidados
povo que compreende o Evangelho em
da Associação Prim ária, cujos m em ­
toda a sua plenitude. Provavelm en­
bros são pequenos de 6 a 14 anos e
te, as prim eiras mulheres, nos tempos
que nela encontram a satisfação dos
modernos, a exercer integralm ente a
seus justos anseios. Cada uma destas
liberdade cívica foram as mulheres da
Associações Fem ininas acha-se filia - '
Ig reja Mormon. Em 1849, quando o
da aos Conselhos Nacional e In te r­
povo vivia em uma comunidade iso­ nacional .
lada no longínquo território do oes­
Nó terreno da música e da lite ra ­
te, colonizando os postos avançados
tura a mulher Mormon sempre teve
da então chamada “ civilização” , na
papel de grande destaque, sendo-lhe
Am érica Ocidental, procedeu-se a
dadas tôdas as oportunidades para
uma eleição para preenchim ento de
cultivar seus talentos naturais, em
vários cargos civis, na qual as m ulhe­
todos os setores da atividade hum a­
res votaram lado a lado com seus pais
na. Educação intensiva, desde o
e maridos. “Esta é provavelmente a
principiante ao universitário, sempre
primeira vez nos Estados Unidos em
foi o program a de ação da Igreja . Em
que foi permitido o sufrágio femini­
suma, as mulheres têm estímulo p a ­
no.” — (B a n c r o ft).
ra se elevarem, pois como mães ou
Igual sufrágio foi concedido em
futuras mães, sua necessidade de f i r ­
1870 pela legislação territorial de
meza de caráter e vigor intelectual
Utah e mais tarde incluído na Cons­
sempre fo i reconhecida e proclamada.
tituição Estadual. E desde então as
mulheres têm exercido cargos públi­
O Casamento à Luz do
cos, nas escolas, como membros do
ju ri como senadores, e em uma das Evangelho Restaurado
cidades do sul de Utah de 1910 a 1913
O Evangelho de Jesus Cristo, tal
funções de prefeito e de todo o corpo
como é interpretado pelos Santos dos
adm inistrativo eram exercidos exclu­
Últim os Dias, ensina que o hom em é
sivamente por mulheres.
um ser eterno. “ No princípio o H o ­
Todavia as mulheres que preenchem
mem estava com Deus” . Esta vida,
funções públicas constituem exceção,
portanto, não pode ser o comêço da
porquanto as mulheres “Mormons”
existência, pois o que é im ortal quan­
preferem os deveres de esposa e de
to ao fim deve também ser im ortal
mãe, e sentem que um voto in teligen ­
quanto ao princípio. O poder de
te m elhor exprim e sua responsabili­
progressão eterna é inerente a toda
dade cívica. Consideram-se felizes
inteligência eterna.
em cultivar uma elevada m oral do
Os filhos espirituais do nosso Pai
dever cívico.
Celestial, na m archa do progresso
eterno, devem se tornar possuidores
Organização para o
de tabernáculos mortais. Eles não
Progresso da Mulher
podem passar da vida anterior à te r­
A través da instrumentalidade do ra às glórias da vida futura sem as
P rofeta José Smith, as mulheres da experiências da mortalidade. O nas-
— no —
cimento para a vida terrena com as como poderia o homem ser o filho es­
experiências da vida material, é por­ piritual de seu Pal Celestial? Muito
tanto um privilégio pelo qual os es­ menos, então, poderia esse parentes­
píritos pre-existentes estão ansiosa­ co incom parável extinguir-se com a
mente esperando; e há um sem nú­ presente vida.
mero de filhos espirituais de nosso As Escrituras ensinam que as coi­
Pai Celestial aguardando a oportu­ sas terrenas tem “ aspectos típicos”
nidade de um possível progresso atra ­ das coisas celestiais. Portanto, o ca­
vés de uma vida terrena, revestidos samento na Ig re ja restaurada é
de um corpo mortal. O reconheci­ “ para o tempo e para toda a eterni­
mento destas verdades torna o casa­ dade” .
mento e a paternidade privilégios sa­ A fam ília é a unidade das existên­
grados aos membros da Ig reja de cias terrena e celestial e a formação-
Cristo. de uma fam ília de nobres princípios
é a fonte da m aior e mais gloriosa
experiência terrena.
Poligam ia
O privilégio da paternidade torna-
se o ideal de cada membro da Ig reja
A pratica da poligam ia como ato
de Cristo, pois nessa missão de gran­
religioso fo i sancionada pelos P a tria r­
diosa responsabilidade chegam êles
cas do Passado e aceita por pequeno
quasi a assemelhar-se ao Pai Celestial.
número de membros da Ig reja daque­
Encarado sob esse aspecto, o casamen­
la época (não mais de 2% ), com o
to se torna verdadeiram ente um sa­
propósito de dar tabernáculos mortais
cram ento e o privilégio da patern i­
aos espíritos pre-existentes. Encara­
dade um ato de associação com o
da sob qualquer outro ponto de vis­
Senhor.
ta, esta prática não encontra ju stifi­
O controle pessoal na extinção da
cativa alguma. Quando a" Côrte Su­
prole naturalm ente não é pra­
prema dos Estados Unidos estabele­
ticado nem tolerado por aqueles que
ceu que a poligam ia tinha um cará­
compreendem as gloriosas verdades do
ter mais civil que religioso, declaran­
Evangelho de Cristo.
do-a portanto ilegal, o povo aceitou o
decreto como doutrinai final. Em
O Lugar da Mulher
1800 o costume fo i abolido e declara­
do ilícito pelo corpo da Igreja , pois A mulher não exerce o sacerdócio,
que era contrário às leis do país e o qual é praticado por todos os ho­
portanto às da Ig reja . mens justos da Ig reja ; porém como
Um dos primeiros princípios da Ig r e ­ participantes da verdade restabeleci­
ja é honrar e prestigiar as leis da ter­ da ela com partilha com seu pai ou
ra que ampara o seu povo. Qualquer marido de tôdas as bênçãos que dela
infração a esta lei é punida pela Ig re ­ derivam. A sua missão é a da M a ­
ja com a pena de excomunhão.
ternidade, com o sagrado privilégio
de moldar as almas plásticas dos f i ­
As Relações de Fam ília lhos nos seus anos mais favoráveis,
são Eternas influindo desse modo e de form a in ­
discutível nos destinos da humanida­
As relações de fam ília na terra não de. Na verdade esse privilégio é tão
são senão um tipo de vida interm e­ grande e absorvente que, se ela o acei­
diário entre as existências anterior ta em toda a sua extensão, não lhe
e posterior à vida terrena. As fu n ­ sobra tempo e menos inclinação para
ções de paternidade não começam assumir qualquer função sacerdotal.
neste mundo, pois de outro modo (C o n tin u e na pág. 118)

