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UNIDADE DE PORTO ALEGRE


CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECÂNICA

CRISTIANO H. LESTE

COMPARATIVO DE CARGA TERMICA DE DUAS OPÇÕES


CONSTRUTIVAS EM UMA SALA COMERCIAL

Porto Alegre
2020
2

CRISTIANO H. LESTE

Trabalho apresentado para o Curso de Eng.


mecânica, da Faculdade de Tecnologia UNIFTEC
como parte dos requisitos para avaliação da
unidade curricular de TCC.

Orientador (a):
Coorientador (a):

Porto Alegre
2020
3

Cristiano H. Leste

ISOLAMENTO TERMICO PARA REDUÇÃO DE ENERGIA DISSIPADA EM


UMA SALA COMERCIAL

Trabalho apresentado para o Curso de


Eng. Mecânica, da Faculdade de
Tecnologia UNIFTEC como parte dos
requisitos para avaliação da unidade
curricular de TCC.

Aprovado em ___/____/____

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________
Professor Orientador:

__________________________________________
Professor Avaliador:

__________________________________________
Professor Avaliador:

Porto Alegre
2020
4

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho de conclusão de curso as pessoas que colaboraram


para minha formação. E sobretudo aos meus familiares mais próximos, mãe,
padrasto, irmã que sempre me apoiaram em todos os momentos. Sendo o suporte e
o caminho da luz que me guia ao êxito da vitória, e não poderia esquecer dos meus
amistosos colegas e amigos que agreguei nesta longa trajetória de mais de sete
anos. Meu mais intenso agradecimento pelo apoio, sem a base de todos não seria
possível.
5

AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar gostaria de agradecer a Deus por estar sempre presente em


minha vida e por me dar o discernimento e saúde física e mental para chegar neste
momento único em minha vida. Meus pais, sendo a minha Mãe Susana Correria
Henriqson que sempre foi uma mãe dedica e exemplar, juntamente com meu
Padrasto Ricardo da Silva Castro que sempre me incentivou a nunca parar, e meu já
falecido Pai Valdocir Manoel Leste, e irmã Aline Maria e seu pequeno ser que acaba
de nascer meu sobrinho Bernardo.
Aos meus queridos professores que tive a honra de aprender, não gostaria de
simplificar em um único nome porque todos foram importantes, mas está aqui todo
meu carinho e meu “obrigado” pela paciência e a dedicação ao ensino.
Também neste momento ímpar de minha vida gostaria de agradecer ao Grupo
UNIFTEC e seu corpo de docentes que sempre foram um grande apoio na faculdade
e que sempre demonstraram comprometimento e vontade para atingirmos um único
objetivo que é o conhecimento aos seus alunos.
6

ISOLAMENTO TERMICO PARA REDUÇÃO DE ENERGIA DISSIPADA EM


UMA SALA COMERCIAL

Nome do aluno (a)


Cristiano H. Leste
Cristianoleste@hotmail.com

Nome do professor (a)

Resumo.

Palavras-chave: Dimensionamento de carga térmica , transferência de calor , isolamento


térmico.
7

CONSTRUCTIVE FORM AND APPLICATION


VARIABLE ROTATION AIR CONDITIONING SYSTEM - VRF
Nome do aluno (a)
Cristiano H. Leste
Cristianoleste@hotmail.com

Nome do professor (a)

Abstract:
Key-words:
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 –................................................................................................................................ 00
Figura 2 – _______________________________________ ................................................ 00
Figura 3 – _______________________________________ ................................................ 00
Figura 4 – _______________________________________ ................................................ 00
Figura 5 – _______________________________________ ................................................ 00
Figura 6 – _______________________________________ ................................................ 00
Figura 7 – _______________________________________ ................................................ 00
Figura 8 – _______________________________________ ................................................ 00
8

1 INTRODUÇÃO.....................................................9
1.1 QUESTÃO DE PESQUISA...................................................................11
1.2 OBJETIVOS GERAIS............................................................................11
1.3 OBJETIVO ESPECIFIVO......................................................................12
1.4 JUSTIFICATIVA....................................................................................12
2. REFERENCIAL TEORICA..................................12
2.1 ENERGIA...............................................................................................12
2.2 CALOR..................................................................................................13
2.2.1 TIPOS DE TROCA DE CALOR...........................................................13
2.3 TRABALHO...........................................................................................14
2.4 TRANSFERENCIA DE CALOR.............................................................15
2.5.1 CONDUÇÃO........................................................................................16
2.5.2 CONVECÇÃO......................................................................................18
2.5.3 RADIAÇÃO..........................................................................................20
2.5 PROPRIEDADES TERMODINAMICAS................................................21
2.6.1 TEMPERATURA..................................................................................22
2.6.2 MASSA ESPECÍFICO OU DENSIDADE.............................................24
2.6.3 CALOR ESPECIFÍCO..........................................................................24
2.6.4 PRESSÃO............................................................................................25
2.7 CARGA TERMICA......................................................................................27
2.7.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS..............................................................28
2.7.2 PARCELAS CARGA TERMICA...........................................................29
2.7.3 EFEITO DE ARMAZENAGEM.............................................................29
2.7.4 EQUECIMENTO / SOMBREAMENTO. .Erro! Indicador não definido.
2.7 FUNCIONAMENTO DE UM SISTEMA CLIMATIZAÇÃO ROTAÇÃO FIXA
30
ETAPAS NO PROCESSO PARA DIMENCIONAMENTO.Erro! Indicador não
definido.
NORMA QUE SE APLICA PARA O DIMENCIONAMENTO.....Erro! Indicador
não definido.
3. METODOLOGIA..................................................30
4 DESENVOLVIMENTO........................................31
CONSIDERAÇÕES FINAIS 34
CONCLUSÃO DO COMPARATIVO.................................................................34
RECOMENDAÇÕES PARA FUTURAS PESQUISAS......Erro! Indicador não
definido.
REFERENCIAS 35
APÊNDICE A 36
9

APÊNDICE B 37
10

1 INTRODUÇÃO

Hoje em dia, quando pensamos em climatização em edificações e


residências, é plausível que os meios artificiais de aquecimento e isolamento
estejam cada vez mais utilizados, pois sugere uma melhora significativa no clima do
local a ser climatizado, tanto em pequenas quanto em grandes construções, onde o
índice de inclusão está cada vez mais elevado comparado a anos anteriores. Entre
todos estes aparelhos, o mais conhecido e aplicado para manter o conforto de um
ambiente em equilíbrio são os sistemas de climatização residencial e comercial.
Um bom projeto de isolamento térmico é ideal para qualquer tipo de
construção, pois reduz a carga térmica do ambiente, impedindo tanto a entrada e a
saída de energia térmica da edificação, servindo em todas as estações do ano,
fazendo assim com que a utilização de meios artificiais reduzam ou até, em alguns
casos, sejam totalmente dispensáveis.
“a eficiência energética pode ser entendida como a obtenção de um serviço
com alta economia de energia”, ou seja, um edifício é eficiente
energeticamente quando seu consumo de energia é baixo e suas condições
ambientais são confortáveis. Um dos fatores que influenciam a eficiência
energética de uma edificação são as trocas térmicas entre esta e o
ambiente externo (LAMBERTS, 1997.).
Conforme salienta Lamberts este assunto que não é antigo, já era comentado
na época e hoje está cada vez mais difundido devido a fatores climáticos, que como
consequência gera uma elevação no consumo de energia elétrica para utilização de
ar-condicionado. Devido à elevação da carga térmica por não utilizarem materiais
isolantes ou que reduza a energia térmica dissipada. E pensando como conceito
sustentável o aprimoramento de edificações ou residências e imprescindível.
Identificar qual é o resultado decorrente do uso da energia é um fator
importante para que seja possível gerenciar o consumo de energia, por
exemplo através da criação de um indicador que relacione o consumo de
energia ao resultado obtido. A partir do momento em que essa correlação é
estabelecida, pode-se pensar em tornar esse processo mais eficiente,
buscando consumir menos energia para produzir o mesmo resultado.
(Benjamim F. de Barros, 1ª Edição).
Para nosso estudo Benjamim F. de Barros estabelece um parâmetro abstrato
para que possamos chegar ao nosso resultado, um menor trabalho para gerarmos a
mesmo energia, que nesse caso seria a climatização de uma sala comercial que
11

