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RESUMO
Este trabalho, para poder enveredar no que seja, deva ou possa ser entendido como currículo, vale-se,
de início, de um breve histórico das mudanças ocorridas no enfoque curricular a partir de uma concisa
análise da sociedade americana e brasileira. Por esse caminho procuramos esclarecer o porquê das
inquietações do desenvolvimento dos estudos de currículo. Em seguida, passamos a enfocar o significado
de currículo e, para melhor entendimento, nas diferentes linhas de abordagem, analisaremos algumas
definições de currículo para somente depois, traçarmos as consequências dessas ideias e, numa síntese,
definir as implicações de todo o estudo para o currículo.
ABSTRACT
This work, in order to be able to embark on what is, should or can be understood as a curriculum, is
worth, at the beginning, a brief history of the changes occurred in the curricular approach from a concise
analysis of American and Brazilian society. In this way we try to clarify the reason for the uneasiness in
the development of curriculum studies. Next, we focus on the meaning of curriculum and, to a better
understanding, on the different lines of approach, we will analyze some definitions of curriculum for
later only, draw the consequences of these ideas and, in a synthesis, define the implications of the whole
study for the curriculum.
técnica. Nessa perspectiva, o autor apresenta a fim de prover, aos estudantes, oportunidades
currículo como um programa integral da escola desejáveis de aprendizagem” (TRALDI, 1984, p. 35),
que deve envolver o que o professor e o aluno restringindo, no entanto, o currículo ao ambiente
faz e, como o fazem, direcionando para as tarefas escolar. No que diz respeito ao planejamento
essenciais envolvendo o planejamento e o das atividades pedagógicas o autor defende que
desenvolvimento do currículo, detalhado pelas “conteúdo e método não podem ser encarados
seguintes ações: determinação dos objetivos, como entidades separadas” (ibidem).
seleção das atividades e materiais de ensino e, Na mesma linha que restringe o currículo à
organização dessas atividades e materiais, para situação escolar, agregamos a definição de Vernon
o bom ensino (RUGG, 1936, p. 26 apud TRALDI, Anderson (1956, p.10) que também diz que
1984, p. 34). “conteúdo e método não podem ser encaradas
Todas essas tarefas citadas anteriormente como entidades separadas”, e ainda acrescenta: “o
serão recolocadas por Tyler (1983), considerado currículo inclui não apenas as experiências da sala
um clássico na discussão sobre o tema abordado. de aula, mas também as atividades extraclasses”
Na conhecida obra Princípios Básicos Currículo (IBIDEM, 1956, p. 11).
e Ensino o referido autor levanta questões Nessa concepção de currículo, não apenas a
comumente apontadas pelos educadores: Que experiência da sala de aula deve ser valorizada,
objetivos educacionais a escola deve procurar mas também as atividades extraescolares. Nesse
atingir? Como selecionar as experiências de aspecto, ressaltamos o desenvolvimento de
aprendizagem que possam ser úteis à realização atividades em bibliotecas, visitas a comunidade
desses objetivos? etc.
Dessa forma, observamos que Tyler também O foco principal na definição de currículo, mais
destaca a experiência do aluno como uma uma vez é o aluno, o ambiente sócio- cultural ao
problemática a ser pensada no planejamento qual estão inseridos e o ambiente organizado para
curricular, a qual deve ser articulada em cada etapa o desenvolvimento das experiências desejadas.
do planejamento como: elaboração de objetivos, Nessa nossa trajetória cronológica,
seleção e organização de experiências, bem como encontramos, em 1960, uma definição científica
na sua avaliação. que envolve e considera as estratégias e, portanto,
Nessa concepção, o currículo é visto como uma
a parte dinâmica do currículo, definindo-o da
prática neutra, instrumento de racionalização da
seguinte forma: “o currículo é a estratégia pela qual
atividade educativa e controle do planejamento.
as escolas tentam satisfazer os fins da educação”
O pensamento de Tyler influenciou nos estudos
(LEE; LEE, 1960, p. 145), complementando o seu
sobre currículo no Brasil, adotado como
pensamento, afirmam que o “currículo são todas
fundamento teórico na organização curricular do
as experiências da criança das quais a escola se
ensino na década de 1970.
utiliza ou tenta influenciar” (LEE; LEE, 1960, p.148).
