Você está na página 1de 25

,í.

'l
1
i
') ,
105 -:-

1/; I

I ~ v 0, b 11 486 -:­

6U .

~(~ ~
1"1 V 151/

,.'
.) !) )

,) er ,';l (:, r
f ,,-: .-:J 5
'-'" (

l I

l'· .­

CONCRETO
. .

· F eYSSinet
~.

. .
.",

I
' .,
.
~
-..
.~ .
.
.
.
.
. PROTENDIDO
Este Manual tem como objetivo facilítar o detalhamento dos projetos,
bem como a execuc;;áo das eSlruturas de concreto protendido no Sistema
Freyssincl, adotando-se as Normas c matcriais em uso no BrasiL

Os deta/hes c métodos de execUlzáo preconizados neste manual nao tém


caráter absoluto. Variantes ou outras solur;óes próprias podem ser ado­
tadas.

Este trabalho louva-se na experiencia do Sistema Frcyssinct adquirida


na grande varicdadc de obras executadas no Brasil e nO exterior. Ele se
destina JOS cngenheiros que; militam com o concreto protendído, pei­
milindo-lhes projetar e construir obras que atendum JOS materiais e
equipamentos Freyssincl.

!{¡o uc J:tm:íw, Man;ü de 1996.


'"
INDICE
l. 1¡ i~!óric() . . . . . . . .)

2. da Frcyssinct 4

3. 1\ E!l1prcs~ .
4. Proccsso Frcyssínc! 6
5. V~r'l;¡gcns do Proccsso Frcyssinct

(j. Controle de Qua ¡idacJc

7. I\ncorngcns . . . . . . 1I

fi. Armadura de Protensi!o 30

9. 8aínhns. Trombctas 34

1(1 Fqlliparncntos de I'rotensilo .

11. D¡srosi~6es Construtivas' 1\1 • Nichos' Concreíagcns' Diversos 4(j

12. Orcrac;~o de Prolcns;io :u


-(.

L~. Orcra~5(l de 1njec;flo

14. Normas e Espccificac;ócs 60

2
'. ,
1

"Prolender lima es/mlllm é submele-la, allles 01/ simlll/am:amenle COIII a


aplicar;áo das cargas, a esJorc;:os permanentes adícionais, que combinados
com os prol'elliellles dos carregal/lelllos, ocasiollal/l em lada a perra esJon;;os
resllllallles ¡n/eriores as lensoes limites que o material pode suportar
indefinidamente sem allerac¡iío".
Ellgene Freyssillel

1. I-listórico

Em 1934, Frcyssinct dcmonstrou as vantagens e o intcresse da protensao, principalmente, em


conseguir a consolidac;ao das funda¡;6es da Esta¡;ao Marítima do Havre (Franc;a), com um
projeto que utilizan múltiplas aplicac¡6es dessa idéia. Entretanto, o desenvolvimento da
protensáo comec;ou verdadeiramente no final da segunda guerra mundial (¡ 945) com o nas­
cimento da STUP - Société Téchnique pour I'UtilizalÍon d::: la Précontrainte, que permitiu
agrupar em torno de Freyssinet urna equipe de engenheiros da mais alta competencia, deven·
do-se destacar, Yves Guyon e Pien'e Lebelle. Desta forma, foí possível conceber os métodos
de cálculo apropriaúos para as estruturas prolendidas, e as técnicas de execuc;áo adaptadas as
diferentes aplicac;6es de obras públicas e de edificac;6es, cujo conjunto conslÍtui, segundo
express6es do próprio Freyssinet, uma verdadeira "revoluc;áo na arte de construir". '
Em poueas allOS a STUP adquiriu urna importancia que ultrapassou as frontciras do seu país
de origem, e desperlou o interesse de engenheiros de todas as parles do nILmdo, criando urna
exlensarede de filiais edeagencias. AOrganizac;áo Freyssínet agrupa hoje mais de50 Agéncias
nos cinco Continentes, sua compctencia é reconhecida universalmente e seus membros sao
chamados a participar de comiss6es cncarregadas de elaborar normas e reguJamentos relativos
iI protensao.
Com a finalidade de ressaltar essa vocac;áo internacional, rendendo homenagem ao homcm
de cuja obra é continuadora. a STUPdecidiu cm 1976 denominar-sc "FREYSSINET INTER­
NXnONAL".

