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por ADRIANO HAMAGUCHI
Para o TechTudo
Mesmo que não esteja informado na embalagem ou na câmera, toda lente possui uma abertura, e é através
desta abertura que a imagem “chega ao sensor” que captura a foto ou o vídeo.
A abertura de uma lente controla a quantidade de luz que chega até o sensor (Foto: Reprodução/Adriano
Hamaguchi)
A maneira correta e completa de identificar uma determinada abertura, é com a letra “f”, o sinal “/” e um
número, por exemplo, “f/22” ou “f/1.8“. Mas para simplificar, a abertura é indicada apenas pelo “número”, o
“denominador”.
O curioso é que quanto maior o “número”, menor é a abertura. E quanto menor o número, maior é a abertura.
Para ficar mais fácil memorizar este detalhe, considere que abertura é uma divisão: “1/X” (“1″ dividido por
um valor “X“). Sendo assim, quanto maior o valor “X”, menor é o resultado desta fração.
Por exemplo, a abertura “f/2” é maior que a abertura “f/10“. Seguindo nosso esquema, “1/2 = 0,5″ e “1/10 =
0,1″, ou seja, “0,5 > 0,1″. Fácil? Confira o esquema ilustrado a seguir.
Quanto maior o "número", menor fica a abertura por onde a imagem passa pela lente e chega ao sensor da
câmera (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)
A abertura nas lentes para câmeras DSLR
Em lentes fixas (lentes que não possuem “zoom”) das câmeras DSLR, há a indicação da abertura máxima. A
abertura mínima geralmente não é informada, e pode chegar até a f/36.
Em lentes “zoom”, a abertura é indicada duas vezes (3.5-5.6). Uma indica a abertura máxima quando se está
utilizando o “zoom mínimo”, e a outra é quando estamos utilizando o “zoom máximo”.
As informações sobre abertura estão descritas na própria lente (Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)
Quando a abertura máxima é a mesma no “zoom” mínimo e máximo, a abertura é indicada apenas uma vez,
como na lente “70-200 mm 1:4G ED”.
Lentes básicas "do kit" geralmente são as 18-55 mm e possuem aberturas máximas de 3.5 e 5.6 (Foto:
Reprodução/Canon e Nikon)
As medidas da abertura são apenas os números que geralmente seguem a indicação “1:” (“1:3.5-5.6″, por
exemplo). As medidas “70-200 mm”, “50 mm” ou “18-55 mm” são das distâncias focais (o “zoom”) e as
demais letras e siglas que acompanham estes números são recursos extras (como sistemas de estabilização e
foco automático silencioso, por exemplo).
Confira a matéria do TechTudo que explica o significado das siglas das lentes.
As lentes “zoom” mais acessíveis geralmente possuem aberturas máximas limitadas. Isto ocorre por uma
série de fatores, e o principal deles, é o alto número de elementos óticos da lente, necessários para não deixar
a imagem ficar distorcida quando alteramos o “zoom”.
Lentes com abertura máxima limitada, são chamadas de “lentes escuras”, e são indicadas para ambientes bem
iluminados. E as lentes com abertura máxima grande são chamadas de lentes “claras” ou “rápidas”.
Algumas lentes possuem anel de abertura. Para alterar a abertura é necessário girar o anel até a posição
desejada. A maioria das lentes não possuem este anel, assim a abertura é controlada através da câmera.
As lentes que não possuem anel de abertura têm sua abertura controlada pela própria câmera (Foto: Adriano
Hamaguchi/TechTudo)
A abertura das lentes de câmeras compactas e smartphones
A abertura das lentes de câmeras compactas, super compactas e smartphones também são indicadas próximas
às lentes.
Tratando-se de smartphones, a abertura geralmente é fixa. Isto significa que não é possível aumentar, nem
diminui-la. Até câmeras de smartphones avançados como o Nokia Lumia 1020 e o iPhone 5S, possuem
abertura fixa, equivalendo às aberturas F/2.0 ou F/2.2, aproximadamente.
Abertura da lente das compactas que não oferecem modo "manual" é controlada pela câmera (Foto:
Divulgação)
Para descobrir qual a abertura de lentes de câmeras ou smartphones que não informam nada sobre a abertura,
será necessário consultar o manual.
Como alterar a abertura?
Para alterar a abertura numa câmera DSLR, selecione o modo “M” (manual) ou “A”/”Av” (Prioridade de
Abertura).
No modo “manual”(M), para cada abertura é necessário configurar a sensibilidade e a velocidade para
balancear a luminosidade.