Em 1953, William Ragan, em sua obra Currículo
Portanto, podemos inferir, tudo que acontece na
elementar moderno, concebe currículo como:
escola, de acordo com esses autores, envolve o
um recurso instrumental, que educando, as experiências e a situação ensino-
consiste em experiências por meio aprendizagem.
das quais as crianças atingem a Nesse sentido, teoria e prática, engrossa
auto-realização, ao mesmo tempo as fileiras, chamando atenção para o fato de o
em que aprendem a contribuir
currículo ser “um plano para a aprendizagem”, em
para a construção de melhores
comunidades [...] (RAGAN, 1973, que “tudo o que se conheça sobre o processo da
p. 23). aprendizagem e o desenvolvimento do indivíduo
terá aplicação para a sua elaboração” (TABA, 1974,
Além dos autores já citados, lembramos ainda p. 256).
de Edward Krug, em 1956, que define currículo Assim, é Taba quem chama a atenção para
como “todos os meios empregados pela escola a necessidade de elaboração e planejamento
aconteceu do que está por vir, e que as pessoas por natureza inseparável ao da educação, como
e os programas escolares precisam ser orientados uma construção política, parte do pressuposto de
para o futuro, devido ao ritmo demasiadamente que a escola é o veículo dessa atividade política,
acelerado do mundo atual” (BERMAN, 1975, p. 34). ou seja, um modo particular de organizar o poder
Diz ainda que para chegar ao “núcleo essencial da e as influências que se encontram nas suas práticas
vivência e da compreensão humanas” (IBIDEM, cotidianas.
1975, p. 38), o currículo deverá buscar e estabelecer Por outro lado, o currículo não pode se reduzir
os “seus pontos de ênfase ou prioridades”, que são a uma atividade política, porque se poderia
os ingredientes dos processos fundamentais do considerá-lo um texto institucionalizado e, propõe
constructo curricular. a seguinte definição de currículo:
Mais uma vez, dentro da linha de evolução
que estamos seguindo, Alvin Toffler, em 1974, Defino currículo como uma
com sua obra Aprender para o amanhã: o papel solução necessária ao problema
de representação e o problema
do futuro na educação expõe sua preocupação
da representação como o objeto
com um mundo de amanhã turbulento e do discurso pedagógico. O objeto
de mudanças muito rápidas, que somente a do discurso coloca-se como um
educação poderá responder efetivamente à situ- domínio do pensamento e da
ação de aprendizagem se a ela incorporarmos o construção de realidades sociais
desenvolvimento de uma psicologia do futuro. quando a produção social e a
O autor acredita que somente a combinação reprodução se separam entre si
(LUNDGREN, 1997, p. 22).
de ação-aprendizagem com trabalho acadêmico
e de ambos com uma orientação para o futuro
Nesse caso, o currículo passa a ser um
criará uma motivação de aprendizagens intensas
documento escrito de solução de problema da
e fortes para o educando (TOFFLER, 1974).
Nessa concepção, há necessidade de se ter uma representação social1, que interliga os processos
educação para a mudança voltada para o futuro de produção e de reprodução, englobando a
em que se podem destacar vários modelos de seleção e conteúdos, a organização de conheci-
futuros possíveis, dos prováveis e dos preferíveis. mentos e destrezas e a orientação de método de
É claro que isto exigirá maior cooperação da transmissão de conhecimentos.