EUGENE FREYSSINET nasccu na Franc;a cm

J 3 de julho de J'(379 e falcceu cm 8 de junho de 1962.

3
._-----_._-­
2. Voca~áo da Freyssinet
.-----------_._-------

Linha Vermelha
:::'ctapa - Rio de
Janciro - RJ

Pioneirll e líder da protensao, tem como voca9io principal: - pré-fabric<J<;ao;

Promover um conjunto de téeniC:ls que [rspondam a - macacos lóricos;

todos os problemas da protcnsao cm geral.


- aparelhos de aroio de elast6mero fretado;

• Estudar e renlizar, para todos os tipos de cstnJ!uras, os apareIhos de aroio de ncof1on:


processos de cxec\l(;iio mais id6neos.
- aparelhos de apoio
• Estudar e realizar todos os dispositivos esreciais que
se fa<;am nccessários. junlas de di!ata~¡¡o:

ColabOl-nr mm: - resinas;

- Os projetistas, a qualquer nível de seus estudos. repara~áo e refor~o de cstrulUms;


durante a concep<;ao das obras e no dctalhamento dos - tírante5' no solo;
projctos de ~A~~","OV
- !cvantarnento e movimentasáo de grandes cargas:
- Os constmtorrs, em seus trabaJho~, asscgurando-lhes
todas as npera<;ócs relativas a prolensao. tirante.) protendidos;
• raralel~mcnte, a Organizac;ao frcyssinct tcm descnvol­ colahorilc;iio na elaooraC;áo dc cspccificilc;éies c norma:,
vido nutras atividades relativas rrincipalmcnte a: pilTa ¡¡rodillos e controles de qualidadc.

U;;jna Hidrclétrica
':;::"';;':-:.":':::..J:::"::',..J de Tucuruí - [':u5

4
3. A Elnpresa
. ., .

• Pós-tcnsao: STUP FREYSSINET LTDA. • Pré-tcnsáü: STUP PREMOLDADOS LTDA.

:VJATRlZ

Río de J aneiro - RJ.


Av. Suburbana n" 6.036 e 6.036 A
Pilares
CEP 20771-005
Te!.. (021) 597-1232
Telex: 21.36576
Fax: (021) 593-9497
FlLIAIS
Sao Paulo - SP.
Rua Aurélia nO 1785
Vila Romana
CEP 05046-000
Te!.: (011) 262-7833
Fax: (011) 262-7612
Salvador- BA
Centro Empresarial Iguatcmi
Av. Tanefedo Neves 11" 274
Bloco A - sala 329
CEP 4 I 820·(J2 1
Te!.: (071) 359-1986
Fax: (071) 359-4748

Fábrica: Rodovia Alkímlar r.lonteíro


JUl1qucira Km 0,4 - ¡¡atiba - Sao Palllo
sr.
CEP 13250-810
re\.: (O 11) 7805-0059
[:ax: (OJ i) 7806-]522

STUP Prcrnoldados Ltda.


Pista de Pré-Tensao

Rede de Filiais e • Bra:;il


agendas na Alllédca . • Cokimbia
du SlIl • I'cni
• Argentina
• Bolivia

5
4. Processo Freyssinet
.. _--------_. . . .... _---- -------_.._----- ------_ ..__..... _.._-_.__.._-------_._--- - - - -_. . ..._.. __

Ponte S0!Jrc Rio Sao Francisco -. Born Jesus ua Lapa - (Bahia)

A protcnsao do concreto pode ser obtida com a pré-tens3io • Um duto 0Jainha flexível ou tubo rígido) destinado iI
ou com a pós-tens~o da arm::ld\1ra ue protens50. isolar a armadura do concreto durante ;¡ oper;IC;~(¡ d(;
concrelagem.
A pré-tensao é ohjeto de puhlica~50 ern sep;lr~do.

