Guia de Redação PRF 2021

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Guia Redação PRF 2021
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 3
SUGESTÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO....................................................... 4
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCURSIVA ....................................................... 5
MICROESTRUTURA ............................................................................................................ 6
MACROESTRUTURA ......................................................................................................... 10
ORIENTAÇÕES GERAIS .................................................................................................. 12
TÉCNICA DE REDAÇÃO .................................................................................................. 14
TOP DICAS REDAÇÃO CESPE...................................................................................... 15
TEMAS PROVÁVEIS PRF 2021 .................................................................................... 20

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INTRODUÇÃO
Discursiva-redação
A sua prova objetiva vale 120 pontos e a discursiva 20 pontos, ou seja, 16%
da nota. Todavia, como na prova objetiva da Cebraspe, uma questão certa anula
uma errada, o valor final da discursiva é ainda maior, considerando as médias
da nota liquida da prova objetiva.
Dessa forma, o peso da discursiva é não somente quantitativo, mas também
qualitativo. Essa prova funciona como o verdadeiro filtro entre os candidatos que
são aprovados e convocados e aqueles que ficam no quase.
Pontos IMPORTANTES DO EDITAL
✅ A prova discursiva valerá 20,00 pontos e consistirá da redação de

texto dissertativo, de até 30 linhas, a respeito de temas relacionados aos
objetos de avaliação.
✅ O texto definitivo da prova discursiva deverá ser manuscrito, em letra

legível, com caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material
transparente, não sendo permitida a interferência ou a participação de
outras pessoas, salvo em caso de candidato a quem tenha sido deferido
atendimento especial para a realização das provas. Nesse caso, o
candidato será acompanhado por aplicador especializado do Cebraspe
devidamente treinado, para o qual deverá ditar o texto — o qual será
gravado em áudio —, especificando oralmente a grafia das palavras e os
sinais gráficos de pontuação.
✅ A folha de texto definitivo da prova discursiva não deverá ser assinada,

rubricada ou conter, em outro local que não o apropriado, qualquer palavra
ou marca que identifique o candidato, sob pena de anulação da prova
discursiva. Assim, a detecção de qualquer marca identificadora no espaço
destinado à transcrição do texto definitivo acarretará a anulação da prova
discursiva.
✅ A folha de texto definitivo será o único documento válido para avaliação

da prova discursiva. A folha para rascunho do caderno de provas é de
preenchimento facultativo e não é válida para a avaliação da prova
discursiva.
Lembrando que esses são alguns dos itens do edital é muito importante que
você conheça as regras do jogo e leia TODO edital.

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SUGESTÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
Imagine que você terá 270 minutos que serão distribuídos entre a resolução
das questões objetivas e da prova discursiva.
Além disso, lembre-se que o cartão resposta deverá ser marcado com total
tranquilidade, para evitar deslizes e erros na escolha das alternativas. Ali está o
seu passaporte para a posse. Muita gente faz uma excelente prova, mas dá
bobeira na hora de marcar o cartão resposta. Aí depois nem adianta chorar.
Então, vai um conselho: separe 30 minutos para a marcação do cartão

de respostas.
Você deve treinar sua discursiva num tempo de execução de 60 minutos.
Inclusive, este é o raciocínio da banca. Ela já divide o tempo com base nisso.
Porém, 60 minutos, para quem não treinou bastante, cronometrando o tempo,
não é nada fácil. Assim, realize seus textos de preparação, sempre tentando
chegar a este tempo ideal: 60 minutos.
Dos 270 minutos, você extraiu 30 para a marcação do cartão de reposta, 60
para a discursiva. Então as questões objetivas deverão ser resolvidas no tempo
de 180 minutos.
Este tempo é o suficiente para você destruir a banca. Cumprindo bem esse
planejamento, você não terá problemas quanto ao tempo de execução da sua
prova.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCURSIVA
A prova discursiva de cada candidato será submetida a duas avaliações: uma

avaliação de conteúdo e uma avaliação do domínio da modalidade escrita da
Língua Portuguesa. A avaliação de conteúdo será feita por pelo menos dois
examinadores. A nota de conteúdo do candidato será obtida pela média
aritmética de duas notas convergentes atribuídas por examinadores distintos.
Nas propostas de questão discursiva e nas redações, espera-se a elaboração de

texto objetivo, referencial, que esteja de acordo com a norma padrão da
língua portuguesa. Atenta-se, portanto, para os usos descritos e abonados
por gramáticos de referência da língua portuguesa.
O trabalho da banca examinadora desenvolve-se com base em critérios de
avaliação que seguem a descrição, os ensinamentos, as orientações, as
determinações e/ou as codificações expressas em obras de referência acerca de
aspectos gramaticais e/ou lexicais da língua portuguesa, tais como gramáticas
normativas, dicionários e/ou obras de sistematização da grafia da língua
portuguesa, incluindo-se, entre estas, o Vocabulário Ortográfico da Língua
Portuguesa (VOLP).
CUIDADO: Nos casos de fuga ao tema, ou de não haver texto, o candidato
receberá nota na prova discursiva igual a zero.

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MICROESTRUTURA
Ao começar a falar deste tema lembre-se sempre que quanto mais claro estiver
seu texto (boa caligrafia, sem erros de grafia, sem rasuras, sem vícios
gramaticais), menos obstáculos a banca terá para entender seu texto.
Por isso a importância de reler seu texto com calma, observando cada
argumento e o tópico que ele alcançou, além dos aspectos gramaticais utilizados
na sua linha argumentativa.
Cuidados básicos quanto a apresentação da sua redação

• Nunca, nunca eu disse NUNCA ULTRAPASSE OS LIMITES DA MARGEM.
• Deixe claro que você escreveu o ponto final ou vírgula em cima da linha.
Deixe tais sinais acima da linha, como se pode observar na imagem abaixo.
Muitos candidatos têm sido penalizados justamente por não deixarem claro o
ponto final.
• EVITE a cacofonia (Encontro ou repetição de sons que desagradam ao

ouvido).
Alguns exemplos clássicos de Cacofonia são: Ela tinha…, que soa como “latinha”.
Por cada…, que soa “porcada”. Vi ela…, que soa “viela”.
Exemplos de cacofonia
Na oração “Eu vi ela no supermercado”, a Cacofonia está no “vi ela”, que é o
mesmo som da palavra “viela”. De acordo com as normas cultas do português
teríamos: “Eu a vi no supermercado”.
Já na oração “Beijou na boca dela”, a Cacofonia está em “boca dela”, que pode
ser entendido como “cadela”. De acordo com as normas do português teríamos:
“Beijou-a na boca”.
• Erro gramatical (rasura)
Se você percebeu que errou uma palavra, risque-a e continue escrevendo
normalmente. Isso não é visto como rasura.

