Você está na página 1de 9

EXCELENTISSIMO JUIZ DE DIREITO DO II TRIBUNAL DO JURI

DA COMARCA DE BELO HORIZONTE – MG

Processo: 0024.06.031.477-0

JOSÉ ROBERTO DA SILVA, já devidamente qualificado


nos autos da AÇÃO PENAL, que lhe move a Justiça Pública do Estado de
Minas Gerais, perante este juízo e processo em epígrafe, não se conformando,
"DATA VENIA", com a respeitável sentença de pronuncia de fls_____, vem
respeitosamente, por seus procuradores ao final assinados, à presença de V.
Exa, interpor RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, dentro do prazo legal, com
fundamento no artigo 581 e IV do Código de Processo Penal.
Recebido o recurso ora interposto, requer seja aberta vista dos autos
para oferecimento das suas razões, prosseguindo-se nos demais termos da Lei,
remetendo-se o processo para o Egrégio Tribunal de Justiça.

Termos em que,
Pede deferimento.

Belo Horizonte, 06 de março de 2009.

Carlos Henrique Carvalho Amaral


OAB/MG 84.638

Rua Álvares Maciel, 628 – Santa Efigênia– Belo Horizonte/MG - CEP 30.150-250
Fone/fax: (31) 3324-3350 - www.domtotal.com - E-mail: npj.secretaria@domhelder.edu.br
EXCELENTISSÍMO JUIZ DE DIREITO DO II TRIBUNAL DO JURI
DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG

CÓPIA

Processo nº0024.06.031.477-0

JOSÉ ROBERTO DA SILVA, já devidamente qualificado nos


autos da Ação Penal, perante este juízo e processo em epígrafe,vem
respeitosamente, por seus procuradores in fine assinados à presença de V
Exa., com fundamento no art. 588 do CPP apresentar suas RAZÕES DO
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, interposto às fls 395.

Mantendo a decisão requer que os autos sejam remetidos ao


Egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Termos em que
Pede deferimento.

Belo Horizonte, 03 de abril de 2009.

Carlos Henrique Carvalho Amaral


OAB/MG 84.638

Rua Álvares Maciel, 628 – Santa Efigênia– Belo Horizonte/MG - CEP 30.150-250
Fone/fax: (31) 3324-3350 - www.domtotal.com - E-mail: npj.secretaria@domhelder.edu.br
EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS

Processo nº 0024.06.031.477-0
Comarca de Belo Horizonte
Recorrente: José Roberto da Silva
Recorrido:Justiça Publica

RAZÕES RECURSAIS

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

COLENDA CÂMARA CRIMINAL

I-BREVE RELATO

Afirma a denúncia, presente às fls.02 e 03, que em 13 de março de


2006, o recorrente em comunhão de desígnios com Diego Pereira de Oliveira,
o menor JCLS e um quarto envolvido com o nome de Ramon teriam desferido
diversos disparos com arma de fogo contra Raimundo Vivaldo Aparecido da
Silva, vulgo “Lebreia” causando-lhe a morte.

Ainda, em ato continuo teria, junto com Diego, ordenado que o menor
infrator JCLS efetuasse disparos contra as vítimas Fabiana Moreira Bernardes
e Rosiane Ferreira de Souza, atingindo apenas Fabiana, mas não provocou a
morte das mesmas.

Afirma ainda às fl 03 que o crime foi cometido por motivo torpe, eis que a
agressão se deu em disputa por ponto de venda de drogas, que os
denunciados utilizaram-se de recursos que dificultaram a defesa das vítimas,
visto que foram surpreendidas durante uma conversa.

Por fim, a denúncia afirma que os crimes praticados contra Roseane e


Fabiana visavam assegurar a impunidade do homicídio cometido contra
Raimundo.

Razão pela qual foi denunciado pelos crimes previstos no art.121, § 2º,
incisos I e IV e art.121, § 2º, incisos I e IV, c/c art. 14, II, na forma do art. 69 do
CP.

Rua Álvares Maciel, 628 – Santa Efigênia– Belo Horizonte/MG - CEP 30.150-250
Fone/fax: (31) 3324-3350 - www.domtotal.com - E-mail: npj.secretaria@domhelder.edu.br
Às fls 101 e 102, faz-se presente o interrogatório do recorrente, em que
nega ter atentado contra às vítimas, afirmando em síntese, que estava no local
dos fatos quando os mesmos ocorreram, que de fato quem efetuou disparos
foram Raimundo, a vítima, e “Pretinho”, inclusive quando corria dos disparos foi
alvejado na perna.

Cumpre salientar que nenhuma testemunha presencial de acusação,


bem como as vítimas Fabiana Moreira Bernardes e Rosiane Ferreira de Souza,
foram ouvidas em juízo, apenas ouvidas na fase de inquérito.

