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Prof: Agilson Emerson da Silva

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Encontros: 6ª feiras - Sempre nos primeiros horários;

Obs:. Este material serve para suporte ao aluno dentro da sala de aula, logo, o mesmo não desobriga
o aluno de ler e estudar a bibliografia básica indicada.

Introdução a gestão financeira; Gestão do


capital de giro; Gestão de fluxo de caixa;
Gestão orçamentária.

GERAL: Proporcionar ao aluno conhecimentos


de análises, planejamentos e orçamentos
financeiros necessários para oferecer suporte
às organizações na tomada de decisões junto
aos seus gestores.

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ESPECÍFICOS: Leitura econômica e financeira dos
Balanços Patrimoniais e da Demonstração do
Resultado do Exercício; Interpretar melhor opção de
investimentos; Elaborar centros de custos de acordo
com o negócio da empresa e utilizar o fluxo de caixa
como apoio a gestão das organizações.

Administração Financeira e seu


ambiente:
 O papel do administrador financeiro.
 O ambiente financeiro das organizações.
Análise das Demonstrações Contábeis
das Organizações:
 Classificação Funcional das Contas.
 Dinâmica das Principais Contas do Balanço.
 Análise Horizontal e Análise Vertical.

 Gestão Financeira:
 Ciclo Operacional.
 Ciclo Financeiro.
 Fluxo de Caixa Operacional.
 Administração do Capital de Giro.
 Análise do Saldo de Tesouraria.
 Análise da Estrutura de Capitais de Solvência.
 Análise da liquidez e Capacidade de Pagamento.

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ORÇAMENTOS EMPRESARIAIS:
 Plano orçamentário de vendas.
 Plano orçamentário de produção.
 Orçamento de materiais e estoques.

CUSTOS:
 Custos fixos e variáveis.

 Custos diretos e indiretos.

 Custos industriais: Mão de obra direta e indireta,


matéria prima, custos dos produtos vendidos;

Introdução: Melhor maneira de trabalhar


todos os recursos disponíveis que as
empresas têm a sua disposição para
melhor gerir seus negócios.

ROSS,et all, (2000), define que para melhor


conhecer esses recursos disponíveis, a
empresa deve conhecer algumas áreas mais
importantes em se tratando de finanças. A
saber:

Finanças Corporativas; Investimentos;


Instituições Financeiras e Finanças
Internacionais.

Finanças Corporativas: “Uma coisa que devemos


salientar é que aparentemente, a expressão
finanças corporativas implica que o que será
coberto é relevante apenas para corporações
(SA), mas na realidade quase todos os tópicos
que consideraremos são muito mais amplos
que isso”.

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Investimentos: “Falando de maneira geral, a área
de investimentos lida com ativos financeiros,
tais como ações e obrigações. Algumas das
questões mais importantes são: a) quais são
os riscos e retornos potenciais associados ao
investimento em uma ativo financeiro ? b) qual
é a melhor composição que se deve ter de
diferentes tipos de ativos financeiros?”

Instituições Financeiras: “São basicamente


negócios que lidam primeiramente com
assuntos financeiros. Como exemplo, os mais
conhecidos são os bancos e Cia de seguros”.

Finanças Internacionais: A capacidade que a


empresa tem de avaliar caso seja necessário,
uma decisão em ter que negociar com outros
países.

O PAPEL DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO:


A função do administrador financeiro está
associada a um alto executivo da
empresa, geralmente denominado diretor
financeiro ou vice-presidente de finanças,
que coordena as atividades de tesouraria
e controladoria.

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A tesouraria é responsável pela administração do
caixa e dos créditos da empresa, pelo
planejamento financeiro e pelas despesas de
capital.

A controladoria lida com a contabilidade (nas


suas diferentes áreas) e sistemas de
informações gerenciais.

O AMBIENTE FINANCIRO DAS ORGANIZAÇÕES: o


administrador financeiro deve preocupar-se com
três tipos básicos, a saber: Orçamento de capital;
Estrutura de capital e Administração do capital de
giro.