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EXEMPLO:
Muito cuidado com a letra:

É aceitável a letra de fôrma. O que importa é que a letra precisa ser legível e
que deve haver destaque da inicial maiúscula.
• Algumas regras sobre grafia.

não deixe de colocar o “pontinho” em cima da vogal “i”.
Quanto aos acentos e demais sinais gráficos, esses devem estar bem visíveis
para o examinador.
Quanto à grafia alterada pela Reforma Ortográfica, devemos empregar a nova.
Assim, o candidato não poderá mais, por exemplo, escrever idéia, o correto é
ideia.
Letra maiúscula:
Empregue inicial maiúscula em expressões que denominam algo ou que
indiquem altos cargos, como Ministério da Defesa, Tribunal de Contas da União,
Congresso Nacional etc.
Quando as palavras “lei” ou “decreto” forem seguidas de seus números
especificadores, devem ser entendidas como se nome próprio tenham, por isso
devem ser iniciadas por letra maiúscula: “Decreto 1.751/95”, “Lei 8.112”.
Além disso, devemos observar que Constituição Federal e qualquer “nome” de
lei devem ser empregados com iniciais maiúsculas, como Lei Seca, Lei Maria da
Penha etc.
Siglas:
É relevante atentar às siglas, pois são grafadas com todas as letras maiúsculas:
IBGE, CGU, PSDB etc. Note que não há necessidade de qualquer ponto entre
essas letras que compõem a sigla.
Ainda sobre as siglas, não empregue apóstrofo (ONG’s) para pluralizar uma
sigla. Basta inserir “s” minúsculo: ONGs.

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Na primeira vez que inserimos a sigla, devemos, por óbvio que seja, inserir o
nome por extenso, especificando-a. A partir da segunda inserção, podemos
utilizar apenas a sigla. Veja:
“O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020 não contempla
os impactos de uma eventual aprovação, ainda neste ano, da reforma da
Previdência (PEC 6/19), mas prevê a possibilidade de reestruturação, no
próximo ano, da carreira dos militares das Forças Armadas — medida que
integra o projeto de mudanças no sistema de pensões da categoria (PL
1645/2019).
O projeto da LDO também não prevê a possibilidade reajustes para as carreiras
civis da União.”
Uso de numeral:
As dúvidas de alunos basicamente se referem a numeral que transmite a
contagem de elementos: “10 países” ou “dez países”?
Quando queremos transmitir a contagem de elementos e o numeral cardinal
pode ser expresso por uma só palavra, devemos priorizar o uso por extenso:
“sessenta dias”, “três países”, “trezentas pessoas”.
Se couberem duas ou mais palavras, prefira os algarismos: “201 pessoas”, “21
países” etc.
Ortografia:
Bem vamos falar sério? Agora não é hora de decorar regras de ortografia, o que
recomendamos é trocar uma palavra cuja grafia desperte dúvida por uma mais
simples que você domine, simples assim.
Palavras estrangeiras:
Palavras ou expressões estrangeiras devem ficar entre aspas: “dumping”,
“antidumping”, “status”, “habeas data”, “habeas corpus”.
Morfossintaxe:
Alguns casos de regência verbal praticamente se fazem presentes nas redações
da maioria dos candidatos. De todos os casos, os verbos visar, assistir, acarretar
e implicar são os mais presentes e também são os que mais são empregados
incorretamente.

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Estrutura-padrão da crase
Quando um verbo ou um nome exigir a preposição “a” e o substantivo posterior
admitir artigo “a”, haverá crase. Além disso, se houver a preposição “a” seguida
dos pronomes “aquele”, “aquela”, “aquilo”, “a” (=aquela) e “a qual”; ocorrerá
crase.

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MACROESTRUTURA
Estrutura do texto dissertativo
1º Parágrafo TEMA + argumento 1+ argumento 2 +

argumento 3 + necessidade de solução Introdução
2º Parágrafo Desenvolvimento do argumento 2

Desenvolvimento
Desenvolvimento

Desenvolvimento
5º Parágrafo Expressão inicial + reafirmação do

TEMA + solução/observação final Conclusão
O esquema acima pode ser utilizado para redigir qualquer dissertação.

Ele lhe será útil para que possa estruturar satisfatoriamente os argumentos;
garantirá ainda organização e coerência à sua composição.
Observando essas orientações, você usará o número de parágrafos adequado,
certificando-se de que cada um deles corresponda a uma nova ideia (ideia-força)
e de que, sobretudo, os diferentes parágrafos evidenciem as partes
componentes de sua dissertação.
Conectivos de transição
A ligação entre os parágrafos vai dar um melhor encadeamento das ideias e é
bastante valorizado pelos examinadores.
Conectivos do argumento 1:
Em primeiro lugar, deve-se ressaltar que ...
Em princípio, vale lembrar que...
É importante lembrar que...
Primeiramente, ...
O primeiro aspecto a ser ressaltado é...
Vale lembrar que...

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Além disso, deve-se lembrar que ...

Deve-se lembrar também que...
Ademais, vale ressaltar que...
Vale ressaltar também que...
Outrossim, ...
O segundo aspecto a ser ressaltado é...
Além disso, deve-se lembrar que ...

Deve-se lembrar também que...
Ademais, vale ressaltar que...
Vale ressaltar também que...
Outrossim, ...
O segundo aspecto a ser ressaltado é...

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ORIENTAÇÕES GERAIS
1. Todos os parágrafos devem apresentar, no mínimo, dois períodos (em termos

práticos: dois pontos finais).
2. Os textos de cada um dos tópicos (T1, T2 e T3) devem compor o tópico frasal
de cada um dos parágrafos.
Obs.: tópico frasal é a primeira informação do parágrafo.
3. O texto não precisa, obrigatoriamente, alcançar as trinta linhas.
Posso pular linha entre um parágrafo e outro?
Não se pulam linhas em redações de concursos.
Defeitos da argumentação
Ao produzirmos o texto, devemos tomar cuidado para não incorrer em alguns

erros comuns. Alguns deles são:
• Tautologia
É a repetição (desnecessária) de uma ideia, a redundância:
“Fumar faz mal à saúde, porque prejudica o organismo.”
• Noção semiformalizada
Consiste no emprego de palavras, expressões, conceitos que se usam de
maneira equivocada:
“Se apareceram ciganos no seu bairro, cuidado! Eles podem roubar sua casa e
raptar seus filhos.” — há uma noção de que os ciganos são pessoas más, que
roubam e raptam crianças.
• Noção confusa
É o uso de palavra com extensão de sentido muito ampla, dando margem a
interpretações diversas.
• Generalização
É o emprego das totalidades indeterminadas:
“Todo político é corrupto.”
• Erro pelo exemplo ou ilustração

É o uso indevido, por descuido ou desconhecimento, de exemplos e ilustrações.

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• Erro pela conclusão

Esse erro surge quando, ao construirmos um raciocínio lógico, empregamos
premissas falsas.
“Todas as aves voam. A galinha é uma ave. Logo: a galinha voa.” — está errado,
pois “galinha” não voa. O problema está na premissa “Todas as aves voam.”
Nem todas as aves voam; existem aves que não voam.

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TÉCNICA DE REDAÇÃO
Para se escrever um bom texto é preciso planejamento. Seguem abaixo dez

passos para a produção de um bom texto.
• Definir o tema e o posicionamento perante ele.

1º passo
• Relacionar, em forma de tópicos, todos os assuntos ligados ao

2º passo tema.
• Cortar alguns assuntos da relação preparada no passo anterior.

3º passo
• Agrupar os assuntos que se relacionam em blocos de ideias.

4º passo
• Organizar os blocos de assuntos numa sequência lógico -

5º passo progressiva.
• Criar o parágrafo de introdução.

