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Cashiriari Flowline Project

Perfuração Direcional Horizontal


PERFURAÇÃO DIRECIONAL HORIZONTAL

FOLHA DE CAPA DO DOCUMENTO

Tipo de Documento: Procedimento da Perfuração Direcional Horizontal


Document Type:

Cliente:
Client:
INMAC - CONTRERAS

Projeto N˚:
Project No:
16-DTSP1022

Descrição do Projeto: Cashiriari Flowline Project


Project description:

Título do Documento:
Document Title:
Perfuração Direcional Horizontal

Documento N˚:
Document No.:
PRC-PROJ-16-DTSP1022-001

Issue date: 07 de Setembro, 2018

B 07/09/2018 Alteração Rig Side/Pipe Side AMC JMM AMC AMC

Emissão para revisão da


A 21/08/2018 AMC JMM AMC AMC
espessura dos tubos

0 08/08/2018 Emissão Original AMC JMM AMC AMC

Revision Date Description Originator Reviewed Issued Approved

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ÍNDICE PÁGINA
1. OBJETIVO ......................................................................................................................................... 4
2. APLICAÇÃO ....................................................................................................................................... 4
3. LOCALIZAÇÃO DO PROJETO .......................................................................................................... 4
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................................................... 5
5. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES ........................................................................................ 5
6. TERMOS, DEFINIÇÕES E SIGLAS ................................................................................................... 6
6.1. Termos e Definições .............................................................................................................6
6.2. Siglas ....................................................................................................................................7
7. RECURSOS ....................................................................................................................................... 7
7.1. Recursos Humanos - Funções Envolvidas ............................................................................7
7.2. Competência (Formação / Treinamento / Habilitação / Experiência) ....................................7
8. INFORMAÇÕES DO PROJETO BÁSICO .......................................................................................... 7
8.1. Tubo de Condução ................................................................................................................7
8.2. Projeto Mecânico...................................................................................................................8
9. INFORMAÇÕES DO PROJETO EXECUTIVO ................................................................................... 9
9.1. Projeto do furo .......................................................................................................................9
10. GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA .................................................................................................. 11
10.1. Estudos Preliminares ..........................................................................................................16
10.2. Geologia local .....................................................................................................................16
10.3. Levantamento topobatimétrico ............................................................................................16
11. CANTEIROS DE TRABALHO .......................................................................................................... 16
11.1. Rig Side...............................................................................................................................16
11.2. Pipe Side .............................................................................................................................16
12. EQUIPAMENTOS DE SUPERFÍCIE ................................................................................................ 17
12.1. Sonda de perfuração PD 100/50 RP-L ................................................................................17
12.2. Bomba da alta pressão e vazão - triplex .............................................................................17
12.3. Recicladoras .......................................................................................................................18
12.4. Misturadores, tanques e diques ..........................................................................................20
12.5. Unidade hidráulica (power pack) .........................................................................................21
12.6. Cabine de controle ..............................................................................................................21
12.7. Geradores ...........................................................................................................................22
12.8. Bombas centrífugas ............................................................................................................22
12.9. Estaleiro de drill pipes .........................................................................................................22
12.10. Breakout unit móvel.............................................................................................................23
13. EQUIPAMENTOS DE FUNDO E FERRAMENTAL .......................................................................... 24
13.1. Brocas .................................................................................................................................24
13.2. Alargadores .........................................................................................................................25
13.3. Drill pipes ............................................................................................................................25
13.4. Motor de fundo ....................................................................................................................26
13.5. Monel (NMDC) ....................................................................................................................26
13.6. Centralizadores ...................................................................................................................27
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13.7. Float valves .........................................................................................................................27


13.8. Cross overs .........................................................................................................................27
13.9. Swivel ..................................................................................................................................27
14. EXECUÇÃO DO FURO DIRECIONAL ............................................................................................. 28
14.1. Furo piloto ...........................................................................................................................27
14.2. Alargamento ........................................................................................................................27
14.3. Limpeza e condicionamento ................................................................................................27
14.4. Arraste da coluna de tubos condução - puxamento ............................................................27
14.5. Sequência Executiva ...........................................................................................................27
15. PARÂMETROS OPERACIONAIS .................................................................................................... 32
16. CONTINGÊNCIAS OPERACIONAIS ............................................................................................... 32
17. FLUIDO DE PERFURAÇÃO ............................................................................................................ 34
18. REQUISITOS DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE ....................................................... 36
19. REGISTROS .................................................................................................................................... 37
20. ANEXOS .......................................................................................................................................... 37

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1. OBJETIVO

Este documento tem como objetivo detalhar e padronizar as atividades de perfuração direcional
horizontal que serão executadas no cruzamento do Rio Cashiriari para construção do Gasoduto Malvinas
- Cashiriari, no Peru.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento é aplicável ao contrato n.º XXXXXXXXXXX referente a execução de furo direcional e
instalação de duto no Rio Cashiriari, no trecho do Gasoduto Malvinas - Cashiriari.