A pós-tcllsao é a tknic:1 (!'Ie ~bmdarcmos no presente ma­ • Urna ancoragern apoiada no concreto nas extremidades
da armadura. No ca~o de cordoalha, ela é constitnída
nual.
por uma placa metálica de distríbui<;áo, Ul)1 bloca me­
tálico perfurado e cunhas metálicas tripartidas.
PROTENSAo POR rÓS-TENSÁO No caso de barra, cla é constituída por uma placa de
A unidade de plotensáo por pós-tcl1sáo, denorninada cabo, distribuic;:áo e lJma parca que se adapta aos filetes da
é constituída por: barra.

• Uma ;mn;¡c!ura de :1 r,,) de alto limite cl~stico: fin, hum, • Urn;] tromheta que faz ~ transi~ao entre ah;linfl;r e ;¡
cort!o;¡lha,ou feixc formado por v;írio~ fías, barras Otl ancoragem. Ncla o:, fíos divergem par;) pass;¡rcrn indi­
cardoa I has; vidualmente pelos orífícíos da allcoragem.

L ___ •.___ __._______ _ .._ ._...___.___..._. _.• __ '.•__ ,_ _ _ " ' _ __.______ __.._ _• ___ ._ ..__ . - __. . ____....._

i\ncuragclll de cmcnda '-1 N:\ 12.-¡

6
A armadura pode ser colocada no interior do duto
antes ou depois da concretagem; neste último caso, é
as
possível, vezes, deixar furos no concreto para a pas­
sagem da armadura, sem a necessidade de bainhas ou
tubos. Depois de realizada · a· opera~o de protensáo e
da cravac.;áo da ancoragem, protege-se a armadura me­
diante urna inj~áo de nata de cimento, ou em certos
casos, através de graxa, de cera ou de resina.

Os processos Freyssinet apresentam urna gama de


unidades de protensáo, que consistem em urna grande
série de dispositivos de ancoragem, cada um com todo
o material e equipamentos apropriados para a sua uti­
liza<;áo.

Tanto as ancoragens e as bainhas, quanto os equi­


pamentos, sao fabricados por Freyssinet sob rigoroso
controle de qualidade e de fabricaesáo. Isso representa Cunhas tri-partidas
o fruto de toda a experiencia adquirida pela Organiza­
<;áo Freyssinet desde a cria<;áo da STUP, o que permite
garantir urna total seguranc.;a de emprego, assim como
urna rigorosa precisa o na obten<;áo dos resultados de
protensao desejados. .

Por outro lado as ancoragens Freyssinet sao conce­


bidas para permitir utilizar todos os tipos de aesos de
alto limite elástico (fios, barras e cordoalhas) produzi­
dos no mundo, existindo modelos adaptados as ncces­
sidades dos diferentes países.

Durante os primeiros anos de aplicac.;áo de proten­


sá9, os aesos'utilizados era m fios (arames), com diame­
tro compreendido entre 5 e 12mm.

Graesas as possibilidades do Sistema Freyssinet, suas


ancoragens permitiram o emprego generalizado de ca­
bos múltiplos, com urna ampla gama de foresas de pro­
tensao, superando o esforeso unitário de 100 toneladas­
foresa (l.OOOKN).
Ancoragem 12 V 12,7

Com o surgimento das barras e das cordoalhas de


alto limite estático, o Processo Freyssinet adapta-se
rapidamente as novas possibilidades oferecidas, prin­
cipalmente pela utiliza~o de cabos multicordoalhas,
representando a ampliac.;áo lógica dos cabos múltiplos,
permitindo-se alcancsar foresas unitárias de protensáo de
até 500 toneladas-forc.;a (5.000KN).