6º passo
7º passo
• Escrever os parágrafos de desenvolvimento.
• Escrever a conclusão.
8º passo
• Revisão.
9º passo
• Passar a limpo.
10º passo

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TOP DICAS REDAÇÃO CESPE
DICA 01
A citação do número do artigo só deve ser feita se a banca exigir
expressamente no comando da redação.
Quando você opta por citar o número do artigo, podem acontecer 2
coisas:
a) acertar o número do artigo: o examinador não te dará nada a mais
por isso, uma vez que o importante é o conteúdo. Resultado: ZERO pontos.
b) errar o número do artigo: a banca poderá te penalizar, pois citou o
artigo errado. Resultado: ponto NEGATIVO.
Sendo assim, não cite o número do artigo, salvo se a banca exigir isso
no enunciado da questão.
DICA 02
Procure escrever com uma letra pequena, mas LEGÍVEL!
Já vimos muitos casos de alunos que aumentam o tamanho da letra a fim
de conseguir preencher o número máximo de linhas.
Porém, essa decisão não está correta, pois eles deveriam fazer o contrário:
diminuir o tamanho da letra para escrever mais!
Mas cuidado, a sua escrita tem que ficar legível, mesmo que de forma
pequena.
DICA 03
Cuidado com a indicação de parágrafos!
A indicação do parágrafo é o espaço que você deixa no início de cada novo
parágrafo no texto. Ele não pode ser muito pequeno e nem muito
grande. Para você não errar, sugiro que utilize como padrão a “perninha”
da tampa da caneta Bic (dá mais ou menos 2,0 cm).
Esse é um ponto que faz uma enorme diferença na aparência da sua
redação!

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DICA 04
Peça opinião de outra pessoa na leitura de sua redação em casa.
Como na maioria das vezes entendemos o que nós mesmos escrevemos
(estamos com nossa visão viciada), não temos um senso crítico real
sobre a nossa caligrafia.
Sendo assim, o ideal é mostrar para alguém a sua redação (pode ser um
professor ou alguém do trabalho ou de casa) e pedir para que a pessoa leia.
Peça para que circule as palavras que tiveram mais dificuldade de ler.
Isso é importante para descobrir quais as letras deve melhorar a caligrafia.
Se alguém que está lendo a sua redação, com calma, não conseguir
entender, imagina o examinador que precisa ler 100 redações por dia?
DICA 05
Seja claro, objetivo e preciso.
A pessoa que está lendo, mesmo sendo totalmente leiga no assunto,
tem que entender a mensagem que você está passando, sem rodeios
e com precisão.
Utilize a pontuação da maneira correta e seja objetivo, demonstrando
priorizar as construções sintáticas coesas e concisas.
Para isso, utilize frases curtas e privilegiando a construção sintática:
sujeito + verbo + complemento.
DICA 06
- Não repita ideias nem argumentos.
- Não utilize palavras que desconhece com o intuito de impressionar o
examinador.
- Esqueça o coloquialismo, gírias e frases feitas.
DICA 07
No seu texto você deve estimular a curiosidade do examinador e sair do
senso comum!
Sendo assim, evite:
“A violência é um problema no Brasil”

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“A sociedade precisa se mobilizar”

“Todo político é corrupto”
“O povo deveria dar exemplo”
DICA 08
Você deve estimular todos os sentidos do examinador.
Quando for escrever, delimite o espaço e capriche na imaginação de
cenários, expressões visuais e adjetivos.
Delimite também o tempo que o texto se refere e o lugar. Isso vai
estimular os sentidos do examinador e vai fazer com que ele fique envolvido
no seu texto.
DICA 09
Tenha sempre informações interessantes sobre o tema. Para isso, você
precisa ter um hábito de leitura de diversos temas. Cultive esse hábito.
DICA 10
Tenha um texto organizado visualmente.
Para isso, é muito interessante fazer um esqueleto do texto antes de inicia-
lo. Isso faz com que ele seja muito mais organizado e coeso.
Fazer a redação inteira no rascunho também é uma técnica bem efetiva,
pois, dessa forma, você pode riscar, modificar ordens de palavras,
acrescentar ideias, sem precisar rasurar a folha de resposta definitiva.
Contudo, para ter essa tranquilidade na hora da prova é necessário ter
uma organização do seu tempo, deixando para redação sempre em torno
de 1h.
DICA 11
MUITO IMPORTANTE
Cada parágrafo deve ser estruturado de maneira a dialogar com o
parágrafo escrito anteriormente.

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DICA 12
Cuidado com o tamanho dos parágrafos!
Apesar de não existir uma regra do tamanho exato do parágrafo,
recomenda-se a utilização de 5 linhas na introdução, 5 a 8 linhas para
cada parágrafo de desenvolvimento e fechamento.
DICA 13
Introdução
- Faça um parágrafo com duas ou três frases.
- Você pode iniciar escrevendo qual é sua tese.
- Nas linhas seguintes escreva os argumentos que defenderá no
desenvolvimento.
DICA 14
Desenvolvimento
- Utilize dois ou três parágrafos, se não houver delimitação dos tópicos.
- Caso haja, escreva, preferencialmente, um parágrafo de cada um deles.
Lembre-se de não fugir do tema proposto.
DICA 15
Conclusão
- elabore um parágrafo com duas, três ou quatro frases.
- Na conclusão da dissertação, você deve finalizar toda ideia proposta
nos parágrafos anteriores, deixando clara qual é a tese defendida.
DICA 16
A fim de conferir maior credibilidade aos argumentos apresentados, busca
sempre manter o caráter impessoal do texto em dissertações. Para isso,
utilize a 3ª pessoa do singular.

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DICA 17
Nunca, NUNCA, NuNcA...
... copie o texto motivador. Você pode até aproveitar as ideias, mas
copiar NUNCA.

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TEMAS PROVÁVEIS PRF 2021
TEMA 1 – COMBATE ÀS INFRAÇÕES DE TRÂNSITO NAS RODOVIAS FEDERAIS

BRASILEIRAS
Estudo Aprofundado do Tema
PANORAMA GERAL SOBRE O TEMA:
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), instituição do Poder Executivo Federal, é um

dos órgãos que compõe o Sistema Nacional de Trânsito. Ela faz parte do
Ministério de Justiça e Segurança Pública e é responsável pela fiscalização do
trânsito nas rodovias federais e por aplicar as penalidades previstas pelo Código
de Trânsito Brasileiro (CTB). As leis presentes no CTB, por sua vez, são
regulamentadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).
O termo “infração de trânsito” se refere a um ato que vai contra as normas

estabelecidas pelo CTB, já a “multa” é apenas um dos tipos de penalidade para
essa infração, pois existem outros, que vão desde a suspensão e cassação da
CNH à consolidação de crimes, que passam a ser julgados tanto pelo CTB quanto
pelo Código Penal.
Entre as 10 infrações mais flagradas pela PRF estão:
- Transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20%;

- Deixar de manter acesa a luz baixa nas rodovias durante o dia;
- Transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% e até
50%;
- Ultrapassar, pela contramão, a linha de divisão de fluxos opostos, contínua
amarela;
- Deixar o condutor de usar o cinto de segurança; conduzir o veículo registrado
que não esteja devidamente licenciado;
- Conduzir o veículo com equipamento obrigatório em desacordo com o
estabelecido pelo CONTRAN;
- Dirigir veículo sem possuir CNH/PPD/ACC;
- Conduzir o veículo em mau estado de conservação, comprometendo a
segurança, e
- Deixar o passageiro de usar o cinto de segurança.