3. LOCALIZAÇÃO DO PROJETO

O Rio Cashiriari está localizado no distrito de Echarati, província de la Convención na região de Cusco,
com uma altitude aproximada de 420,0 msnm, no Peru.

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

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ABNT NBR 6502 - Rochas e Solos - Terminologias;


ABNT NBR 10004 - Resíduos sólidos - Classificação;
ABNT NBR 13441 - Rochas e Solos - Termos Geológicos-Geotécnicos e a Convenção Gráfica;
ABGE - Métodos para Descrição Quantitativa de Descontinuidades em Maciços Rochosos;
ASCE MOP 108 - Pipeline Design for Installation by Horizontal Directional Drilling;
API RP 7G - Drill Stem Design and Operating Limits;
API 13A - Specification for Drilling-Fluid Materials;
API RP 13B-1 - Field Testing Water - Based Drilling Fluids;
API SPEC 7-1 - Specification for Rotary Drill Stem Elements;
API 1102 - 2007 Steel Pipelines Crossing Railroads and Highways;
AWWA M11 - Steel Pipe - A Guide for Design and Installation;
ASME B31.4 - Pipeline Transportation Systems for Liquid Hydrocarbons and Other Liquids;
ASME B31.8 - Gas Transmission and Distribution Piping Systems;
DCA - Drilling Contractors Association - Technical Guidelines;
IADC - International Association of Drilling Contractors;
PR-227-9424 - Installation of Pipelines by Horizontal Directional Drilling;
PRCI-L51730 - Installation of Pipelines by Horizontal Directional Drilling;
CRN-PROJ-16-DTSP1022-001 - Cronograma da Obra
DTE-PROJ-16-DTSP1022-001 - Trajetória e Perfil - Duto de 24"
DTE-PROJ-16-DTSP1022-002 - Trajetória e Perfil - Duto de 6"
DTE-PROJ-16-DTSP1022-003 - Canteiro Operacional Rig Side
DTE-PROJ-16-DTSP1022-004 - Canteiro Operacional Pipe Side
FDD-PROJ-16-DTSP1022-001 - FISPQ de Insumos de Fluido de Perfuração
FDD-PROJ-16-DTSP1022-002 - Especificações de Equipamentos e Ferramental
LDT-PROJ-16-DTSP1022-001 - Lista de Documentos
MMC-PROJ-16-DTSP1022-001 - Anclaje de Sonda Direccional Horizontal
MMC-PROJ-16-DTSP1022-002 - Requerimientos Mecánicos en la Columna de Tubos
MMC-PROJ-16-DTSP1022-003 - Distribución de Rodillos Direccional Horizontal
MMC-PROJ-16-DTSP1022-004 - Cabeza de Arrastre y Swivel
PRC-PROJ-16-DTSP1022-001 - Procedimento Executivo de Perfuração Direcional Horizontal.
5. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
Gerente de Contrato
a) Administrar e assegurar os recursos e meios necessários para cumprimento dos requisitos
estabelecidos para execução dos trabalhos, bem como o cumprimento deste procedimento.
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Responsável pela Produção


