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br/site/noticias/especialistas-defendem-regula%C3%A7-para-
evitar-crimes-internet

Especialistas defendem
regulação para evitar crimes na
internet
10/01/2007
Fonte:
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/01/10/materia.2007-01-10.2317626008/view
Autor:
Raquel Mariano
Veículo de Imprensa:
Veículo Nacional

Brasília - A Constituição Federal não prevê leis específicas para crimes realizados na rede mundial
de computadores, a internet. Alguns especialistas acreditam que seria necessário aperfeiçoar a
Constituição para evitar crimes pela rede, como pedofilia e violação de privacidade.

“No Brasil, em termos de crimes de internet, a lei está relativamente adequada, mas há um vazio
na legislação no que diz respeito à responsabilidade dos provedores”, avalia o procurador da
República Sérgio Suiama.

Suiama não descarta a punição do autor que gerou o conteúdo na internet, mas acredita que
também a empresa que coloca o conteúdo no ar deve ser punida. “Há uma responsabilidade
primária daquela pessoa que colocou o conteúdo. Mas, existe também uma responsabilidade dos
provedores”.

O procurador considera que os provedores devem desenvolver mecanismos para identificar


corretamente o criminoso. “E diante uma violação concreta, desenvolver algum mecanismo de
filtragem na internet”.

A responsabilização do provedor não é defendida pelo diretor do Comitê Gestor da Internet (CGI),
Demi Getschko. “Acredito que há um erro inicial em imaginar que o site que hospeda o conteúdo
ilegal saiba ou é parceiro daquilo. O máximo que se pode pedir é que ele remova aquele conteúdo
que é irregular”.

Getschko afirma que o provedor que hospeda a página na Internet não tem controle sobre o que a
página fala e não pode haver censura. “O provedor não é responsabilizado por aquilo, porque, ao
contrário de um editor de jornal ou de revista, ele não tem contato com os produtores do conteúdo”.

Além da mudança na legislação brasileira, há especialistas que defendem um maior controle global
da internet. “Todos os nomes de domínios, ou seja, dos endereços dos sites, que são registrados e
todos os números e textos são administrados por uma entidade privada com sede nos Estados
Unidos, que responde por procuração no departamento de comércio norte-americano”, critica o
pesquisador do Instituto de Estudos e Projetos de Comunicação e Cultura (Indecs), Gustavo
Gindre.

O pesquisador afirma que algumas providências já estão sendo tomadas para regulamentar o
conteúdo, como a criação do Fórum de Governança da Internet, que tem a participação de vários
países, inclusive do Brasil. A segunda reunião do Fórum será realizada no Rio de Janeiro.

Gindre ainda defende a participação da sociedade na criação dessas leis. No Brasil, foi criado o
Comitê Gestor da Internet, (CGI) que tem membros do governo, do empresariado, de
universidades, de organizações-não-governamentais e sindicatos.
http://aprendiz.uol.com.br/content/uichudewru.mmp
Internet é monitorada para evitar crimes
Mariana Gallo

A cada dia, a internet vem sendo mais vigiada na tentativa de se evitar crimes contra
seus usuários. Segundo o coordenador geral de Polícia Fazendária, Adanton Almeida
Martins, entre os crimes mais comuns estão fraudes a bancos, pedofilia, difamação e
racismo. "Na polícia, nós trabalhamos com vários sites de denúncia e de
monitoramento. Eles são um dos principais instrumentos do nosso trabalho".

Em apenas 15 dias de existência, aumentou em 400% o número de denúncias feitas no


site denuncie.org sobre pedofilia e racismo. Segundo o coordenador do site, Tiago
Tavares, "todo conteúdo é analisado para saber se há mesmo a infração e depois
encaminhado para a Policia Fedaral ou Interpol (no caso dos sites internacionais) para
investigação".

Das denúncias confirmadas, 21 eram contra sites internacionais e 14 contra brasileiros


e, em ambos os casos, tratava-se de pedofilia. Com as investigações, ele acredita que a
polícia chegará facilmente aos criminosos e às redes de prostituição. Apesar de
desconhecer o número de acesso a esses sites, Tavares acredita ser muito grande a rede
de prostituição. "As pessoas ganham muito dinheiro com isso", afirma o coordenador do
site.

Para o advogado e especialista em crimes na internet, Rodrigo Lepa, os sites de


monitoramento não só ajudam na denúncia dos crimes, mas também na conscientização
sobre as punições para os delitos. "A internet dá aos criminosos a sensação de
impunidade, o que não é verdade", adverte.

"A falsa sensação de impunidade faz com que muitos jovens cometam delitos",
acrescenta ele explicando que a legislação brasileira se aplica também para crimes da
web (crimes de racismo, difamação e roubo e Estatuto da Criança e do Adolescente para
os crimes de pedofilia e aliciamento de menores).

Os jovens terminam sendo grande parte dos criminosos da internet até porque são seu
maior usuário. Segundo a socióloga especialista no assunto, Marlene Voz, a curiosidade
típica da adolescência leva o jovem a acessar sites de sexo. Os criminosos se aproveitam
disso. "Os criminosos trabalham com essas características quando vão construir a
página ou se relacionar com o jovem".

"A grande maioria acessa essas páginas de conteúdo adulto para "matar" a curiosidade
e, sem querer, acaba se envolvendo nessa rede", acredita. Para ela, é necessário que se
crie políticas de conscientização dos jovens e que os pais conversem com seus filhos
sobre os conteúdos expostos. "O grande perigo da internet é a vunerabilidade a que está
exposta", alerta.

O número de crimes tem crescido tanto que a Polícia Federal está criando uma divisão
para combatê-los. Além de aparelhar tecnologicamente, a divisão vai preparar seus
profissionais. "Os policiais têm que ser preparados para lidar com o criminoso da rede
de computadores", afirma Martins.

Olha esse linkin


http://www.textolivre.pro.br/blog/?p=131

http://marionery.com/blog/2008/04/18/como-proteger-seus-filhos-na-internet/

http://www.oficinadanet.com.br/artigo/1739/saiba_como_proteger_seus_filhos_na_inter
net

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