Mais recente mente, e principalmente nos projetos


das centrais nucleares e nas realiza0es offshore, a Or­
ganizac.;áo Freyssinet viu-se na contingencia de \lumen­
tar de urna maneira muito importante as foresas unitárias
de protensáo, realizando unidades que agrupam em um
mcsmo feixe, um número muito maior de cordoalhas.
Assim, atualmente, tem-se utilizado unidades que al­
canc.;am até l.OOOtf (lO.OOOKN) e em alguns casos
3.000tf (30.000KN) principalmente na aplicacsáo rea­
lizada por Freyssinet em atirantamento de pontes. Ancoragcm mono-corooalhas 1 '0 15,2

(7.
~-- /
5. Vantagens do Processo Freyssinet

As rdercncias de rreyssinct remontam as primeiras apli­ • Pode-se. eventualmente, pwcedcr ?t tr'Oca de ann :ldu­
ea<;:óes do concreto protendido no mundo, COIllO por exem­ ras .
ph a pioneira Ponte do Galcao, no Rio deJaneiro, construÍ­
da na década de 40 (a prirneira obra de concreto protendido • Gra<; :1s ¡IS ancorngcns passivas (autobloqlle~d~<: "11
cOllstruída no Brasil e na América L1tina), e estendcm-se, fixa s), pode-se proceder a protensao por uma úniea cx­
atualmentc, a dezenas de milhares de obras dos mais di ver­ tremidade das armaduras.
sos tipos executadas no mundo.
• fvlcdiantc a utilizac;ao de acopladores, com um a ségu­
Entre as vantagens oferecidas, eleve-se mencionar em pri­ ranc;a a toda prova, e ocupando pouco espac;o, pocJc-<;(:
meiro lugar a grande experiencia dos membros da Organi­ emendar cabos de execuc;ao fracionada de um3 obra.
zas:iio Freyssinet. Outra importante vantagem provém da
• Pcrmi1cm utilizar a<;os de alto limite elástico de qua l­
extensa rede de filíais e agencias que dispóe a Organiz.a<;50, quer naturcza e seC;;¡o, fios. banas e principalm en1e ('T ­
permitindo-Ihe assistencia técnica cm qualquer circunst,ln­ do;] Ihas, que ocuparn a maior parte da produs:iio mundi al
cia e em qualquer país. de a~os para concreto protendido.
Entretanto, o interesse na utiliz;¡c;ao dos processos Freyssi­ • Para cada tipo de ac;o apresentam urna grande y;¡ric­
net prclVém, também, em grande parte, de suas próprias dade de unidades de protcns50, respondendo a toda, as
vantagens, que sao principalrnente :JS seguintes: necessidaclcs em todos os países e, permitindo tamt,é nl
conservar o mesmo tipo de ac;o para as diferentes arma­
• A penetrac;áo das eHullas da ancoragem no bloqueio duras de protensao de uma obra. A utiliza<;ao dos ac;os.
de uma :!rmadura protendidaé pequen a e regular. Ainda, 50b as diversas modalidades de que sao manuseados
é possíveI a compensac;ao da perda por acomodac;ao da (bobinas, carretéis ...), é de grande flexibilidade.
ancoragem, mediante reprotensao e introdus:áo de uma
pec;a-calc;o. • ;\ cr~\'ac;áo de um cabo apc'ls tensionado niio rcqu cr que
o ac;o seja submetido, na zona da ancoragem, a um tra­
• As armaduras podern ser colocadas nas bainhas antes tamento preliminar que eventualmente diminuiria a Slla
da concretagem, ou serem enfiadas após a concreta­ resistencia.
gem, com o que se permite estabeleccr cabos contínuos
• Na fahrica<;áo da annadura nao é necessario uma
em uma obra, ou consolidar elementos pré-fabricados medida muito rigorosa no comprimento de corte, o que
e, em particular, realizar com facilidade a protensao de representa uma impo rt~nte economia.
pontes construídas por balanc;os sucessivos.
• Durante a opcra¡;iío de protensiío, o alongamcnt() da
• Possibil idade de realizar protensóes pardais ou repro­ armadura náo está limitado pela forma da ancoragern.
tcnsóes para se conseguir uma protensao definitiva, se
as forc;as sao aplicadas progressivamente, cm particular, • Uma vez as ancorngens fhadas as pec;as a protender,
sobre o concreto jovem. estas nao variam seu comprimento em conseqüencia do
alongamento das armacluras , evitanclo assim urna cx­
• A retirada da protensiío dos cabos realiza-se com fa­ tensao suplementar do concreto de rccobrimento na ex­
cilidade e permite protensóes provisórias. tremidade da estrutura.
6. Controle de, Qualidade
Além dos severos controles de fabrica'Sli0 a que sao sub­ em escala mundial, a fim de garantir uma ótima realiza~ao
metidos os equipamentos e as pe91s das ancoragens, outros da protensao.
controles sistemáticos tem sido estabelecidos por Freyssinet

