Você está na página 1de 23

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

II Trabalho de Crescimento e Desenvolvimento Motor

Nelson José da Cunha Amaral

Código: 708211643

Tutora: Alberto Malequeta

Curso: Lic. Em ensino de Ed. Fisica e Desp

Disciplina: Crescimento e D. Motor

Ano de frequência: 1º ano

Nampula, Junho de 2022


1
Indice

Introdução ....................................................................................................................................... 3
1.Conceito de maturação biológica ................................................................................................. 4
2.Classificação do estagio Maturacional......................................................................................... 4
3.Indicadores mais utilizados na avaliação da maturação biológica............................................... 5
4. Características biológicas que diferenciam do Homem e mulheres na fase da puberdade. ........ 5
5. 5 conceitos de Aptidão Física ..................................................................................................... 7
6. Classificação da aptidão física e a sua importância na educação Física e Desporto .................. 8
7. Exemplos de baterias para avaliar a aptidao fisica mais usados ................................................. 9
8. O período onde inicia a meiose ................................................................................................. 10
9. Os factores reguladores do crescimento, maturação e performance e padrões motores ........... 10
10. a) Definição de Hiperplasia, Hipertrofia e agregação ............................................................. 10
11. Descrição da fase de crescimento acelerado ........................................................................... 11
12. As modificações que ocorrem no nascimento até a fase adulta .............................................. 12
13. O salto de crescimento ............................................................................................................ 12
14. Factores que influenciam no crescimento ............................................................................... 12
15. Fases do crescimento Humano................................................................................................ 14
16. Os componentes inter – relacionados com o desenvolvimento humano ................................ 15
17. Os processos de crescimento e de desenvolvimento estão extremamente relacionados às
possíveis variações genéticas e ambientais ................................................................................... 17
18. Definição e características de Timing e Tempo ...................................................................... 18
19. Os indicadores mais usados são: Esquelética, Sexual e somática. ......................................... 18
21. Fatores que determinam as habilidades das crianças .............................................................. 19
22. O papel do profissional de educação física e desporto na maturação da criança no processo
de aprendizagem ........................................................................................................................... 20
23. Fases de aprendizagem da criança .......................................................................................... 20
24. Definição da Idade anatômica e biológica .............................................................................. 21
Conclusão...................................................................................................................................... 22
Bibliografia ................................................................................................................................... 23

2
Introdução

A presente pesquisa tem como objetivo reunir respostas especializadas sobre o questionário com
vista aos temas constantes relativo ao crescimento, desenvolvimento e maturação, de forma a
oferecer informações que contribuam para uma melhor compreensão de questões importantes no
curso de educação física e desportos e na prática pedagógica do desporto, orientados para o
trabalho com crianças, adolescentes e jovens.

Durante as duas primeiras décadas de vida, as principais atividades do organismo humano


consistem em crescer e desenvolverem-se, dois fenômenos que ocorrem simultaneamente nesse
período, sendo que sua maior ou menor velocidade depende do nível maturacional e, em alguns
momentos, das experiências vivenciadas pela criança ou pelo adolescente.

Não se deve iniciar o ensino do desporto com crianças, adolescentes e jovens, sem se considerar
os processos de crescimento, de desenvolvimento e de maturação. Uma vez desenvolvidos de
forma harmoniosa, os benefícios para os praticantes são quase sempre assegurados de maneira a
respeitar sua individualidade biológica, otimizando, assim, a possibilidade de seu aprendizado e
a certeza de se desenvolver de forma saudável todo o seu potencial.

O trabalho é da cadeira de desenvolvimento motor, na componente organizacional encontra se


organizado em introdução, desenvolvimento ou seja, a resolução das questões e conclusão. Foi
usado o método bibliográfico onde o pesquisador foi buscar obras de teóricos que falam do tema
em destaque.

3
II TRABALHO DE DESENVOLVIMENTO MOTOR

1. Conceito de maturação biológica

Desde o nascimento até à idade adulta, o organismo jovem passa por uma série de estágios, o que
implica grau crescente de maturação e caracteriza o processo evolutivo da espécie humana. Por
definição, a maturação biológica refere-se às sucessivas modificações que se processam em
determinado tecido, sistema ou função até que seu estágio final seja alcançado. Portanto, a
maturação deve ser entendida como o processo de amadurecimento mediante o qual se atinge o
estado maduro, ou seja, a maturidade. Alina, R. M.;(2004:25).

Portanto, a maturação biológica é um processo complexo, de forte interacção dos genes com o
ambiente, marcando a trajetória de cada um de nós até ao estado adulto. Maturação biológica, é
pois, um processo que ainda que ocorra a todos nós até ao estado maturo, ou maduro, evidencia
uma forte variabilidade interindividual. Traduz-se, conforme tivemos oportunidade de observar,
na grande variabilidade dos valores da estatura, do peso, do IMC ou da prega de adiposidade
subcutânea nos sujeitos da mesma idade cronológica. Malina, R. M.;(2004:31).

