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CONCRETO
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· F eYSSinet
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. PROTENDIDO
Este Manual tem como objetivo facilítar o detalhamento dos projetos,
bem como a execuc;;áo das eSlruturas de concreto protendido no Sistema
Freyssincl, adotando-se as Normas c matcriais em uso no BrasiL
2. da Frcyssinct 4
3. 1\ E!l1prcs~ .
4. Proccsso Frcyssínc! 6
5. V~r'l;¡gcns do Proccsso Frcyssinct
7. I\ncorngcns . . . . . . 1I
9. 8aínhns. Trombctas 34
2
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1
1. I-listórico
3
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2. Voca~áo da Freyssinet
.-----------_._-------
Linha Vermelha
:::'ctapa - Rio de
Janciro - RJ
U;;jna Hidrclétrica
':;::"';;':-:.":':::..J:::"::',..J de Tucuruí - [':u5
4
3. A Elnpresa
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:VJATRlZ
5
4. Processo Freyssinet
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A protcnsao do concreto pode ser obtida com a pré-tens3io • Um duto 0Jainha flexível ou tubo rígido) destinado iI
ou com a pós-tens~o da arm::ld\1ra ue protens50. isolar a armadura do concreto durante ;¡ oper;IC;~(¡ d(;
concrelagem.
A pré-tensao é ohjeto de puhlica~50 ern sep;lr~do.
A pós-tcllsao é a tknic:1 (!'Ie ~bmdarcmos no presente ma • Urna ancoragern apoiada no concreto nas extremidades
da armadura. No ca~o de cordoalha, ela é constitnída
nual.
por uma placa metálica de distríbui<;áo, Ul)1 bloca me
tálico perfurado e cunhas metálicas tripartidas.
PROTENSAo POR rÓS-TENSÁO No caso de barra, cla é constituída por uma placa de
A unidade de plotensáo por pós-tcl1sáo, denorninada cabo, distribuic;:áo e lJma parca que se adapta aos filetes da
é constituída por: barra.
• Uma ;mn;¡c!ura de :1 r,,) de alto limite cl~stico: fin, hum, • Urn;] tromheta que faz ~ transi~ao entre ah;linfl;r e ;¡
cort!o;¡lha,ou feixc formado por v;írio~ fías, barras Otl ancoragem. Ncla o:, fíos divergem par;) pass;¡rcrn indi
cardoa I has; vidualmente pelos orífícíos da allcoragem.
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6
A armadura pode ser colocada no interior do duto
antes ou depois da concretagem; neste último caso, é
as
possível, vezes, deixar furos no concreto para a pas
sagem da armadura, sem a necessidade de bainhas ou
tubos. Depois de realizada · a· opera~o de protensáo e
da cravac.;áo da ancoragem, protege-se a armadura me
diante urna inj~áo de nata de cimento, ou em certos
casos, através de graxa, de cera ou de resina.
(7.
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5. Vantagens do Processo Freyssinet
As rdercncias de rreyssinct remontam as primeiras apli • Pode-se. eventualmente, pwcedcr ?t tr'Oca de ann :ldu
ea<;:óes do concreto protendido no mundo, COIllO por exem ras .
ph a pioneira Ponte do Galcao, no Rio deJaneiro, construÍ
da na década de 40 (a prirneira obra de concreto protendido • Gra<; :1s ¡IS ancorngcns passivas (autobloqlle~d~<: "11
cOllstruída no Brasil e na América L1tina), e estendcm-se, fixa s), pode-se proceder a protensao por uma úniea cx
atualmentc, a dezenas de milhares de obras dos mais di ver tremidade das armaduras.
sos tipos executadas no mundo.
• fvlcdiantc a utilizac;ao de acopladores, com um a ségu
Entre as vantagens oferecidas, eleve-se mencionar em pri ranc;a a toda prova, e ocupando pouco espac;o, pocJc-<;(:
meiro lugar a grande experiencia dos membros da Organi emendar cabos de execuc;ao fracionada de um3 obra.
zas:iio Freyssinet. Outra importante vantagem provém da
• Pcrmi1cm utilizar a<;os de alto limite elástico de qua l
extensa rede de filíais e agencias que dispóe a Organiz.a<;50, quer naturcza e seC;;¡o, fios. banas e principalm en1e ('T
permitindo-Ihe assistencia técnica cm qualquer circunst,ln do;] Ihas, que ocuparn a maior parte da produs:iio mundi al
cia e em qualquer país. de a~os para concreto protendido.