a) Programar e supervisionar as atividades das equipes de execução dos serviços;
b) Providenciar os recursos (materiais, equipamentos e mão-de-obra) necessários para execução
das atividades no prazo estabelecido;
c) Assegurar o cumprimento deste procedimento e recomendações de segurança e qualidade em
conjunto com a equipe de QSMS;
d) Orientar as equipes de produção na execução dos serviços.
Equipe de Execução dos Serviços
a) Executar os serviços em conformidade com este procedimento;
b) O Encarregado da equipe deve orientar os colaboradores sobre os riscos envolvidos e o
cumprimento deste procedimento;
c) Solicitar a PT/PTT.
Responsável pela Qualidade
a) Atuar de forma que os serviços sejam executados de acordo com este procedimento;
b) Se responsabilizar pela guarda e arquivo dos registros gerados, incluindo elaboração e
fechamento de data-book final;
c) Interpretar e divulgar este procedimento para todos os profissionais envolvidos no processo;
d) Responder pela sistemática de rastreabilidade requerida nos documentos aplicáveis.
Coordenador / Técnico de SMS
a) Orientar e acompanhar a execução dos serviços a fim de evitar desvios, incidentes, acidentes e
impactos ao meio ambiente;
b) Realizar atividades de integração de segurança dos colaboradores, de acordo com os
procedimentos e instruções aplicáveis;
c) Participar da elaboração e divulgação da APR, em conjunto com a equipe de execução;
d) Atender aos requisitos de SMS, em conformidade com as definições contratuais;
e) Auditar e controlar a conformidade dos requisitos do SMS.

6. TERMOS, DEFINIÇÕES E SIGLAS

6.1. Termos e Definições


DL Dogleg - desvio angular medido a cada drill pipe (9,15m)
DLS Dogleg severity - desvio angular medido a cada 30m
Rcomb Raio combinado - medido com valores obtidos na curva horizontal e vertical
simultaneamente
GPM Galões por minuto
LPM Litros por minuto
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ROP Taxa de penetração


DP Drill pipe - haste de perfuração
WOB Peso sobre a broca
BHA Bottom hole assembly - conjunto de ferramentas de fundo do furo

6.2. Siglas
APR Análise Preliminar de Risco;
AST Análise de Segurança da Tarefa;
DDPS Diálogo Diário de Produtividade e Segurança;
EPC Equipamentos de Proteção Coletiva;
EPI Equipamento de Proteção Individual;
FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos;
PDRE Plano Diretor de Resíduos e Efluentes;
PT Permissão de Trabalho;
PTT Permissão de Trabalho Temporária;
SMS-CRS Segurança, Meio Ambiente e Saúde e Comunicação Social

7. RECURSOS

7.1. Recursos Humanos - Funções Envolvidas


a) Superintendente/Supervisor
b) Sondador/Plataformista
c) Direcional/Navegador
d) Técnico de fluidos
e) Mecânico
f) Eletricista
g) Ajudantes

7.2. Competência (Formação / Treinamento / Habilitação / Experiência)


Para os empreendimentos em geral, as atividades inerentes às funções que afetam a qualidade do
produto têm sua competência estabelecida com base em formação, treinamento, habilidade e/ou
experiência na função comprovada através de documentos legais.

8. INFORMAÇÕES DO PROJETO BÁSICO

8.1. Tubo de Condução


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8.1.1. Tubo de Ø6”

Material Aço Carbono

Norma API 5L

Especificação GrB PSL 2

Diâmetro 6”

Espessura 0,280”

Revestimento aço negro

8.1.2. Tubo de Ø24”

Material Aço Carbono

Norma API 5L

Especificação SAWL X70 (482 MPa) - 70,3 Ksi

Diâmetro 24”

Espessura 0,938”

Revestimento PE3L

8.2. Projeto Mecânico


8.2.1. Tubo de Ø6”

Norma AWWA M11

Fluido Fibra Ótica

Temperatura N/A

Pressão N/A

8.2.2. Tubo de Ø24”

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Norma AWWA M11

Fluido Gás Natural

Temperatura 180o F (82º C)

Pressão 2000 PSI (140 kgf/cm²)

9. INFORMAÇÕES DO PROJETO EXECUTIVO

9.1. Projeto do furo


9.1.1. Tubo de Ø6”
Ponto de Entrada Ponto de Saída
E 738.833,75 E 739.270,36
N 8.684.417,05 N 8.684.298,67
LAT 11°53'32.17"S LAT 11°53'35.93"S
LONG 72°48'26.62"O LONG 72°48'12.16"O
AZ 105,16º AZ 105,16º
UTM / SIRGAS 2000
Extensão progressiva 452,37 m
Extensão desenvolvida 455,59 m
Ângulo de entrada 12°
Raio de entrada vertical 700 m
Raio de entrada horizontal ∞m
Raio de saída vertical 700 m
Raio de saída horizontal ∞m
Ângulo de saída 7°
Cota de entrada 424,02 m
Cota de saída 420,00 m
Cota trecho horizontal 399,17 m
DL de entrada 0,78
DL de saída 0,78
DLS de entrada -
DLS de saída -