111 —
i t

SACERDÓCIO

ESTEJAE TAM BEM PREPARADOS

Já houve uma época de chamar, mas Pai Celestial e Seu grande poder. De­
chegou o tempo para uma época de es­ vem ter aprendido a amá-Lo com tôdas
colher; e deixem ser escolhidos aqueles as suas forças. O temer a Deus é o
que são dignos. (D . C ., 105:35). amor a Deus — um amor tão forte que
Os privilégios especiais, as bênçãos os homens temam ofende-Lo desobede­
relativas à Igreja e o direito de pos­ cendo as Suas Leis.
suir e usar o Sacerdócio com suas pos­ 2.°).— A M O R : Há uma outra quali­
sibilidades ilimitadas e poderes eternos, dade principal requerida para ministrar
pertencerão, assim como agora, aqueles com a autoridade do Sacerdócio. O Pai,
que entrem no convênio e tornem-se por causa do amor pelos Seus filhos, es­
membros da Igreja de Jesus Cristo. tabeleceu o plano de Salvação, e deu
Tôdas as pessoas já batizadas na Igre­ aos seus filhos o privilégio de uma vida
ja deviam estar preparando e arruman­ mortal e entregou Seu Filho unigenito
do a sua vida de acordo com as leis di­ a uma morte terrena, para que os ho­
vinas para que possam merecer uma boa mens pudessem ganhar a vida eterna.
recompensa no Reino de nosso Pai. Es­ Desde que o plano do evangelho está
pecialmente os homens deviam estar se fundado no amor, o Sacerdócio, O Pa-
preparando para receber o Sacerdócio der do Todo Poderoso, deve também
e se treinando para o trabalho do Se­ mostrar o amor profundo. Não sendo
nhor aqui na terra. feito isso, o Sacerdócio é vasio e perde
Os homens deviam ser dignos para o seu poder e vigor.
receber o Sacerdócio. Êles devem pro­
3 .°)— DEVOÇÃO AO T R A B A L H O :
var pelas suas vidas que são merecedo­
Um homem pode mostrar-se digno de
res do mesmo. Aptidão para receber o
receber o Sacerdócio demonstrando sua
Sacerdócio foi definida pelo Sacerdote
devoção ao Senhor. O Evangelho tem
■Jethro quando disse: "Além disso procu-
que ser compreendido. Portanto, os can­
rarás dentre o povo homens capazes, te­
didatos ao Sacerdócio deviam ser estu­
mentes a Deus, homens de verdade, que
dantes das escrituras e das palavras de
aborrecem a avareza.” Isto é, um ho­
Deus, e deviam familiarizar-se com os
mem, para receber o Sacerdócio deve ser
princípios, ordenanças e organizações
capaz e temente a Deus — um homem
da Igreja. Deviam também aprender
de verdade, que aborrece a avareza.
como o conhecimento do evangelho pode
ser administrado nas coisas temporais
COMO PODE SE T O R N A R DIGNO?
e espirituais do homem; e acima de
1 .°)— F E ’ EM D EU S: Os homens tudo, deviam trabalhar diligentemente
tornam-se dignos de receber o Sacerdó­ no Evangelho de Jesus Cristo.
cio por temer a Deus. Isso significa que 4 .°)— H U M IL D A D E : O Senhor orde­
os candidatos para receber o Sacerdócio nou que nenhum homem receberá os be­
devem reconhecer a existencia de nosso nefícios do Santo Sacerdócio sem humi­

— 112 —
lhar-se perante Êle, e dar-Lhe glória pe­ que virei rapidamente, e vos receberei.
los ensinamentos dados a fim de que pos­ Amém. (D . C. 88:123-126).
sa testemunhar a todo o mundo a vera­ O Sacerdócio implica liderança. As
cidade do evangelho. Tem que reconhe­ Revelações do Senhor declaram repeti­
cer Deus como o doador de tôdas as coi­ damente que aqueles que receberam o
sas boas. E isso se faz por guardar to­ Sacerdócio levam a responsabilidade de
dos os Seus mandamentos. ser um bom exemplo e um líder traba­
Sejais limpos, vós que levais os vasos lhando pelo progresso e crescimento da
do Senhor. (D . C. 38:42). Igreja de Cristo restaurada.
Cuidai que vós ameis uns aos outros; O homem que pensa que devia ser ele­
cessai de ser cubiçosos; aprendei a dar, vado a um grau mais alto no Sacerdó­
um ao outro como requer o evangelho; cio do que já ocupe não compreende a
parai de procurar as fraquezas dos ou­ sua posição e chamada, e não é capaz de
tros; cessai de dormir mas do que seja melhorá-la. Não tem ele já o privilégio
necessário; deitai-vos cedo, que não es- de mostrar todos os talentos que pos­
tejais fatigados; levantai-vos cedo, que sua? — O privilégio de fazer todo o pos-
seus corpos e suas mentes podem ser sivel neste Reino? Sim, e é seu dever
estimulados. E acima de tcdas as coi­ sagrado ser um bom exemplo e traba­
sas, vesti-vos com o vínculo de caridade, lhar diligentemente para a edificação
como se fosse um manto que é o vinculo do Reino de Deus aqui na terra.
da perfeição e da paz. Orai sempre, que
não desmaiardes, até que Eu venha. Eis Warren J. W il so n.