Banco de ensaio de cabos (20.000KN)

L.lboratório Frcyssincl- I{io oc Jilllciro­ Laboratório Frcyssincl - Rio de Janclro - COl1lrn!L:


Projetor de perfis blocos 12 V 12,7
---"'-- ' _•.....•..__.•.••.....•. . ..." ' -" '-- ' - '- - - . " .
--,: - \~~\~-,--_ .: --_. __ __ .. . ".

"(,". 1
i~
~

.. c" .-rr., 1 .

."
L'lboratório Freyssinet -
Hio de Janeiro - Ensaio
Macaco Freyssi~et modelo
K 101 (cabo 6 0 12,7 a~o
CP 190 RB)

Prensa
vertical
(S.OOOKN)

10
7. Ancoragens

Célmo foi dito anteriormente, os processos Freyssinet ofe­ - espac¡amento entre ancoragens e suas distancias aos bor­
recem urna grande variedade' de ancoragens para forc¡as dos;
unitárias de até l.OOOtf (10.000KN), poden do, se necessá­
rio, atingir forc¡as unitárias bem maiores, principalmente no - fretagens das ancora gens e a armadura de espera para
caso dos tirantes para pontes estaiadas. solidarizar o concreto de fcchamento dos nichos com a
massa do concreto estrutural, principalmente em cabos que
As ancoragens Freyssinet apresentam uma grande diversi­ as ancoragens tem saída em angulas.
dade e podem ser utilizadas na unidade de protensao conce­
biJa nos projctos para outras uniJadcs interrnediárias, ofe­ Resistencia do COIICl-clo
recendo assim urna gama sem igual de possibilidades.
A resistencia do concreto deve ser considerada tanto na
Existem ainda versóes adaptadas a diferentes países, que regiáo das ancora gens, como nas sec;óes mais solicitadas
pcrmitem utilizar todos os tipos de ac¡o de alto limite elástico da estrutura.
produzidos no mundo.
Na regiao das ancoragens, para os casos concntes, as resis­
Os diferentes tipos de ancoragem sao os seguintes: tencias médias a ruptura por compressao, na ocasiiio da
protensao, sao as seguintes: I
- allcoragens ativas, aquelas nas quais podemos aplicar - ancoragens situadas em macic;o de concreto, isto é, anco­
os macacos de protensao; ragens envolvidas por concreto com espessura superior a
urna vez e meia o envolvimenfo mínimo: 23 MPa.
- ancoragells passivas, as que ficam embutidas no concre­
to, ou que sao pré-bloqueadas. A protensao das armaduras - ancoragens com envolvimento mínimo:
se efetua por urna única extremidade na qual se encontra a
ancoragem ativa; • num lado: 27 MPa

-- ancoragens de erncnda, que permitem a em.enda de ca­ • em dois lados: 31 MPa


bos, nos casos de execu<;áo fracionada de urna obra.
e em trés lados: 35 MPa
--ancoragens especiais, como por exemplo, as ancoragens
~ em quatro lados: 39 MPa
para protensao pelo meio da laje, para cabos engraxados,
para os tirantes das pontes estaiadas, para bancos de pro­
(1 MPa = 10 kgf!cm 2)
tensao, etc.
Estes fatores se referem as ac¡óes locais produzidas peJas
O elevado valor das tensó es a que é submetido o concreto ancoragens.
na regiao das ancoragens, impóe algumas condic¡óes as
obras, a respeito de: No caso de forc¡a de protensa6 50% inferior a definitiva,
podem ser adotados valores iguais a 2/3 dos indicados aci­
- resistencia do concreto e ordem de protensao; ma.