9.1.2. Tubo de Ø24”


Ponto de Entrada Ponto de Saída
E 738.831,14 E 739.267,74
N 8.684.407,40 N 8.684.289,02
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LAT 11°53'32.49"S LAT 11°53'36.22"S


LONG 72°48'26.69"O LONG 72°48'12.25"O
AZ 105,16º AZ 105,16º
UTM / SIRGAS 2000
Extensão progressiva 452,37 m
Extensão desenvolvida 455,59 m
Ângulo de entrada 12°
Raio de entrada vertical 700 m
Raio de entrada horizontal ∞m
Raio de saída vertical 700 m
Raio de saída horizontal ∞m
Ângulo de saída 7°
Cota de entrada 424,02 m
Cota de saída 420,00 m
Cota trecho horizontal 399,17 m
DL de entrada 0,78
DL de saída 0,78
DLS de entrada -
DLS de saída -

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10. GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA

10.1. Estudos Preliminares


Para que seja possível a realização de atividades de Perfuração Direcional Horizontal - HDD faz-se
necessária a execução de estudos preliminares visando o conhecimento geológico, topobatimétrico e
geográfico da região a ser perfurada. Afim de definir a extensão e o melhor local para realização do
cruzamento, mais especificamente a definição dos seus pontos de entrada e de saída e sua
profundidade, foram realizados os seguintes estudos:

a) Investigações geotécnicas
 Perfuração de 04 sondagens percussivas/rotativas;
 Escavação de 04 poços de visitas.

LOCALIZAÇÃOE PROFUNDIDADE DAS INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS


TIPODE NOME DO COORDENADA UTM PROFUNDIDADE
INVESTIGAÇÃO PONTO ESTE NORTE (m)
PTO-1 738.901,00 8.684.369,00 40,00
SONDAGEM

PTO-2 738.954,00 8.684.363,00 40,00


PTO-3 739.106,00 8.684.332,00 40,00
PTO-4 739.157,00 8.684.305,00 40,00
C-01 738.834,00 8.684.400,00 3,00
ESCAVAÇÃO

C-02 738.925,00 8.684.373,00 3,00


C-03 739.139,00 8.684.314,00 3,00
C-04 739.231,00 8.684.295,00 2,20

b) Ensaios de campo
 Ensaio de penetração standart (SPT);
 Ensaio de densidade natural;

c) Recuperação de amostras alteradas e não alteradas (Shelby) de poços e furos

10.2. Geologia local


A área de localização do cruzamento do rio Cashiriari está em grande parte associada à ocorrência de
rochas da Formação Yahuarango, caracterizada litoestratigraficamente por uma alternância de
sequências pelíticas e areníticas. Foi identificada a presença de maciços de rochas sedimentares,
petrograficamente definida como lodolitas (argilito) vermelha-argilosa em camadas moderadamente
espessas. Essas lodolitas, por sua vez, possuem intercalações de finas camadas de silte bege marrom
avermelhado.
Em geral, a presença desta unidade está associada aos depósitos de aluvial-fluvial residual (este último
adjacente e circundante), que estão localizados em boa parte da área.

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VISTA DA MARGEM DO RIO CASHIRIARI EVIDENCIANDO SUAS CARATERÍSTICAS GEOLÓGICAS

Para NW da área do cruzamento, foi identificada a presença da Formação Chambira, petrograficamente


formada por lodolitas castanhos avermelhadas intercaladas com arenitos castanhos finos. Na parte do
meio, eles apresentam arenitos maciços de grãos finos. Grande parte do afloramento é composta de
intercalações pelíticas de argila argilosa, variegada, com horizontes de arenitos marrons que terminam
em alguns casos por acunhamentos.