Entretanto, o interesse na utiliz;¡c;ao dos processos Freyssi • Para cada tipo de ac;o apresentam urna grande y;¡ric
net prclVém, também, em grande parte, de suas próprias dade de unidades de protcns50, respondendo a toda, as
vantagens, que sao principalrnente :JS seguintes: necessidaclcs em todos os países e, permitindo tamt,é nl
conservar o mesmo tipo de ac;o para as diferentes arma
• A penetrac;áo das eHullas da ancoragem no bloqueio duras de protensao de uma obra. A utiliza<;ao dos ac;os.
de uma :!rmadura protendidaé pequen a e regular. Ainda, 50b as diversas modalidades de que sao manuseados
é possíveI a compensac;ao da perda por acomodac;ao da (bobinas, carretéis ...), é de grande flexibilidade.
ancoragem, mediante reprotensao e introdus:áo de uma
pec;a-calc;o. • ;\ cr~\'ac;áo de um cabo apc'ls tensionado niio rcqu cr que
o ac;o seja submetido, na zona da ancoragem, a um tra
• As armaduras podern ser colocadas nas bainhas antes tamento preliminar que eventualmente diminuiria a Slla
da concretagem, ou serem enfiadas após a concreta resistencia.
gem, com o que se permite estabeleccr cabos contínuos
• Na fahrica<;áo da annadura nao é necessario uma
em uma obra, ou consolidar elementos pré-fabricados medida muito rigorosa no comprimento de corte, o que
e, em particular, realizar com facilidade a protensao de representa uma impo rt~nte economia.
pontes construídas por balanc;os sucessivos.
• Durante a opcra¡;iío de protensiío, o alongamcnt() da
• Possibil idade de realizar protensóes pardais ou repro armadura náo está limitado pela forma da ancoragern.
tcnsóes para se conseguir uma protensao definitiva, se
as forc;as sao aplicadas progressivamente, cm particular, • Uma vez as ancorngens fhadas as pec;as a protender,
sobre o concreto jovem. estas nao variam seu comprimento em conseqüencia do
alongamento das armacluras , evitanclo assim urna cx
• A retirada da protensiío dos cabos realiza-se com fa tensao suplementar do concreto de rccobrimento na ex
cilidade e permite protensóes provisórias. tremidade da estrutura.
6. Controle de, Qualidade
Além dos severos controles de fabrica'Sli0 a que sao sub em escala mundial, a fim de garantir uma ótima realiza~ao
metidos os equipamentos e as pe91s das ancoragens, outros da protensao.
controles sistemáticos tem sido estabelecidos por Freyssinet
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L'lboratório Freyssinet -
Hio de Janeiro - Ensaio
Macaco Freyssi~et modelo
K 101 (cabo 6 0 12,7 a~o
CP 190 RB)
Prensa
vertical
(S.OOOKN)
10
7. Ancoragens
Célmo foi dito anteriormente, os processos Freyssinet ofe - espac¡amento entre ancoragens e suas distancias aos bor
recem urna grande variedade' de ancoragens para forc¡as dos;
unitárias de até l.OOOtf (10.000KN), poden do, se necessá
rio, atingir forc¡as unitárias bem maiores, principalmente no - fretagens das ancora gens e a armadura de espera para
caso dos tirantes para pontes estaiadas. solidarizar o concreto de fcchamento dos nichos com a
massa do concreto estrutural, principalmente em cabos que
As ancoragens Freyssinet apresentam uma grande diversi as ancoragens tem saída em angulas.
dade e podem ser utilizadas na unidade de protensao conce
biJa nos projctos para outras uniJadcs interrnediárias, ofe Resistencia do COIICl-clo
recendo assim urna gama sem igual de possibilidades.