Orçamento de capital: nesta função o


administrador financeiro procura identificar
oportunidades de investimentos que possuem
valor superior a seu custo de aquisição, em
termos gerais, isso significa que o valor dos
fluxos de caixa gerados pelo ativo excede o
custo de tal ativo.

Estrutura de capital: ou estrutura financeira,


refere-se a combinação específica entre capital
de terceiros a longo prazo e capital próprio que
a empresa utiliza para financiar suas
operações.

Administração do capital de giro: é uma atividade


cotidiana que assegura que os recursos sejam
suficientes para continuar a operação, visando
evitar interrupções dispendiosas.

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Introdução: a análise das demonstrações
financeiras visa fundamentalmente ao estudo
do desempenho econômico-financeiro de uma
empresa em determinado período passado,
para diagnosticar, em conseqüência, sua
posição atual e produzir resultados que sirvam
de base para a previsão de tendências futuras.

Análise horizontal: essa análise permite que


se avalie a evolução dos vários itens de
cada demonstração financeira em intervalos
seqüenciais de tempo.

Fórmula: (conta atual x 100 / conta anterior) -


100

Análise vertical: a análise vertical constitui


identicamente um processo comparativo, e é
desenvolvida por meio de comparações
relativas entre valores afins ou relacionáveis
identificados numa mesma demonstração
contábil. A Análise Vertical, permite, mais
efetivamente, que se conheçam todas as
alterações ocorridas na estrutura dos relatórios
analisados.

Fórmula: conta x 100 / pelo total geral de seu


grupo.

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Índices de liquidez: os indicadores de liquidez
visam medir a capacidade de pagamento de
uma empresa, ou seja, sua habilidade em
cumprir corretamente as obrigações passivas
assumidas.
Os principais índices são: Índice de liquidez geral
(ILG); Índice de liquidez corrente (ILC); Índice de
liquidez seca (ILS) e Índice de liquidez imediata
(ILI).
OBS:. O ideal é que o resultado de qualquer um citado
anteriormente seja superior a 1, pois nesta condição
indica uma situação liquida positiva. Agora quando esse
resultado for igual a 1, pressupõe sua inexistência, e se
inferior a 1, indica a existência de uma situação líquida
negativa.

Fórmulas:

ILG = (AC + ARLP) / (PC + PELP)

ILC = AC / PC

ILS = (AC – E - DPA) / PC

ILI = D / PC

Índices de atividade: os indicadores de atividade


visam a mensuração das diversas durações de
um “ciclo operacional”, o qual envolve todas as
fases operacionais típicas de uma empresa,
que vão desde a aquisição de insumos básicos
ou mercadorias até o recebimento das vendas
realizadas. Para a redução desse período e,
consequentemente, a das necessidades de
investimentos, as empresas utilizam-se
normalmente de prazos para pagamentos de
estoques adquiridos e de operações bancárias
de desconto de duplicas representativas das
vendas a crédito.

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Os principais prazos que mensuram o índice de
atividade são: Prazo médio de Estocagem (PME);
Prazo médio de Pagamento (PMP) e Prazo médio
de Cobrança (PMC).

PME: indica o tempo médio necessário para a


completa renovação dos estoques da empresa.

Fórmula: PME = (EM / CPV) x 360

PMP: revela o tempo médio que a empresa tarda em


pagar suas dívidas de fornecedores.

Fórmula: PMP = (MDP / C) x 360

PMC: inversamente ao indicador anterior, o PMC


revela o tempo médio que a empresa despende em
receber suas vendas realizadas a prazo.

Fórmula: PMC = (MDR / RT) x 360

Indicadores de endividamento: estes indicadores


são utilizados, basicamente, para aferir a
composição (estrutura) das fontes passivas de
recursos de uma empresa. Ilustram, com isso,
a forma pela qual os recursos de terceiros são
usados pela empresa e sua participação
relativa em relação ao capital próprio.

As principais medidas de endividamento e estrutura


são: Relação Capital de Terceiros e Capital Próprio
(CT / CP); Relação Capital de Terceiros e Passivo
Total (CT / PT) e Imobilização de Recursos
Permanentes (IRP).