As Alegações Finais apresentadas pelo Ministério Público estão nas fls


364/369, e pelo recorrente, às fls 371/376.

Em sentença prolatada às fls 388 a 391, o recorrente foi pronunciado


pela suposta prática crimes previstos no art.121, § 2º, incisos I e IV e art.121, §
2º, incisos I e IV, c/c art. 14, II, na forma do art. 69 do CP.

Inconformado com a sentença de pronúncia, a defesa interpôs recurso


em sentido estrito tempestivamente às fls 395.

II-PRELIMINARMENTE

Preliminarmente na sentença de Pronúncia não há fundamentação no


tocante às qualificadoras, causando, pois a nulidade da sentença.

Ainda que a Pronúncia não possa fazer uma análise profunda da prova,
sob pena de invadir a competência do Tribunal do Júri, o ilustre magistrado a
quo, nada disse sobre as qualificadoras. às fl 390 afirma tão somente:

“Quanto às qualificadoras hei por bem mantê-las no dispositivo da


pronúncia, por haver nos autos indícios de procedência das mesmas.
A disputa por ponto de venda de droga, que o MP afirma configurar
motivo torpe esta afirmada no depoimento de Cristiane de Paula
Oliveira, que disse que ‘o motivo do crime foi a disputa de ponto de
drogas’ (fl. 238). O ataque de surpresa contra a vítima fatal e a
intenção de assegurar a impunidade quando do ataque contra as
vítimas não fatais também não podem ser afastados neste momento,
uma vez que os fatos apurados são compatíveis com a narrativa
constante da denúncia.”

Cumpre salientar que a sentença de pronúncia não pode se fundamentar


apenas na denúncia do Ministério Publico, deve –se buscar a verdade real dos
fatos.

O magistrado nada mais disse sobre às qualificadoras, fazendo com isso


que a sentença seja nula.

Rua Álvares Maciel, 628 – Santa Efigênia– Belo Horizonte/MG - CEP 30.150-250
Fone/fax: (31) 3324-3350 - www.domtotal.com - E-mail: npj.secretaria@domhelder.edu.br
III- MÉRITO

Extrai – se do art. 408 do CPP, os seguintes dizeres “ Se o juiz se


convencer da existência do crime e de indícios de que o réu seja o seu
autor, pronuncia-lo-á, dando os motivos de seu convencimento”.

Percebe – se na redação do citado dispositivo que para ocorrer a


pronúncia de um acusado à julgamento pelo Júri Popular, deverão estar
presentes a prova da materialidade e os indícios de autoria.

Todavia, no caso em questão, percebe-se que não há indícios


suficientes que ensejariam a pronuncia do ora requerente, a princípio salienta –
se que o douto juízo a quo, fundamenta sua decisão principalmente no
inquérito policial presente nos autos, inquérito este que colheu os depoimentos
dos acusados e das vítimas que sequer foram ouvidas em juízo, no depoimento
de fls. 238, uma única testemunha de acusação, não presencial.

Ignora ainda o laudo técnico presente às fls. 394, onde demonstra de


forma clara que o ora recorrente não fez uso de arma de fogo no dia dos fatos,
não atentando contra a vida das vítimas da forma descrita na inicial.

III a) Da ausência de prova de materialidade:

A materialidade do delito está consubstanciada no Relatório de


Necropsia de fls. 260 a 265, porém referente, tão somente à vítima RAIMUNDO
VIVALDO APARECIDO DA SILVA, nada constando relativamente a ROSEANE
FERREIRA SOARES e FABIANA MOREIRA BERNARDES.

Inúmeros foram os equívocos cometidos pela acusação, equívocos


estes que mesmos suscitados nas Alegações Finais de fls. 371 e 376, entende
o recorrente, não foram devidamente observados pelo douto juízo a quo.

Confundiram-se, nas alegações finais do Ministério Público, os institutos


da materialidade e da autoria, visto que não há nos autos provas da
materialidade do delito praticado contra Roseane e Fabiana.

Apenas os depoimentos prestados por ambas ainda na fase de inquérito,


se fazem presentes em todo o processo, estando nos autos às fls. 08/11, em
nenhum momento foram ouvidas em juízo, ouvidas tão somente em delegacia.

Ensina-nos Pacelli (in Curso de Processo Penal, 6a. edição, 2006, p.


563) que: ”em relação à materialidade, a prova há de ser segura quanto ao
fato”. Compulsando os presentes autos, questiona-se a segurança da
materialidade referente às supostas vítimas Roseane e Fabiana, ainda mais
que, seus depoimentos demonstram-se vagos, lacônicos e contraditórios, ainda
mais quando comparados com provas técnicas, como o Laudo do Exame
Residuográfico presente às fls. 349.