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Por fim, o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) é o órgão responsável

por estabelecer e zelar pelo cumprimento das normas, e definir os
procedimentos para aplicar multas por infrações, arrecadação e repasse dos
valores arrecadados, dentre outras funções.
ASPECTO 1 – MEDIDAS ADOTADAS PELA PRF NO COMBATE ÀS

INFRAÇÕES:
Aqui, espera-se que você aborde medidas que já são ou que podem ser adotadas
pela PRF, como ações de fiscalização e ações educativas.
Você pode citar medidas, como:
Aumento do efetivo;
Patrulhamento ostensivo;
Integração com outros órgãos, possibilitando o compartilhamento de

informações para reconhecimento de infratores;
Ações fiscalizatórias, como verificação da alcoolemia e da velocidade dos

automóveis, revistas para recuperação de veículos roubados, e combate ao
tráfico de armas e drogas;
Ampliação do uso de equipamentos eletrônicos para ajudar na fiscalização;
Ações educativas, como campanhas institucionais para conscientização da

sociedade, por meio de palestras em escolas, faculdades e empresas, tanto no
setor público quanto no privado, e distribuição de cartilhas, e
Controlar as interdições em vias que ameaçam a mobilidade.
PROGRAMAS/OPERAÇÕES JÁ INSTITUÍDOS PELA PRF:
Rodovida – para conscientizar o motorista sobre os riscos no trânsito, a Polícia

Rodoviária também conta com a Operação Rodovida, uma ação que ocorre
simultaneamente em todos os estados brasileiros voltada para a prevenção e
redução de acidentes de trânsito nas rodovias federais durante os feriados de
fim de ano. O principal objetivo da operação é reduzir a quantidade de acidentes
graves nas rodovias federais e nos demais trechos críticos próximos a essas
rodovias, sejam elas estaduais ou municipais, pois existe a integração com
outros órgãos.

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Cinema Rodoviário - conta com uma equipe que aproveita as fiscalizações para
sensibilizar os usuários das rodovias federais por meio de uma ação educativa.
Enquanto os veículos são fiscalizados, condutores e passageiros são convidados
a assistir filmes educativos que orientam sobre comportamentos seguros no
trânsito.
Festival Estudantil Temático de Trânsito (FETRAN) – utiliza atividades

pedagógicas para incluir a temática Trânsito no cotidiano escolar. Por meio de
parcerias entre escolas e a PRF, estudantes e professores produzem trabalhos
com a temática Trânsito em diversas modalidades, como: teatro, maquetes,
poesias, danças, entre outras. Com o slogan ‘Transformando atitudes para salvar
vidas’, o festival objetiva conscientizar crianças e adolescentes sobre a
responsabilidade de todos na segurança do trânsito.
Projetos Educativos para Motoristas Profissionais – aliada às instituições

que promovem ações sociais, a PRF participa de eventos que reúnem motoristas
profissionais e seus familiares para sensibilizá-los quanto a responsabilidade de
todos para a segurança no trânsito. O trabalho é realizado com palestras
educativas em postos de combustíveis e concessionárias de veículos pesados.
Comandos de Saúde nas Rodovias – Essa ação tem o objetivo de detectar e

alertar sobre alterações em parâmetros de saúde que podem prejudicar e/ou
impedir a condução de veículos por profissionais do trânsito, reduzindo os riscos
de acidentes nas rodovias federais.
ASPECTO 2 – AÇÕES DA SOCIEDADE QUE AUXILIEM NO COMBATE ÀS

INFRAÇÕES:
A principal ação que cabe à sociedade para auxiliar no combate às infrações de

trânsito é obedecer às leis. Assim, você pode abordar campanhas que levem à
conscientização da sociedade, que informem quais são as condutas a serem
praticadas. Essas campanhas podem ser financiadas pela iniciativa privada e
pela pública e podem abarcar diferentes idades e profissões.
É possível, ainda, falar a respeito do papel da sociedade nas denúncias, pois a

sociedade também tem responsabilidade sob fiscalização. Dessa forma, deve ser
incentivado que a sociedade não seja conivente com infrações de trânsito e
irregularidades que sejam presenciadas.
Já foi implantado, em Porto Alegre, um aplicativo (Capester) de educação no

trânsito. Por meio dele, é possível gravar e enviar vídeos, anonimamente, de
infrações. Em seguida, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) fica
responsável por enviar uma carta educativa de conscientização ao motorista.

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ASPECTO 3 – ATITUDES INDIVIDUAIS PARA A DIMINUIÇÃO DAS

INFRAÇÕES:
Quanto às atitudes individuais, você pode citar ações de conscientização própria,

reciclagem em cursos que abordem noções de direção defensiva, participação
em atividades educativas de trânsito, envolvimento em atividades de ajuda às
vítimas de trânsito, respeitar a sinalização, verificar as condições do veículo,
entre outras atitudes.

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TEMA 2 – TECNOLOGIAS A SERVIÇO DA ATIVIDADE POLICIAL
PANORAMA GERAL SOBRE O TEMA:
A preocupação com a segurança pública tem sido tema de destaque no dia a dia
da população brasileira. O constante aumento nos índices de violência, como
pode ser verificado no Atlas da violência do IPEA, tem causado medo e muitas
ameaças aos cidadãos brasileiros, que não desfrutam dos espaços comunitários
de suas cidades e de suas áreas de circulação por conta da insegurança.
Atualmente, o acesso amplo a tecnologias pode contribuir para o combate ao
crime por meio da contribuição dos próprios cidadãos.
Há muito tempo, alguns setores policiais utilizam tecnologias de ponta para

solucionar crimes. Exemplos disso são os laboratórios utilizados para perícia. A
disseminação de tecnologias como smartphones e drones, então, pode contribuir
ainda mais para as investigações criminais. Além de suas utilidades mais
comuns, essas tecnologias possuem grande potencial no que diz respeito ao
combate ao crime e à violência, pois são capazes de agregar dados, reconhecer
rostos, rastrear localizações etc.
Em muitos países, como os EUA, os esforços mais eficazes para a punição e

combate a crimes tem acontecido por meio do uso de tecnologias. Muitas cidades
possuem câmeras espalhadas por todas as ruas, que monitoram
constantemente a circulação de pessoas e armazenam esses dados. Tecnologias
de reconhecimento facial também são presentes, o que torna muito mais fácil
identificar infratores. Ainda é possível rastrear atividades financeiras de
indivíduos, bem como acessar informações como endereços, bens, filiações,
entre outras. Tudo isso é feito com muita rapidez, o que pode se mostrar
conveniente na hora de localizar suspeitos, por exemplo.
Além disso, muitas dessas tecnologias também contribuem para o combate não
violento ao crime. O uso de câmeras em viaturas e fardas dos policiais, por
exemplo, é importante para apurar situações de combate armado ou de violência
policial. Reduzir a violência policial, afinal, também é uma forma de reduzir a
violência generalizada.
Cabe ressaltar, ainda, que existem controvérsias sobre o uso da imagem das
pessoas e armazenamento de dados privados e até genéticos, ainda mais
aqueles cedidos por empresas privadas aos governos, mas a ação da tecnologia
para fins de segurança já é visível em diversas partes do mundo.