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 O ciclo econômico corresponde ao período
entre a aquisição de matérias-primas e a
venda de produtos acabados. Na indústria
existe uma relação direta com o tempo de
duração de seu ciclo produtivo.

CE ou CO = PME + PMC

 O ciclo de caixa de uma empresa é definido


como o período de tempo que vai do ponto em
que a empresa faz um desembolso para
adquirir matéria-prima, até o ponto em que é
recebido o dinheiro do produto acabado, feito
com aquelas matérias-primas.

 Desse modo o ciclo de caixa de uma


empresa é dado pela seguinte fórmula:

CF ou CC = PME + PMC – PMP


Ou seja:
CF ou CC = CO - PMP

9
 Empresa comercial período compreendido
desde a compra da mercadoria até o
momento de sua venda (a vista ou a prazo);
 Empresa industrial o prazo médio de
estocagem engloba os estoques de matéria-
prima, materiais secundários, estoque de
produtos em processo e produtos acabados.

 Reflete o intervalo de tempo entre a venda a


prazo e as entradas de caixa provenientes da
cobrança de duplicatas.

 Indica o período em que a empresa dispõem


das mercadorias ou dos materiais de
produção sem desembolsar os valores
correspondentes.

10
 Enfatiza o fluxo de
caixa, ou seja, as
entradas e saídas de
caixa. Está voltada
para a solvência da
empresa. Utiliza-se de
dados contábeis como
insumos importantes
para a tomada de
decisões.

 Cadastro de crédito;
 Revisão de limites;
 Cadastro de duplicatas;
 Posição de duplicatas;
 Demonstrações e previsões.

 Cobrança e recebimentos;
 Movimento de caixa;
 Movimento de bancos;
 Posição de contas bancárias;
 Boletins de caixa;
 Guarda de valores e documentos.

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 Conferência de contas;
 Registro de pagamentos;
 Demonstrações e previsões.

 Controle de faturamento;
 Controle de estoques;
 Controle de ativo fixo;
 Controle de contas;
 Controle de custos;
 Fluxo de caixa.

 Envolvendo as políticas de investimento; de


financiamento; e de distribuição de resultados;

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 envolvendo a gestão do ativo circulante e
do passivo circulante. Chamada de
Administração do Capital de Giro.

 são investimentos da empresa em ativos de


curto prazo, ou seja, caixa, aplicações a curto
prazo no mercado financeiro, contas a
receber e estoques.

 A administração do capital de giro visa


minimizar o risco da empresa de não ter
condições para cumprir as suas obrigações a
vencer, procurando contrabalançar a
estrutura de vencimentos de suas receitas e
despesas.

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 PROBLEMAS DE PCP:
◦ CICLO DE PRODUÇÃO MUITO LONGO;
◦ COMPRAS FEITAS SEM CRITÉRIOS;
 PROBLEMAS DE MERCADOLOGIA:
◦ PRAZOS DE VENDAS MUITO ELÁSTICOS;
◦ ROTAÇÃO DE ESTOQUE DE PRODUTO ACABADO É
BAIXA;

 PROBLEMAS DE ANÁLISE DOS INVESTIMENTOS


FIXOS:
◦ ATIVOS OCIOSOS.

 Imobilização em excesso;
 Compras à vista;
 Retiradas em excesso;
 Ineficiência na cobrança;
 Níveis elevados de estoques;
 Prazos de venda muito longos.

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 Vendas à vista;
 Cobrança eficiente;
 Venda de imobilizações;
 Aumento do capital com recursos próprios;
 Lucratividade;
 Redução dos estoques a níveis aceitáveis;
 Maior rotação nos estoques.