parte de todos (inclusive os alunos trabalhando Fundamentando-nos em José Pacheco
nesse sentido), bem como maior criatividade nas (2003), acreditamos que por ser a política uma
conjecturas acerca do futuro dentro do espectro necessidade para a vida humana, tanto individual
de mudanças. como coletiva, a política curricular representa a
Considerando o lado político e em oposição as racionalização do processo de desenvolvimento
teoria sobre currículo que Ralph Tyler formulara, do currículo nomeadamente com a regulação
em 1995, James MacDonald estabelece a seguinte do conhecimento, que é face visível da realidade
conceituação: escolar e com o papel desempenhado por cada
O parâmetro principal do currículo não é o ator educativo dentro de uma dada estrutura
aluno, nem a sociedade, nem a herança cultural,
1 Representação social é entendida aqui sob o ponto
mas o processo político de escolaridade. Assim, de vista de Denise Jodelet (2001, p. 27): é uma forma
pretendo dizer que o processo político é a rede de de conhecimento prático, de senso comum, que circula
estruturas, papéis, normas e relações interpessoais na sociedade. Esse conhecimento é construído de
que operam no processo de escolaridade conceitos e imagens sobre pessoas, papéis, fenômenos
do cotidiano. As pessoas constroem suas representações
(MACDONALD, 1995). nos seus grupos sociais, através das conversas, das
Para o autor, o currículo é um autêntico espaço visões, das crenças que veiculam. Assim, os conceitos e
público, ou seja, um espaço onde múltiplas imagens vão sendo aceitos, naturalizados, considerados
perspectivas podem ser articuladas em relação verdadeiros, embora sejam apenas representações.
Muitos dos preconceitos, dos estigmas, das exclusões
ao processo de ensino-aprendizagem. Assim, a de pessoas, decorrem desse processo e dos equívocos
importância dada por ele ao currículo, e que está que podem gerar.
na apresentação feita pelos professores dos fins ou como desinteressadamente envolvida com a
objetivos. Ele ressalta que o conceito de currículo transmissão de conhecimento e, lança as bases
oculto aponta para o fato de que o “aprendizado para toda a teorização crítica em educação,
incidental” durante um curso pode contribuir mais argumentando fundamentalmente que:
para a socialização do estudante que o conteúdo
ensinado nesse curso. A educação constituiria um dos
principais dispositivos através
O autor salienta ainda que o papel reprodutor
do qual a classe dominante
da escola e do currículo, e a idéia de currículo transmitiria suas idéias sobre o
oculto, possam vir a ampliar-se e passar a significar mundo social, garantindo assim
não só o terreno por excelência de controle a reprodução da estrutura social
social, mas também o espaço no qual se travam existente. Essas idéias seriam
lutas ideológicas e políticas, passível, portanto, diferencialmente transmitidas,
de abrigar intervenções que visem as mudanças na escola, às diferentes classes:
uma visão de mundo apropriada
sociais.
aos que estavam destinados
Contudo, considerando a razão social da a dominar, outra aos que se
educação, é preciso reconhecer a importância destinavam às posições sociais
do currículo a partir de seu conteúdo filosófico subordinadas (ALTHUSSER, 1985,
e político, no qual está contemplada a idéia de p. 21-22).
homem livre e transformador, sujeito de sua
história, consciente de sua produção e, que Althusser (1985) explicita a respeito dos
permite se conhecer apreendendo a dinâmica mecanismos pelos quais essas diferenciadas visões
per- manente do movimento social. de mundo eram transmitidas. De forma geral, essa
Nessa direção, é compreendendo como as transmissão da ideologia estaria centrada em
formas culturais são (re)produzidas e reguladas matérias escolares mais propícias ao “ensino” de
na sociedade, os parâmetros que as orientam idéias sociais e políticas, como é o caso da História,
na escola, a valorização ou não das situações Educação Moral, Estudos Sociais, mas estariam
vivenciadas de forma objetiva e, subjetivamente, presentes, também, embora de forma mais sutil,
que estaremos repensando o currículo e em matérias aparentemente menos sujeitas à
redimensionando sua projeção. Pois, considerar a contaminação ideológica, como Matemática e
experiência do aluno implica fundamentalmente Ciências.