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Acesse esses links para ampliar suas fontes de argumentação:
https://olhardigital.com.br/2019/10/04/videos/tecnologia-e-policia-confira-o-
primeiro-capitulo-da-serie-especial/
https://tellus.org.br/conteudos/artigos/tecnologias-seguranca-publica/
https://visoesdofuturo.blogosfera.uol.com.br/2020/06/25/tecnologias-policiais-
brasileiras-seguem-pela-trilha-rechacada-la-fora/
ASPECTO 1 – NOVAS TECNOLOGIAS, CRIMINALIDADE E ATIVIDADE

POLICIAL
Nesse aspecto, você deve abordar os motivos pelos quais as novas tecnologias
podem ser benéficas para a atividade policial e para a redução da criminalidade.
Veja alguns pontos que podem estar presentes na redação:
1. A segurança pública é um aspecto de grande preocupação para muitos

brasileiros. A disseminação da tecnologia, no entanto, pode colocar nas mãos
dos cidadãos a possibilidade de fazer algo, como tirar fotos de uma situação que
precise ser reportada, reconhecer pessoas, tirar fotos de placas de carros etc.;
2. O uso das tecnologias deve acompanhar o cenário preocupante de crescente

criminalidade. Essas tecnologias já são amplamente usadas, inclusive, para fins
ilegais. O Estado pode se apropriar delas, também, para exercer controle
policial;
3. O combate ao crime, atualmente, se dá de forma diferente. O que consistia

em combates diretos, agora se dá por trás dos computadores e bancos de dados.
É possível, inclusive, realizar análises probabilísticas sobre crimes que podem
acontecer: A ferramenta que permite saber quando e onde acontecerá um crime
| El País;
4. O investimento em equipamentos eletrônicos pode tornar as investigações

policiais muito mais eficientes, pois o mundo em que vivemos, em que o físico e
digital estão cada vez mais interligados, oferece mais informações que podem
ajudar a solucionar crimes;
5. Cabe mencionar, também, que o monitoramento através de tecnologias pode

servir não só para investigação de crimes, mas também para a prevenção, pois

27
as polícias podem identificar áreas de risco com facilidade e planejar o

monitoramento da forma mais eficiente possível.
ASPECTO 2 – CITE E DESENVOLVA TRÊS EXEMPLOS DE TECNOLOGIAS

UTILIZADAS PELA POLÍCIA BRASILEIRA NO COMBATE AO CRIME
Nesse aspecto, você deve oferecer três exemplos de tecnologias utilizadas

pelas polícias do Brasil. Vejamos quais são algumas delas:
1. Sistema de Detecção de Disparo de Armas de Fogo: esse sistema, através de

sensores de áudio camuflados e instalados em grandes áreas urbanas, é capaz
de identificar disparos de armas de fogo na região em que estiver. Esse registro
pode servir para avisar rapidamente os policiais do acontecimento, gerando uma
resposta rápida e maior garantia da captura do criminoso, evitar falsos alarmes,
gerar provas, etc. Veja mais sobre esse sistema no link: O Sistema Shotspotter
| ASI Brasil;
2. Drones: algumas polícias brasileiras já fazem o uso de drones para auxiliar

no combate ao crime. Esses aparelhos são utilizados para realizar patrulhas,
perseguir infratores e fazer monitoramentos de forma mais segura, poupando
os policiais de se colocarem ainda mais em risco. Você pode ler mais sobre o uso
de drones pela polícia no link: Drones da Polícia Civil garantem investigação mais
precisa | Agência Brasília;
3. Sistema Detecta: esse sistema inteligente de monitoramento, utilizado em

São Paulo, é capaz de monitorar e desenvolver padrões de crimes. Esses
padrões, então, são utilizados para a criação de alertas para locais e tipos de
crimes, podendo emitir inteligência para as centrais policiais e acionar viaturas.
Leia mais no link: Ações de segurança | SSP-SP;
4. Câmeras: muitas câmeras de monitoramento já são utilizadas em diversas

partes do país, mas a inovação pode ocorres de outras formas. O sistema de
streaming desenvolvido pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), por
exemplo, permite que as câmeras sejam de diversas importantes avenidas
sejam acessadas em tempo real: Câmeras | CET. Além disso, o projeto “City
Cameras”, mais ambicioso, prevê a instalação de 10 mil câmeras na cidade de
São Paulo, que sejam capazes de distribuir dados a diversos órgãos de
segurança: City Cameras | Prefeitura SP;
5. O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos implementou o aplicativo

“Direitos Humanos BR”, que permite ao usuário realizar denúncias de violência
doméstica, abuso, agressão sexual, violência contra pessoas com deficiências,

28
contra povos tradicionais e contra pessoas da comunidade LGBTQIA+. O

aplicativo permite, ainda, o envio de fotos e vídeos, provas importantes para
investigações. Leia mais sobre o aplicativo: Governo lança aplicativo para
denunciar violência doméstica | Olhar Digital;
6. O aplicativo “Unidades Policiais de São Paulo” permite localizar 4.000 unidades

policiais em todo o estado, como delegacias e batalhões. O aplicativo contém
informações como endereços, telefones e e-mail, permitindo fácil contato da
população com a polícia.
7. Para abordar o problema outro viés, pode-se mencionar o uso de câmeras em

viaturas e nas fardas dos policiais: esse recurso pode garantir a segurança dos
agentes ao mesmo tempo em que pode fornecer provas sobre casos de violência
policial.
Esses exemplos são todos válidos, mas você sempre pode pesquisar o máximo
que puder sobre o assunto. A pesquisa te ajudará a demonstrar domínio sobre
o tema para a banca!

29
TEMA 3 - DIREÇÃO DEFENSIVA E A REDUÇÃO DE ACIDENTES NO TRÂNSITO

BRASILEIRO.
PANORAMA GERAL SOBRE O TEMA
Um motorista pratica a direção defensiva quando dirige de forma a evitar os

acidentes de trânsito. Basicamente, essa conduta consiste em um conjunto de
ações que têm o objetivo de perceber, com antecedência, a possibilidade de um
problema ou tomar uma ação rápida e corretiva para evitar um acidente.
Geralmente, em um acidente de trânsito, buscamos identificar a causa e

encontrar culpados, mas também é importante se perguntar quem poderia ter
evitado o acidente. Um condutor que segue os princípios da direção defensiva
procura, a todo custo, evitar uma situação perigosa, mesmo que outros
motoristas estejam agindo de forma errada ou egoísta.
Todas as autoescolas ensinam a direção defensiva em seus cursos e,

geralmente, dividem essa prática em duas modalidades:
Preventiva: o motorista tenta antecipar os riscos; para isso, dirige sempre

com total atenção e avalia as condições das vias e suas condições físicas e
mentais, além de conhecer suas limitações, tudo para trafegar com uma margem
de segurança.
Corretiva: Por mais que um motorista seja cuidadoso, sempre existe a

possibilidade de uma situação de risco ocorrer. Nesse caso, um conhecedor da
direção defensiva age com rapidez, tentando tomar a melhor decisão para
minimizar os danos.
A direção defensiva exige do condutor um grande conhecimento das leis de

trânsito e dos perigos a que ele pode se expor ao conduzir um veículo, além de
ser necessário uma grande habilidade técnica para a realização de manobras.
Uns dos maiores vilões da direção defensiva são os chamados automatismos:

ações que os condutores tomam diversas vezes e que se tornam automáticas,
em sua maioria são coisas ensinadas por outros motoristas que nem percebem
o risco ao qual estão se expondo e replicam esses ensinamentos incorretos,
alimentando um ciclo que pode ocasionar tragédias.