 O ciclo de caixa de uma empresa é definido


como o período de tempo que vai do ponto em
que a empresa faz um desembolso para
adquirir matéria-prima, até o ponto em que é
recebido o dinheiro do produto acabado, feito
com aquelas matérias-primas.
 Desse modo o ciclo de caixa de uma empresa é
dado pela seguinte fórmula:
 CC = PME + PMC - PMP

 Empresa comercial período compreendido


desde a compra da mercadoria até o
momento de sua venda (a vista ou a prazo);
 Empresa industrial o prazo médio de
estocagem engloba os estoques de matéria-
prima, materiais secundários, estoque de
produtos em processo e produtos acabados.

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 Reflete o intervalo de tempo entre a venda a
prazo e as entradas de caixa provenientes da
cobrança de duplicatas.

 Indica o período em que a empresa dispõem


das mercadorias ou dos materiais de
produção sem desembolsar os valores
correspondentes.

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 Retardas, tanto quanto possível, o pagamento
das duplicatas a pagar, sem prejudicar o
conceito de crédito da empresa;
 Girar os estoques com a maior rapidez
possível;
 Receber o mais cedo possível as duplicatas a
receber, sem contudo perder vendas futuras,
devido a técnicas muito rígidas de cobrança.

 A administração das disponibilidades é uma


das áreas-chaves da administração do capital
de giro, já que representa os ativos mais
líquidos da empresa, o que possibilita recursos
disponível para cobrir desembolsos, evitando
crises de liquidez na empresa. A administração
do disponível pode ser considerada como a
Administração do Caixa da Empresa, que é
feita por meio do planejamento e controle
desse caixa.

 O giro de caixa refere-se ao número de vezes


por ano, que o caixa da empresa se renova
num determinado período de tempo. Como,
geralmente, o período de análise consiste
num período de um ano, o Giro de Caixa é
dado pela fórmula:
 GC= 360 (dias) / CC

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 O Caixa Mínimo operacional é o valor a ser
mantido em caixa, a cada giro de caixa, pode
ser obtido a partir de estimativas acerca de seu
desembolso anual estimado. Esta técnica
somente é possível se a empresa utilizar
instrumentos orçamentários e fluxo de caixa,
de tal forma que lhe seja possível estimar
quanto (em moeda estável) pretende
desembolsar em um determinado ano
 CMO =Desembolsos Anuais Previstos / GC

 Falta de sincronização entre pagamento e recebimentos;


 Grande possibilidade de ocorrência de eventos não previstos
no planejamento da empresa;
 Dificuldade de acesso reconhecido às fontes de
financiamento;
 Bom relacionamento com o sistema financeiro;
 Possibilidade de furtos e desfalques;
 Existência de prazo médio de recebimentos de vendas acima
do necessário;

 Existência de prazo de pagamento reduzido;


 Processo produtivo com desperdícios e atividades com pouca
contribuição para o resultado;
 Nível de taxa de inflação;
 Política de credito da empresa;
 Existência de um modelo de gestão do caixa claramente
definido e ajustado as operações;
 Irregularidade nos recebimentos da empresa.

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 O fluxo de caixa é um dos instrumentos mais eficientes de
que se dispõe o administrador financeiro, do qual poderá
dispor para planejar, controlar, dirigir e avalizar as
atividades operacionais da empresa.
 Através de sua implantação, objetivos e metas poderão ser
avaliados através de dados concretos, buscando-se as
razões das defasagens e implementando medidas que
evitem a repetição dos mesmos problemas no futuro. O
dimensionamento do capital de giro a ser mantido fica
bastante facilitado com a utilização do fluxo de caixa, pois
possibilita a manutenção de recursos mínimos no caixa da
empresa, liberando a utilização dos excedentes em outras
atividades mais rentáveis para a empresa.