Profanai Vosso Tabernáculo Todavia, aqueles que fumam, baixam


a temperatura dos seus dígitos de dois
de 6 a 20 pontos (m édia do aumento a seis gráus, e alguns dizem não haver
catorze pontos) diástole (período de mal em fum ar um ocasional cigarro.
dilatação do c o ra çã o ). A ciência médica pouco pode fazer
Quarto — M édia de pulsação au­ pela pressão alta, e esta condição re­
mentada de vinte a cincoenta e duas clama muitas vidas em cada ano.
pancadas por minuto (aumento m é­ Ainda assim alguns dos que fumam
dio, trinta e duas pulsações i . experim entam consolar-se achando
O resultado das experiências con­ que de dez a trinta e cinco pontos de
duzidas ccm m aterial diferente de aumento não podem causar mal. E
tabaco, não produziram os mesmos por último, mas não menos im portan­
resultados ou mesmo uma parte das te, a menor mudança em nosso cora­
mudanças físicas. Contudo, o siste­ ção alarma-nos. Contudo fum ar dois
ma do nervo simpático mostrou uma cigarros causará um aumento de vinte
fração de 1 gráu de mudança de tem ­ a quarenta e quatro pulsações por m i­
peratura, nos dedos das mãos e pés, nuto. Deixemos àqueles que fumam ou
em alguns dos indivíduos. zombam com a idéia de um ocasional
As atividades físicas e posições dos cigarro, ponderarem esses fatos cien­
indivíduos não causaram mudança, tíficos. Nós devemos ler e reler os
nem também o aspecto mental, mas fatos porque os médicos tem prova­
o fum ar causou tôdas as mudanças do que o tabaco não é bom para o
em todos os indivíduos sob os testes. homem.
A tem peratura norm al do corpo é Trad . por Cicero Proença Lana.
de 36.7 gráus, e se esta aumenta ou
baixa de dois a três gráus, nós im e­ “ O céu é sempre firm e, as nuvens
diatamente chamamos nosso médico. é que passam” .
Evidências e Reconciliações
Por Elder João A. Widtsoe

C X IX — Qual é maior — o Sacerdócio ou a Igreja?