hoje gera uma carga térmica elevada e com aplicação de fatores termodinâmicos
com as associações de transferência de calor possa ser reduzido, sendo um
ambiente mais sustentável.
Segundo o GCCEE-PROCEL (2019), no Brasil o segmento de edificações,
tanto no poder público e no privado é um dos maiores consumidores de energia elétrica, sendo
responsável por aproximadamente 50% total do consumo elétrico do país. E em um recente estudo
publicado pela Agência Internacional de Energia verificou que o consumo final de energia para ar-
condicionado em edificações mais que triplicou entre 1990 e 2016, e a expectativa é de que a
demanda energética para atendimento a este uso final triplicará novamente até 2050
(resultadosprocel2019/Proce).
A geração de energia no Brasil oriunda de fontes renováveis registrou no
ano de 2013 um índice de 41%. Esse índice é muito mais elevado do que no
resto do mundo, que em 2011 registrou um índice de apenas 13%, de
acordo com os dados do Balanço Energético Nacional, elaborado em 2014.
Esses 41% de fontes renováveis estão distribuídos entre biomassa de
cana(16,1%), hidráulica (12,5%), lenha e carvão vegetal (8,3%), lixívia
(4,2%), petróleo e derivados (39,3%), Gás natural (12,8%), carvão mineral
(5,6%), urânio (1,3%) (Benjamim F. de Barros, 1ª Edição).
E pensando nestes tópicos será abordado fatores que posam reduzir ou
amenizar a carga térmica dissipada em um templo religioso que hoje esta de uma
forma padrão sem analise neste contexto.

1.1 QUESTÃO DE PESQUISA

Em diversas situações engenheiros e projetistas se perguntam qual


equipamento ideal para aplicação em um sistema de conforto térmico (ar-
condicionado). Em um olhar simplesmente comercial seria sugerido o de menor
custo, mão de obra barata, espaço reduzido para instalação, e agregados que
amortizem o máximo no custo financeiro.
Porem nosso estudo e baseado na origem da carga térmica, fatores de
transmissão por exemplo, o tipo de alvenaria ou matéria de construção de uma
parede serviria como algum tipo de isolante térmico? Reduziria a carga térmica
dissipada sala? E neste conceito que será abordado.
E a norma brasileira que atua no conceito do dimensionamento.
12

1.2 OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar em uma forma objetiva e didática os fundamentos que possam


auxiliar na redução da carga térmica de um ambiente, residência ou comercial
através do ponto de vista da construção civil, avaliando tipo de material de uma
parede de alvenaria ou fatores que possam reduzir a energia térmica transferida
para ele.

1.1.3 OBJETIVO ESPECIFIVO

 Comparar o calor dissipado de duas opções de parede em um templo religioso;


 Calcular a carga térmica das duas opções, incluindo fatores de isolamento
térmico em uma delas para redução da carga térmica;
 Utilizar normas para dimensionamento de carga térmica;
 Aplicar equipamento de ar-condicionado;
 Comparar custo e eficiência enérgica destas duas opções.

1.4 JUSTIFICATIVA

A partir da importância da utilização de fatores sustentáveis na atualidade para


fins de construções e aplicação de equipamentos de climatização. O isolante térmico
e meios de construção alternativo tem sido muito empregado ultimamente por ser
um meio sustentável de propor conforto ambiental térmico, já que, como próprio
nome diz, o produto consiste em isolar termicamente determinado local ou área,
dificultando a
dissipação do calor para determinado ambiente, e consequentemente a passagem
de energia térmica .
Na época presente, a população têm se preocupado muito com o meio
ambiente, e em buscar reduzir os impactos ambientais causados pela utilização
incorreta e degenerativa de produtos que acabam por prejudicar o meio em que
vivemos, porém ainda coexiste indiferença e falta de informação quando se trata de
sustentabilidade em si e aplicada, por esse motivo, estamos aplicando este
13

comparativo para desmistificar e facilitar futuros projetos para aplicação de


aparelhos de climatização.

2. REFERENCIAL TEORICA

2.1 ENERGIA

Sempre que contextualizamos ou pensamos em energia e baseado em


algum processo transformador, que pode ser feito naturalmente ou através de um
mecanismo forçado. A energia pode ter várias formas, e seu ato sempre irá gerar
uma consequência em ciclo contínuo, por exemplo: o trabalho de duas peças
metálicas em contato se transformam em uma energia térmica e está pode provocar
um processo consequente. E o famoso princípio de conservação de energia. Que
nunca se caba e sempre se transforma.
Em sua expressão mais simples, energia a capacidade de realizar o trabalho
ponto ela pode existir sob diversas formas como eles dia térmica em energia
mecânica em energia química em energia elétrica (GRACILIANO, 2004 P.28).

2.2 CALOR

E definido como o tipo de energia em movimento, com o contato de dois


corpos de energia térmica diferentes. Quando estes corpos entram em choque será
gerado uma transferência de energia térmica, pois a desbalanceamento térmico, e
estando desta forma haverá uma transferência de calor até o seu balanceamento.
E conforme a primeira lei da termodinâmica, o calor não pode ser
armazenado nem anulado, somente transformado. E o calor pode ser em três
processos, sendo eles convecção, condução ou radiação que será detalhado
posteriormente (GRACILIANO, 2004 P.43).

2.2.1 TIPOS DE TROCA DE CALOR

Quando um corpo ganha ou perde calor, temos duas possibilidades que


podem acontecer com este corpo, o mesmo vai variar sua temperatura ou irá trocar
de estado físico da matéria. sendo eles o calor sensível ou latente, mas o que
14

consideramos sensível ou latente?