2. Classificação do estagio Maturacional

Avançado ----idade cronológica < idade biológica


Estágio maturacional Tardio ------ idade cronológica < idade biológica
Esperado ---- idade cronológica < idade biológica

A idade cronológica refere-se aos anos de vida do avaliado em relação ao calendário civil; logo,
pode ser estabelecida mediante diferenças entre determinada data e a data de nascimento do
avaliado. Com o fim de elevar essa capacidade discriminatória, sugere-se que a idade
cronológica seja expressa na forma de fração milesimal dos anos de vida. Em contrapartida, a
idade biológica corresponde ao estágio em que determinado indicador biológico se encontra em
seu continuum maturacional; logo, oferece informações quanto à maturação biológica do
indivíduo jovem. Em assim sendo, pode-se estimar a idade biológica pela análise comparativa
entre características quantitativas e qualitativas observadas no avaliado quanto ao indicador
biológico considerado e às características esperadas em cada idade cronológica para este mesmo

4
indicador biológico. Idade cronológica e idade esperada para ocorrência de características
maturacionais específicas observadas no avaliado não necessariamente deverão coincidir. As
variações observadas quando da confrontação das características observadas e esperadas com
relação à idade cronológica real do avaliado e a idade cronológica em que a característica
esperada do indicador biológico considerado deverá ocorrer definem o estágio maturacional do
avaliado. Na eventualidade de a idade cronológica apresentada pelo avaliado ser inferior à idade
esperada para que a característica do atributo biológico considerado seja observada, considera-se
que o avaliado apresenta estágio maturacional avançado. Pelo contrário, se a idade cronológica
do avaliado for superior à idade esperada para ocorrência do fenômeno biológico, considera-se
que o avaliado apresenta estágio maturacional tardio. No caso do estágio maturacional esperado,
deverá ocorrer coincidência entre a idade cronológica do avaliado e a idade esperada para
ocorrência do fenômeno biológico. Malina, R. M.;(2004:44).

3. Indicadores mais utilizados na avaliação da maturação biológica

a) Idade de erupção dos dentes temporários e permanentes (maturação dentária);


b) Idade de ossificação e fusões epifisiais (maturação óssea);
c) Idade de aparecimento das características sexuais secundárias (maturação sexual;
c) Idade de alcance de diferentes proporções em relação à estatura adulta (maturação
morfológica). Malina, R. M.;(2004).

4. Características biológicas que diferenciam do Homem e mulheres na fase da puberdade.

As fases de crescimento acelerado ocorrem em idades diferentes nos meninos e nas meninas.
Normalmente, o período da puberdade inicia-se e termina mais cedo nas meninas do que nos
meninos. Assim, as diferentes características que existem entre os sexos aparecem na puberdade,
como resultado das mudanças hormonais produzidas no corpo. Tipicamente, isso resulta em um
alargamento dos quadris e dos ombros, tanto nas meninas como nos meninos, mas em
proporções diferentes. Essas transformações alteram a forma como os adolescentes se
movimentam e como respondem aos estímulos motores a que são submetidos.
Nas meninas, quadris mais largos causam uma maior angulação das coxas para dentro, o que
modifica a técnica da corrida; por isso, é frustrante para elas perceber o quão difícil se torna
realizar movimentos antes desempenhados com grande facilidade. Assim, os professores devem

5
ficar atentos e preparar seus alunos para as transformações corporais que acontecem na
puberdade. Pode haver um período em que se verifica pouco ou nenhum progresso no
desempenho e nos resultados dos alunos, mas, uma vez adaptada a técnica às novas proporções
corporais, novo progressos serão obtidos. Muitas vezes, esse período de reajuste pode durar até
dois anos, o que torna fundamental o papel do professor, pois ele deve ser ao mesmo tempo um
encorajador e um motivador de seus alunos.

O desenvolvimento sexual que ocorre durante a puberdade pode causar, além das dificuldades
físicas, preocupações ou alterações mentais e emocionais nos adolescentes. Deve-se ter um
cuidado especial com relação às garotas, principalmente quando iniciar a menstruação; essa
transformação pode – mas não deve – inibir a participação das garotas nas atividades físicas. No
caso das atletas, sugere-se que se tome nota de qualquer irregularidade no ciclo menstrual ou de
quaisquer outras irregularidades fisiológicas, solicitando-se acompanhamento médico, se for
necessário. Os professores podem explicar, nas aulas, os fatos ocorridos com as garotas: de
acordo com referenciais científicos, o peso da mulher varia naturalmente durante o ciclo
menstrual, podendo verificar-se oscilações de 0,5kg até 3kg, o que influencia no seu desempenho
esportivo de forma geral. (Adams, 1938). (Adams, 1938:71).

Como se pode observar, informações quanto à atividade física ser um fator inibidor ou
estimulador do crescimento de crianças e adolescentes podem ser obtidas em estudos e pesquisas
realizados há muito tempo na área da educação física e do esporte (Adams, 1938). Segundo
Guedes e Guedes (1997), programas de exercício físico, quando administrados de forma
adequada, não influenciarão o crescimento longitudinal dos ossos e, portanto, a estatura de
crianças e adolescentes. Contudo, poderão induzir alterações significativas em seu diâmetro e
conteúdo mineral, o que resultará em um sistema esquelético mais denso e saudável, e menos
suscetível a eventuais disfunções em idades mais avançadas.