Segundo João Taylor, terceiro pre­ Isso ficou bem claro no princípio
sidente da Igreja , o Sacerdócio “ . . . é da Ig re ja restaurada. No dia 25 de
o poder de Deus, dado a inteligências M aio de 1829, antes da Ig re ja ser o r­
nos céus e ao homem na terra.” Esta ganizada, José Sm ith e O liver Cow-
definição tem sido confirm ada pelos dery foram ordenados por João B a­
líderes da Ig re ja . Por exemplo, José tista, um ser ressuscitado, à autorida­
F. Smith, sexto presidente da Igreja, de do Sacerdócio de Aarão ou Sacer­
disse: “ O Sacerdócio é nada mais ou dócio menor. Sob aquela autoridade,
menos do que o poder de Deus dele­ eles foram batizados. Pouco tempo
gado ao homem pelo qual o homem depois, os apóstolos ressuscitados,
pode agir na terra para a salvação Pedro, Tiago e João conferiram o S a­
da fam ília humana. Sob esta d efin i­ cerdócio de Melquizedec, ou o Sacer­
ção, nada pode ser m aior do que o dócio M aior sobre os jovens. Ora
Sacerdócio. Nada pode exceder o eles foram batizados, e tinham todo
poder de Deus. Tudo deve ser pro­ o poder do sacerdócio necessário; tu­
duto deste poder. do que o Senhor achar adequado para
Naturalmente, o homem não pos- ser conferido a qualquer pessoa sobre
sue todo o poder de Deus. Ele tem o a te rr a .
bastante, para cumprir tôdas as obras Mas a Ig reja de Cristo não tinha
relacionadas com o plano de salva­ sido ainda organizada. Portanto, cer­
ção da fam ília humana. Na terra, o ca do mesmo tem po Deus instruiu a
homem não precisa mais. José e O liver para que organizassem
Porém, quando a Ig re ja de Jesus a Ig re ja de Cristo. Foram instruí­
existe na terra, tôdas as atividades do dos a fazer isso sob a autoridade con­
Sacerdócio operam dentro da Ig re ja . ferida sobre eles. Porém , ficou bem
Só quando a Ig re ja não existe na ter­ claro que, quando a Ig reja fosse or­
ra podem os homens ter o sacerdócio ganizada, esses dois jovens deviam ser
difusamente. No momento em que a batizados na Igreja , e ordenados
Ig reja é organizada, todos os possui­ como Elders na Igreja . As instruções
dores do sacerdócio podem usá-lo so­ foram explícitas: “ . . . A palavra de
mente sob a autoridade e direção da Deus veio a nós no quarto, coman-
Ig eJa. Isso quer dizer que, quando dando-nos que eu ordenasse O liver
a Pyreja está organizada, nunca po­ Cowdery como um Elder na Ig re ja de
dem haver na terra duas classes de Jesus Cristo, e que ele tam bem me
possuidores do sacerdócio: aqueles ordenasse ao mesmo ofício; e, então,
que usam seu poder dentro da Igreja-, ordenar outros, segundo as revelações
e aqueles que usam-no fora da Ig r e ­ que receberíamos de tempo em tem ­
ja . po. Fomos, porém, comandados a
De fato, a Ig reja é um produto do adiar nossa ordenação até quando
sacerdócio, e pode ser organizada só fosse possível ter nossos irmãos que
por aqueles que tem o sacerdócio. É tinham sidos, e que deviam ser bati­
o instrum ento pelo qual o sacerdócio zados, reunidos conosco, e então n e­
funciona. N a verdade, aqui na terra, cessitaríamos de aprovação para o r­
o Sacerdócio e a Ig reja constituem denarmos um ao outro” .
uma unidade — um não pode fu ncio­ Isso foi cumprido, porque no dia 6
nar sem o outro. de Abril de 1830, a Ig re ja fo i organi­
— 114 —
zada-, os seis organizadores inclusive to à im portancia relativa do Sacerdó­
José Smith e O liver Cowdery, foram cio e a Ig reja não tem significação
batizados na Ig reja , confirmados para o homem m ortal.
membros da Igreja , receberam o dom Há aqueles que, tendo sido exco­
do Espírito Santo, e ordenados a um mungados, pensam que eles ainda tem
ofício no sacerdócio. o Sacerdócio que eles receberam sob
“Eu, então, impuz mãos sobre O li­ a autoridade da Ig re ja . Isso é um
ver Cowdery, e ordenei-o um Elder disparate. O que foi recebido sob a
da Igreja de Jesus Cristo dos Santos autoridade da Ig re ja e tirado dum
dos Últimos Dias; depois do qual ele homem quando é excomungado só f i ­
me ordenou também ao ofício de E l­ ca a memória para vexar sua alma.
der. Há outros que, desencaminhados pelo
“ . . . Agora chamaremos e ordena­ poder do mal, pensam que a Ig reja
remos alguns de nossos irmãos a d i­ está errada em uma maneira ou ou­
ferentes ofícios do sacerdócio, como o tra, e querem mudar as condições, in ­
Espírito manifôstou-se a nós” . dependentemente, com auxílio do sa­
O batismo e ordenações já recebi­ cerdócio que eles receberam da Ig r e ­
das, autorizaram José e Oliver, sob ja . Estas pessoas são igualmente
um mandamento de Deus, a organ i­ tolas. Se a Ig reja está errada, seus
zar a Igreja, mas, daí, portanto, seu dons não são autoritativos e estes re­
poder e autoridade pode ser usado só form adores que se qualificam a si mes­
dentro da Igrejà, e sob a autoridade e mos devem procurar autoridade em
direção. Ninguém na m ortalidade outra parte.
pode exercer os direitos do sacerdó­ Todos os viajantes na estrada da
cio fora da Ig reja . falsidade podem ser avisados que eles
Assim, sem o Sacerdócio, não pode estão agindo sob a inspiração do
existir uma Ig re ja . Sem a Ig re ja não príncipe da escuridão, o inim igo in ­
pode haver um sacerdócio em plena teligente sem consciência, mas im ita­
operação na terra. Sacerdócio e Ig r e ­ dor e enganador da verdade, e que
ja constituem uma unidade, são in ­ não têm o Sacerdócio, a não ser o
separáveis. Portanto, a questão quan­ de satanaz. Trad, J. Alius