Calor sensível: É a quantidade de energia liberada ou absorvida por uma
substância durante uma fase que ocorre com alteração temperatura. Um exemplo
mais palpável seria a energia dissipada nos ambientes de pessoas ou para
conservação de alimentos em um refrigerador (Eduardo fraga, 2020, Uniftec) .
Q1=m .C Solido . ∆ T 1
Onde:
Q 1 = Troca de calor sensível (cal ou J)
m = massa (Kg)
C Solido = Calor específico (cal/g ou J/Kg)
∆ T 1 = Variação de temperatura (°C)

Calor latente: É a quantidade de energia liberada ou absorvida por uma


substância durante uma mudança de fase que ocorre sem alteração da temperatura,
por exemplo, numa transição de fase, assim como a fusão do gelo ou a ebulição da
água( Eduardo fraga, 2020, Uniftec ).
Q 2=m. L Fusão
Onde:
Q 2= Troca de calor latente ( cal ou J)
m = massa (g ou Kg)
LFusão = Calor latente (cal/g ou J/Kg)

2.3 TRABALHO

E a forma de energia mecânica que provoca movimento, podemos pegar


como exemplo o pistão de um motor elétrico que se movimenta através da queima
do combustível que gera uma energia por consequência causa um movimento o
veículo. Trabalho é definido como a forma de energia em trânsito não associada
com a transferência de massa, é devido a uma diferença de um potencial que não
seja a temperatura. À similaridade entre essa definição e a do calor é óbvia. Há
apenas 2 maneiras pelas quais um sistema pode trocar energia com uma
vizinhança: calor e trabalho (Frank W.,2°edição americana).
POTÊNCIA
15

Um volume de energia pode ser liberado em um certo tempo, que pode ser
maior ou menor. Conforme o tempo que estiver disponível a energia terá uma
potência maior ou menor. O que isso quer dizer, como a chama da boca de um
fogão que ao ser acendida em contato com uma panela de água pode atingir o ponto
de abolição em torno de 6 minutos, porem se houver a potência reduzida desta
chama a metade com o mesmo volume de água o tempo será mais elevado para
chegar no ponto de ebulição.
Em um conceito técnico, potência igual à energia por um determinado tempo,
mas poderá ser dada em watts, ou BTU/hora CV, HP, alguns exemplos.

2.4 TRANSFERENCIA DE CALOR

Nossa Cultura atual depende profundamente de como e aplicada nossa


energia, e a mesma e fornecida basicamente através de fontes naturais, fontes estas
que nem sempre temos facilidade em adquiri-las. A energia pode ser identificada por
exemplo na potência térmica e no trabalho. Podemos citar que a transferência de
calor e o processo que esclarece a troca de energia, por exemplo; sempre que
existir uma diferença de temperatura entre dois ambientes, ou entre regiões
diferentes do mesmo meio, sendo maior temperatura para o meio de menor
temperatura esse processo e chamado de transferência de calor.
Na área de refrigeração é ar-condicionado depende de diretamente do
conhecimento desenvolvido na área de transferência de calor. Podemos citar que
refrigeradores domésticos aparelhos de ar-condicionado, freezer, câmaras frias etc.
São todos os equipamentos cujo objetivo é de efetuar a troca de calor.
Em uma imagem deste fenômeno físico, considere uma ideia comum de
uma lata de qualquer bebida gelada que é retirado de um refrigerador e colocado
sobre uma mesa. O fator térmico do refrigerante vai começar a aumentar, porque
ocorrerá uma troca de energia para ele através do ar ambiente que está mais
aquecido. Após um determinado tempo, o calor suficiente terá sido transferida para
o liquido que está na lata, de forma que poderemos sentir o acréscimo de
temperatura simplesmente pelo toque (Frank W.,2°edição).
16

calor trocado
taxa de transferencia de calor=
tempo decorrido

q jaule
q̇=
Δt [ segundo]=[Watt ]

Figura 2.1 – Autor Prof. Eduardo fraga, 2020, Aula de Refrigeração e


Climatização (Fundamentos de refrigeração).

2.5.1 CONDUÇÃO

Condução. Mecanismo microscópico (“molecular”), depende de diferenças de


temperatura (ΔT) (Yunus A. Çengel, 2013 Pg.180)
Condução, a palavra já influencia em qual processo ela gera transferência de
energia térmica, através do contato. Podendo ser líquida, gasosa ou sólida. E este
efeito físico somente é possível quando houver algum desbalanceamento térmico
(temperaturas diferentes), pois a elevação de temperatura gera vibrações que se
despende ao meio de menor vibração até o seu balanceamento, e este processo é
17

chamado de calor por condução.


Em contexto didático, poderíamos dar um exemplo de duas peças metálicas,
uma com temperatura acima de 100°C e uma outra em temperatura ambiente, se
unirmos as duas peças haverá um contato, e este contato vai gerar uma
transferência de calor até um balanceamento de temperatura. Onde a peça de
menor temperatura vai elevar e a de alta temperatura vai baixar até ficarem
idênticos.
E este processo pode existir de outras formas, como por exemplo em uma
linha frigorígena de um sistema de climatização, onde o fluído em seu estado líquido
após passar pelo sistema de expansão, terá uma queda de pressão e como
consequência uma queda de sua temperatura. E com este fluído em contato com
uma tubulação de cobre em temperatura ambiente haverá um processo de
condução térmica entre o fluido e a linha de cobre. Por este motivo as tubulações de
refrigeração são isoladas, para não haver uma perda tão alta por condução.
Segundo Graciliano, a transferência de calor está fundamentalmente ligada
ao contato entre moléculas com diferentes Velocidades que estão em movimento,
com a molécula mais veloz chocando-se com a molécula menos veloz “passando”
energia cinética.
O fenômeno é chamado de fusão de energia. Pois a forma de emissão de
calor e nos corpos sólidos . Segundo Fourier, a troca de calor unidimensional que
ocorre entre os dois lados de uma parede sólida pode ser escrita como a seguinte
equação (GRACILIANO, 2004 Pg.45):

k . ˙A s . ∆ T
q̇=
L

Onde:

q̇=Calor Trocado ( W )
k =Condutividade térmica
∆ T =Diferencia de temperatura das paredes
A s .= Area da superficie da parede
L=Espessura da parede
18

2.5.1.1 CONDUTIVIDADE TERMICA

Todo material tem uma referência de energia térmica para que o mesmo possa sair
de sua inercia, sendo que alguns materiais com maior condutibilidade e outros com
menor. Independentemente de sua referência de facilidade ou dificuldade os
mesmos terão a sua devida aplicação, com materiais com maior condutividade
utilizamos em processos de condução, como alumínio, cobre por exemplo, que são
materiais de baixo calor específico e tem facilidade para conduzir a energia que esta
sendo recebida com pouca perda externa.
Em um contexto pratico de aplicação seria os radiadores de carros ou serpentinas
de evaporadores de ar condicionado, que são de tubulações de cobre e seu aletado
e de alumínio para que com isso o processo de troca de calor entre o fluido do
sistema e o ar do ambiente seja trocado com a menor perda possível e maior
eficiência sem perdas externas, que seria do material.
Em uma aplicação oposta seria os polímeros por exemplo, que são péssimos na
aplicação para condução térmica, porem são excelentes para aplicação de
isoladores térmicos. Um exemplo seria o poliuretano que é utilizado em torno das
tubulações de ar-condicionado, para fatores de resistência térmica entre o ambiente
e o fluxo entre fluido e tubulação e para redução na dissipação de calor natural em
uma residência.

Conforme GRACILIANO, A condutibilidade térmica em dia com a facilidade ou


dificuldade de um porco para produzir calor. Como por exemplo, sabemos dos
materiais têm maior facilidade de transferência de calor porque a madeira ponto na
tabela 1.1 o que segue abaixo:
Obs. Quanto maior melhor para aplicação.