tomá-la como ponto de partida no processo de Se ideologia e currículo não podem ser vistos
reflexão que deve sustentar a prática pedagógica separados da teorização educacional crítica,
do professor e, ao problematizá-la, extrair o cultura e currículo constituem um par inseparável
significado das relações educativas, como também na teoria educacional tradicional. Nessa visão,
oportunizar que o aluno se aproprie criticamente que é a educação? e, em particular, o currículo?,
de outras experiências e saberes. senão uma forma institucionalizada de transmitir
Dessa forma, é preciso concordar com Moreira a cultura de uma sociedade.
e Silva (1995, p. 7), o currículo é um artefato social Em se tratando de teorização crítica, de
e cultural, pois o currículo não é um elemento certa forma, o currículo continua trazendo um
inocente e neutro de transmissão desinteressada calhamaço de tradição. A educação e o currículo
do conhecimento social, ao contrário, o currículo estão profundamente envolvidos com o processo
está implicado em relações de poder, o currículo cultural, entretanto, há diferenças importantes a
transmite visões sociais particulares e interessadas, serem enfatizadas. De forma geral, a educação e o
o currículo produz identidades, estabelece currículo estão, sim, envolvidos com esse processo,
culturas individuais e coletivas. mas ele é visto, ao contrário do pensamento
Sob esta perspectiva, Althusser (1985) em seu convencional, como um fundamento político.
ensaio “Aparelhos ideológicos de Estado”, ao tratar Para Moreira e Silva (1995), o currículo e a
da educação em seu caráter ideológico, rompe educação estão profundamente envolvidos em
com a noção liberal e tradicional da educação uma política cultural, o que significa que são
tantos campos de produção ativa de cultura movimento para tornar a seleção e determinação
quanto os campos contestados. Em contraste do currículo numa área de especialização
com o pensamento convencional sobre a relação profissional, como Gordon Rugg, Ralph Tyler e
entre currículo e cultura, a tradição crítica vê o Hilda Taba abraçaram convictamente tanto a
currículo como terreno de produção e criação cruzada moral quanto a ética da adaptação ao
simbólica cultural. Para eles, a educação e o sistema econômico como funções patentes da
currículo não atuam, nessa visão, apenas como escolarização.
correias transmissoras de uma cultura produzi- da Ao examinarmos trabalhos de alguns dos
em outro local, por outros agentes, mas são partes mais influentes intelectuais e especialistas em
integrantes e ativas de um processo de produção currículo como John Dewey, Ralph Tyler, John F.
e criação de sentidos, de significações, de sujeitos. Bobbit é possível percebermos os compromissos
Nessa perspectiva, o currículo educacional, por ideológicos que orientaram grande parte da
sua vez, é o terreno privilegiado de manifestações, estruturação de currículo no passado e, como
desse conflito, reafirmam os mesmos autores, exatamente a visão da escolarização como uma
o currículo, então, não é visto, tal como na visão instituição de aculturação lentamente se uniu à
tradicional, como um local de transmissão de uma visão da escolarização para a adaptação ao sistema
cultura incontestada e unitária, mas como um econômico na mente do público.
campo em que se tentará impor tanto a definição Portanto o entendimento inicia-se a partir
particular de cultura de classe ou grupo dominante desse ponto com um modelo curricular econômico
quanto o conteúdo dessa cultura. e culturalmente conservador adquirindo forma
Os autores dizem ainda que: aquilo que na própria, tornando-se um paradigma dominante.
visão tradicional é visto como o processo de Ficando claro que, historicamente, a teoria e o
continuidade cultural da sociedade como um desenvolvimento do currículo que deveriam estar
todo, é visto aqui como processo de reprodução ligados às mudanças sociais, as estruturas que
cultural e social das divisões dessa sociedade. legislam a escolarização em seus mais diversos
Nesse entendimento, o currículo não é o veículo níveis de ensino e na promoção sócio-econômica
de algo a ser transmitido e passivamente absorvido, da coletividade não desenvolvem o seu papel
mas o terreno em que ativamente se criará e político-educacional e, o que se vê é um currículo
produzirá cultura. O currículo é, sim, segundo eles, engessado em teorias, vazio de falas e de práticas
“um terreno de produção e de política cultural, cotidianas.
