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APARELHO REPRODUTOR HUMANO

Profa Larissa Rodrigues Gomes


O que abordaremos na aula de hoje?

Aspectos morfofisiológicos
Gametogênese
Ciclos reprodu8vos
Métodos contracep8vos
Introdução à Embriologia Humana

ü Desenvolvimento embrionário dos


animais: fecundação até o nascimento.

üA embriologia humana trata


da gametogênese, ou seja, fertilização
(união das células sexuais),
desenvolvimento do embrião e da
gravidez.

ü A fecundação, formação do zigoto até o


nascimento designa-se embriogênese.
Ovócito Espermatozóide

Zigoto
ü Implantação: blastocisto se adere ao
endométrio;

ü Gástrula: formação do disco embrionário


trilaminar (3ª semana). 3 camadas
germinaLvas (endoderma, mesoderma e
ectoderma) formam os tecidos e órgãos;

ü Nêurula: 3ª e 4ª semana. Desenvolvimento


do tubo neural a parLr da placa neural
SISTEMA REPRODUTOR
FEMININO
Órgãos reprodutores femininos

Órgãos Sexuais
Femininos Externos
(vulva)

Ele está localizado no interior da cavidade pélvica


A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora
Vagina
ü A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na
relação sexual.
ü Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita eliminar a
menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
Útero

Órgão oco situado na cavidade


pélvica anteriormente à bexiga e
posteriormente ao reto, de parede
muscular espessa (miométrio) e com
formato de pêra inverHda. É
revesHdo internamente por um
tecido vascularizado rico em
glândulas - o endométrio.
Tubas uterinas

Condução dos ovócitos do


ovário e os espermatozóides
- colo - síHo de fecundação
na ampola da tuba uterina
A tuba uterina conduz então o zigoto em clivagem para a cavidade uterina
Ovários
ü São glândulas localizadas em cada lado do útero que produzem ovócitos.
ü Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos.
ü Epitélio germinativo: cúbico ou pavimentoso simples.
Sistema reprodutor
masculino
1 - Testículos ou gônadas
2 - Vias espermáticas
epidídimo, canal deferente, uretra
3 - Glândulas anexas
próstata, vesículas seminais,
glândulas bulbouretrais
4 - Pênis
5 - Escroto
É considerado o principal
órgão do aparelho sexual
masculino, sendo formado
por dois tipos de tecidos
cilíndricos: dois corpos
cavernosos e um corpo
esponjoso (envolve e
protege a uretra).
Tem dupla função

ü Lança o sêmen no trato reprodutor


feminino durante o ato sexual

ü Serve de canal para a urina,


conduzindo-a da bexiga para o
exterior do corpo
Escroto
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto

Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser


produzido.

Eles não podem se desenvolver adequadamente na


temperatura normal do corpo (36,5°C).

Os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a
função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a
uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.
Testosterona

Cada testículo - emaranhado de


tubos, os túbulos seminíferos

Ductos formados pelas células de


Sertoli e pelo epitélio germinativo -
formação dos espermatozoides.

As células intersticiais ou de Leydig


(nomenclatura antiga)
produzem os hormônios sexuais Sustentam,
protegem e
masculinos – testosterona.
nutrem
Vias espermá5cas
Epidídimo
São dois tubos enovelados que partem dos
testículos, onde os espermatozoides são
armazenados.

Canais deferentes
São dois tubos que partem dos testículos,
circundam a bexiga urinária e unem-se ao
ducto ejaculatório, onde desembocam as
vesículas seminais. Levam o espermatozoides
do epidídimo para o canal ejaculatório.
Vias espermá;cas

É todo o trajeto percorrido pelos


espermatozoides desde sua formação
armazenamento e ejaculação.

Trajeto: Túbulos seminíferos,


epidídimo (tubos – testículos –
armazenam espermatozoides), canal
deferente (epidídimo e circulam a
bexiga) e uretra (urina e esperma).
Epidídimo
Uretra

É comumente um canal destinado para a


urina, mas os músculos na entrada da
bexiga se contraem durante a ereção para
que nenhuma urina entre no sêmen e
nenhum sêmen entre na bexiga.