No modo “Prioridade de Abertura”(A ou Av), você seleciona a abertura desejada (e a senbilidade ISO), e a
câmera seleciona automaticamente uma velocidade que permita obter boas imagens.
Nos modos "Manual" e "Prioridade de Abertura", é possível escolher a abertura da lente (Foto: Adriano
Hamaguchi/TechTudo)
Em câmeras compactas e superzoom que oferecem o modo manual, a abertura é alterada no menu de
configuração. As que não oferecem modo manual, a abertura é alterada automaticamente, de acordo com a
cena escolhida.
Alguns modelos de câmeras compactas “avançadas” como a Canon Powershot G15 e a Nikon P310, além de
oferecer o modo “manual” (M), também possuem lentes com grandes aberturas (F/1.8).
Câmeras compactas avançadas oferecem ajustes manuais de sensibilidade ISO, velocidade e abertura (Foto:
Divulgação)
Em câmeras compactas e super compactas que não oferecem o modo manual, a abertura da lente é ajustada
automaticamente pela câmera, de acordo com a situação e o modo de cena escolhido. Porém, fique atento às
aberturas máximas.
A relação entre Abertura, Velocidade e Sensibilidade
A abertura tem uma relação estreita com a velocidade (do obturador) e a sensibilidade do sensor (ISO).
Quando você prioriza uma destas medidas, as outras devem ser ajustadas para que a imagem não fique clara
demais (superexposta) ou escura demais (subexposta).
Esquema mostra os efeitos obtidos com diferentes configurações da velocidade, abertura e ISO da câmera
(Foto: Reprodução/Exposure Guide)
Cada situação exige uma configuração diferente. De acordo com o esquema acima, quando usamos uma
abertura grande (f/2.8) diminuímos a distância que ficará focada, e quando usamos uma abertura pequena
(f/16) aumentamos a distâncias que ficará focada.
As lentes "50 mm f/1.8" são consideradas lentes claras, ou rápidas, por possuírem grande abertura máxima
(Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)
A relação entre abertura e foco
Quanto maior a abertura da lente, menor será as distâncias focadas. Assim, quando você quiser produzir uma
imagem com um fundo bem desfocado, utilize a maior abertura que sua lente permite.
Por outro lado, quando você deseja mostrar o máximo de objetos e distâncias bem focadas, utilize a menor
abertura possível. Quanto menor a abertura, maior será a distância que estará em foco.
Grandes aberturas permitem captar imagens com fundo desfocado (Foto: Reprodução/Marcio Spaolonse)
O termo utilizado para identificar as “zonas focadas” é “profundidade de campo”. Dizemos que a
profundidade de campo é pequena, quando a zona focada é pequena. E a profundidade de campo é grande,
quando a zona focada é grande.
Desfocar o fundo é uma técnica utilizada para destacar ainda mais o objeto principal ou quando desejamos
“omitir” o fundo. Desfocar o fundo é fácil quando usamos uma lente com abertura grande, basta abrir a
abertura ao máximo.
Utilizando câmeras com abertura máxima limitada, como as compactas, conseguimos desfocar o fundo
quando o objeto focado está mais próximo da câmera. Quando o objeto focado não está tão próximo da
câmera, o “efeito de desfoque” fica menos evidente.
Com smartphones é mais difícil ainda desfocar o fundo. É preciso ficar bem próximo do objeto.
Quanto maior a abertura da lente, maior é a velocidade que podemos utilizar, permitindo "congelar" a cena
(Foto: Adriano Hamaguchi/TechTudo)
As imagens acima foram captadas utilizando uma lente “18-55 mm 3.5/5.6″. Isto significa que a abertura
máxima para a distância focal 55 mm (“zoom máximo”) é a “f/5.6″.
Não confunda abertura do diafragma com o ângulo da lente!
Lentes “grande angular” e “olho de peixe” enxergam quase 180º. Elas são indicadas, quando queremos captar
tudo à nossa volta. Por outro lado, as lentes de longo alcance enxergam apenas uma porção de uma imagem,
e servem para capturar imagens de objetos distantes, e isto não tem nada a ver com a “abertura do
diafragma”.
O aumento da distância focal é o "zoom" ótico que conhecemos das câmeras compactas (Foto: Adriano
Hamaguchi/TechTudo)
Quanto menor a distância focal, menor é o “zoom” e maior é o ângulo que a lente enxerga. Quanto maior a
distância focal, maior é o “zoom” e menos é o ângulo que a lente enxerga.