A resistencia do concreto deve ser considerada tanto na
Existem ainda versóes adaptadas a diferentes países, que regiáo das ancora gens, como nas sec;óes mais solicitadas
pcrmitem utilizar todos os tipos de ac¡o de alto limite elástico da estrutura.
produzidos no mundo.
Na regiao das ancoragens, para os casos concntes, as resis
Os diferentes tipos de ancoragem sao os seguintes: tencias médias a ruptura por compressao, na ocasiiio da
protensao, sao as seguintes: I
- allcoragens ativas, aquelas nas quais podemos aplicar - ancoragens situadas em macic;o de concreto, isto é, anco
os macacos de protensao; ragens envolvidas por concreto com espessura superior a
urna vez e meia o envolvimenfo mínimo: 23 MPa.
- ancoragells passivas, as que ficam embutidas no concre
to, ou que sao pré-bloqueadas. A protensao das armaduras - ancoragens com envolvimento mínimo:
se efetua por urna única extremidade na qual se encontra a
ancoragem ativa; • num lado: 27 MPa
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Ancoragem o V 1L, ¡
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A resistencia mínima do concreto, na ocasiáo da proten pa<;adas na Qutra dire<;iio. A distancia mínima do bordo do
sao (R) poderá ser reduzida a um valor (R ') com a condi<;áo placa de distribui<;áo ao bordo da pe<;a será:
de empregar placas de a<;o de distribuit!áo, de superfície S'
• 3cm para ancoragens 1,2 e <1 0 12,7 e 1 e 2015,2;
= K.S.
• 4cm para ancoragens 6,7 0 12,7 e 4,5 e 6 0 J5,2;
A nova resistencia será: • 5cm para ancoragcns 120 12,7 e "7 0 15,2;
R
R'= • 6cm para as cJemais ancoragens.
A distancia mínima "D", elltre eixos de ancoragens, numa
di¡CC21o, que constam no quadroabaixo e nas fichas técnicas,
Espa¡;amento entre ancoragens e su as distancias podcrá ser rcduzicJa a um valor A < D, sob a condic;ao de
nos bordos: I aumentar a distancia entre eixos (B) na outra dire~áo, desde
que se verifique a relac;ao A x B;?; D2.
As distancias mínimas "d" (envolvimentos mínimos) das
ancoragens aos bordos e seus espa~.1mentos entre eixos No caso limite, as placas podem fiear juntas.
figuram nas fichas técnicas das diferentes ancoragens.
A disUlncia mínima entre ancoragcns pode ser diminuídCl
A distancia mínima ao bordo poderá ser reduzida caso se se adotarmos urna rcsisténcia maior para o concreto: inver
cmpregl1c placa de distribui00 maiar que a convencional, samente, a distancia mínima será aumentada se diminuir
bem como se as ancoragens estiverem suficientemente es mas a resistencia do concreto.
Unidade d e D
(mm) (mm) (mm) -
-
] 0 J2,7 90 135 140
+- 8
120 J2,7
19012,7
170
210
255
3J5
270
330
Ancoragern 27 KP 12,7
Viga de cobertura da casa de espetáculos do Via Parque Shopping - Rio de 'Janeiro -' RJ
13
Unidade de Protensao - 1 L '1 2,7
Ancoragem Ativa
FRETAGEM 2 (3 6 . 3 - CASOA
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106.3 - 1200- CA 50A
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Unidade de Protensáo - 2L 12,7
Ancoragem Ativa
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Unidade de Protensao - 6V 12,7
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Ancoragem Ativa
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Unidade de Protensao -7V 12,7
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Unidade de PrQtensáo -12V 12,7 .
Ancoragem Ativa
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Peso da ancoragem completa:: 13,62kg
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Unidade de Protensao -19KP 12,7
FRETAGEU - 3 x 2 a 10.0 - 3000 - CA50A
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Unidade de Protensao - 2KP 15,2
Ancoragem Ativa
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Unidade de Protensáo - 4KP 15,2
Ancoragem Ativa
FRETAGEM - 2 x 20 8. o -1500 -CASOA
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Ancoragem Passiva em La~o
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FRETAGE'" - 1010.0- 3000
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DE RESINA 700
24