30
Alguns exemplos:
1. Conduzir o veículo com o pé apoiado no pedal da embreagem;

2. Posicionar o corpo incorretamente;
3. Segurar o volante com apenas uma mão ou cruzar as mãos sobre
o volante nas curvas;
4. Dirigir com um braço para fora do veículo;
5. Dirigir com a mão segurando a marcha, mesmo nos momentos em que não é
necessário.
A verdade é que grande parte dos motoristas tende a buscar uma forma mais
cômoda de dirigir; porém, essa forma pode não ser a mais segura e vai impedir
uma tomada de decisão adequada diante de uma situação adversa.
Fazem parte da direção defensiva uma série de equipamentos que devem ser
verificados regularmente, pois sua correta manutenção e utilização pode salvar
vidas, como freios, suspensão, pneus, direção, iluminação, cintos de segurança
etc. Os carros mais modernos contam com um sistema de segurança cada vez
mais eficiente para diminuir os danos em um acidente, mas muitos motoristas,
iludidos pela crescente segurança dos veículos, deixam de fazer a sua parte e
passam a ousar mais, colocando em risco sua própria vida e a dos outros.
Um estudo realizado pelo Ministério dos transportes, Portos e Aviação concluiu

que 53,7% dos acidentes são causados por imprudência. Destes, 30,3%
ocorrem por desrespeito às leis de trânsito e 23,4% por desatenção do
motorista. Esses dados são importantes para nos mostrar quantas tragédias a
direção defensiva pode evitar, então é essencial que esses ensinamentos
estejam cada vez mais presentes na formação dos motoristas.
http://www.chipsaway.com.br/direcao-defensiva-e-a-chave-para-diminuicao-
de-acidentes-conheca-algumas-dicas/
https://icetran.com.br/blog/impactos-direcao-defensiva-no-transito/
https://www.ddsonline.com.br/transito/direcao-defensiva-classificacao-e-
exemplos/

31
ASPECTO 1 – CONDUTAS CARACTERIZADAS COMO DEFENSIVAS
Nessa parte do texto, podemos destacar uma série de condutas que fazem parte
da direção defensiva, todas elas fáceis de se aplicar e que podem evitar os
acidentes ou salvar vidas quando o acidente for inevitável.
✅ Usar cinto de segurança: É muito comum vermos carros em que apenas os

ocupantes da parte frontal usam o cinto de segurança, enquanto os passageiros
da parte de trás não têm essa preocupação. Contudo, esse item é obrigatório e
indispensável. Um motorista responsável sempre deve orientar todos os
ocupantes de seu veículo a usarem cinto de segurança.
✅ Respeitar os limites de velocidade: Muitos motoristas preocupam-se com

multas e apreensões de veículos, por isso só respeitam os limites de velocidade
em zonas com radares ou com policiais. Porém, o condutor que pratica a direção
defensiva está preocupado em preservar vidas e sabe que é sempre importante
respeitar os limites.
✅ Não dirigir após o consumo de bebidas alcoólicas: Outra conduta defensiva é

nunca conduzir um veículo estando sob o efeito de álcool. A bebida diminui os
reflexos, a coordenação motora e a agilidade em uma tomada de decisão.
✅ Realizar manutenções regulares: Às vezes, uma falha no veículo pode causar

acidentes, então, para evitá-los, é importante que todas as manutenções
estejam em dia. Ao corrigir um problema nos freios ou trocar um pneu careca,
o condutor pode estar quebrando um dos elos que levaria a um acidente.
✅ Atenção: Esse é um dos principais conceitos da direção defensiva. O trânsito

é dinâmico e perigoso, por isso exige atenção máxima, um segundo de distração
já é o suficiente para que um acidente ocorra. Então, o condutor deve evitar
observar locais que não fazem parte do trânsito, assim como mexer no celular
ou dirigir cansado.
✅ Manter-se atualizado: Para uma boa direção defensiva, é essencial que o

condutor conheça as novas leis, equipamentos de segurança e procedimentos
criados para diminuir os acidentes.

32
ASPECTO 2 – MANEIRAS PELAS QUAIS O ESTADO, A SOCIEDADE E AS

FAMÍLIAS PODEM INCENTIVAR COMPORTAMENTOS DEFENSIVOS NO
TRÂNSITO
O Estado está constantemente investindo em propagandas e ampliando a

fiscalização para que os condutores sejam incentivados a praticarem a direção
defensiva; além disso, é importante uma boa fiscalização em nossas estradas,
para a identificação e a punição de motoristas com práticas erradas. Então, como
sociedade, precisamos nos atentar a essas ações e perceber que conduzir
veículos de uma forma mais segura é dever de todos. Para agir com mais
empatia e preservar vidas no trânsito, podemos tentar corrigir nossas falhas
como motoristas.
No seio familiar, é importante que as crianças aprendam desde pequenas sobre

direção defensiva. Como elas tendem a replicar comportamentos que observam
nos pais, a família deve fazer com que esses comportamentos sejam corretos:
usar o cinto de segurança, não fazer ultrapassagens perigosas e respeitar as
pessoas no trânsito.
Acesse esse link para ampliar suas fontes de argumentação:
https://estradao.estadao.com.br/post-patrocinado/como-direcao-defensiva-
pode-salvar-sua-vida-e-dos-outros/

33
TEMA 4 – A EDUCAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE COMBATE AO CAOS NO

TRÂNSITO BRASILEIRO
PANORAMA GERAL SOBRE O TEMA
Nossa legislação atual afirma que a educação para o trânsito é um direito de

todos e um dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de
Trânsito (SNT). Conforme disposto no artigo 76 do Código de Trânsito Brasileiro
(CTB), do ensino fundamental à universidade, a educação de trânsito deve ser
curricular. Para garantir esse direito, a lei prevê que 10% dos valores
arrecadados destinados à previdência social serão repassados ao coordenador
do Sistema Nacional de Trânsito para ser usado em programas de educação no
trânsito.
No entanto, na prática, a educação para o trânsito nas escolas é quase

inexistente. Esse tema ainda não ganhou a força necessária e está longe de ser
tratado como uma disciplina importante do currículo escolar, mesmo com o
Brasil sendo um dos recordistas em mortes no trânsito.
Dados de uma pesquisa recente do Ministério dos Transportes revelaram que,

mesmo com a pandemia de Covid-19, que resultou em um menor fluxo de
veículos nas ruas, a cidade de São Paulo registrou, entre 24 de março e 30 de
abril de 2020, 9700 acidentes. Em julho, 139 motociclistas e 92 pedestres
morreram nas vias paulistanas. Segundo dados do Ipea, o Brasil gasta 50 bilhões
por ano com acidentes de trânsito e um brasileiro perde a vida a cada 15 minutos
em decorrência de acidentes.
Contudo, alguns bons exemplos já existem. Cidades brasileiras, como São

Caetano, estão implementando programas que apresentam a questão do
trânsito de forma lúdica para crianças a partir do 6º ano. Nesse sentido, o
problema precisa ser enfrentado em seu estágio inicial, com ações que garantam
às crianças, desde o princípio da vida escolar, um entendimento dos perigos e
da responsabilidade que o trânsito exige de todos.
Já ficou claro que frequentar a autoescola, fazer provas e exames de direção,

não é o suficiente para a formação de um motorista consciente. Para que o
trânsito se torne seguro, as pessoas envolvidas necessitam de um estudo mais
amplo e que, nas maiorias dos casos, não tem nada haver com conceitos
técnicos, visto que grande parte dos acidentes não ocorre por falta de perícia
dos motoristas, e sim por imprudência.