 O fluxo de caixa tem como objetivo básico a projeção das


entradas e saídas de recursos financeiros para determinar
período, visando prognosticar a necessidades de captar
empréstimos ou aplicar excedentes de caixa nas operações
mais rentáveis para a empresa, dentre as quais podemos
citar:
 Facilitar a análise e o cálculo na seleção das linhas de crédito
a serem obtidas junto às instituições financeiras;
 Programar os ingressos e desembolsos de caixa, de forma
criteriosa, permitindo determinar o período em que deverá
ocorrer carências de recursos e o montante, havendo tempo
suficiente para as medidas necessárias;

 Determinar quanto de recursos próprios a


empresa dispõe em dado período, e aplicá-los
da forma mais rentável possível, bem como
analisar os recursos de terceiros que
satisfaçam as necessidades da empresa;
 Proporcionar o intercâmbio dos diversos
departamentos da empresa com a área
financeira;

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 Desenvolver o uso eficiente e racional do disponível;
 Financiar as necessidades sazonais ou cíclicas da empresa;
 Providenciar recursos para atender aos projetos de
implantação, expansão, modernização ou relocalização
industrial e ou comercial;
 Fixar o nível de caixa, em termos de capital de giro;
 Auxiliar na análise dos valores a receber e estoques, para que
se possa julgar a conveniência em aplicar nestes itens ou não;

 Verificar a possibilidade de aplicar possíveis


excedentes de caixa;
 Estudar um programa de empréstimos e
financiamentos;
 Projetar um plano efetivo de resgate de
débitos;
 Integrar as atividades da empresa, facilitando
os controles financeiros.

 Demonstra ao administrador financeiro o momento


adequado para as retiradas de caixa, sem acarretar
problemas financeiros para a empresa;
 Permite o uso dos recursos de matéria racional, sem
comprometer a liquidez da empresa;
 Permite a elaboração de planos de financiamentos, bem
como da projeção dos períodos de amortização;
 Auxilia verificar os períodos em que a empresa terá
excedentes de caixa, além de estimar os valores dos
saldos de caixa e os períodos em que eles ocorrerão;

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 Possibilita a escolha de investimentos dos recursos
financeiros, bem como das linhas de créditos necessárias
ao financiamentos dos déficits de caixa;
 Possibilita o planejamento integrado das atividades da
empresa;
 Facilita o processo decisório;
 Possibilita a visualização dos pontos fortes e vulneráveis
da empresa, permitindo a implantação de medidas
corretivas;
 Permite o estabelecimento de objetivos e metas a serem
atingidos, bem como fornece parâmetros financeiros
concretos para avaliação.

 Fatores internos:
 Expansão descontrolada das vendas, implicando em um
volume maior de compras e custos operacionais;
 Aumento no prazo de vendas concedido pela empresa
como forma de aumentar seu grau de competitividade
ou aumentar sua participação no mercado;
 Capitalização inadequada com a conseqüente utilização
de capital de terceiros de forma excessiva, aumentando
o nível de endividamento;
 Compras em volume incompatível com as projeções de
vendas;
 Diferenças acentuadas no giro do contas a pagar e a
receber em decorrência dos prazos médio de
recebimentos e pagamento;
 Ciclo de produção extremamente longos e
incompatíveis com o prazo médio concedido pelos
fornecedores;

 Fatores internos:
 Giro do estoque lento significando o
carregamento de produtos obsoletos ou de
difícil venda, imobilizando recursos da
empresa no estoque;
 Baixa ocupação do ativo fixo;
 Distribuição de lucros em volumes
incompatíveis com a capacidade de geração de
caixa;

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 FATORES INTERNOS
 Custos financeiros elevados em decorrência de um
nível de endividamento incompatível com a
estrutura de capital da empresa;
 Política salarial totalmente incompatível com o
nível de receitas e demais despesas operacionais;
 Aumento do nível de inadimplência.

Entendendo as disponibilidades através do


Fluxos de Caixa

 Estruturação básica de apresentação das


disponibilidades: (Saldo Inicial; Somatório das
Entradas; Somatório das Saídas e Saldo Final);

 Obs:. Detalhar como são formados essas entradas e


saídas para auxiliar no processo de decisão.

Estruturação básica.

FLUXO DE CAIXA

Descrição Período1 Período2 Período3 Período4 Período5

Saldo inicial
Total das Entradas
Total das Saídas
SALDO FINAL

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 Fatores externos:
 Redução nas vendas : a análise do fluxo de caixa
permite determinar com precisão, uma empresa que se
apresenta em uma situação de desequilíbrio financeiro,
fruto da retração do mercado;
 Aumento da concorrência em decorrência da entrada de
novos concorrentes no mercado;
 Alterações nas alíquotas de impostos seja tributos sobre
a venda interna como sobre a importação de produtos
concorrentes;
 Aumento geral do nível de inadimplência causada por
fatores como exemplo, o aumento as taxas de juros.