Lentes são classificadas de acordo com o ângulo que conseguem "enxergar" (Foto: Adriano
Hamaguchi/TechTudo)
Se fotografarmos um mesmo objeto com uma distância focal de 200 mm usando uma abertura e uma abertura
pequena, por exemplo, e o “enquadramento” será o mesmo. O que muda é a profundidade de campo e as
outras configurações da câmera que alteramos para compensar a iluminação, já que a quantidade de luz
capturada será diferente.
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As distâncias focadas serão mais extensas quando se usa aberturas menores (Foto: Reprodução/Marcio
Spaolonse)
Confira nossas dicas sobre fotografia manual e saiba configurar a câmera corretamente na mais diversas
condições e iluminação.
O fotógrafo Marcio Spaolonse colaborou com a matéria.
por ADRIANO HAMAGUCHI
Para o TechTudo
Confira nossas dicas para conseguir bons resultados no modo manual com uma câmera DSLR. Neste artigo
explicaremos conceitos como sensibilidade, abertura e velocidade para quem está dando os primeiros passos
na fotografia manual.
Imagem de câmeras com destaque para o indicador “M” do modo manual no seletor (Foto: Reprodução)
Entendendo “Exposição”
A exposição é um dos mais importantes termos na fotografia manual e seus elementos são: sensibilidade
(ISO), abertura (“aperture”) e velocidade do obturador (“shutter speed”).
O esquema abaixo mostra resumidamente os efeitos das diferentes configurações destes elementos.
Esquema mostra os efeitos obtidos com diferentes configurações da velocidade, abertura e ISO da câmera
(Foto: Reprodução/Exposure Guide)
A sigla “EV”, significa Valor de Exposição (“EV – Exposition Value”). Com o indicador do nível de
exposição de sua câmera é possível conferir se a composição está subexposta (muito escura), equilibrada ou
superexposta (muito clara).
Os valores negativos indicam uma imagem subexposta, e você deve fazer com que o sensor capte mais luz.
Os valores positivos indicam que sua fotografia está superexposta, ou seja, você deve diminuir a quantidade
de luz captada pelo sensor.
Comparativo entre imagens subexposta à esquerda, com boa exposição no meio, e superexposta à direita
(Foto: Reprodução/Exposure Guide)
Fique atento! Sua câmera não sabe o que sua mente criativa está planejando. Assim sendo, níveis de
exposição negativos e positivos nem sempre resultam em fotografias ruins. Leia a matéria sobrefotografia
“Low Key” e “High Key”, técnicas na qual a sombra ou luz em excesso é intencional.
Fotografia de uma rosa com a técnica low key à esquerda, e de um bebê com a técnica high key à direita
(Foto: Reprodução)
Entendendo as medidas de abertura, velocidade e ISO
Inicialmente, há uma definição importante que você deve entender: imagem é luz. Enxergamos porque a luz é
refletida no ambiente e nos objetos e esta luz refletida chega em nossos olhos. Se não há luz alguma, não
enxergamos nada. Por isso quando o assunto é fotografia, medidas e configurações sempre estão relacionadas
de alguma maneira à luz.
Entendendo as medidas: Abertura (“Aperture”)
Toda lente possui uma espécie de “barreira” com um orifício que aumenta e diminui. A unidade de medida
da abertura é simbolizada pelo “F”. Para aumentar o tamanho deste orifício diminua o valor “F”, e para
diminuir o orifício aumente o valor “F”.
No esquema abaixo, mostramos os efeitos de uma pequena abertura (F/16) e de uma grande abertura (F/2.8).
Esquema ilustrado que mostra os efeitos das pequenas e grandes aberturas (Foto: Reprodução/Michael
Andrew)
Uma grande profundidade de campo resulta uma fotografia nítida em toda sua área. Enquanto que uma
pequena profundidade de campo resulta uma fotografia parcialmente nítida.
Entendendo as medidas: Velocidade (“Shutter Speed”)
A captura de uma imagem em câmeras digitais é feita por um sensor. Este sensor fica escondido atrás de uma
“cortina” (obturador) que tampa a luz.
Quando disparamos a foto, esta “cortina” abre, permanece aberta durante X segundos, e depois fecha. Este
valor X é a velocidade (“shutter speed”).
Na câmera, os valores da velocidade são definidos por frações. Por exemplo, “4/1 = 4 segundos”, e “1/125 =
0,008 de segundo”. Pode parecer insignificante, mas frações de segundo fazem uma grande diferença nas
imagens. Confira o esquema abaixo.