Brado A Mocidade bem vivida, de sacrifícios in teligen ­


temente feitos, e a certeza da posses­
verentes a essas verdades, encontra­ são de espíritos eternam ente enrique­
rão alegrias que não estarão unidas cidos .
a nenhum sentimento de culpabilida­
de, aflição nem remorso.
Tôdas as maiores figuras desde o Lembrança do Monte Cumorah
princípio dos tempos, conseguiram provar isso não quizermos tom ar a
encontrar através dos sacrifícios o palavra do Livro de Mormon, que m e­
poder para dirigir sua energia da fo r ­ lhor evidência precisamos que o fato
ça prim itiva para a cultura espiritual. de quando o conquistador Pizzaro
Para os jovens de hoje, virão o tes­ prendeu o chefe Inca, Atahualpa.
te do sacrifício, a perda de seus en ­ como refem, este lhe ofereceu, para
tes queridos, e sonhos irrealisados. recobrar sua liberdade tanto ouro
Mas àqueles que permanecem leais que encheria um quarto de 6 metros
aos seus ideais, ideais legados por an ­ por 7, até a metade da parede.
tepassados de coragem, fibra e deno-
do, virá a emoção de uma existência (Continúa no próximo número).
115 —
Os Sinais dos Tempos disse que nos últimos dias, um pouco
antes de sua vinda a terra pela se­
eles cumpriram esta profecia de gunda vez, haveria grandes carestias
Isaía s. e pestilências. Não está se cumprin­
Isaías, também, disse que “ o deser­ do esta profecia?'
to exultará e florescerá como a rosa." Estes, meus irmãos, são os sinais
Na verdade, quando Brigham Young dos tempos. Porque é d ifícil para os
viu prim eiram ente o vale do Lago S al­ povos do mundo reconhecer esta ve r­
gado, ele viu um deserto estéril em dade. Deus deu-nos estas profecias
para guiar-nos nos últimos dias. Para
árvores, sem gram a e sem qualquer
coisa que pudesse servir de sustento ajudar-nos a reconhecer a igreja ve r­
Os homens que estavam com ele nes­ dadeira e aceitá-la. Mas o mundo
te tempo, certam ente pensaram que continúa no caminho do pecado. Eles
ele devia estar errado porque não h a­ não tem interesse em Cristo. Eles
não tem tempo para o Senhor até que
via possibilidade de viver naquele lu­
estejam na hora da morte, quando
gar estéril. Mas êles tiveram fé em
então realizam o que estão no lim iar
Brigham Young como profeta de
da eternidade e se encontram sem
Deus e começaram a cultivar a terra.
qualquer preparação.
Hoje, na verdade, o vale do Lago Sal­
gado floresce como uma rosa. * Que preparação já fez você para a
eternidade? Serve o Senhor e guarda
* Cristo disse: “ Na verdade Elias há
os mandamentos dele? Se sua res­
de vir, e restaurará tôdas as coisas".
posta não é um “ sim” então prova­
Elias apareceu para José Sm ith e O li­
velm ente você estará entre aqueles
ver Cowdry e deu a eles as chaves do
que ficarão “ onde h á chôro e ra n ­
trabalho nos templos. Assim, quan­
ger de dentes” .
do José Smith estabeleceu a organ i­
zação original de Cristo com o santo O perigo é real e muito grande
sacerdócio, ele restaurou tôdas as Pode acontecer para você. Há muita
coisas como elas já existiram nos possibilidade.
dias de Cristo. , “ Como posso eu obter a vida eter­
na?” perguntará você? Assiste sua
f» Tôdas estas coisas já aconteceram.
Ig reja em tôdas as suas reuniões. Su­
Mas, algumas profecias de Cristo ain­
porte sua Ig reja em tôdas suas a ti­
da não se cumpriram. Porém, nós ve­
vidades. Pague seu dízimo. G u ar­
mos o cumprimento destas hoje.
de a palavra da sabedoria e guarde
A profecia diz que nos últimos dias tôdas as leis da igreja . f
os judeus seriam ajuntados em Jeru­
Uma vez eu encontrei uma mulher
salém. O que é que nós podemos ler
que disse; “ acredito que sua igreja é
nos jornais todos os dias; Guerra na
verdadeira e que José Smith fo i um
Palestina porque os judeus estão vo l­
profeta verdadeiro de Deus. Porém
tando. É o cumprimento da p ro fe­
não filia r-m e-ei à igreja porque eu
cia? |
quero fica r com meus am igos” .
Todos os dias lemos nos jornais so­
bre a guerra na China e na Grecia. Eu perguntei a ela, “ Quer fica r com
É isto o cumprimento da profecia que seus amigos, mesmo que eles estejam
nos últimos dias “ haveis de ouvir fa ­ no IN FE R N O ?” Ela teve um teste­
lar de guerras e rumores de guerras?” munho do Evangelho e não o aceitou.
Porque enviamos roupas, m edica­ É preciso escolher agora, Jesus Cristo
mentos e comida para a Europa e ou satanaz!
Asia? No últim o ano, grande núme­ Quando vocês não guardam os
ro de pessoas, nestes continentes, m or­ mandamentos de Deus, vocêè estão
reram de carestia e pestilência. Cristo agindo contra seu Salvador. Sómen-