Rua Álvares Maciel, 628 – Santa Efigênia– Belo Horizonte/MG - CEP 30.150-250
Fone/fax: (31) 3324-3350 - www.domtotal.com - E-mail: npj.secretaria@domhelder.edu.br
Tal motivo já seria suficiente, por si só, para levar à impronúncia neste
aspecto. Entretanto, ainda há questões relativas à autoria a serem tratadas.

III b) Da ausência de indícios da autoria

Afirmou a denúncia peremptoriamente que José Roberto da Silva,


vulgo “Pretinho”, é um dos autores do homicídio, sendo fundamentada pelos
depoimentos das testemunhas Fabiana Moreira Bernardes e Roseane Ferreira
Soares, depoimentos estes utilizados nas Alegações Finais, à fl. 368,
apresentada pelo douto Representante do Ministério Público, onde afirmou que
“a autoria é inconteste, conforme prova oral produzida nos autos”.

Todavia deveria o douto juiz a quo, ao analisar tais provas orais, que
foram produzidas tão somente na fase de inquérito, verificar o quão vagas,
lacônicas, imprecisas e antagônicas, são quando comparadas a si mesmas e a
outras provas existentes nos autos.

A vítima Fabiana, às fls 10, como muito bem lembrado nas Alegações
Finais Ministeriais, diz “(...) que afirma que havia apenas dois indivíduos
armados, os que lhe foram apresentados pelos prenomes de José Roberto e
‘Pretinho’, apesar de todos terem trocado as armas entre si e disparado contra
a declarante e os demais; que ao perceber os disparos a declarante correu e
foi atingida nas costas (...)“

Afirmou ainda, “que no hospital apenas o garoto conhecido por Pretinho


não fora apreendido e que fez o reconhecimento de José Roberto, Diogo e
Ramon”. E mais que José Roberto disse para Lebreia “cê perdeu Lebreia, cê
perdeu Lebreia”.

Ocorre que tal testemunha demonstra contradições, uma vez que às fls.
43, a própria Fabiana atribui tais palavras a Pretinho.

Roseane Ferreira Soares por sua vez, na fase inquisitorial, às fls 08,
afirmou que “ficaram conversando no portão, momento que viram Pretinho,
José Roberto e Diogo descendo a rua”...“que José Roberto, Ramon, Diogo e
Pretinho passaram a dar tiros contra Lebreia” ou seja, contrariando ao que
alegou a denúncia, deixa claro que José Roberto e Pretinho são duas pessoas
distintas, e não um mesmo individuo.

Além de tais contradições, que colocam em xeque a participação do


recorrente, seria de bom alvitre verificar as demais provas colhidas nos autos.

Às fls. 349 se faz presente o Laudo de Exame Residuográfico, onde


foram colhidos materiais dos suspeitos, JOSÉ ROBERTO DA SILVA, DIOGO
PEREIRA DE OLIVEIRA, JULIO CÉSAR LOPES DA SILVA, e da vítima
DESCONHECIDO Nº 231/2006 DO IML (segundo fls. 260 RAIMUNDO
VIVALDO APARECIDO DA SILVA, vulgo “Lebréia”).

Rua Álvares Maciel, 628 – Santa Efigênia– Belo Horizonte/MG - CEP 30.150-250
Fone/fax: (31) 3324-3350 - www.domtotal.com - E-mail: npj.secretaria@domhelder.edu.br
O Laudo Técnico, em material colhido em 13 de março de 2006, ou
seja, no dia dos fatos, e assinado pelos peritos Washington Xavier de Paula,
Masp: 1.060.865 e Glause Lemos de Carvalho, Masp: 367.872, presente nos
autos afirma como resultado:

“realizada as análises constataram os signatários deste a presença


de traços de chumbo nas fitas discriminadas como :
DESCONHECIDO Nº 231/06 IML (mão direita-palma e prega). No
restante do material obteve-se resultado negativo.” (grifos nossos)

Diferentemente do que afirmou a Denúncia e posteriormente a Sentença


de Pronúncia, não há provas nem sequer indícios de que o acusado JOSÉ
ROBERTO DA SILVA seria um dos autores dos fatos, uma vez que a prova
técnica colhida no dia dos fatos, contraria toda a acusação.

Salienta-se novamente, que segundo perícia técnica realizada no dia


dos fatos, não foram encontrados resquícios de pólvora ou traços de chumbo
nas mãos do acusado José Roberto da Silva, o que demonstra que em
nenhum momento fez disparos com arma de fogo atentado contra a vida
das vítimas.