Geralmente a puberdade feminina inicia-se entre os 10 e 11 anos de idade, com o surgimento


dos brotos mamários; concomitantemente, aparecem os pelos púbicos. A quantidade de pelos
púbicos e o tamanho dos seios vão aumentando paralelamente à aceleração do crescimento. A
fase do estirão (12 anos) é relativamente precoce dentro do processo pubertário feminino, muitas

6
vezes antecedendo a menarca. A velocidade de crescimento praticamente dobra durante o estirão
(8-9cm/ano), quando comparada ao crescimento pré-puberal (4-5cm/ano). Ao final do estirão, na
fase de desaceleração do crescimento, mais perto do fim da puberdade (12-13 anos) é que ocorre
a menarca. Nos anos seguintes a ela, a menina ainda cresce alguns centímetros (5-6 cm), tem
pequeno acréscimo no tamanho dos seios e na quantidade de pelos púbicos. Nessa fase o corpo
acumula gordura, principalmente em certas regiões como quadris, nádegas e coxas, resultando
em contornos tipicamente femininos.

A puberdade masculina tem início por volta dos 11-12 anos. Primeiro, ocorre um ligeiro
aumento do volume testicular, geralmente ignorado pelo menino; concomitantemente, surgem os
primeiros pelos púbicos e, posteriormente, o crescimento do pênis, inicialmente em
comprimento, depois em diâmetro. O estirão do menino (10cm/ano) ocorre por volta dos 14
anos, num momento mais próximo do fim da puberdade. As mãos e os pés, seguidos pelos
braços e pernas, têm seu estirão de crescimento anterior ao estirão do tronco e da altura,
conferindo ao menino desproporcionalidade temporária, tornando-o "desajeitado". Ao contrário
das meninas, que acumulam gordura, os meninos desenvolvem massa muscular. É comum para
os dois sexos uma variabilidade individual dos fenômenos pubertários, tanto em relação ao seu
momento inicial como em relação ao ritmo de sua progressão. Adolescentes de mesma idade
podem estar em fases diferentes da puberdade, assim como adolescentes que a iniciam com a
mesma idade podem chegar ao término em idades diferentes (Tanner, 1989:37).

5. 5 conceitos de Aptidão Física


a) Aptidão Física pode ser definida como a capacidade inata ou adquirida que confere ao
indivíduo a possibilidade de realizar um determinado desempenho motor.

b) Barbanti (1991) e outros pesquisadores enfatizam o uso do termo “motor” em lugar do


“físico”, por englobar em seu significado os diversos componentes que podem ser
medidos para caracterizar o estado de aptidão física: força, resistência, flexibilidade,
velocidade, etc. A palavra “física” deixa uma impressão restritiva, pois induz apensar
apenas no aspecto “físico”. O conceito de aptidão física, desde os primórdios, envolve
ainda, além do aspecto físico, aspectos psicológicos, sociológicos, emocionais e culturais.

7
Por isso, Barbanti (1991) sugere que o termo Aptidão Motora seja mais apropriado, por
estar relacionado ao movimento que, em última análise, é a dimensão biológica da
Aptidão Física.

c) É dessa forma que para Caspersen et al (1985) a aptidão física é representada por um
conjunto de atributos que a pessoa já possui ou desenvolve, sendo determinados pela
genética e estimulados pela ação ambiental, relacionado à habilidade de desempenhar
uma atividade.

d) E Clarke (1967), define a aptidão física como a capacidade de executar as tarefas com
vigor e vivacidade, sem apresentar fadiga e com ampla energia para fluir os momentos de
lazer e enfrentar emergências imprevistas.

e) Aptidão Física é uma denominação abrangente que envolve as pessoas em qualquer


meio ambiente e em qualquer ciclo da vida. Andeasi e cols 2010).

6. Classificação da aptidão física e a sua importância na educação Física e Desporto

A respeito da importância da aptidão física afirma se que a aquisição de hábitos positivos para a
prática de atividade física, vem a repercutir de forma positiva no desenvolvimento dos
desportistas contribuindo de forma decisiva na promoção de saúde, prevenção de doenças e
melhores níveis na qualidade de vida. Além disso, evidencia se que a exposição à inatividade
física, quando iniciada na infância ou adolescência, torna-se mais estável na vida adulta e,

8
portanto, mais difícil de modificar. Por isso, quanto mais cedo forem traçadas metas para a
prática de atividade física, a literatura demonstra que a probabilidade dessa criança ou
adolescente se tornar um adulto sedentário serão mínimas. O acompanhamento do
desenvolvimento físico e de aspectos relacionados à aptidão física, a partir de normas
estabelecidas, ajuda a entender as mudanças quantitativas que acontecem ao longo do tempo.
(Guedes, D. P 1985:73).

7. Exemplos de baterias para avaliar a aptidao fisica mais usados

Medida da massa corporal (Peso)


Material: Uma balança portátil com precisão de até 500 gramas.Orientação: As crianças e
adolescentes devem ser medidos preferencialmente em trajes de educação física e descalços.
Deverão manter-se em pé com os cotovelos (braços) estendidos e juntos ao corpo. Anotação: A
medida deve ser anotada em quilogramas com a utilização de uma casa após a vírgula.