34
Por isso, é de suma importância que as crianças recebam uma educação para o
trânsito focada na construção de valores, como a cooperação, o
companheirismo, a tolerância, o comprometimento e a solidariedade. Assim,
elas se tornarão adultos mais conscientes, que serão capazes de tomar melhores
decisões no trânsito para a proteção de vidas.
Como forma de inspiração, podemos pesquisar sobre lugares ao redor do mundo

onde a educação para o trânsito nas escolas provou ser fundamental. A Suécia
está entre os países mais seguros para dirigir, possuindo um baixíssimo índice
de mortes no trânsito, sendo que as crianças suecas começam a estudar o tema
desde os 4 anos, até a universidade.
Assim, podemos perceber que um dos principais pilares para um trânsito mais
seguro está na escola, mas é claro que outras medidas são importantes, como
punições mais severas para infratores, melhoria na infraestrutura das estradas
e uma melhor preparação dos condutores.
https://www.portaldotransito.com.br/opiniao/educacao-para-o-transito-nas-
escolas/
https://novaescola.org.br/conteudo/2347/sinal-verde-para-a-educacao-no-
transito
https://mobilidade.estadao.com.br/mobilidade-com-seguranca/mortes-no-
transito-brasileiro-mata-1-pessoa-a-cada-15-minutos/
https://seguros.sompo.com.br/mortes-transito-brasil
ASPECETO 1 – A EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO NO ÂMBITO DO

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEITO (CTB)
Neste aspecto, é importante mencionar que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB)

traz em seus artigos ideias muito interessantes no que diz respeito à educação
para o trânsito, abordando sua obrigatoriedade e formas de promovê-la.
Em seu artigo 76, a norma fala sobre algumas formas de garantir esse tipo de
educação e as medidas que serão tomadas pelas instituições e órgãos
governamentais para que a legislação seja cumprida.
Veja o que diz o parágrafo único do artigo citado:

35
I - a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisciplinar com

conteúdo programático sobre segurança de trânsito;
II - a adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito
nas escolas de formação para o magistério e o treinamento de professores e

multiplicadores;
III - a criação de corpos técnicos interprofissionais para levantamento e análise

de dados estatísticos relativos ao trânsito;
IV - a elaboração de planos de redução de acidentes de trânsito junto aos

núcleos interdisciplinares universitários de trânsito, com vistas à integração
universidades-sociedade na área de trânsito.
Mas, para que vejamos resultados no trânsito, as medidas precisam deixar a

teoria e serem implementadas com seriedade, em todas as escolas e em todos
os níveis de ensino. Os resultados que podemos colher a longo prazo são
imensuráveis.
https://www.toledo.pr.gov.br/book/export/html/4287
https://www.portaldotransito.com.br/para-o-seu-cfc/educacao-para-o-transito-
de-quem-e-responsabilidade-2/
ASPECTO 2 – PAPEL DO ESTADO, DA FAMÍLIA E DA SOCIE-

DADE NA FORMAÇÃO DE CONDUTORES CONSCIENTES
Para termos um trânsito mais seguro é preciso trabalhar em conjunto. Para

salvarmos vidas e garantirmos a segurança de todos, não basta que apenas um
grupo tome medidas, todos precisam se apoiar, valorizar os acertos e aprender
com os erros.
É dever do governo garantir os recursos que possibilitem a execução da

educação para o trânsito, além de promover campanhas de conscientização
sobre os riscos de acidentes. É também seu dever garantir o cumprimento das
leis, sejam relacionadas à educação ou organização do trânsito. E, por fim, o
Estado precisa cuidar de um importante fator que contribui para tragédias em
nossas estradas: as condições de nossas vias. Estradas esburacadas e mal
sinalizadas são inadmissíveis.

36
Como sociedade precisamos ter respeito pela vida do próximo e saber que todos
temos direitos e deveres. No trânsito é necessário ter união e empatia para
garantirmos que todos vão chegar bem aos seus destinos. Também devemos
nos unir para cobrar o poder público quando as leis não estão sendo cumpridas,
lembrando que os gestores públicos trabalham para o povo e devem ouvir as
reivindicações, principalmente quando se trata de problemas relacionados ao
trânsito, que é umas das principais causas de mortes em nosso país.
A educação para o trânsito nas escolas pode perder eficácia se a criança não
tiver bons exemplos no ambiente familiar. É dever dos pais agir com
responsabilidade e inspirar os pequenos a fazerem o mesmo. Então, uma família
consciente sempre vai ensinar a seus filhos regras simples, mas muito
importantes, como: usar cinto de segurança, não dirigir alcoolizado, atravessar
sempre na faixa, não correr demais, etc.
ASPECTO 3 – O ENSINO E A APLICAÇÃO DA DIREÇÃO DEFENSIVA E

SUA RELAÇAO COM A DIMINUIÇÃO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO
Esse aspecto é fundamental para a construção de um trânsito mais seguro, pois

a direção defensiva consiste em práticas que visam a evitar acidentes, podendo
ser uma atitude preventiva ou uma correção rápida diante de uma situação de
perigo. Todas os cursos de formação de condutores se voltam para esse tema
e, segundo especialistas, é uma boa forma de se tentar conscientizar motoristas,
já que a imprudência é uma das principais causas de acidentes. Em poucos casos
um acidente ocorre por problemas na via ou defeitos no veículo.
Em regra, um condutor que pratica a direção defensiva não se expõe a riscos e

dirige com segurança, busca prever eventuais problemas e está sempre atento,
respeitando as sinalizações e tomando as melhores decisões, o que faz com que
os acidentes diminuam drasticamente. Assim, podemos concluir que o caminho
para um trânsito mais seguro é a educação.
https://doutormultas.com.br/30-dicas-direcao-defensiva/
https://www.cursosdetransito.com.br/blog/2019/07/08/tudo-sobre-direcao-
defensiva-informacoes-atualizadas-2019/

37
TEMA 5 - LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO E MEIO AMBIENTE
PANORAMA GERAL DO TEMA
Com o gradativo aumento de veículos nas ruas, também cresce a preocupação

com o meio ambiente, já que os veículos automotores são os maiores
responsáveis pela poluição do ar atmosférico. Os veículos são grandes vetores
de poluição, não apenas quando estão em movimento, mas também parados,
sem a manutenção adequada e com combustíveis adulterados.
Nesse contexto, como uma alternativa aos combustíveis altamente poluentes,

as montadoras passaram a investir em veículos que também são movidos a
álcool, que é mais barato e emite menos gases prejudiciais na atmosfera. Por
outro lado, durante o processo de produção desse combustível, é obtido um
subproduto chamado de vinhoto ou vinhaça, que é altamente tóxico e deve ser
tratado adequadamente, pois, se for lançado na natureza, destrói a fauna e a
flora.
Ainda, os veículos também causam uma grande poluição sonora, que incomoda
e irrita em um primeiro momento, mas, a longo prazo, segundo a OMS, esse
tipo de poluição relaciona-se a problemas como estresse, distúrbios do sono e
doenças cardiovasculares. A mesma pesquisa aponta que 10% da população
mundial tem problemas de audição, sendo que, dentre esses casos, 30% estão
relacionados aos ruídos da cidade. O cérebro interpreta barulhos muito altos
como um sinal de perigo, então ele reage liberando hormônios e reservas
energéticas, o que faz com vários sintomas comecem a aparecer. Porém, esse
tipo de poluição ainda não recebe tanta atenção, talvez porque o poder público
não tenha percebido a gravidade do problema.
Outra situação no trânsito que prejudica o meio ambiente é causada por

motoristas e passageiros irresponsáveis, que atiram lixo pelas janelas, algumas
vezes em vias isoladas, fazendo com que materiais prejudiciais fiquem na
natureza por centenas de anos, podendo intoxicar o solo, cair em rios matando
peixes e provocando enchentes. A título de curiosidade, vamos ver o tempo
estimado de decomposição de alguns materiais na natureza:
✅ Papel: 2 a 6 meses
✅ Sacolas plásticas: 30 a 40 anos
✅ Garrafas plásticas: 200 a 450 anos
✅ Pneus: Indeterminado
✅ Alumínio: 250 a 500 anos