Reportando-nos novamente a Eugênio Pacelli de Oliveira (in Curso de


Processo Penal, 6a. edição, p 290) salientamos que “Afirmar que ninguém
poderá ser considerado culpado senão após o trânsito em julgado da sentença
penal condenatória implica e deve implicar a transferência de todo o ônus
probatório ao órgão da acusação. A este caberá provar a existência do
crime, bem como a sua autoria (grifo nosso)”. Entretanto, a acusação não
logrou êxito em produzir tal prova.

Vale lembrar que a Sentença de Pronúncia se fundamenta tão somente


dos depoimentos prestados ainda na fase de inquérito, não utilizando-se das
provas colhidas na fase judicial, provas estas que, não ratificam, que vão em
posição contraria à própria pronuncia.

O Egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em recente acórdão


proferiu o seguinte entendimento:

“Numero do Processo: 1.0290.05.022005-9/001(1)


Relator: JOSÉ ANTONINO BAÍA BORGES
Data do Julgamento: 24/04/2008
Data da Publicação: 28/05/2008
HOMICÍDIO - PROVA PRODUZIDA APENAS NA FASE DE
INQUÉRITO - IMPRESTABILIDADE PARA FINS DE PRONÚNCIA -
SENTENÇA DE IMPRONÚNCIA MANTIDA- RECURSO
DESPROVIDO. - Se a PROVA produzida na fase administrativa não
é ratificada em juízo, deve-se manter a decisão que impronunciou os
acusados.”

Rua Álvares Maciel, 628 – Santa Efigênia– Belo Horizonte/MG - CEP 30.150-250
Fone/fax: (31) 3324-3350 - www.domtotal.com - E-mail: npj.secretaria@domhelder.edu.br
Entende o recorrente José Roberto da Silva que não deve prosperar a
sentença de pronuncia uma vez que não houve provas ou sequer indícios que
seja o autor das ações criminosas, ressaltando-se que a prova técnica colhida
nos autos, às fls. 349, demonstra que em nenhum momento fez disparos
com arma de fogo atentado contra a vida das vítimas, contradizendo as
afirmações ministeriais tanto da denúncia quanto das alegações finais.

Leciona o professor Fernando da Costa Tourinho Filho (in Processo


Penal, vol. 4, 28a. ed, 2006, p. 77 e 78) que:

“Se não se convencer da existência do crime ou de indício suficiente


de que seja o réu o seu autor, o juiz julgará improcedente a denúncia
ou queixa, logo, se houver indícios suficientes, não julgará
improcedente a denúncia ou queixa ... Vale dizer: pronunciará. Desse
modo, para a pronúncia, é preciso haja indícios suficientes de
autoria.
Por outro lado, quando da pronúncia, se o juiz na estiver seguro de
que a condenação é de rigor, cumpre-lhe impronunciar ou absolver o
réu, conforme for o caso (...).
Ele (o juiz) somente poderá determinar seja o réu julgado pelo
Tribunal do Júri se estiver convencido ante indícios veementes de
ter sido o réu o autor do crime”.(Grifos nossos)

Por tais motivos, ao contrário do denunciado e alegado pelo ilustre


Promotor, bem como a douta Sentença de Pronúncia, entende o recorrente que
não há nos autos provas seguras, harmônicas, concludentes, capazes e
irretorquíveis contra o acusado, ônus do Estado-acusador.

Ficou evidente que o recorrente José Roberto da Silva não é a pessoa


que responde pela alcunha de Pretinho.

Ainda fica claro pelo Laudo do Exame Residuográfico, em material


colhido no dia 13 de março de 2006, dia dos fatos, às fls. 349, que não
foram encontrados resquícios de pólvora ou traços de chumbo nas mãos do
acusado José Roberto da Silva.

Frente a tantos e tão insofismáveis argumentos o recorrente JOSÉ


ROBERTO DA SILVA, por não estar provado com suficientes indícios sua
participação no crime, bem como quanto à materialidade do delito
relativamente às supostas vítimas Roseane Ferreira Soares e Fabiana Moreira
Bernardes, que em momento algum foram ouvidas em juízo, passa a pedir:

1- Seja acatado o pedido de nulidade da sentença;

2- Se ainda não for esse o entendimento, seja reformada a sentença de


pronuncia, e conseqüentemente decretado a impronuncia.

Rua Álvares Maciel, 628 – Santa Efigênia– Belo Horizonte/MG - CEP 30.150-250
Fone/fax: (31) 3324-3350 - www.domtotal.com - E-mail: npj.secretaria@domhelder.edu.br
Termos em que
Pede deferimento.

Belo Horizonte, 03 de abril de 2009.

Carlos Henrique Carvalho Amaral


OAB/MG 84.638

Rua Álvares Maciel, 628 – Santa Efigênia– Belo Horizonte/MG - CEP 30.150-250
Fone/fax: (31) 3324-3350 - www.domtotal.com - E-mail: npj.secretaria@domhelder.edu.br

Você também pode gostar