Sexo Idade Fraco Razoáv Bom M.Bom Excelê


(MAS) el ncia
MASC 6 < 145 145 - 160 - 183 - >= 240
ULINO 159 182 239

7 < 164 164 - 180 - 202 - >= 250


179 201 249
8 < 180 180 - 200 - 225 - >= 270
199 224 269
9 < 200 200 - 220 - 250- 299 >= 300
219 249
10 < 212 213 - 240 - 270 - >= 330
239 269 329
11 < 238 238 - 261 - 294 - >= 362
260 293 361
12 < 264 264 - 297 - 330 - >= 423
296 329 422
13 < 300 300 - 340 - 390 - >= 500
339 389 499
14 < 350 350 - 400 - 450 - >= 562
399 449 561
15 < 400 400 - 439 440 - 499 500 - 608 >= 609
16 < 453 453 - 499 500 - 552 553 - 699 >= 700

9
17 < 480 480 - 521 520 - 589 590 - 689 >= 690

Sexo Idade Fraco Razoáv Bom M.Bom Excelên


(FEM) el cia
FEMIN 6 < 140 140 - 150 - 164 - >= 208
INO 149 163 207

7 < 153 153 - 161 162 - 179 180 - 216 >= 217
8 < 167 167 - 184 185 - 199 200 - 246 >= 247
9 < 185 185 - 200 201 - 225 226 - 279 >= 280
10 < 200 200 - 219 220 - 244 245 - 301 >= 302
11 < 220 220 - 246 247 - 276 275 - 329 >= 330
12 < 241 241 - 269 270 - 299 300 - 369 >= 370
13 < 265 265 - 294 295 - 322 323 - 399 >= 400
14 < 280 280 - 309 310 - 343 344 - 417 >= 418
15 < 300 300 - 329 330 - 359 360 - 429 >= 430
16 < 320 320 - 339 340 - 369 370 - 449 >= 450
17 < 310 310 - 339 340 - 374 375 - 440 >= 441

8. O período onde inicia a meiose


É o período de Maturação visto que ele não se completa e os ovócitos primários estacionam na
prófase.

9. Os factores reguladores do crescimento, maturação e performance e padrões motores


Os factores reguladores do crescimento, maturação e performance e padrões motores são: idade,
gênero, experiência anterior, nível de habilidade, capacidade para processar informação, peso,
altura, aptidão física, motivação, habilidades mentais, lesões entre outros, para definir quais
habilidades precisam ser ensinadas primeiro. (Guedes, D. P 1985).

10. a) Definição de Hiperplasia, Hipertrofia e agregação


 Hiperplasia – aumento do número de células a partir da divisão celular; Malina,
Bouchard e Bar-Or (2002).

10
 Hipertrofia – aumento do tamanho das células a partir de suas elevações funcionais,
particularmente com relação às proteínas e seus substratos; Malina, Bouchard e Bar-Or
(2002).

 Agregação – aumento da capacidade das substâncias intercelulares de agrupar as células.


Malina, Bouchard e Bar-Or (2002:61).

b) EXEMPLOS
EXEMPLOS DE HIPERPLASIA – aumento das células mamárias secretoras de leite em
resposta a gestação.
EXEMPLOS DE HIPERTROFIA – aumento aumenta de tamanho na gravidez, tornando se
hipertrófico, devido a hipertrofia de células musculares e sua hipertrofia.isso se dá em resposta
ao aumento da demanda, pois há o crescimento do feto, além da resposta harmonal ao estrogênio.
EXEMPLOS DE AGREGAÇÃO – aumento da pressão intraelular determinando a passagem
de água para o interior da célula causando edema.

11. Descrição da fase de crescimento acelerado

As acelerações bruscas do crescimento são chamadas de saltos de crescimento. O salto de


crescimento mais importante e mais conhecido acontece na puberdade. Nessa fase, ocorre um
rápido aumento, tanto do peso como da altura dos indivíduos. O auge desse salto de crescimento
ocorre por volta dos 12 anos de idade, nas meninas, e aos 14 anos, nos meninos. Antes disso, não
se verificam diferenças significativas entre meninos e meninas no que diz respeito ao peso e à
altura. Durante esses saltos de crescimento, grande parte da energia da criança é utilizada para
o crescimento. Com isso, elas se cansam mais facilmente e, consequentemente, não aguentam o
volume e a intensidade dos treinamentos normais utilizados com adultos.

Machado (2007) diz que crianças e adolescentes também apresentam diferenças bioquímicas
em relação aos adultos que, de certa forma, limitam o desenvolvimento de determinados sistemas
e, consequentemente, o seu desempenho, tais como: menor concentração de lactato sanguíneo e
muscular; e menor atividade e concentração das enzimas glicolíticas, especialmente da
fosfofrutoquinase (PFK). Por outro lado, crianças e adolescentes apresentam uma maior

11
capacidade oxidativa de produção de energia, que proporciona a eles melhor aptidão e resultado
em atividades que exijam grande participação do metabolismo aeróbio, o que também os
predispõe a um melhor desempenho em atividades de média a baixa intensidade, e de média e
longa duração.