Esquema mostra o funcionamento do obturador e como suas diferentes velocidades afetam a fotografia (Foto:
Alex Wise)
Entendendo as medidas: ISO (Sensibilidade)
A sensibilidade do sensor da câmera é medida em “ISO”. Quanto maior o valor ISO, o sensor fica mais
sensível à luz (capta mais luz). Quanto menor o valor ISO, menos sensível (capta menos luz).
Este tipo de medição é uma herança das câmeras tradicionais de filmes, pois o sensor simula a sensiblidade
dos padrões dos filmes.
Para ambientes escuros, devemos utilizar ISOs maiores para captar mais luz (ISO 400 a 6400), enquanto que
em ambientes bem iluminados, devemos utilizar valores menores (ISO 50 a 400).
Observe na imagem da ponte, que a imagem obtida com ISO 3.200 apresentou granulação. Garanta a
qualidade de suas imagens optando por valores menores.
Imagem de flor e ponte fotografadas com diferentes valores ISO (Foto: Reprodução/PhotographersOnUTube
e Exposure Guide)
Confira a matéria do TechTudo sobre fotografias norturnas e como fotografar de dia.
Preparando para fotografar
O que devo configurar primeiro: sensibilidade (ISO), abertura ou exposição? Isso vai depender do seu
objetivo. Confira a seguir, dicas de como definir a configuração proritária.
Prioridade – Velocidade do obturador
Vamos considerar que haja movimento em uma cena. Se você deseja captar o movimento na imagem, com
uma leve “mancha” no objeto que está se movendo, você deverá optar por velocidades menores (tempos de
exposição mais longos).
Esquema para fotografar objetos em movimento, com prioridade para velocidade (Foto: Adriano Hamaguchi)
E para captar uma imagem congelada, você deverá utilizar velocidades maiores (tempos de exposição mais
curtos), como a velocidade 1/125 de segundo.
E quando não há movimento na cena? Se os objetos não estão se movendo, você poderá usar velocidades
menores e ainda obter imagens nítidas, contando com a liberdade de aumentar a profundidade de campo,
diminuindo a abertura.
Depois de configurar a velocidade, ajuste a sensiblidade (ISO) e a abertura.
Prioridade - abertura
Use aberturas menores (diafragma mais fechado) para obter imagens com maior profundidade de campo, ou
seja, captar nitidamente os objetos que estão perto e longe.
Esquema para fotografias com maior profundidade de campo, utilizando aberturas menores (Foto: Adriano
Hamaguchi)
Utilize aberturas maiores (diafragma mais aberto) para fotografias com menor profundidade de campo. Neste
tipo de imagem o que está mais perto fica mais nítido, e o que está mais longe menos nítido.
Esquema didático para fotografias com menor profundidade de campo (Foto: Adriano Hamaguchi)
Após definir a abertura, configure a sensiblidade (ISO) e a velocidade.
Prioridade – Sensibilidade (ISO)
Valores ISO maiores que 400 devem ser evitados. Até esse valor é possível obter boas imagens com baixo
nível de ruído (granulação).
Mas porque as câmeras têm sensores com ISO maiores que 6400, se as fotografias com alto ISO ficas
granuladas? Quando a iluminação é precária, utilizar sensibilidade (ISO) alta pode ser o único recurso para
obter boas imagens, principalmente quando você não pode diminuir a velocidade nem aumentar a abertura
para captar mais luz. Além disso, câmeras avançadas permitem fotografar com ISO superior a 1.600 com
excelente qualidade.
Esquema para fotografar em condições precárias de iluminação utilizando alta sensibilidade (Foto: Adriano
Hamaguchi)
Primeiro, configure sua câmera para a ISO 400 e configure a abertura e a velocidade. Se a imagem ainda
ficar escura (subexposta), aumente a ISO e teste novamente, optando pela menor sensibilidade que conseguir,
para evitar a granulação (ruído).
Balanceamento da abertura e da velocidade
É possível obter um mesmo valor de exposição, balanceando a abertura (F) e a velocidade do obturador,
proporcionalmente, de acordo com a tabela abaixo.
por LUCAS CONRADO
Para o TechTudo
Você já reparou naquelas letrinhas escritas na lente da sua câmera? Elas são siglas que variam em VR, EOS,
DX, HSM, SWD, AS-F, entre outras. Saber o que elas significam é importante no momento de comprar a sua
lente.