Material Condutibilidade térmica (W/m.K)


Madeira 0,15
Cobre Puro 386
Alumínio 209
Ar 0,03

Tijolo maciço 1,16


19

Reboco 1,15

Tijolo 6 Furos 0,7


Tabela 1.1 – Condutibilidade térmica (GRACILIANO, 2004 Pg.36)

2.5.2 CONVECÇÃO

Convecção. Mecanismo macroscópico, depende do fluxo de matéria (Yunus


A. Çengel, 2013 Pg.180).
A transferência de calor por convecção é considerada quando à troca de
temperatura entre fluidos .Um exemplo de troca por convecção seria em nossos
refrigeradores, onde o fluído que neste caso seria o ar, com o seu contato próximo
ao evaporador gera um resfriamento por fatores de proximidade deste trocador ele
exerce um processo físico onde que, o ar fica mais denso e passa para parte inferior
do refrigerador, e o oposto acontece com o ar quente, e assim tornando se um
processo continua até refrigerar produto e líquidos, este método e chamado de
convecção natural. Outro tipo de convecção seria convecção forçada que aplicada
no ar-condicionado, pois existe um ventilador centrifugo que aplica uma força para o
movimento do ar (fluido).
As trocas de calor por convecção são ativadas pela velocidade do ar ,
quando se trata de superfícies verticais. Nesse caso, mesmo que o
movimento do ar advenha de causas naturais, como o vento o mecanismo
de troca entre a superfície e o ar passa a ser considerado convecção
forçada ( ANESIA, 2007 PG.35).
No caso de superfície horizontal, o sentido do fluxo desempenha importante
papel. Quando o fluxo é ascendente, a coincidência no sentido do fluxo com
o natural deslocamento ascendente das massas de ar aquecidas, enquanto
no caso do fluxo descendente, o ar, aquecido pelo contato com a superfície,
encontra-se nela mesma uma barreira para a sua ascensão, dificultando a
convecção seu deslocamento é sua substituição por nova camada de ar a
temperatura inferior à sua ( ANESIA, 2007 PG.35).

q c =hc . A s (t−θ)(W /m2 )


Onde:

q c – Intensidade do fluxo térmico por convecção (W /m2 );


20

h c – Coeficiente de trocas térmicas por convecção ( mW ° C );


2

A s – Área da superfície de troca


t – Temperatura do ar (°C);
θ – Temperatura da superfície do solido (parede)(°C),
sendo que t>θ ou θ>t

2.5.3 RADIAÇÃO

Radiação. Mecanismo baseado na propagação de ondas eletromagnéticas


(Yunus A. Çengel, 2013 Pg.180).
Mas o que são ondas eletromagnéticas? Quem formulou todo um
equacionamento sobre o assunto foi James Clerk Maxweel, que em seu método
para provar o eletromagnetismo usou uma bussola, uma pilha e uma interruptor
on/off.
Em uma situação normal a bussola apontaria para o norte magnético da
terra, certo? Porem quando e fechado este circuito com estes componentes isso
gera uma deflexão na agulha da bussola que em uma situação natural ficaria
apontada para o norte. O que ele explicou: “cargas elétricas em movimento geram
21

um campo eletromagnético. Se este campo variar no tempo são geradas ondas


eletromagnéticas”.
O método de transmitir calor por ondas eletromagnéticas. A energia e
dissipada por um meio, e a energia radiante que se alastra até o outro, pelo meio do
espaço que os separa, não sendo necessário um meio para que seja feito, diferente
do que como acontece na condução e convecção que e necessário um delta de
temperatura . Na transferência de calor por radiação não existe a carência do meio
físico para ocorrer, isto é, esta transferência acontece no vácuo e em fatores com
matéria. Porém não é possível que seja propagado em toda as possibilidades de
matéria.
Mas ÇENGEL, salienta que o resultado de variações das configurações
eletrônicas dos átomos ou moléculas ao contrário da condução e da convecção, a
transferência de energia por radiação não exige a presença de um meio
intermediário, conforme comentei acima. Porem a transferência de energia por
radiação é a mais rápida , pois é na velocidade da luz , e não sofrendo qualquer
atenuação no vácuo. E desta forma que a radiação solar atinge nosso planeta.
A transferência de calor por radiação térmica e regido por Stefan-Boltzmann,
que e possível ser expressada como uma troca de energia térmica independente
comparando com as outras leis; condução e convecção que são proporcionais ao
delta referente a energia térmica dissipada, Porem ela e difere de outras formas de
radiação como como raios X, raios gama, micro-ondas, ondas de rádio e ondas de
televisão, porque estas não estão relacionadas a fatores de energia térmica (calor ),
Todos os corpos a uma temperatura acima do zero absoluto emitem radiação
térmica(Yunus A. Çengel, 2013 Pg.180)
q̇ 12=σ . A s . F (T 14−T 24 )(W /m2)
Onde:
q̇ 12 – Intensidade do fluxo térmico por Radiação (W /m2 );
W
(
σ – Constante de Stefan-Boltzam 5,669 x 10
−8

m2 )
°K ;

A s – Área da superfície de troca


F – Fator que depende da geometria das superfícies de troca e emissividade
T 14 ; T 24 – Temperatura da superfície, expressão em kelvin (°K)
22

2.5 PROPRIEDADES TERMODINAMICAS

A definição de propriedades termodinâmicas seria a característica ou estado


que determinada que a substância possui. Normalmente este dado ou parâmetros
vamos encontrá-los em tabelas com dados predefinidos. E para cada situação
existirá uma literatura específica para o assunto, como exemplo poderíamos
comentar de uma tabela Volume X Temperatura que e aplicada em um processo de
um solido, líquido, vapor dentro de um volume com embolo, que poderia ser a água
como exemplo neste experimento.
Em uma relação gráfica isobárico, este processo e mensurável, somente e
necessário um termômetro e recipiente que meça o volume, e neste exemplo será
excluído o processo solido para o liquido.
Etapa 01 - Ao aplicarmos energia térmica neste líquido o mesmo terá um
aumento de seu volume até o ponto de 100°C.
Etapa 02 - Este volume de líquido vapor, chegara em um ponto de mistura
saturada, e seu volume não será alterado até o processo de total vapor, porque a
energia que está sendo fornecida para o sistema, está sendo gasta para mudar ou
romper estrutura semicristalina do líquido.
Etapa 03- Ao fluido estar totalmente no estado vapor e elevada sua pressão
conforme gráfico de modelo abaixo.

Volume X Temperatura
12

10

8
Volume m³

0
20 40 60 80 100 100 100 100 100
Axis Title

temperatura °C

Gráfico 1.1 - Autor


23

Onde as principais propriedades termodinâmicas são; Temperatura,


pressão, Energia, Entalpia, Volume específico, condutibilidade térmica, calor latente
de fusão, calor latente de vaporização, entropia, título de massa específica.