12. As modificações que ocorrem no nascimento até a fase adulta

Modificações na forma e no tamanho do corpo são provocadas pelo crescimento temporalmente


diferenciado dos diferentes segmentos corporais. Essas mudanças nas proporções corporais
exercem uma grande influência na forma como as crianças e os jovens realizam as tarefas
motoras. Por exemplo, mudanças no tamanho relativo da cabeça, na segunda infância, afetam o
equilíbrio do corpo durante o movimento, bem como o tamanho reduzido das pernas, nos mais
jovens, limita a habilidade na corrida. No início da puberdade, as crianças têm braços e pernas
proporcionalmente mais longos; assim, estão mais habilitadas para a corrida, mas o rápido
crescimento pode fazê-las parecer desajeitadas e conferir-lhes dificuldades de coordenação.

13. O salto de crescimento

É a fase que acontece na puberdade. Nessa fase, ocorre um rápido aumento, tanto do peso como
da altura dos indivíduos. O auge desse salto de crescimento ocorre por volta dos 12 anos de
idade, nas meninas, e aos 14 anos, nos meninos. Antes disso, não se verificam diferenças
significativas entre meninos e meninas no que diz respeito ao peso e à altura.

14. Factores que influenciam no crescimento

Fatores internos como a carga genética herdada dos pais, a raça e o sexo; e fatores externos,
como o aporte nutricional e questões ambientais, como posição geográfica, clima etc.

12
Malina, R. M.; BOuchard, c.; BAR-OR, 2004.

As influências sobre o desenvolvimento e crescimento são inúmeras, denominados aqui de


factores. O crescimento e desenvolvimento são a resultante final da interação intensa desses
factores; esses são divididos em: extrínsecos e intrínsecos.
Factores ambientais ou extrínsecos

Compreende-se por factores extrínsecos, aqueles ambientais. Os essenciais são:


 Dieta alimentar
 Meio ambiente
 Dieta refere-se aos hábitos alimentares individuais.
 O ambiente engloba as condições geográficas e físicas, condições sócio-econômicas,
urbanização, interação mãe-filho e atividades físicas.
Factores intrínsecos
Já como factores intrínsecos, teremos a herança e o sistema neuroendócrino. No genótipo do
zigoto encontraremos a determinação do plano para desenvolvimento psíquico e crescimento
futuramente. Determinando mais adiante o fenótipo (genótipo mais ambiente). Os sistemas
nervoso e endócrino interagem de maneira complexa.(Malina, R. M.; Bouchard, C.; BAR-OR,
2004).

13
15. Fases do crescimento Humano

O crescimento humano se caracteriza por 4 fases nitidamente distintas:

Fase 1
Crescimento intra-uterino, inicia-se na concepção e vai até o nascimento.No estágio inicial, a
criança faz as primeiras tentativas de atingir um determinado objetivo ambiental, utilizando uma
determinada habilidade fundamental. O movimento apresenta uma sequência imprópria, há um
grande dispêndio de energia pelo uso exagerado dos diferentes segmentos corporais e uma
deficiência da coordenação e da sequência rítmica de movimentos.

Fase 2
Primeira infância, vai do nascimento aos dois anos de idade, aproximadamente, caracterizando-
se por um crescimento incremental, que se inicia no nascimento e estende-se até um mínimo
marco inicial da fase seguinte. No estágio elementar, há uma diminuição da quantidade de erros
e a melhoria das coordenações rítmicas e dos movimentos com consequente diminuição do
dispêndio de energia. A maioria das crianças consegue atingir esse estágio em um grande
número de movimentos fundamentais, por meio do processo de maturação. Embora no estágio
elementar ocorra uma melhoria em relação ao estágio anterior e uma aproximação das
características do estágio subsequente, ainda podemos observar deficiências na sincronização
espaço temporal dos movimentos.

Fase 3
Segunda infância ou intermediária, período de equilíbrio e crescimento uniforme em que o
acréscimo anual de peso se mantém no mesmo nível, desde o mínimo limítrofe, anteriormente
citado, até o início de uma nova fase de crescimento acelerado. As características dos
movimentos no estágio maduro da fase dos movimentos fundamentais expressam-se pela forma
mecanicamente eficiente, coordenada e controlada. O padrão motor estabiliza-se e o dispêndio de
energia diminui bastante. Este estágio deve ser atingido aos 5 ou 6anos de idade. Porém, o
alcance do estágio maduro pode ser dependente da interação da maturação e da oportunidade de
prática, mas, ao contrário do estágio elementar, a influência do ambiente aumenta agora e, sem

14
essa oportunidade, a grande maioria não alcançará o desenvolvimento pleno das habilidades
motoras fundamentais.