Apesar de serem diferentes entre si, as siglas muitas vezes significam as mesmas coisas, mas em lentes de
fabricantes diferentes. Elas mostram características especiais da lente, desde seu funcionamento, até a
qualidade dos elementos ópticos que estão dentro dela.
Para sanar suas dúvidas e te ajudar na hora da compra, preparamos esse guia de siglas, das principais
fabricantes de lentes do mercado: Nikon, Canon, Sigma, Olympus, Pentax, Sony, Tamron e Tokina.
Nikon
Canon
Sigma
Olympus
Pentax
Sony Minolta
Tamron
Lente Tamron 18-270mm (Foto: Reprodução)
AF – Auto Focus – Foco Automátifo
A lente da câmera realiza o foco automaticamente, quando o fotógrafo pressiona disparador até a metade.
SP – High-Performance Specifications – Especificações de alta performance
Realiza fotos com melhor correção de cores e maior nitidez. São similares às lentes ED da Nikon e EX da
Sigma.
DI – Digitally Integrated Design – Desenho Integrado para Digitais
Lentes adaptadas para SLRs digitais, melhornado a distribuição de luz no sensor ou fotograma. Podem ser
usadas em corpos 35mm e full-frame.
DI-II – Digitally Integrated Design II – Desenho Integrado para Digitais II
São lentes desenvolvidas exclusivamente para SLR digitais, não podendo ser usada em câmeras Full Frame
ou de filme 35mm, por causa do fator de corte.
IF – Internal Focusing – Focagem Interna
Essas lentes realizam a focagem sem precisar alterar seu tamanho. Permite uma lente mais leve e compacta,
uma vez que o foco é realizado pela movimentação dos elementos óticos dentro do barril.
ASL – Aspherical – Asférico
Lentes asféricas têm menor distorção nas bordas da lente e melhor compensação das aberrações asféricas.
Além disso, tem menos elementos dentro do barril deixando a lente mais leve.
LD – Low Dispersion – Baixa Dispersão
Garante melhor qualidade da imagem, diminuindo a falta de nitidez, especialmente em focagens próximas
nas tele-objetivas e lentes com design convencional.
LD-Hybrid Aspherical – Baixa Dispersão Híbrida Asférica
Possui a mesma tecnologia das lentes LD, mas são usadas em lentes com range (variação de comprimento) e
abertura grande, deixando-as mais leves e compactas. Pode ser encontrada na AF28-105mm f2.8.
AD – Anomalous Dispersion – Dispersão Anômala
As lentes possuem um tratamento especial que diminui a distorção das cores captadas pelas bordas da lente.
Funciona especialmente em grande angulares e lentes de ângulos convencionais.
AD-Hybrid Aspherical – Dispersão Anômala Híbrida Asférica
Lentes com as mesmas tecnologias da AD, mas empregada em lentes com ranges grandes, deixando-as mais
leves e menores. Por exemplo, a lente AF 28-300mm.
XR – Extra Refractive Index Glass – Vidro de Índice Extra Refrativo
Além de deixar as lentes mais leves e compactas, reduz diversas aberrações para o mínimo possível. Ela
melhora a performance da imagem ao mesmo tempo que diminui a quantidade de elementos dentro do barril
da lente.
VC – Vibration Compensation – Compensação de Vibração
Funciona como o VR da Nikon ou IS da Canon. Sensores identificam o tremor na lente na hora da foto e
pequenos motores estabilizam a imagem, aumentando a nitidez em fotos de baixa velocidade.
BIM – Built-In Motor for Nikon Cameras – Com motor para Câmeras Nikon
Equivalentes às lentes AF-S da Nikon ou HSM da Sigma, com um motor interno de auto-foco. Podem ser
usadas em câmeras sem motor de auto-foco, como D40, D40X, D60, D3000, D3100, D5000, D5100, entre
outras.
FEC – Filter Effect Control – Controle de Efeito de Filtro
É um acessório nas lentes Tamrom que é encaixado na boca da objetiva, permitindo o uso de filtros de
efeitos. Muito útil para filtros degradês, cross-screen e multi-imagem, entre outros.
ZL – Zoom-Lock Mechanism – Trava de Zoom
Trava que evita que o barril da lente deslize para frente, quando é transportada na câmera.
A/M – AF/MF Switchover Mechanism – Mecanismo de Mudança de AF/MF
Lentes equipadas com um mecanismo de troca de foco automático para manual, com apenas um toque num
botão, semelhante às lentes da Nikon e Canon.
Tokina