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160. É nula a decisão do tribunal que acolhe, contra o réu, nulidade não
argüida no recurso da acusação, ressalvados os casos de recurso de ofício.
206. É nulo o julgamento ulterior pelo júri com a participação de jurado que
funcionou em julgamento anterior do mesmo processo.
208. O assistente do Ministério Público não pode recorrer, extraordinariamente,
de decisão concessiva de habeas corpus.
246. Comprovado não ter havido fraude, não se configura o crime de emissão
de cheque sem fundos.
289. O provimento do agravo por uma das Turmas do STF, ainda que sem
ressalva, não prejudica a questão do cabimento do recurso extraordinário.
297. Oficiais e praças das milícias dos Estados no exercício de função policial
civil não são considerados militares para efeitos penais, sendo competente a
Justiça comum para julgar os crimes cometidos por ou contra eles.
320. A apelação despachada pelo juiz no prazo legal, não fica prejudicada pela
demora da juntada por culpa do cartório.
351. É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da Federação
em que o juiz exerce a sua jurisdição.
352. Não é nulo o processo penal por falta de nomeação de curador ao réu
menor que teve a assistência de defensor dativo.
356. O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos
declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o
requisito do pré-questionamento.
366. Não é nula a citação por edital que indica o dispositivo da lei penal,
embora não transcreva a denúncia ou queixa, ou não resuma os fatos em que
se baseia.
395. Não se conhece do recurso de habeas corpus cujo objeto seja resolver
sobre o ônus das custas, por não estar mais em causa a liberdade de
locomoção.
396. Para a ação penal por ofensa à honra, sendo admissível a exceção de
verdade quanto ao desempenho de função pública, prevalece a competência
especial por prerrogativa de função, ainda que já tenha cessado o exercício
funcional do ofendido.
399. Não cabe recurso extraordinário por violação de lei federal, quando a
ofensa alegada for a regimento de tribunal.
400. Decisão que deu razoável interpretação à lei, ainda que não seja a melhor,
não autoriza recurso extraordinário pela letra a do art. 101, III, da Constituição
Federal.
423. Não transita em julgado a sentença por haver omitido o recurso ex officio,
que se considera interposto ex lege
520. Não exige a lei que, para requerer o exame a que se refere o art. 777, do
Código de Processo Penal, tenha o sentenciado cumprido mais de metade do
prazo da medida de segurança imposta.
527. Após a vigência do Ato Institucional nº 6, que deu nova redação ao art.
114, III, da Constituição Federal de 1967, não cabe recurso extraordinário das
decisões de juiz singular.
Vide arts. 5º, LVIII, da Constituição Federal de 1988, 6º, VIII, do Código de
Processo Penal e Lei nº 10.054, de 7 de dezembro de 2000.
606. Não cabe habeas corpus originário para o tribunal pleno de decisão de
turma, ou do plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.
Vide arts. 25, § 3º, da Lei nº 8.038, de 28 de maio de 1.990, e 297, § 3º, do
Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.
693. Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou
relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a
única cominada.
695. Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.
Vide arts. 5º, LXV, da Constituição Federal e 2º, II, da Lei nº 8.072, de 25 de
julho de 1.990.
Vide arts. 2º, § 1º, da Lei 8.072, de 25 de julho de 1.990, e art. 1º, § 7º, da Lei
nº 9.455, de 7 de abril de 1997.
699. O prazo para interposição de agravo, em processo penal, é cinco dias, de
acordo com a Lei 8.038/90, não se aplicando o disposto a respeito nas
alterações da Lei 8.950/94 ao Código de Processo Civil.
709. Salvo quando nula a decisão de primeiro grau, o acórdão que provê o
recurso contra a rejeição da denúncia vale, desde logo, pelo recebimento dela.
75. Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar o policial militar por
crime de promover ou facilitar a fuga de preso de estabelecimento penal.
81. Não se concede fiança quando, em concurso material, a soma das penas
mínimas cominadas for superior a dois anos de reclusão.
90. Compete à Justiça Estadual Militar processar e julgar o policial militar pela
prática do crime militar, e à Comum pela prática do crime comum simultâneo
àquele.
123. A decisão que admite, ou não, o recurso especial deve ser fundamentada,
com o exame dos seus pressupostos gerais e constitucionais.
172. Compete à Justiça Comum processar e julgar militar por crime de abuso
de autoridade, ainda que praticado em serviço.
203. Não cabe recurso especial contra decisão proferida por órgão de segundo
grau dos Juizados Especiais.
206. A existência de vara privativa, instituída por lei estadual, não altera a
competência territorial resultante das leis de processo.
207. É inadmissível recurso especial quando cabíveis embargos infringentes
contra o acórdão proferido no tribunal de origem.
208. Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio
de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal.
224. Excluído do feito o ente federal, cuja presença levara o Juiz Estadual a
declinar da competência, deve o Juiz Federal restituir os autos e não suscitar
conflito.
30. Conexos os crimes praticados por policial militar e por civil, ou acusados
estes como co-autores pela mesma infração, compete à Justiça Militar Estadual
processar e julgar o policial militar pelo crime militar (Código Penal Militar, art.
9º) e à Justiça comum, o civil.
95. Compete ao juiz federal processar e julgar pedido de habeas corpus contra
ato do secretário-geral do Ministério da Justiça que, no exercício de
competência delegada pelo ministro de Estado, decreta prisão administrativa.