2.6.1 TEMPERATURA

Para a física a temperatura esta sociado a movimentação molecular, e


quando mais agitada maior e a temperatura, no contexto de maior temperatura ou
menor tem um contra ponto no fato da sensação térmica, que este sim não depende
somente da agitação molecular e inclui a humidade e velocidade do ar. Porem o
dado de sensação não e suficiente para saber se um corpo está quente ou frio.
E para nosso auxílio existe os termômetros, e o modelo mais comum seria o
de coluna, que em seu interior existe um fluido que se dilata conforme o aumento de
energia térmica, e desta forma e possível ser medida a temperatura (GRACILIANO,
2004 Pg.31).
Atualmente em nossos materiais didáticos e possível encontra três escalas
principais, sendo Celsius (°C), Kelvin (K) e Fahrenheit (°F). Segue dois modelos de
expressão tirados do livro do (GRACILIANO Pg.32)
Para conversão de escala Fahrenheit para Celsius:
° C (° F−32)
=
5 9
Para conversão de Celsius para kelvin:
° C= K−273,15
24

Figura 2.2 – Aula de Refrigeração e Climatização (Fundamentos de


refrigeração).
2.6.2 MASSA ESPECÍFICO OU DENSIDADE

Quando falamos de massa específica ou densidade, são grandezas bem


próximas, mas não são iguais. Pois a densidade se aplica com dado de volume do
corpo e a massa especifica com volume da substância, porem e aplicado a mesma
equação para ambas somente alterando este dado.
Mas como podemos contextualizar o que seria massa específica ou
densidade? Sabemos que a massa específica e igual massa dividido pelo volume,
desta forma e possível identificar que as grandezas massa e volume são
relacionadas de como posso saber se um material e mais denso ou não. Como por
exemplo dois materiais distintos com a mesma massa porem com volumes
diferentes, como uma peça de chumbo de um 1kg e várias caixas de algodão que
em seu volume total pesa 1kg. Desta forma e possível identificar que o chumbo e
mais denso, pois ocuparia um volume menor.

m
ρ ou μ=
V
Onde:
25

m = Massa (kg)
V = Volume (m³)
ρ = densidade Kg/m³
μ = Massa especifica Kg/m³

2.6.3 CALOR ESPECIFÍCO

Calor específico se atribui a energia necessária para que determinada matéria


ou substância tenha uma alteração de temperatura. O que quer dizer, quando
aplicamos energia térmica em uma grama de aço por exemplo, para que haja
alteração de temperatura do aço será necessário um mínimo de calor dissipado ao
material, e esta referência e chamado de calor especifico, e sua unidade de medida
e em [energia] / [massa] x [temperatura] e sua unidade de medida pode ser cal/g °C.
E este parâmetro e muito importante quando analisamos equipamentos por
exemplo que necessitem de uma boa condutibilidade térmica e que exerçam pouco
dificuldade em transferir esta energia térmica, um exemplo seria evaporadores de ar-
condicionado. (REX MILLER, 2°Edição. Pg.54).

Tabela 1.1 – Tabela de calor específico de algumas substâncias

Calor específico Calor específico


Substância (Kcal/Kg °C) (KJ/Kg °C)

Cobre 0,032 0,134

Alumínio 0,22 0,921

Água no estado líquido 1,00 4,186

Água no estado solido 0,50 2,093

Água no estado vapor 0,48 2,01


Fonte: Graciliano, Introdução à Tec. da Climatização e da Refrigeração, Pg.35

2.6.4 PRESSÃO
A pressão é a força que atua sobre uma área. Em termos matemáticos, tem-
se:
F
P=
A
26

Onde:

P = Pressão (bar)
F = Força (N)
A = Área (m³)

Para aplicação em equipamentos de climatização ou refrigeração os dados de


pressão são extremamente importantes para que possamos saber como está o
comportamento de um sistema por exemplo ou até localizar pontos com problema.
(REX MILLER, 2°Edição. Pg.52).
Como consta na publicação de REX MILLER, A lei de Pascal garante que,
quando um fluido é enclausurado hermeticamente dentro de reservatório que esteja
completamente cheio, a pressão sobre o fluido é transmitida igualmente sobre todas
as direções independente de seu estado.
Entre as Pressões existem três, a pressão atmosférica, manométrica e
absoluta. Mas o que seria cada uma delas?
Pressão atmosférica: E a pressão que e aplicada em todo nosso planeta, e
esta pressão exerce força em todas as direções. Sendo uma pressão de 1 bar ao
nível do mar (REX MILLER, 2°Edição. Pg.52).
Pressão manométrica: E possível ter o dado desta pressão somente em
sistemas herméticos, que é possível agregar ou subtraído uma força subsequente.
Como em sistema de climatização onde incluímos o fluido refrigerante no sistema e
em seu trabalho mecânico gera uma pressão ou em sistema pneumático quando
assinarmos o compressor e agregamos o ar no sistema e isso gera uma pressão,
esta pressão é chamada de manométrica, e se houver sucção no sistema, pressão
abaixo da atmosférica e chamado de vácuo. (REX MILLER, 2°Edição. Pg.52)

Figura 2.1 – Manômetro para fluído refrigerante R134a


27

Fonte: Programa de capacitação profissional Midea Carrier (2012)

Pressão manométrica = Pressão absoluta - Pressão atmosférica


Pressão absoluta é a soma da pressão manométrica com a pressão
atmosférica. Na refrigeração visualizamos a pressão absoluta quando nosso
sistema este desligado, porém com o manômetro. Esta pressão e a manométrica ou
em pneu de carro.
Pressão absoluta = Pressão atmosférica + Pressão manométrica

Figura 2.2 – Dados de pressão


28

Fonte: Programa de capacitação profissional Midea Carrier (2012)

2.6 CARGA TERMICA

O fator de carga térmica ou potência frigorífica é a somatória de energia


dissipada em um ambiente, sendo que esta energia pode ser sensível ( conforme
NBR 16401-1 calor que produz uma variação de temperatura do ar sem alteração do
conteúdo de umidade) ou latente (Conforme NBR16401-1 calor de evaporação ou
condensação do vapor de agua do ar, que produz uma variação de conteúdo de
umidade do ar sem alteração da temperatura). E que pode ser retirada ou
adicionada para climatizar o ambiente, e com isso seja atingido o conforto térmico .
Conforme consta no livro de Graciliano o calor pode vir de várias Fontes
diferentes sendo externos ou internos.
A energia térmica externa pode ser por radiação solar direta através das
janelas com vidros, ou através de paredes, telhados e forró onde que a transferência
de calor dissipado e por condução . É por fatores internos que são por aparelhos
eletrônicos, iluminação, através no metabolismo de pessoas que conforme a sua
atividade vai gerar uma carga térmica maior ou menor, alimentos para conservação
e em ambientes industriais poderíamos também considerar poderíamos considerar
motores elétricos e máquinas .

2.7.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS E ESTUDO PRELIMINAR

Em um processo inicial para facilitar o desenvolvimento no cálculo de carga


térmica devemos considerar algumas situações conforme consta na tabela 1.
Primeiramente considerar o mês de maior fator de carga térmica, segundo
a NBR 16401-1: 2008. Os dados de temperatura externa de bulbo seco (TBS), de
bulbo úmido (TBUc). A frequência anual, e as condições internas de TBS e umidade
relativa, dados também que constam na NBR 16401-1
E os fatores de região com dados de latitude, longitude, altitude. Partir destes dados
e possível fazer um estudo preliminar de qual será os pontos críticos referente a
incidência solar e como consequência uma maior energia térmica transferida.

Tabela 1 – Dados da área que o equipamento será instalado


29

Fonte: ASHRAE Fundamentals Handbook 2005 chap. 28 – Climatic design information

2.7.2 PARCELAS CARGA TERMICA EXTERNA


2.7.2.1 SUPERFICIES OPACAS EXTERNAS

A incidência solar é uma fonte importante de energia, um dado que


representa sempre uma grande parte do valor referente à carga térmica total do
ambiente a ser trocada, que e função da intensidade de radiação fortuita das
características térmicas dos parâmetros do local a ser climatizado (Anésia Barros
Frota, 2004 Pg.41).
Os dados de identificação, quando expostos aos raios solares, direto ou
difusos, ambos de radiação de alta temperatura, podem ser classificados como
opacos, transparentes ou translúcidos (Anésia Barros Frota, 2004 Pg.41).