— 116 —
te os perfeitos podem ser qualificados “ Deixe-nos ve-la, deixe-nos ve-la ”
morar na sua presença na eter­ gritavam tôdas, e se esqueceram de
nidade . olhar os balões coloridos, as lanterni-
Está você se qualificando? nhas de papel crepon e as fitas de
setim .
Depressa a em pregada abriu a cai­
A Pulseirinha Diferente xa e lá, no seu berço de algodão, bri­
lhando como a luz do sol, está a lin ­
zabeth?" A pulseirinha riu-se alegre­
da pulseirinha de ouro. Que surpre­
mente do espanto do joalheiro. “ En­
sa para tôdas!
tão é para a filh a de nosso rei?” ele
Por um segundo a pulseirinha teve
perguntou.
medo de que a Princeza não gostasse
“ Sim, é” , disse a empregada. “ Ela
dela. A idéia de ter que voltar para
vai dar um grande baile amanhã,
a velha caixa de joias, fe-la sentir-se
no palácio, em benefício das crianças
muito sozinha de novo. Mas então,
pobres e pediu-m e que lhe encontras­
ela ouviu a Princeza exclam ar: “ Jus­
se uma pulseira de ouro diferente de
tam ente o que eu queria” , “ Exata­
tôdas as outras, para usar na festa.
mente o que eu queria” , e de tanta
Estou tão contente de ter encontrado
alegria a Princezinha até bateu pal­
esta, porque sei que a Princeza vai
mas.
gostar muito dela” .
“ É lin da” , disse uma de suas am i­
“ Eu também estou muito contente”
gas.
disse o joalheiro. “ Vou agora mesmo
“ Sim ” , e veja como é diferente",
gravar “ Princeza Elizabeth” na placa
do m eio” . Ele também queria a gra ­ disse outra.
dar a Princeza. “ É tão bonita e tão diferente, que
eu vou guarda-la em minha melhor
Antes da pulseirinha deixar a loja,
caixa de jóias” , replicou a Princeza,
ela fo i cuidadosamente posta em uma
“ e fecharei a caixa com a m inha cha-
caixinha cheia de algodão. Tinham
vinha de ouro, para que nunca se
dado tanto brilho em sua trancinha
perca.”
de ouro, que ela brilhava como o sol
E na festa, no outro dia, todos os
e na placa chata do meio estava ale­
nobres do reino falaram sobre a pul­
gremente gravado “Princeza Eliza-
beth” . seirinha diferente que a Princeza usa­
va. E todo o povo daquele reino ou­
Pela prim eira vez em toda a sua
viram falar nela também. E depois
vida, a pulseirinha triste sentiu-se
disso, sempre que a Princesa dava uma
muito importante. Não mais teria
que morar na velha e bolorenta ca i­ festa, vinham visitantes de tôdas as
partes do mundo para ver a pulseiri­
xa de joias.
nha que era tão diferente. E muito
“ A Princeza me quer! A Princeza
dinheiro foi arranjado para ajudar as
me q u er!” cantava para si durante o
crinças pobres.
caminho. Era na verdade, a pulsei­
E vocês podem ter a certeza de que
rinha mais feliz do reino. A Princeza
a pulseirinha de trança de ouro e pla-
Elizabeth e suas amigas estavam
quinha chata no meio, nunca mais
olhando os empregados enfeitarem os
teve tempo de sentir sozinha.
jardins, quando a empregada chegou.
“ Que bom que é pertencer a alguem”
“ Princeza Elizabeth” , chamou ela,
pensou ela muitas vezes, “ mas muito
encontrei-a. Encontrei a pulseirinha
m elhor ainda é poder ajudar alguem.
diferente” .
Como estou contente de ter tido pa­
Contentíssima, correu a Princeza
ciência e esperado” .
Elizabeth seguida de suas amigas, ao
encontro da em pregada. Trad. por Sílvia Courrege.
117 —
(Continuação) bons cidadãos de Deus e da Pátria.
Quando, por fatores alheios à sua
mesmo que isto fosse possível. Ela
vontade, a mulher não pode alcan ­
compreende tão bem a importância
çar esse supremo ideal da felicidade
enorme e a responsabilidade do seu
fem inina, então ela se entrega in tei­
glorioso privilégio de gerar novos se­
ram ente ao trabalho de educação e
res e modelar o caráter e a alm a dos
aperfeiçoam ento do próxim o; e nessa
homens que se torna humilde e feliz
tarefa, realizada com alegria, ela en ­
de viver dentro de sua própria esfera
contra sua própria felicidade e cum ­
e poder engrandecer a sua missão.
pre de m aneira digna e louvável o seu
Um adm irável trabalho de conjun­
destino na terra. Não se pode p ro ­
to resulta destas relações entre o h o­
clamar que as mulheres Mormons são
mem e a m ulher: êle assume a res­
perfeitas, mas que elas possam trilhar
ponsabilidade de agir em nome de
constantemente a estrada que leva à
seu P a i Celestial em tôdas as neces­
perfeição — eis o objetivo e o ideal
sidades da Ig re ja ; é o chéfe da sua
de seus líderes.
própria fam ília, devendo olhar pelo
sustento e bem -estar. Ela assume o
privilégio da maternidade e da adm i­ Tirando a Prova
nistração do lar assim como de uma
Quais os resultados até agora o b ti­
participação ativa em tôdas as orga­
dos pela Ig re ja através de todos os
nizações que a Ig reja generosamente
esplêndidos ensinamentos que visam
fundou e mantem para a elevação da
a elevação moral e intelectual da
mulher.
Mulher? A té que ponto têm eles in ­
Não há problemas de superioridade fluenciado os lares e as fam ílias?
ou inferioridade — tudo se resume Têm estas evoluido para m elhor? V e ­
numa questão de organização para o jamos alguns fatos que poderão res­
progresso humano. ponder a essas perguntas:
Na verdadeira Ig re ja de Cristo os “ Os relatórios da Ig re ja Mormon
direitos da Mulher não estão em de­ revelam que os membros da Ig re ja
sacordo com os direitos humanos, por­ tem uma média de casamentos bas­
que um sexo é complemento do ou­ tante alta, acima do norm al e que o
tro; o que fa lta a um o outro provê; índice de divórcios é extrem am ente
onde um revela fraqueza o outro apre­ baixo. As fam ílias, em geral, com ­
senta força — ambos realizando a põe-se de numerosos membros. A
unidade da vida terrena e futura. média de nascimentos é superior em
mais da m etade à média dos países
Os Direitos da Mulher
civilizados, enquanto que a proporção
Muito se fa la e se discute sobre os de óbitos não chega à metade dos ín ­
direitos da mulher e sua esfera de dices apresentados por esses paises.
ação. O direito da mulher consiste Apenas uma décima parte de ile g iti­
em participar ombro a ombro com midade é observada em comparação
seu m arido ou irm ão do grande jogo com as nações mais im portantes. O
da vida, suportando com valor sua número de divórcios é insignificante.
parte nas dificuldades, dividindo com A vida em fa m ília é feliz e a pobreza
ele as preocupações e cuidados, com­ práticam ente não existe.
partilhando de suas alegrias e triun- Estas comparações são assombrosas
fos. e mostram que as mulheres estão real­
M ulher feliz é aquela que preenche mente agindo como fazedoras do la r e
inteiram ente sua missão de criar e preservadoras da m oral doméstica.
educar uma fam ília de filhos sadios Enquanto as mulheres se apegarem
e fortes, esforçando-se por tom a-los ao ideal do lar e à doce vida em fa ­