; .' ,

Ancoragem o V 1L, ¡

11 \
A resistencia mínima do concreto, na ocasiáo da proten­ pa<;adas na Qutra dire<;iio. A distancia mínima do bordo do
sao (R) poderá ser reduzida a um valor (R ') com a condi<;áo placa de distribui<;áo ao bordo da pe<;a será:
de empregar placas de a<;o de distribuit!áo, de superfície S'
• 3cm para ancoragens 1,2 e <1 0 12,7 e 1 e 2015,2;
= K.S.
• 4cm para ancoragens 6,7 0 12,7 e 4,5 e 6 0 J5,2;
A nova resistencia será: • 5cm para ancoragcns 120 12,7 e "7 0 15,2;
R
R'= • 6cm para as cJemais ancoragens.
A distancia mínima "D", elltre eixos de ancoragens, numa
di¡CC21o, que constam no quadroabaixo e nas fichas técnicas,
Espa¡;amento entre ancoragens e su as distancias podcrá ser rcduzicJa a um valor A < D, sob a condic;ao de
nos bordos: I aumentar a distancia entre eixos (B) na outra dire~áo, desde
que se verifique a relac;ao A x B;?; D2.
As distancias mínimas "d" (envolvimentos mínimos) das
ancoragens aos bordos e seus espa~.1mentos entre eixos No caso limite, as placas podem fiear juntas.
figuram nas fichas técnicas das diferentes ancoragens.
A disUlncia mínima entre ancoragcns pode ser diminuídCl
A distancia mínima ao bordo poderá ser reduzida caso se se adotarmos urna rcsisténcia maior para o concreto: inver­
cmpregl1c placa de distribui00 maiar que a convencional, samente, a distancia mínima será aumentada se diminuir­
bem como se as ancoragens estiverem suficientemente es­ mas a resistencia do concreto.

Unidade d e D
(mm) (mm) (mm) -
-
] 0 J2,7 90 135 140

2012,7 90 135 140

4012,7 120 180 180

6012,7 120 180 195

7012,7 135 20S 225

+- 8
120 J2,7

19012,7
170

210
255

3J5
270

330

22012,7 235 355 395

27 012,7 235 355 395


31012,7 I 260 390 430
37012,7 290 435 450

1015,2 90 135 140

2015,2 100 150 160


I
4015,2 I J3() 195 195
!
5015.2 1,10 210 210

6015,2 J50 225 240

7015,2 ISO 225 240

12015,2 195 295 320

19015,2 250 375 395

Obs.: Os valores indicados siio mínimos.


L - - ._ _._ _ . _ _ _ _ _ _ _. _ _ _ _ _
~

Fretagem das ancordgens

A func;áo das fretagens colocadas atrás das ancoragens é


dupla:

- resistir aos esforcsos de tra~o que se originarn do esforcso


local do cabo; .

- garantir a transrnissáo dos esforcsos localizados da pro­


tensáo até urna zona onde os esfof(¡os se distribucrn na secsáo
segundo a Lei de Navier.

A estabilidade de urna ancoragem depende da boa cornpa­


cidade do concreto no qual ela está embutida, Excesso de
ferragem nesta regiáo, cabos verticais ou transversais pas­
sando atrás das ancoragens dificultando a concretagem e
vazios da concretagern prejudicarn o bom apoio da anco­
ragem.

Ancoragern 27 KP 12,7

Viga de cobertura da casa de espetáculos do Via Parque Shopping - Rio de 'Janeiro -' RJ

A acomodac;áo d~ ancoragem Freyssenet para 012,7 e 15,2


provoca urna penetracsáo média das cordoalhas de 6rnrn
durante a cravacsáo das mesrnas.

No caso, porém, de tensáo individual das cordoalhas, aquela


penetrac;áo é de 3 mm.

Aseguir as fichas das principais ancoragens fabricadas pela


STUP, com suas principais características e fretagens reco­ Para as unidades de protensáo que náo constam dessa
mendadas. relac;áo, consultar o Departamento Técnico da STUP.

13
Unidade de Protensao - 1 L '1 2,7
Ancoragem Ativa

FRETAGEM 2 (3 6 . 3 - CASOA

----
h-7-º n-70
T+4~~
~
.r;
[ff]­
I
.... --
... __ ."