Figura 2.1 - Calor transmitido por Radiação


30

Fonte: Autor

Conforme consta na figura 2.1, a radiação solar ao entrar em contato com


uma superfície opaca (parede ou telhado), em parte ela ira ser refletida ou expelida,
uma parte absorvida referente ao material construtivo e este fator irá variar de
acordo a resistência térmica do material por exemplo, e uma variável deste total será
agregado a carga térmica do ambiente.

Obs: Para pisos sob terreno, não é considerado ganhos de calor para cálculo de
Carga Térmica de Interiores. Um piso diretamente abaixo do terreno está normalmente
mais frio do que o ar exterior (TRANE, Carrier).

Em telhados ou coberturas e paredes o calor originalmente e por radiação,


mas ao aquecer a superfície a transmissão ao ambiente e por condução. E os
fatores a serem analisados são: o Tipo de material construtivo das telhas e paredes
sua cor, constituição do forro, diferencial de temperatura entre o forro e telhado com
o ambiente a ser climatizado. Abaixo uma figura como exemplo.

Paredes:
Q s = 𝑈. 𝐴. T EXT + (𝛼. 𝑅𝑆. R SE )− T ∫ ¿¿

Figura 2.3 - Fatores de transmissão calor pelas paredes

Fonte: INMETRO
N°50/2013
31

Coberturas:

Q s = 𝑈. 𝐴. T EXT + (𝛼. 𝑅𝑆. R SE−4 )− T ∫ ¿¿

Figura 2.3 - Fatores de transmissão calor pela cobertura

Fonte:
INMETRO N°50/2013

Onde:
Q s =¿Calor Sensível (kW)
𝑈 = Fator de Global de Transferência de Calor (W/m2°C)
A=¿Área (m²)
T EXT = Temperatura Externa (°C)
𝛼 = Absorção em função da Cor
R S = Radiação Solar (Ig), de acordo com a orientação solar e latitude (W/m2)
R SE = Resistência Térmica Superficial Externa (m2°C)/W
T ∫ ¿¿ = Temperatura Interna (°C)

∆ T = Diferencial de Temperatura (°C)

Para obtém-se os dados de convecção e condução para os elementos externos


e internos aos das paredes e telhados – resistência por convecção e condutividade
térmica. Sendo o fator U, calculado a partir do inverso do somatório das resistências
térmicas de condução e convecção, de acordo a norma NBR15220:
32

1
𝑈𝐴 =
RT

Onde:
U = Fator de Global de Transferência de Calor (W/m2°C)
A = Área (m2)
𝑅= Resistência Térmica Total (°C/W)

2.7.2.2 SUPERFICIES TRANSLÚCIDAS EXTERNAS


No caso de superfícies transparentes a energia por radiação e quase que
instantânea ao ambiente, atingido assoalho, objetos, paredes internas e moveis,
desta forma não havendo nenhum tipo de resistência térmica, no caso de como
acontece em coberturas e paredes com algum tipo de revestimento.
O fluxo de calor por janelas e divido em duas parcelas, sendo por condução
(quando a temperatura externa for maior que a interna) e radiação solar e quando os
raios solares atingem o solo acontece o processo de convecção.

Janelas com Vidros:


Q s = 𝑈. 𝐴. ∆ T + F S . R SE

Figura 2.4 - Fatores de transmissão calor por vidros.


33

Fonte: Autor

2.7.2.3 FLUXO DE AR DE RENOVAÇÃO

Para aplicação de renovação ar ao ambiente e necessário que seja avaliado


algumas variáveis, como por exemplo: qual é a finalidade do ambiente, número de
pessoas e a atividade que essas pessoas exercem dentro do ambiente. A norma
que determina estes fatores é a NBR 16401-3 que adota a metodologia da ASHRAE
62.1
Vazão de ar Exterior:
Conforme conta na NBR 16401-3, A vazão é eficaz de ar exterior é e dividida
pela soma de duas partes, que são analisadas separadamente: a vazão relacionada
às pessoas e a vazão relacionada a área ocupada. Equações:
V ef =P Z∗F P + A Z∗F a
Onde:
V ef = Vazão Eficaz de ar exterior (L/s)
PZ = Número máximo de pessoas na zona de ventilação
F P=¿ ¿ Vazão por pessoas (L/s *pessoas)
A Z =¿ Área útil ocupada pelas pessoas (m²)
F a=¿ Vazão por área útil ocupada (L/s * m²)

Para adotar dados de F P, F a e aplicado a tabela 1 da norma NBR 16401-3, e


este parâmetros são classificados em 3 níveis e sua aplicação e conforme
orientação do projetista. Pois este dado não tem restrição da norma.
E outro parâmetro que deve de ser ajusto e a vazão a ser suprida na zona de
conforto, esta equação e para fatores de correção conforme a temperatura da
origem do insuflamento e sua descarga. Como por exemplo: insuflamento de ar frio
considerar E z = 1, para outras aplicações tabela 2 da norma NBR 16401-3

V ef
V z=
Ez
Onde:
34

V z = Vazão de ar exterior a ser na zona de ventilação


E z=¿ Eficiência da distribuição de ar na zona

Estes parâmetros somente são considerados para zona de ventilação única,


uma única sala a ser climatização V s = V z, mas para aplicarmos em salas múltiplas e
considerado outros dados, equação:

Vs = ∑V z

Sendo que V s e igual :

V s =¿ ¿¿

D = Ps / ∑ P z

Onde:
Ps =¿ Total de pessoas simultaneamente presentes nos locais servidos pelo
sistema
∑ P z=¿soma total prevista em casa zona
E v =¿Determinado em função Z ae que é calculado entre todas as zonas do
sistema tabela 3 da norma NBR 16401-3

Vz
Z ae=
Vt

Onde:

Z ae=¿ Cálculo entre todas as vazões do sistema


V z=¿Vazão de ar exterior requerido na zona de ventilação
V t =¿Vazão total de insuflamento, considerando a soma com o equipamento
de climatização.
35

2.7.2.3.1 ENERGIA DISSIPADA POR INFILTRAÇÃO


Os ganhos de calor por ar externo e através de frestas de porta, janelas ou
até mesmo ambientes paralelos que não são climatizados. E esta carga térmica e
latente e sensível obtida através das equações abaixo conforme tabela da NBR
6401-3.