— 118 —
mília, enquanto executarem sua p a r­ sos filhos, quantos e quando nós os t e ­
te como edificadoras do verdadeiro ríamos.
lar, engrandecendo o alto privilégio Sabendo que esta constante fe lic i­
que Deus lhes concedeu para ben efí­ dade não seria reconhecida, não es­
cios de seus filhos e também dos f i ­ peraria ser feliz a todo minuto. Não
lhos alheios, então a Ig re ja e a N a ­ esperaria ser livre de penas e pro­
ção estarão salvas e seu futuro asse­ blemas ou algumas das vitais expe­
gurado . riências da vida; mas esperaria que
Assim têm agido as mulheres M or- com orações, amôr e paciência, com
mons de h oje e esperamos que assim jovialidade e bom humor, assim en­
prossigam para sempre. contraria as necessidades de cada dia.
Saberia que eu e meu m arido tería­
mos desacordo de vez em quando.
Mas eu tentaria acompanhar a regra
Se eu fosse uma noiva da moda antiga; que o fim do dia en-
contrassem-nos em acôrdo e o sôno
desejável emergência, e concluiria seria dôce porque, eu seguiria desin­
isto tão cedo quanto possível. teressada à busca da compreensão e
Se eu fôsse uma noiva que tra ­ reconciliação mútua.
balhasse e meu marido também e fôs­ Sim, se eu fôsse uma noiva, cons­
se possível viver de seu salário, pa- truiria meu casamento, baseado em:
raria de trabalhar de uma vez, isto é fé, amôr e trabalho; adicionando meu
— a menos que eu fôsse pessôa de am ável toque pessoal. E sei que se­
tão rara capacidade, cuja interrupção ria maravilhoso — verdadeiram ente
de m inha carreira fôsse uma perda belo.
para o mundo e o resultado desastro­ Trad. Odon dos Santos.
so para m im . A razão que me leva ­
ria a agir assimj não é que eu espe­
rasse descansar, porém, simplesmente
porque este duplo trabalho estabele- O homem que destribue bondades
ria um falso senso de valor, produ­ deve ficar quieto a seu respeito; aque­
zindo ao mesmo tempo uma indevida le que as recebe deve espalhá-las.
tensão e fadiga, nos primeiros mêses
— Seneca...
de casamento, quando seria essêncial
um descanso físico e mental, para
assegurar uma indispensável estrutu­ Dê trabalho antes que esmolas ao
ra de uma casa, do contrário seria pobre; aquele lança fora a idolência,
desastroso o nosso casamento. Uma mas estas expulsam a indústria.
noiva tem as mãos cheias de traba­ — Tryon Edwards. ..
lho para estabelecer o básico valor
do seu casamento.
Mas de tudo, se eu fôsse uma jovem
Devo meu feliz êxito na vida ao fato
noiva, tentaria preparar-m e eu mesma
de, em todas as cousas, sempre e em
para uma bôa mãe de fam ília. Cons­
toda parte, estar adeantado um quarto
truiria meu lar do comêço com amor,
de hora” .
segurança e simplicidade. Construiria
— N elson...
meu casamento com amor, alegria e
simplicidade. Com fé, daria fôrças
a minha vida, fé em meu lar, em meu “ E ’ impossível afastar de nossa casa
marido, no amor e no casamento. E tôdas as contrariedades e todos os
com esta fé, eu deixaria que meu P a i aborrecimentos, mas não sois obriga­
Eterno, decidisse a respeito dos nos­ do a lhes oferecer poltronas” .
U9 —
São Paulo São Pau,lo

Durante os anos da guerra, os mem­ Realizou-se no dia 8 de Maio um


bros do Distrito de S. Paulo reuniram-se batismo* de seis pessoas aqui em São
numa só sala no centro da Cidade. Paulo. Foi uma reunião linda na pe­
Esses anos eram tristes às vezes, mas, quena picina do Clube Floresta. “ En­
com corações corajosos e uma grande trai pela porta estreita,. . . porque es­
fé no Senhor, os membros fieis pas­ treita é a porta e apertada a estrada
saram, triunfantes, pelas dificuldades. que conduz à vida,” disse o nosso
Mais uma vez, com a volta dos mis­ Salvador, e assim fizeram essas seis
sionários, a luz do evangelho verda­ pesosas entrando na água do batismo,
deiro está se espalhando por todo o que é a porta ao Reino de Deus. . .
Brasil e é fácil ver que o trabalho do Resta somente uma vida justa na es­
Senhor está crescendo como uma onda trada apertada para ganhar ao fim a
do mar aqui em São Paulo. exaltação no Reino- do Pai.
Nc ano passado organizaram-se, sob Planejam realizar um outro batismo
a direção de nosso amado Presidente, logo em Junho.
Harold M. Rex, uma Escola Dominical
em São Miguel na casa do nosso bon­
Novas do Distrito de São Paulo
doso irmão Domingo Conto, o qual
ofereceu a casa e seus serviços para
Cada Março na cidade de Lago Sal­
este fim. Desde então, a Escola Do­
gado, realiza-se o maior campeonato
minical lá tem crescido muito. As
do mundo inteiro com o maior nume­
crianças, e mesmo os adultos vêm de
ro de jogadores participando. E’ a
todo lado sôbre as colinas verdes e
grande “ M-M en” Campeonato da Igre­
lindas para aprender sobre os cami­
ja de Jesus Cristo dos Santos dos
nhos felizes da vida eterna.
Últimos Dias. Neste campeonato os
A irmã Margaret Bent ofereceu a
melhores jogadores de cada estaca da
sua casa e sob a direção dos missioná­
Igreja — de Hawaii, Canadá, Mexico,
rios e o trabalho diligente de Margaret,
— reunem-se na cidade de Lago Sal­
existe uma bela Escola Dominical na
gado para lá participarem juntos neste
Fabrica com mais de vinte crianças
grande certame que ganha publicida­
entusiasmadas.
de em todo o mundo.
O trabalho aqui em São Paulo, pe­
gou fogo e atualmente temos quatro
Escolas Dominicais aqui na capital Organização de um time de Bola ao
Bandeirante: Na casa do irmão Con­ Cesto entre os Missionários Brasileiros
to; na casa da irmã Bent; no centro e
no Ramo de Santo Amam. Planejam Começando no mês de Abril, os Mis­
começar uma outra na Lapa e uma na sionários deste distrito iniciaram como
Mooca bem em breve. Avante moci­ um novo projeto para espalhar o evan­
dade Brasileira, estejai preparados gelho entre o povo Brasileiro o esta­
para o encontro com Jesus. belecimento de um time de Basketball.
— 120 — —
E’ nosso desejo irmos jogar Bola ao sa, air-aVel, oü louVavel, nós a procura­
Cesto com cs diversos clubes da cidade remos.
de São Paulo e tambem das cidades E’ nosso proposito tentar .mostrar ao
vizinhas de uma maneira que agrade povo brasileiro o que significa a Igre­
e assim esperamos poder fazer contato ja dos Santos dos Últimos Dias, a Igre­
com a mocidade. Tambem é nosso ja da qual em dois dos últimos tres
desejo tentar mostrar ao povo um pou­ anos, times de Basketball compostos
co mais do que eles já conhecem so­ de todos os “ Santos” vindos da Uni­
bre a Igreja de Jesus Cristo dos San­ versidade de Utah ganharam c. cam­
tos dos Últimos Dias. Para fazer isto peonato dos Estados Unidos inteiro.
queremos ser bons exemplos em tudo Estes jogadores mostraram pelas vidas
que fizermos seja o que for. Talvez deles que há numerosas bênçãos rece­
tenhamos a oportunidade de apresen­ bidas por vivermos os ensinamentos
tar um pequeno programa de musica contidos na “ Palavra de Sabedoria” e
cu coisa semelhante antes de um jogo. nos outros ensinamentos inspirados.
Por esse meio queremos demonstrar Que nós possamos tambem mostrar
que somos representantes de uma os frutos do Evangelho, oremos.
Igreja que oferece desenvolvimento
não somente espiritual como tambem B. Orson Tew
físico e intelectual. Queremos mos­
trar que a Igreja Restaurada trate de Filhinho: “ Mamãe, nós vamos brin­
todas as coisas boas da vida, como a car como elefantes no circo e quere­
ultima regra de fé diz: Cremos em mos que a senhora nos ajude” .
sermos honestos, verdaderos, castos, Mamãe: “ Puxa, o que é que posso
benevolentes, virtuosos e em fazer o fazer?”
bem a todos os homens; na realidade Filhinho: “ Pode ser a senhora que
podemos dizer que seguimc-s a admoes-
dá amendoins e bolas aos elefantes” .
tação de Paulo: “ Cremos em todas as
— The Instructor
coisas e confiamos em todas as coisas,”
temos suportado muitas coisas e con­
fiamos na capacidade de tudo supor­ “ E ’ no caminho am argo da expe­
tar. Se houver qualquer coisa virtuo­ riência que se aprim ora o caráter” .