Fase 4
Adolescência, fase final de crescimento, que se estende mais ou menos dos dez aos vinte anos de
idade. O crescimento inicialmente se acelera, até atingir um máximo em torno dos quinze anos e,
depois, declina rapidamente até os 20 anos. O crescimento, analisado globalmente, é a somatória
de fenômenos celulares, bioquímicos, biofísicos e morfogenéticos, cuja integração é feita
segundo um plano pré-determinado pela herança, modificado pelo ambiente (Marcondes,1970).
Estágio de aplicação – Surge entre 11 e 13 anos, após um a fase em que predominou a ênfase
sobre movimentos amplos e generalizados em todos os tipos de atividades. A combinação de
fatores relacionados à maturação, à experiência acumulada em estágios anteriores e ao início de
um estágio de desenvolvimento cognitivo em que o indivíduo torna-se capaz de construir ideias e
tomar decisões - possibilita a escolha de participação em uma determinada especialidade. A
avaliação das facilidades ou dificuldades individuais diante das exigências da tarefa e das
condições ambientais servirá de parâmetros para a escolha. Esse é o início da participação mais
efetiva no tipo de atividade escolhida.

Há uma ênfase crescente na exigência de melhoria do desempenho motor, tanto em aspectos


qualitativos (forma),como em aspectos quantitativos (produto). Este é o momento de dar
continuidade no processo do refinamento e do uso de habilidades mais complexas de forma mais
sistemática em jogos, atividades de liderança e em atividades relacionadas como tipo de escolha
feita pelo indivíduo.

16. Os componentes inter – relacionados com o desenvolvimento humano

Diversos fatores indissociáveis e em contínua interação afetam todos os aspectos do


desenvolvimento. São eles (Bock, Furtado e Teixeira, 1999:42):

 Hereditariedade conjunto de processos biológicos que asseguram que cada ser vivo
receba e transmita informações genéticas através da reprodução, sendo responsável pelos

15
muitos aspectos da forma do corpo, do funcionamento dos órgãos e do tipo de
comportamento.

 A carga genética define o potencial do indivíduo, que pode ou não desenvolver se.
Temos como exemplo as pesquisas que comprovam os aspectos genéticos da inteligência,
no entanto, ela pode desenvolver-se aquém ou além do seu potencial, dependendo das
condições do meio que encontra.
Crescimento orgânico processo responsável pelas mudanças do organismo tanto em tamanho
como em complexidade. Refere-se às transformações do organismo como um todo, sofrendo
influências tanto ambientais quanto do processo maturacional. Por exemplo, pense nas
possibilidades de descobertas de uma criança, quando começa a engatinhar e depois a andar, em
relação a quando esta criança estava no berço com alguns dias de vida.

 Maturação neurofisiológica diz respeito ao processo de evolução da maturação do


sistema neurofisiológico, tornando possíveis determinados padrões de comportamento.
Como exemplo, temos o processo de alfabetização, que depende dessa maturação, pois
para segurar o lápis e manejá-lo como nós é necessário um desenvolvimento neurológico
que a criança de 2 ou 3 anos ainda não tem.

 Meio ambiente diz respeito ao conjunto de influências e estimulações ambientais que


interferem nos padrões de comportamento do indivíduo, incluindo neste termo a cultura,
sociedade, práticas e interações.

16
Os componentes inter – relacionados com o desenvolvimento humano

17. Os processos de crescimento e de desenvolvimento estão extremamente relacionados às


possíveis variações genéticas e ambientais

Os processos de crescimento e de desenvolvimento estão extremamente relacionados às


possíveis variações genéticas e ambientais visto que
Comentando:
A genética é um fator determinante no crescimento, podendo até mesmo interferir nas variações
relativas aos fatores ambientais (Marcondes, 1989). Porém, nem mesmo a genética pode anular
totalmente a influência que os processos de crescimento e de desenvolvimento sofrem dos fatores
ambientais, sendo que, dentre os aspectos que podem causar maiores danos àqueles processos e
ao estado geral de saúde de crianças e adolescentes, encontram-se: os fatores nutricionais
(desnutrição energético-proteica), os fatores socioculturais (idade e nutrição materna, hábito de
fumar, posição de igualdade entre os pais, composição da família), a condição geográfica e a
condição socioeconômica da família, que têm reflexos diretos nos fatores anteriormente
indicados. Enfim, é importante destacar que os aspectos relacionados ao crescimento, ao
desenvolvimento, à maturação e à experiência, estão intimamente relacionados um ao outro,
sendo que sua percepção em separado é realizada somente para fins didáticos. Da mesma

17
forma, a determinação da contribuição desses processos separadamente torna-se impossível,
como advertem Guedes e Guedes (1997).
a) Definição de variações genéticas e ambientais

 Variações genéticas é a ciência que estuda a variação e a transmissão de características


de uma geração para a outra. Dentro desta definição, a palavra variação se refere a
variação genética; que é o intervalo dos possíveis valores para uma característica e como
esta característica é influenciada pela hereditariedade. hereditariedade é a transmissão de
características dos pais para sua prole via material genético. esta transmissão ocorre no
momento da fertilização dentro do processo da reprodução quanto o sêmen do touro se
unifica com o óvulo da vaca para produzir um bezerro com um material genético único.
somente gêmeos idênticos têm um material genético igual, pois eles vieram de um
mesmo oócito que deu origem a dois embriões durante as fases iniciais de
desenvolvimento.
Variações genéticas São variantes alélicos originados por maturação e recombinação.