PESO DA ANCORAGEM COMPLETA ",' 2,24 kg

Ancoragem Passiva em la~o

VEDACAO COM MASTIQUE


~
~_
• •T
>_50
~ NB- 406.3 -180
DE RESINA
R·IOO W
- a.
4:
el
NA 4:
~__~60~O~-1__~
o o
a: /'")
@ ,
e HA PA :3 o x :3:--'C.5--,,-o.. . .:. x-=3C.L:I--=-=-=--.I... .c

pe!O=~~~ ~~
L~.
50 = 5025

H1Ál
NA-I06.3- CASOA'
+~t-º-º +60 r 1

~ WJ'\
~
106.3 - 1200- CA 50A

Peso da chapa :- 0,:30 kg

14
Unidade de Protensáo - 2L 12,7
Ancoragem Ativa

FRETAGEM 2~ 8.0 - CA SOA h:"90 h-90

¡ 2
t-t 1
60
2
t-t

o
,....,

.&;

. + 70 ~
~~ 80 '1

1 135 140 .1 t 1
,35
, r
®~
t

.I I peso da oncorogsm completa:


2,44 kg

Ancoragem Passiva em La~o

NB - .406.3 - 180

;.' /. /

VEDAC~ COM o
,....,
MASTIQUE DE RESINA I

.&;
CHAPA 30 x350 x 31

50 ' ~' 0':0: ~ ~J


t lo t , r
~rV\I\!'J 1~ 6.3-1200- CASOA
peso da chapa =Ol30 kg
Unidade de Protensáo - 4V 12,7
Ancoragem Ativa 4L 12,7
1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -­
o . e A 50 A
NA- 2,2 08
----··------7

" "'-:­

DISTANCIAS MINIMAS ENTRE


BAtNHA METÁLICA EIXOS NJ l3CfIDO DO CONCRETO

-.­ 1 1

:il-~.~~
,

Peso do oncoragem completa = 3,90 kg

Ancoragem Ativa 4V 12,7


NA
NA-2x20B.O-CA50A
r-----=-~-----

Ancoragem Passiva em La~o


VEDA AO COM MASTIQUE

L~;~~~f1~
DE RESINA.
E"'=+sLI~"·LL-
----~--~. ~r;.>'
!!::.
r----­
NB- 40 6.3 - 180

\
/-" / \ <t
NA / NB ~
i
_~HAPA 5_ O~~:S~~._
/ __ . g

"EE=l=4C::::====~;' O~_j=~ \

-+--_____
. 600 ~__
.'
In

50 = 5025 I
i-r--H-+­
o -t- \" 1\ ¡\ I

~ _1__ V V V \ 1 0 8.0 - 170 - e A 50 A


1

16
Unidade de Protensao - 6V 12,7
----------------------------~

Ancoragem Ativa

NA

• -"
o
ID
. o
1(
NB 1"")
N
o
-'
ID
-..

ijI0120
~ 70

~ 70

r 40 ¡ 70
P . 230
t t'IO~
O

i 180

Peso 00 ancoragem completa:o 5, 98 kg

Ancoragem Passiva em La~o

FRETAGEM- 1010.0 - 0int.150-3000


el:
o
el:<{
0 0
a:: w
50 = ., ;;: = 50 °
ID a..
AN EL METÁLICO
+-f-t-++++ 127)( 314x4,7
peso:I , 50~9

700

VEDAcAO COM MAS T I QU E

DE RESINA

17
Unidade de Protensao -7V 12,7
Ancoragem Ativa

NA- 2~2Q) 8-0 - 1600-CA50A

o
en

o
o :- -- -<1
"

<1
u>

40 40 BO 404D

tH2q~

Peso da O'1coragem completa = 6,88 kg

Ancoragem Passiva em Laqo

FRETAGEM - 1010.0 - Q)inL ISOO-CA50A

~T~_~7~~~

ANE L METALlCO
CHAPA /67)1. 3/4:A: 4.7
peso:: 2,0 k 9

-tª-9.
MAsn1u:\ ____7~0~0 ______ 4~
• YEDAC;:AO COM
DE RESINA

18
Unidade de PrQtensáo -12V 12,7 .
Ancoragem Ativa
FRETAGEM 2,. 2 010.0 - 3200- CA5PA ~

;:=:130
+ t70 70 r

L 255 270 ,270

r [
Peso da ancoragem completa:: 13,62kg

1\

Ancoragem Passiva 'em La~o

CHAPA 220 1.3501.4,7


puo: 3,Okg .