Todos os espermatozoides não ejaculados


são reabsorvidos pelo corpo dentro de
algum tempo.
GAMETOGÊNESE
Gametogênese

Gametas se formam a partir de células germinativas


Espermatogênese Ovulogênese

OVOGÔNIAS

ESPERMOGÔNIAS
Gametogênese

As células germina/vas são diplóides (2n) e mul/plicam-se por mitose

Período multiplicação Período de multiplicação


das espermatogônias das ovogônias se restringe à
ocorre quase ao longo vida intra-uterina ou à
de toda a vida. juventude.
Espermatogênese

Espermatogônias se dividem
através do processo de
mitose
Espermatogênese

Espermatogônias do tipo B se
transformam em espermatócitos
primários (ou espermatócito I).
Espermatogênese

Espermatócitos I iniciam a MEIOSE I,


separando os cromossomos homólogos,
dando origem os espermatócitos II.
Espermatogênese

Cada espermatócito II inicia a


MEIOSE II, originando 4 células
filhas – as espermátides.
Espermatogênese

Cada espermátide passa por um


processo de especialização
(espermiogênese), com a perda
do citoplasma, transformando-
se em um espermatozóide
Aumento do número de espermatogônias

Formação dos espermatócitos primários

Meiose e formação das espermáLdes


Espermiogênese

Acrossoma - Bolsa de enzimas


digestivas (originadas no aparelho de
Golgi) que irão perfurar as membranas
do óvulo e permitir a fecundação
Espermiogênese

Complexo de Golgi Mitocôndrias


Espermatogênese

Os espermatozoides são transportados


ao epidídimo: armazena e amadurece.

O epidídimo conLnua pelo ducto


deferente que transporta os
espermatozoides até a uretra através
de contrações peristálLcas.
Ovulogênese

As ovogônias deixam de se
mul/plicar ainda na fase
embrionária e crescem em
tamanho transformando-se
em ovócitos primários
(ovócito I).
Ovulogênese
O ovócito I inicia a Meiose I,
originando duas células, uma
maior denominada ovócito II.
A outra célula é chamada de
glóbulo polar I ou primeiro
corpúsculo polar.
O ovócito II iniciará
a Meiose II, dando
origem a duas
outras células, uma
será o corpúsculo
polar II e a outra
será o óvulo.
CICLO MENSTRUAL
FSH

LH

Folículo-estimulante (FSH) – produz estrogênio


Luteinizante (LH) – “dispara” a ovulação e produz progesterona
Estrogênio - dois efeitos na secreção
da adenohipófise.

Primeiro - inibir a secreção do FSH e


LH.

Segundo - a adenohipófise - secreta


quantidades muito elevadas de
ambos os hormônios mas
principalmente do LH.

Juntos, esses hormônios promovem o


crescimento de diversos folículos nos
ovários e acarretam uma secreção
considerável de estrogênio
O ciclo menstrual: os
28 dias do ciclo estão
divididos em fases
com base nos eventos
que ocorrem no útero
e no ovário.

Durante a fase lútea


a temperatura basal
da mulher, medida
imediatamente na
hora de acordar e
antes de sair da
cama, aumenta para
36,4° a 36,7° e se

Menstrual mantém elevada até


a menstruação.

Prolifera7va
Lútea
Aumento súbito - ruptura

Secreção elevada
de progesterona, e
em menor
quan6dade de
estrogênio

ü Estrogênio e progesterona secretados


pelo corpo lúteo inibem a Adenohipófise.
ü Corpo lúteo involui, diminuindo assim os
níveis de estrogênio e progesterona –
INICIO DA MENSTRUAÇÃO.
FECUNDAÇÃO
Encontro do gameta masculino (espermatozóide) com o feminino
(óvulo), o que resulta na formação do zigoto ou célula-ovo (2n).

Após essa fecundação o desenvolvimento embrionário apresenta as


etapas de segmentação que vão do zigoto até o estágio de blástula.
(Muitas vezes há um estágio intermediário, a mórula).

A gastrulação é o período de desenvolvimento de blástula até a


formação da gástrula, onde começa o processo de diferenciação celular,
ou seja, as células vão adquirindo posições e funções biológicas
específicas.
FIM!

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