*£♦*»* *»* *í< *2* >t4*í**2*♦£* *£**í**£* *£♦♦£****♦**♦í**2* *£**$***♦*•** *** •*$* *$* ♦£*+** -O O •**

Você Sabia Que... I'

A biblia, pelo menos em parte, tem d®' ar para cada quatro litros de gázo-
sido publicada em 1051 linguas dife­ lina.
rentes, doze pela primeira vez em Há cerca de cinco milhões de libras
1940. Uma grande parte deste traba­ de ouro em cada milha cúbica da agua
lho foi feito pela Sociedade Biblic^ do mar. Atualmente o custo para ex­
Britanica e Estrangeira a qual têm trair o ouro por ele.rolisis vale cinco
distribuído mais de quatrocentos mi­ vezes mais do que o ouro.
lhões de livros no século e um quarto Os babilonios em tempos antigos de­
antes de 1930. mandavam 20% e às vezes mais do
O motor de um automcvel comum que 33 1/3% por ano como renda de
usa mais de trezentos metros cúbicos dinheiro emprestado.
O D IA D E S T A V I D A
0 passar do temjio, medido por uma mo­
nótona invenção mecanica, impulsiona-
ncs atravez de modos estranhos. Alguns
deles entendemos mas outros são profun­
dos enigmas para nós. Mui gradativa,
mas tão rapidamente envelhecemos que
enquanto sentimo-nos ainda jovens, já
somos vistos como velhos, pelos olhos
dos que são mais jovens ainda. Na
juventude, com nossa visão ilimitada,
aspiramos grandes realizações, e enquan­
to supomos possuir a nossa mocidade, ou-
v tros existem que, mais jovens, come­
çam a olhar-nos como se já muito além
a tivéssemos deixado.
Tão rapidamente passamos por essas
cenas paradoxais, tão rapidamente pas­
samos da juventude para a maturidade,
que, quando principiamos a reconhecer
a lentidão com a qual alguns de nós to­
mam decisões vitais, a indiferença com
que alguns de nós adiam as prepara­
ções para os profundamente sérios pro­
blemas da vida, perturba de certa ma­
neira, o nosso pensamento, e momenta­
neamente cientificamo-nos que não exis­
te no mundo ninguém tão jovem que
não esteja em tempo de se preparar para
a vida, e nem velhos ou moços que não
devam viver em constante prontidão,
para quaisquer eventualidades que pos-

N O S SA
SMÃ
ES
Há em inglês um provérbio tão bo­
nito como conhecido, o qual diz: “ Não
podendo Deus estar em todcs os luga­
res ao mesmo tempo, criou as mães.”
Mã e . . . Ser sublime, toda entendi­
mento e afetuosidade criado pelo Todo-
Poderoso. São ainda, muitas vezes as
pessoas mais esquecidas da terra, mas
mesmo assim ainda houve alguem que
não as esqueceu, de todo, e teve a jus­
ta ideia de criar um dia em cada ano
especialmente dedicado a elas. Gesto
benigno e magnifico simbolizado num
dia do mês de Maio. E é no segundo
domingo dc citado mês que a huma­
nidade toda, de um modo geral, pres­
ta a devida homenagem, que na sua
grandiosidade é ainda singela e simples.

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