19
,------------------------------------------------------
Unidade de Protensao -19KP 12,7
FRETAGEU - 3 x 2 a 10.0 - 3000 - CA50A

o
o
,..,
)(

~t ¡ lOO lOO 1
lOO--t

Peso da ancoragem completa:l 24,88 kg 3


N

Unidade de Protensao - 22KP 12,7

NA_ 3 ti 10.0 - :3 300 - CA !iOA


--_._--_._-~
FRETAGEM

~
,
~
- .-
o o '\
~
'" --. /
Itl
al
-.­
10
ID
'-../
170~70~ 140 ~70VO¡
I 42.0 1
~ .----10­

peso da ancor-agem completa:: 50,62 kg

._------------­
20
~nidade de Protensao - 27KP 12,7 e 19KP 15,2

FRETAGEM - 2 x 3 0 10.0 - 3600 - CA SOA

~ ,
,
I

o
'/ 10

~ 70 + 70 t 70 t

Peso do ancoragem ccmpleta :; 55 , 10 kg

Unidade de Pr9tensao' - 31 KP 12,7

W;UE~~-~_.~ ­
-= ' &

.~
\.

-+L-~!40
Peso da ancoragem completa:: 68 1 20 kg

21
< .

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ ._ - _ ... . ..-.-

Unidade de Protensao - 1KP 15,2


----------------
Ancoragem Ativa
t - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -_______._____.__.___

t 1 140

@ =t 0l!xf: 30
135

--@)@1
o
(JI

Peso c:b oncorogem com pleto :: 2,52 kg


I

Ancoragem Passiva em La~o

FRETAGEM 11)8. 0-1200 50=5025 NB - 4 0 6.3 - 180


QinflOO 1111/ 50

t
o
I
I"l

--LI
~o f 60 i 60 ,
NA _L(L6-,--~~CA 50A

22
Unidade de Protensao - 2KP 15,2
Ancoragem Ativa
2 ~ 2 0 8. o - 14 5 o - CA 50 A

- -~

\,
o
C\J
- - - -' (1,1

t 150 I 160 L 160


~~1~__~I~__~-í____+I__~
o
o
Peso da oncoragern .... ~_
completa = 2,52 k 9

Ancoragem Passiva em La~o

FRETAGEM - 1010.0 - 1'200


0int.100 - CA50A

t50r= tSOt25
N B - 4" 6.3 - 160
.
I

. 1
NB

CHAPA 30" 350" :3 I


peso = 0.50 kg

+60t60~r
NA - 106.3 - CA50A

600

VEDACAO COM MASTI E

DE R,ESINA.

23
Unidade de Protensáo - 4KP 15,2
Ancoragem Ativa
FRETAGEM - 2 x 20 8. o -1500 -CASOA

NA-2 x 2 e 10.0 -350 ---t


/
I I

1 I
o ,.,o
ID N

,,
---­ -~-
4040 70 40 40

--t
-
70 +-- 70 t j 1 f 2301 1+
1
-+-1
~ 130
---==---t­ I
+_ 195_ 195
--+------'I~--~t-
, 195

Pe:50 do on coro gern


completo = 5,90 kg t-~-~@11

----" ~ 1\ A..-L
Ancoragem Passiva em La~o

= • 50 2.~
FRETAGE'" - 1010.0- 3000
- 0\nt 150 - CA30A
r5f=
f r-ttf-

CHAPA 127 x 314 x 4.7 /


peso' 1,50 ke;¡

VEDACAO CO'" MASTIQU~8

DE RESINA 700

24

Você também pode gostar