 Variações ambientais dizem respeito ao conjunto de influências e estimulações


ambientais que interferem nos padrões de comportamento do indivíduo, incluindo neste
termo a cultura, sociedade, práticas e interações.

18. Definição e características de Timing e Tempo

O Timing refere-se à idade em que os eventos maturacionais específicos acontecem (menarca,


espermarca, início do desenvolvimento das mamas, aparecimento de pelos pubianos e idade do
pico de crescimento, entre outros). Baxter-Jones, Eisenmann e Sherar (2005).

O tempo diz respeito ao índice e à velocidade com que a maturação avança e progride em
direção ao estado maturacional adulto. Baxter-Jones, Eisenmann e Sherar (2005).

19. Os indicadores mais usados são: Esquelética, Sexual e somática.

18
20. Sokolovas (1999) aponta que a maturação biológica tem relação com as medidas
antropométricas específicas em conformidade com as características individuais, e que as
melhores medidas de maturação biológica são as de características secundárias de gênero,
tendo em vista uma consideração especializada. Concordo sim a afirmação visto que as
características sexuais primárias são aquelas relacionadas diretamente com a reprodução
(Duarte, 1993). No sexo feminino, dizem respeito ao desenvolvimento dos ovários, do útero e da
vagina; no sexo masculino, refere-se ao desenvolvimento dos testículos, da próstata e da
produção de esperma. As características sexuais secundárias estão relacionadas ao dimorfismo
sexual externo, isto é, o desenvolvimento dos seios, do pênis, dos pelos faciais e pubianos, bem
como a modificação da voz.

a) Os estudos sobre maturação tendem a se concentrar nas características sexuais secundárias


porque de mais fácil avaliação, considerando-se a dificuldade ou mesmo a impossibilidade de se
determinar o desenvolvimento dos órgãos sexuais internos. Malina, Bouchard e Bar-Or (2004)
também citam as características sexuais secundárias como elementos de avaliação.

21. Fatores que determinam as habilidades das crianças


Quando as crianças começam a praticar esportes, a jogar por si própria ou com a supervisão de
um profissional, elas aprendem e desenvolvem habilidades. O grau de aprendizagem das
habilidades depende do seu grau de maturação e de sua experiência, da qualidade de ensino que
recebem, assim como do grau de dificuldade das tarefas.

O monitoramento de programas de educação física escolar, referente ao número de sessões


semanais e ao desenvolvimento de rotinas específicas de exercícios por um determinado período,
tem sido utilizado na tentativa de analisar a influência da prática da atividade física em variáveis
que demonstram os aspectos morfológicos e funcionais de crianças e adolescentes.
Considerando-se a análise de Guedes e Guedes (1997:63), todos os estudos foram unânimes no
ponto de que “não existe um estímulo maior quanto aos níveis de crescimento das crianças e dos
adolescentes em função de um maior número de sessões de educação física”. Guedes e Guedes
(1997) afirmam que as evidências parecem apontar para a hipótese de que o simples aumento no
número das sessões de educação física escolar não é suficiente para produzir modificações

19
benéficas nos aspectos morfológicos e funcionais de crianças e adolescentes. A quantidade e a
qualidade dos estímulos motores propostos em cada sessão é que desempenham o papel mais
importante a ser considerado no momento de introduzir modificações no enfoque oferecido
atualmente, com o objetivo de manter os alunos fisicamente ativos com propostas mais
apropriadas e por um período mais longo, antes de se defender o aumento do número de sessões.

22. O papel do profissional de educação física e desporto na maturação da criança no


processo de aprendizagem

A seguir, são apresentadas algumas sugestões para que os professores possam trabalhar com
crianças e adolescentes em fase de crescimento:
• pensar em termos de fases de crescimento e não de idade;
• determinar como as alterações das proporções físicas afetam o desempenho e os
resultados do indivíduo;
• ajudar as crianças a compreender as alterações que ocorrem em seus corpos;
• estabelecer normas para a avaliação de resultados, de acordo com as idades de
desenvolvimento, e não com a idade cronológica;
• agrupar as crianças de acordo com seu desenvolvimento físico, utilizando como referência as
medidas de peso e altura;
• estimular a aprendizagem de habilidades técnicas em todos os alunos; os atletas tardios poderão
vir a ter sucesso mais tarde;
• não trabalhar com exercícios que provoquem cargas excessivas nas zonas de crescimento ósseo
(epífise óssea), durante o período de crescimento acelerado. Guedes e Guedes (1997).

23. Fases de aprendizagem da criança


I. Fase de interiorização – refletir sobre o que fazer. Antes de aprender alguma coisa, as crianças
necessitam saber claramente o que estão tentando ou buscando aprender. Muitos professores
inexperientes começam por dizer ou demonstrar como se faz uma atividade qualquer, sem antes
explicar o que se pretende que as crianças, no papel de alunos, aprendam. Aqueles professores
presumem incorretamente que os alunos sabem. Durante esse estágio, os progressos podem ser
lentos, dependendo tanto das crianças como das próprias tarefas e da capacidade do professor de
orientar de forma clara e de saber ouvir, quando necessário. (Verdugo, 1997).