38
✅ Cigarro: 1 a 2 anos
✅ Fralda descartável: 600 anos
✅ Vidro: Indeterminado.
Na tentativa de minimizar os efeitos do trânsito ao meio ambiente, o Código de

Trânsito Brasileiro e as resoluções do CONTRAN trazem diversas regras
relacionadas à poluição, seja do ar ou sonora. E o PROCONVE (Programa de
Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores), criado em 1986 pelo
CONAMA, tem como objetivo reduzir os níveis de poluição na atmosfera
estimulando o desenvolvimento tecnológico dos veículos e combustíveis, além
de estimular programas para a conscientização em torno das questões
ambientais.
ASPECTO 1 – PREJUÍZOS AO MEIO AMBIENTE CAUSADOS PELA EMISSÃO DE

CO2 POR VEÍCULOS AUTOMOTORES
Para ir bem neste aspecto, é importante mencionar que o excesso de CO2 na

atmosfera terrestre causa um problema bastante conhecido: o efeito estufa. O
CO2 aumenta a quantidade de calor retida nas camadas mais baixas da
atmosfera, o que desequilibra o clima no planeta elevando as temperaturas. Os
efeitos a longo prazo podem ser catastróficos, como o derretimento de geleiras,
a morte de várias espécies de animais e o aumento de fenômenos naturais
devastadores.
Porém, um prejuízo ambiental pouco debatido foi revelado por cientistas: altos
níveis gás carbônico gerados ao longo de dezenas de anos foram absorvidos
pelos oceanos, o que torna a água mais ácida.
Segundo uma pesquisa do estudioso Sam Dupont, os oceanos estão 30% mais
ácidos do que no início da industrialização, e esse percentual deve dobrar até o
fim do século. Ainda não se sabe ao certo quais os efeitos dessa acidez na vida
marinha, mas os cientistas acreditam que uma mudança tão brusca pode
prejudicar muitas espécies e mudar todo o ecossistema marinho.
http://www.saladetransito.com/2014/01/transito-e-meio-ambiente.html
https://www.aprovadetran.com.br/cidadania-e-meio-ambiente/legislacao-
ambiental

39
ASPECTO 2 – A RELAÇÃO ENTRE O CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

(CTB) E A PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
O CTB e as resoluções do CONATRAN citam diversas situações em que trânsito

e meio ambiente se relacionam, tratando o tema com bastante rigor e seriedade.
A legislação considera os dois tipos de poluição: do ar e sonora.
O CTB define em seu artigo 98 que nenhum veículo poderá sofrer alterações em
suas características de fábrica sem prévia autorização e, em caso de
modificações, os veículos precisam atender aos limites de emissão de poluentes
e ruídos; para tal, será necessária uma permissão do DETRAN e uma vistoria do
INMETRO.
O artigo 105 prevê como obrigatório nos veículos dispositivos de controle de

emissão de gases e ruídos (Catalisadores) Já quando se trata exclusivamente de
poluição sonora, o CTB traz em seu artigo 228 a proibição de uso de aparelhos
de som em volumes não autorizados pelo CONTRAN. Já o artigo 229 proíbe o
uso indevido de alarmes que perturbem a tranquilidade pública.
Quando as regras se direcionam a motoristas e passageiros que abandonam

objetos em vias públicas, encontramos a possibilidade de aplicações de multas,
previstas no artigo 172.
Como podemos ver, muitas regras estão em vigor para a proteção do meio
ambiente, mas nem sempre são cumpridas, o que nos leva a crer que falta
fiscalização e comprometimento dos condutores para que o trânsito não
prejudique a natureza.
http://www.educacaotransito.pr.gov.br/pagina-233.html
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/22703/2/MD_GAMUNI_
2014_2_33.pdf
ASPECTO 3 – MEDIDAS QUE PODEM SER TOMADAS PARA MINIMIZAR

PREJUÍZOS À NATUREZA ORIUNDOS DO TRÂNSITO
Felizmente, muitas medidas podem ser tomadas para diminuir a poluição,

algumas simples e outras mais complicadas e que serão implementadas
lentamente com o passar do tempo.

40
Uma atitude que uma pessoa preocupada com o meio ambiente pode tomar é,
simplesmente, dirigir menos. Deixar o carro na garagem por alguns dias e dar
preferência a caminhadas ou passeios de bicicleta é benéfico para o meio
ambiente e para a saúde.
Também podemos evitar atirar objetos pelas janelas dos carros, como latas,
sacolas e cigarros.
Para garantir a durabilidade do veículo e a preservação do meio ambiente,

devemos abastecer em postos confiáveis, já que combustíveis adulterados
podem ser ainda mais poluentes e prejudiciais à saúde. Também podemos dar
preferência a combustíveis menos poluentes, como álcool e gás natural, além
de sempre manter as manutenções em dia para garantir um correto
funcionamento de todos os componentes.
Os fabricantes de veículos já estão entendendo as mudanças que estão

ocorrendo em nosso mundo e a necessidade de poluir menos, por isso investem
em tecnologias mais amigáveis ao meio ambiente.
Recentemente, os carros elétricos estão ganhando força e já estão em uso em

vários lugares do mundo, sendo muito menos poluentes do que os carros
convencionais. No Brasil, essa tecnologia ainda não é tão popular, mas pode
representar um futuro em que trânsito e meio ambiente coexistam em harmonia.
https://www.ecoambientale.com.br/blog/curiosidades/qual-o-impacto-do-
transito-no-meio-ambiente
https://www.f5news.com.br/cotidiano/transporte-publico-e-solucao-para-
reduzir-poluicao_44212/

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✅ A prova discursiva valerá 20,00 pontos e consistirá da redação de

✅ O texto definitivo da prova discursiva deverá ser manuscrito, em letra

✅ A folha de texto definitivo da prova discursiva não deverá ser assinada,

✅ A folha de texto definitivo será o único documento válido para avaliação

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SUGESTÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO

Então, vai um conselho: separe 30 minutos para a marcação do cartão

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCURSIVA

A prova discursiva de cada candidato será submetida a duas avaliações: uma

Nas propostas de questão discursiva e nas redações, espera-se a elaboração de

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Cuidados básicos quanto a apresentação da sua redação

• EVITE a cacofonia (Encontro ou repetição de sons que desagradam ao

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Muito cuidado com a letra:

• Algumas regras sobre grafia.

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Estrutura do texto dissertativo

1º Parágrafo TEMA + argumento 1+ argumento 2 +

2º Parágrafo Desenvolvimento do argumento 2

4º Parágrafo Desenvolvimento do argumento 3

5º Parágrafo Expressão inicial + reafirmação do

O esquema acima pode ser utilizado para redigir qualquer dissertação.

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Além disso, deve-se lembrar que ...

Além disso, deve-se lembrar que ...

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1. Todos os parágrafos devem apresentar, no mínimo, dois períodos (em termos

3. O texto não precisa, obrigatoriamente, alcançar as trinta linhas.

Posso pular linha entre um parágrafo e outro?

Não se pulam linhas em redações de concursos.

Ao produzirmos o texto, devemos tomar cuidado para não incorrer em alguns

• Erro pelo exemplo ou ilustração

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• Erro pela conclusão

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Para se escrever um bom texto é preciso planejamento. Seguem abaixo dez

• Definir o tema e o posicionamento perante ele.

• Relacionar, em forma de tópicos, todos os assuntos ligados ao

• Cortar alguns assuntos da relação preparada no passo anterior.

• Agrupar os assuntos que se relacionam em blocos de ideias.

• Organizar os blocos de assuntos numa sequência lógico -

• Criar o parágrafo de introdução.

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