 A análise do fluxo de caixa permite


determinar com precisão, uma empresa que
se apresenta em uma situação de
desequilíbrio financeiro.

 SINTOMAS:
 Insuficiência crônica de caixa;
 Captação sistemática de recursos através de
empréstimos.
 CAUSAS BÁSICAS:
 Excesso de investimento em estoque;
 Prazo médio de recebimento maior do que o
prazo médio de pagamento das compras;
 Excesso de investimento em ativos fixos;
 Alto giro de estoque e ciclo de produção
elevado.

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 CONSEQUÊNCIAS:
 Maior grau de vulnerabilidade ante a
flutuações nas condições do mercado em que
a empresa atua;
 Atrasos nos pagamentos aumentando as
perspectivas de concordata ou falência.

 MEDIDAS DE SANEAMENTO:
 Aumento do capital próprio através do aporte
de novos recursos dos proprietários atuais ou
de novos sócios;
 Redução ou adequação do nível de atividades
aos volumes de recursos disponíveis para
financiamento das operações;
 Controle rígido de custos e despesas
operacionais;
 Desmobilização ativos ociosos.

 O ciclo econômico corresponde ao período


entre a aquisição de matérias-primas e a
venda de produtos acabados. Na indústria
existe uma relação direta com o tempo de
duração de seu ciclo produtivo.

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 O ciclo financeiro corresponde ao prazo
decorrido entre as saídas de caixa
(pagamento a fornecedores) e as entradas de
caixa (recebimento de clientes).

 As Duplicatas a Receber de uma empresa


representam a concessão de crédito feita a
seus clientes. A fim de conservar os clientes
atuais e atrair outros, a maioria das empresas
acha necessário oferecer crédito. As D.R. e os
estoques são os principais ativos circulantes
mantidos pela maioria das empresas. Embora
haja diferenças quanto ao volume a ser
mantido nestas duas contas, o administrador
financeiro deve tentar minimizar os
investimentos, ao mesmo tempo em que
mantém um nível adequado de serviços.

 RECEITA BRUTA DE VENDAS A PRAZO /


SALDO MÉDIO DAS DUPLICATAS A RECEBER
 REPRESENTA O NÚMERO DE VEZES QUE AS
DUPLICATAS GIRAM NO MERCADO

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 NÚMERO DE DIAS DO PERÍODO / GIRO DAS
DUPLICATAS A RECEBER
 REPRESENTA O NÚMERO MÉDIO DE DIAS QUE
AS DUPLICATAS DEMORAM PARA SEREM
RECEBIDAS.

 COMPRAS ANUAIS A PRAZO / SALDO MÉDIO


DE DUPLICATAS A PAGAR
 REPRESENTAM O NÚMERO DE VEZES QUE AS
DUPLICATAS GIRAM DURANTE O PERÍODO

 NÚMERO DE DIAS DO PERÍDO / GIRO DE


DUPLICATAS A PAGAR
 REPRESENTAM O NÚMERO MÉDIO DE DIAS QUE AS
DUPLICATAS DEMORAM PARA SEREM PAGAS

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 PMP > PMR: situação favorável para a empresa, pois, esta
gasta menos tempo para receber suas contas do que para
pagar.
 PMP < PMR: situação desfavorável para a empresa pois, a
empresa gasta mais tempo para receber e menos tempo para
pagar, fazendo com que seja obrigatório que mantenha níveis
elevados de CCL para fazer frente a este período que
compreende desde o pagamento até o recebimento. Neste caso
a Administração Financeira da empresa deverá fazer uma
análise das Contas a Receber e a Pagar de modo a reverter
essa situação desfavorável.

Existe dois problemas com o Estoque:


O Grande Estoque e o Pequeno Estoque

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