no qual os materiais existentes funcionam como
matéria-prima de criação, recriação e, sobretudo, CONSIDERAÇÕES FINAIS
de contestação e transgressão” (MOREIRA e SILVA,
1995, p. 28). O percurso conceitual e histórico das linhas
Enfim, para discutir currículo de uma forma curriculares que realizamos nos permite verificar
crítica, acreditamos ser necessário discuti-lo num a variedade de posições/perspectivas sobre a
sentido amplo e abrangente, não se limitando conceituação de currículo. Também podemos
a problemas técnicos como ocorreu em muitos perceber que estas teorias admitem possibilidades
momentos da história, entendendo que o campo variadas de interpretação, de- pendendo do
curricular está fortemente influenciado por um contexto e dos grupos sociais envolvidos.
conjunto de valores educacionais, pertencente Sendo assim, não existe a mais ou a melhor
a um quadro de referência teórica, histórica e definição de currículo, porque uma vez que
política. implica uma posição de valor, tal definição vai ser
Pautado nessa discussão, o papel da es- cola melhor para um grupo que opta por determinados
tanto na parte ética quanto na adaptação à valores; o que pode ser a melhor definição para se
estratificação econômica foi algo que vá- rios trabalhar em um determinado grupo, porque ele
dos autores citados abordaram com muita fez opções, pode não ser válido para outro grupo,
tranqüilidade. Muitos dos primeiros líderes do porque ele fez outras opções. Tomar decisões
curriculares é essencial- mente tomar decisões CASWELL, Hollis; CAMPBELL, Doak. Curriculum
de valor, e decidir-se por uma definição de development. New York, American Book
currículo está em se definir por uma determinada Company, 1935.
concepção, que inclui compromissos sociais e
DEWEY, John. Vida e Educação. São Paulo:
políticos; uma vez tomadas essas decisões, a Nacional, 1959.
definição assume significado.
A concepção de currículo evoluiu FLEMING, Robert S. (org.). Currículo moderno:
acompanhando o desenvolvimento das ciências um planejamento dinâmico das mais avançadas
da educação aplicada a diferentes áreas do técnicas de ensino. Rio de Janeiro: Lida- dor,
1970.
conhecimento. A questão fundamental no
âmbito dos estudos sobre currículo resume-se na KILPATRICK, William H. Educação para uma
explicação do que deve ser aprendido (conteúdo) civilização em mudança. São Paulo: Melhora-
e do como deve ser aprendido (ação). mentos, 1956.
Acreditamos que o currículo deva ser visto
como uma maneira de preparar a juventude KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções
Científicas. São Paulo: Perspectiva, 1989.
para participar ativamente de sua cultura. Nem
todas as culturas se nutrem das mesmas classes JODELET, Denise (Org.). As representações
de conhecimentos, nem uma mesma cultura sociais. Rio de Janeiro: Eduerg, 2001.
necessita dos mesmos tipos de capacidades e
habilidades intelectuais em todas as épocas. LEE, John Murray; LEE, Dorris May. The child and his
Assim, uma análise da cultura e da sociedade é curriculum. Science Education, vol.34, issue 5,
New York: Appleton-Century-Crofts, 1960. p. 345-
um dos critérios que fundamentam a proposta de
361.
currículo.
Portanto, tudo o que foi visto até aqui LUNDGREN, Ulf. Teoria del curriculum y
é necessário para permitir exame e análise escolarización. 2. ed. Madrid: Morata, 1997.
completos (do que existia, do que existe) sobre
conceituação de currículo e; levar à tomada de MACDONALD, James B. Curriculum as political
process. New York: Peter Lang, 1995.
decisões que promovam o melhoramento de
desenvolvimento do currículo, seu planejamento MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa; SILVA, Tomaz
e replanejamento no sentido de melhorar o Tadeu da. Sociologia e teoria crítica do currículo:
processo ensino-aprendizagem, em benefício do uma introdução. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.
educando e da cultura, em médio, curto e longo
prazo. PACHECO, José Augusto. Políticas curriculares:
referenciais para análise. Porto Alegre (RS):
Artmed, 2003.
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