Q S =ρ∗ν i∗c ¿
Q L= ρ∗ν i∗hl ¿
Onde:
Q s = Calor Sensível (kW)
ρ= Massa Específica do ar (1,2 kg/m³)
νi = Vazão volumétrica de infiltração (m³/s)
c= Calor Específico do Ar (1,0048 KJ/kg)
T EXT = Temperatura Externa (°C)
T ∫ ¿¿= Temperatura Interna (°C)

Q l = Calor Latente (kW)


hl = Entalpia de evaporação da água (˜2454 kJ/kg)
W EXT = Umidade absoluta do ar externo (kg/kg)
W ∫ ¿¿= Umidade absoluta do ar interno (kg/kg)

Obs. Salientando que é necessário aplicar a carta psicrométrica para fatores


de humidade absoluta e para ambientes com pressão positiva, não levam em
consideração os ganhos de calor por infiltração

2.7.3 PARCELAS CARGA TERMICA INTERNAS


2.7.3.1 METABOLISMO HUMANO

O homem é um animal homeotérmico. Seu organismo é mantido a uma


temperatura interna sensivelmente constante. Essa temperatura é da ordem de
37°C, com um limite muito estreito entre 36,1°C e 37,2 °C, sendo 32°C limite inferior
e 42°C limite superior para a sobrevivência (Anésio Barros, 2009 Pg.19).
36

Conforme Anésio nosso corpo exerce um desequilíbrio térmico com o


ambiente a ser climatizado, pois como consta em norma NBR 16401-1 a
temperatura de conforto térmico pode ser considerada para um ambiente entorno de
23°C a 25°C e com isso e possível identificar que o corpo humano gera uma taxa de
calor relevante conforme consta na tabela C.1 da NBR16401-1 ( calor gerado e
sensível e latente).

Q s =¿ N* Ps
Q l=¿ N* Pl

Onde:
Q s =¿ Calor Sensível (kW)
Ps =¿ Carga Sensível dissipada por pessoas (kW)
N = Número de pessoas
Q l=¿ Calor Latente (kW)
Pl=¿ Carga Latente dissipada por pessoas (kW)

2.7.3.2 ENERGIA DISSIPADA POR LAMPADAS


Conforme consta na dissertação de Lucas Diota, a lâmpada surgiu XIX, criada
por Thomas Alva Edison, no ano de 1879 comercialmente. Onde que fisicamente a
incandescente e por fatores de resistência através do efeito jaule transforma a
energia elétrica em luminosa (HARRIS, 1993; BOWERS, 1980).
Para lâmpadas incandescentes e uma pequena fração da energia absorvida
que se transformada em lux (unidade de medida do fluxo luminoso por área) em
torno de 10%. O restante e entregue em forma de energia térmica (CEFETMG).
E para que possamos agregar esta carga térmica aplicamos fatores de tabela
da (NBR 16401-1) conforme a densidade do fluxo de calor para recintos de
luminância normatizada para toda a área. Tendo duas equações:
Lâmpadas incandescentes:
Q s =¿P

Lâmpadas fluorescentes:
Q s =¿P*1,2
37

É para lâmpadas fluorescentes, este ganho por luminância se eleva para 25%
do total da energia elétrica fornecida (CEFETMG). Porem se aplica uma
multiplicação de 1,2 referente a fatores de tabela da (NBR 16401-1).
Onde:
Q s = Calor Sensível (kW)
P= Potência dissipada (kW)
2.7.3.3 EQUIPAMENTOS E MOTORES ELETRICOS

A dissipação de motores e aparelhos eletrônicos e calor sensível. Sendo eles


todos tabelados conforme NBR16401-1 Pg.55,56 e 57

Q S =¿ Tabela NBR 16401-1

3. METODOLOGIA

Para um projeto de climatização corretamente elaborado e necessário que


haja a participação de um projetista especializado em fatores referente a concepção
arquitetônica. Atuando principalmente nos fatores estruturais o projeto dos
equipamentos de climatização, sobretudo quando for trabalho com linhas de
equipamentos que seja necessário aplicação de dutos de insuflamento e exaustão.
É em conjunto com a equipe da hidráulica e elétrica para que não haja divergência
nos projetos(GRACILIANO, 2004 Pg.151).
Para a climatização do templo religioso, será avaliado uma única área com
dimensões conforme planta baixa. Nos tópicos abaixo estão detalhadas as
38

equações e a forma do comparativo baseado nas normas NBR 16401 e NBR 15220
que serão a base deste comparativo referente as duas opções de formas
construtivas, sendo que uma delas e que foi implantado e outra será como opção
para analise da redução de carga térmica dissipada ao ambiente .

Figura 3.1 – Planta baixa Templo Religioso

Fonte: Autor

3.1 CARACTERISTICA DA PESQUISA E ESTRURA FISICA

Para efeitos de cálculo de carga térmica e comparativo térmico referente a


dissipação de calor de duas paredes com forma construtiva diferentes. Foi aplicado
a tabela A.7 – região sul, segunda a norma ABNT NBR 16401-1 2008.
Tabela 9 — Dados de Radiação Solar Incidente (Ig) sobre planos Verticais e
Horizontais (W/m2). Latitude: 30° Sul.
As condições externas de temperatura de bulbo seco (TBS) é de 33,2°C
(NBR 16401-1 tabela A.7), e temperatura de bulbo úmido retirado da carta
psicométrica (TBU) 28,42°C, por ser um ambiente comercial foi indicado como
39

dados climáticos de projeto as 15h da tabela A.2 NBR16401-1 para que com isso
passamos ter os dados mais críticos. A frequência anual de 1%. Com condições
internas de TBS sendo 23°C conforme consta na NBR16401-2 para conforto
térmico, e umidade relativa (ø) de 70% conforme consta CEMETRS, sendo
considerado dados de verão.

Tabela 3.1 - Fatores climáticos região Sul

Fonte: NBR16401-1:2008

3.2 FLUXO DE CALOR EM UMA PAREDE DUPLA DE MADEIRA 


Como base para estes cálculos foi aplicado parâmetros da norma
NBR15220 onde que esta norma desenvolve meios para chegarmos em dados de
desempenho térmico das edificações. Entre eles a resistência térmica, a capacidade
térmica, atraso térmico e fator solar. E com estes paramentos será possível obter
dados claros de desempenho e aplicação com o material de melhor desempenho em
fatores térmicos.
Para este primeiro cálculo temos uma parede dupla de costaneira (pinus),
onde sua forma construtiva e totalmente em costaneiras conforme figura 3.2, e seu
corte para análise de cálculo e de acordo com a figura 3.3.
40

Figura 3.2– Parede em Costaneira

Fonte: Autor

Figura 3.3 – Corte parede dupla em madeira de costaneira

Fonte: Autor

Dados:

Dimenções da parede de pinus = 3.1x0,20 = 0,62m²


e = 0,0254m

Rar = 0,16 m².k / W (Tabela B.1 NBR15220 Pg.8)

ρmadeira de pinus = 500 kg/m³ (Tabela B.3 NBR15220 Pg.10)


41

λ madeira de pinus = 0,15 W/m.K (Tabela B.3 NBR15220 Pg.10)

C madeira de pinus = 1,34 kJ/kg.K (Tabela B.3 NBR15220 Pg.10)

R si = 0,13 m².k /W (Tabela A.1 NBR15220 Pg.7)

R se = 0,04 m².k /W (Tabela A.1 NBR15220 Pg.7)

Superfície com pintura Preta:

α = 0,97 (Tabela B.2 NBR15220 Pg.8)

ε = 0,90 (Tabela B.2 NBR15220 Pg.8)

3.2.1 RESISTÊNCIA TÉRMICA

Nesta primeira etapa será analisado a resistência térmica do material


aplicado na construção ( amostra), sendo que quando maior sua resistência
referência a dissipação de calor, melhor será para redução de carga térmica.
Conforme NBR15220 resistência térmica, R, obtidos através de medições
baseadas em ensaios normalizados, devem ser usados sempre que possível. Na
ausência de valores medidos, conforme ISO 6946, recomenda-se que a resistência
térmica, R, de uma camada homogênea de material sólido seja determinada pela
expressão, sendo desta forma que estamos aplicando.