20
II. Fase de aprendizagem – experimentando vários modos de executar a tarefa. Foi visto que
habilidades são construídas sobre aquilo que já se sabe e sobre o que se consegue fazer ou
realizar. O aprendizado de habilidades mais complexas toma mais tempo, devido à dificuldade
de se coordenar sequências de movimentos. Durante essa fase, é importante dar sugestões acerca
da maneira de como executar a nova habilidade, aproveitando as experiências anteriores da
criança, o que exige do professor um acompanhamento mais individualizado, sempre que for
identificada alguma dificuldade. Guedes e Guedes (1997).

III. Explorando as habilidades aprendidas – executar o que foi aprendido. Nessa fase, o controle
dos movimentos torna-se automatizado, e os alunos aprendem prioritariamente a escolher o que
fazer, quando fazer, mas ainda não como fazer. Essa é a fase em que se associa a noção de
rendimento à noção de habilidade. Agora, o aluno pode aprender mais sobre a aplicação do
esforço e da estratégia à nova habilidade.

24. Definição da Idade anatômica e biológica

Idade anatômica
Essa idade refere-se aos diferentes estágios de crescimento anatômico, ou seja, das partes do
corpo humano, que podem ser reconhecidos pela identificação de determinadas características.
Embora existam inúmeras diferenças individuais em relação às características de
desenvolvimento motor, a idade anatômica não deixa dúvidas quanto às complexidades dos
processos de crescimento e de desenvolvimento. A análise dessa idade também ajuda a explicar
porque algumas crianças aprimoram o desenvolvimento motor e as habilidades com maior
rapidez do que outras. Com isso, as crianças com o melhor desenvolvimento anatômico
adquirirão mais habilidades, e com maior rapidez, do que crianças menos desenvolvidas
(Verdugo, 1997).
A Idade biológica refere-se ao desenvolvimento fisiológico – ou seja, está relacionada ao
funcionamento – dos órgãos e dos sistemas que ajudam a determinar o potencial fisiológico,
tanto no treinamento como em competições, para a obtenção do alto nível de desempenho. Na
classificação ou seleção de atletas, é necessário considerar a idade biológica do pretendente.
(P.48).

21
Conclusão

Por tratar-se de temas abrangentes e cujos estudos encontram-se em constante evolução, não se
pode considerar encerrada a discussão sobre crescimento, desenvolvimento e maturação, uma
vez que esses conceitos deverão ser objeto de estudo, aplicação e aprofundamento no processo
de formação inicial e continuada dos profissionais de educação Física. Da mesma forma, esses
temas se complementam com outros temas como o caso de fisiologia humana, fisiologia do
exercício, treinamento desportivo e aprendizagem motora.

Muitos acadêmicos apontam para a necessidade de que os países em desenvolvimento criem seus
próprios parâmetros e indicadores referenciais relativos ao crescimento, ao desenvolvimento, à
composição corporal e à aptidão física de crianças, adolescentes e jovens, principalmente por
entender que questões ambientais exercem interferência direta nos diversos processos biológicos
que acontecem nessas etapas da vida.

Foi usado o método bibliográfico onde o pesquisador foi buscar obras de teóricos que falam do
tema em destaque a maturação, crescimento e de entre outros aspectos que enquadram o
trabalho. O trabalho é da cadeira de desenvolvimento motor, na componente organizacional
encontra se estruturado em introdução, desenvolvimento ou seja, resolução das questões e
conclusão.

22
Bibliografia

 Adams, E. A comparative anthropometric study of hard labor during youth as a


 Barbanti, Valdir J. Teoria e prática do treinamento esportivo. São Paulo: Edgar Blücher,
1991.
 Baxter-Jones, a. D. G. et al. Intensive training in elite young female athletes. British Journal
of Sports Medicine, 2002.
e adolescentes: uma abordagem morfológica e funcional. Rev Ass Prof Ativ Fis Saúde, v. 10, n.
17, p. 3-24, 1995.
 Guedes, D. P.; Guedes, J. E. R. P. A influência da prática da atividade física em crianças
Health, n. 9, p. 102-108, 1938.
 Machado, Fabiana Andrade. Crianças e adolescentes: fatores relacionados ao crescimento,
desenvolvimento e maturação biológica; implicações para a prática de exercício físico. Sa
Bios-Rev. Saúde e Biol. Campo Mourão, v. 2, n. 1, p. 1-3, jan./jun., 2007.
 Malina, R. M.; Bouchard, C.; BAR-OR, O. Growth, maturation, and physical activity. 2.ed.
Champaign, II: Human Kinetics, 2004.
 Marcondes, E. Crescimento normal e deficiente. 3.ed. São Paulo: Sarvier, 1989.
stimulator of physical growth of young colored women. Research Quarterly American
 Tanner, J. M. Growth at adolescence. Oxford: Blackwell Scientific Publications, 1962.
 Tiba, I. Adolescência: o despertar do sexo: um guia para entender o desenvolvimento sexual
e afetivo nas novas gerações. São Paulo: Gente, 1994. 130p.
 Verdugo, M. G.; LEIBAR, X. Entreinamiento de la resistencia. Madrid: Editorial
Gymnos,1997.

23

Você também pode gostar