A1 = 0,62m²

e pinus e pinus
Rt = + R ar + =
λ pinus λ pinus
0,0254 0,0254
Rt = +0,16+ = 0,4986 (m².k)/w
0,15 0,15

3.2.1.1 Resistencia térmica Total

Somatório do conjunto de resistências térmicas correspondentes às


42

camadas de um elemento ou componente, incluindo as resistências superficiais


interna e externa.

RT =Rsi + Rt + R se

RT =0,13+0,4986+ 0,04

RT =¿ 0,6686 (m².k)/w

3.2.2 TRANSMISSÃO TERMICA

Capacidade do material de exercer um fluxo de calor, energia termica.

1
U=
RT

1
U=
0 , 6686

U =¿1,4956 W/(m².K)

3.2.3 CAPACIDADE TÉRMICA DA PAREDE

E a referência de quanto de energia e necessário para que haja uma


alteração de temperatura do material.

3
C T =∑ ei∗c i∗ρi =( e∗c∗ρ ) pinus+ ( e∗c∗ρ )ar + ( e∗c∗ρ ) pinus
i=1

C T =¿ (0,0254*1,34*500)+ 0 + (0,0254*1,34*500)

C T =¿ 34,036 kJ/ (m².K)

3.2.4 ATRASO TERMICO

O coeficiente de atrasa térmico e o indicativo ao tempo necessário para que


43

essa energia seja transferida para o material. Considerando um material


homogêneo. C T é a capacidade térmica total do componente; C Text é a capacidade
térmica da camada externa do componente.

B0=¿ C T −C Text =¿ 34,046 -0,0254*1,34*500

B0=¿ 17,028 kJ/(m2.K)

0,226∗B0 17,028
B1=¿ = 0,226*
RT 0,5516

B1=¿ 6,9766

R T −R ext
(
B2=¿ 0,205¿ ¿* R ext −
10 )
0,0254
B2=¿ 0,205¿ ¿* ( -¿ ¿)
0,15

B2=¿ 0,205¿(182,19724* 0,131106)

B2=¿ 4,896

φ = 1,32*RT ∗√ B 1+ B2

φ = 1,32*0,5516*√ 6,9766∗4,896

φ = 2,5h

φ = 2h30min

3.2.5 FATOR TERMICO

O coeficiente para determinar qual percentual de energia térmica e retida para


transmissão ao ambiente.
44

FSo = 100*U*α* R se
FSo = 100*1,4956 *0,97*0,04
FSo = 5,802 = 58,02%

3.3 FLUXO DE CALOR EM UMA PAREDE EM ALVENARIA

Para este cálculo temos uma Parede de concreto maciço (normal ), conforme
consta na Tabela B.3 p.8 NBR15220 com uma pintura branca e espessura da
argamassa de assentamento na parte externa, e com fatores dimensionais próximos
45

ao aplicado na parede de madeira de pinos. Para que com isso o estudo seja
equivalente e o foco da análise seja simplificado somente ao material e o
revestimento aplicado. Figura 3.4 com as características do material que será
analisado

Figura 3.4 – Corte parede bloco de concreto com argamassa

Fonte: Autor

Dados:

Dimenções da parede de concreto = 3.1x0,20 = 0,62m²


e = 0,0608m
ρconcreto normal = 2300 kg/m³ (Tabela B.3 NBR15220 Pg.9)
46

λ concretonormal = 1,75 W/m.K (Tabela B.3 NBR15220 Pg.9)

C concretonormal = 1 kJ/kg.K (Tabela B.3 NBR15220 Pg.9)

ρargamassa comum = 2000 kg/m³ (Tabela B.3 NBR15220 Pg.9)

λ argamassa comum = 1,15 W/m.K (Tabela B.3 NBR15220 Pg.9)

C argamassa comum = 1 kJ/kg.K (Tabela B.3 NBR15220 Pg.9)

R si = 0,13 m².k /W (Tabela A.1 NBR15220 Pg.7)

R se = 0,04 m².k /W (Tabela A.1 NBR15220 Pg.7)

Superfície com pintura Branca:

α = 0,20 (Tabela B.2 NBR15220 Pg.8)

ε = 0,90 (Tabela B.2 NBR15220 Pg.8)

3.3.1 RESISTÊNCIA TÉRMICA

e concreto e argamassa
Rt = + =
λconcreto λargamassa

0,0 508 0,0 1


Rt = + = 0,0377 (m².k)/w
1,75 1 ,15

3.3.1.1 Resistencia térmica total

RT =Rsi + Rt + R se

RT =0,13+0,0 377+ 0,04

RT =¿ 0,2077 (m².k)/w

3.3.2 TRANSMISSÃO TERMICA

1
U=
RT
47

1
U=
0 , 2077

U =¿ 4,81463 W/ (m².K)

3.3.3 CAPACIDADE TERMICA DA PAREDE

3
C T =∑ ei∗c i∗ρi =( e∗c∗ρ )concreto + ( e∗c∗ρ )argamassa
i=1

C T =¿ (0,0508*1*2300)+ 0 + (0,01*1*2000)

C T =¿ 136,84 kJ/ (m².K)


3.3.4 ATRASO TERMICO

B0=¿ C T −C Text =¿ 136,84 -0,01*1*2000

B0=¿ 116,84 kJ/(m2.K)

0,226∗B0 116,84
B1=¿ = 0,226*
RT 0,2077

B1=¿ 562,54

R T −R ext
(
B2=¿ 0,205¿ ¿* R ext −
10 )
0,01
B2=¿ 0,205¿ ¿* ( -¿ ¿)
1, 15

B2=¿ 0,205¿(11073,66* (-0,01120)

B2=¿ -124024

Conforme consta na NBR15220 Considerar B2 nulo caso seja negativo.

φ = 1,32*RT ∗√ B 1+ B2
48

φ = 1,32*0,2077*√ 562,54

φ = 6,5h

φ = 6h30min

3.3.5 FATOR TERMICO


FSo = 100*U*α* R se
FSo = 100*4,81463 *0,2*0,04
FSo = 3,8517 = 38,5%

3.4 CÁLCULO DE CARGA TERMICA CENTRO RELIGIO EM MADEIRA

3.4.1 PARCELAS CARGA TERMICA EXTERNA


49

3.4.2 PARCELAS CARGA TERMICA INTERNA


3.5 CÁLCULO DE CARGA TERMICA CENTRO RELIGIO EM ALVENARIA
3.5.1 PARCELAS CARGA TERMICA EXTERNA
3.5.2 PARCELAS CARGA TERMICA INTERNA

4 DESENVOLVIMENTO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

CONCLUSÃO DO COMPARATIVO

REFERENCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação: referências, elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
_______. NBR 6027: informação e documentação: sumário, apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.
50

_______. NBR 6028: informação e documentação: resumo, apresentação. Rio de


Janeiro, 2003.
_______. NBR 10520: informação e documentação: citação em documentos,
apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
_______. NBR 14724: informação e documentação, trabalhos acadêmicos,
apresentação. Rio de Janeiro, 2011.
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APÊNDICE A
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APÊNDICE B

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