VISTA DO RIO CASHIRIARI EVIDENCIANDO SUAS CARATERÍSTICAS GEOLÓGICAS

A área de cruzamento do Rio Cashiriari é constituída por duas unidades geomorfológicas, sendo a
primeira um vale aluvial, em forma de U, com largura aproximada de 400 m, localizado nas encostas
ligeiramente íngremes do atual leito do rio. Corresponde a um vale com pouca profundidade de
dissecção e de drenagem sinuosa, gerada pelo afloramento rochoso, este conformado por material de
arrasto procedente dos desfiladeiros intermontanhosos.
A segunda unidade geomorfológica presente na área é um terraço aluvial, representado por franjas
alongadas de larguras consideráveis e baixa altura, que aparece com maior destaque na margem direita
do rio, que se estende por uma largura aproximada 300 m, com espessura máxima de 5 m. É
conformado por areias de cascalho e areia siltosa com pouco conteúdo de blocos de rocha.
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A região deste cruzamento está localizada entre as Montanhas Cashiriari, onde as estruturas
geotectônicas mais destacadas são os anticlinais a NE da travessia, com as rochas lodolitícas da
Formação Yuharango possuindo fortes inclinações, com direção NE e um ângulo de mergulho de 75°.
Esses anticlinais foram gerados pela presença de uma falha reversa localizada ao norte da área de
estudo. Como não estão ativos, estas estruturas tectônicas não apresentam muito risco para a execução
da obra.

VISTA DO RIO CASHIRIARI NA LOCAL DO CRUZAMENTO

De posse dos resultados das investigações geológicas, foi possível identificar como ponto crítico para
execução deste trabalho a presença de uma camada de cascalho, seixos e seções de pedregulho, em
ambas as margens do Rio Cashiriari, cuja transição com a camada de rocha estão identificadas em 4
metros no lado Leste e 6 metros no lado Oeste. Este tipo de geologia é bastante preocupante para
realização de atividades de HDD, haja vista que se torna muito difícil a estabilidade do furo direcional
perfurado e pode inviabilizar a realização do trabalho.

Para mitigar riscos nesta operação, torna-se necessário evitar a perfuração através da camada de solo
que compreende esta zona supracitada. Visando mitigar poderíamos proceder com as seguintes
técnicas:

 Escavar e remover o material em ambos lados da perfuração, no Rig e Pipe Side;


 Realizar grauteamento pressurizado na região de pedregulhos;
 Instalação de tubo de revestimento/casing em ambos lados da perfuração, no Rig e Pipe Side.

Entretanto, das alternativas elencadas, para a região, decidiu-se realizar a escavação, por se tratar de
um recurso mais econômico, rápido e, que embora possa demandar um grande trabalho, oferece melhor
garantia do resultado esperado e, consequentemente, de sucesso.

Abaixo, apresentamos uma fotografia de um trabalho de escavação realizado para transpor dificuldade
de engenharia muito semelhante a existente no Rio Cashiriari, o que viabiliza a transposição da
travessia.
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EXEMPLO DE ESCAVAÇÃO DE ÁREA COM CARACTERÍSTICA LOCAL SEMELHANTE

10.3. Levantamento topobatimétrico


O objetivo do levantamento topobatimétrico foi determinar a topografia submersa da área aferente ao
cruzamento do Rio Cashiriari, a partir de medições taquimétricas no terreno e no corpo d’água da
travessia mediante o registro de seções transversais perpendiculares à direção da corrente.

 As medições batimétricas e topográficas foram georreferenciadas ao sistema de coordenadas


UTM WGS-84 zona 18S.
 O levantamento batimétrico da área de cruzamento do gasoduto projetado com o rio Cashiriari foi
realizado através de secções transversais ao eixo fluvial, de 120 m de comprimento cada uma,
espaçadas a cada 25 m, para elaboração de perfil longitudinal.
 O Plano Batimétrico do cruzamento do Rio Cashiriari foi elaborado com curvas de nível a cada 1
metro na escala 1:1.000.
 Alcance de 50 metros águas a montante do gasoduto projetado e 50 metros águas a jusante do
eixo da travessia.
 Foi realizado o levantamento topográfico das margens do trecho do rio, para depois se unir com a
batimetria.
 O nível do espelho de água do rio Cashiriari era de 416,711 msnm, no dia em que foi realizado o
levantamento batimétrico na referida área (17/10/2015).
 Determinação do gradiente hidráulico da zona aferente.
 Registro e levantamento de estruturas existentes.
 Registro marcas d'água altas (quando possível).
 Registro de marcas de agua de niveis máximos (quando for possível).

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A área levantada conta com uma profundidade aproximada entre 2 e 4 metros no centro, sendo que a
maior profundidade encontrada no cruzamento do Rio Cashiriari é de 4,021 metros, correspondente à
uma elevação de 412,690 msnm.
Na margem direita foi encontrada profundidades que variam de suave declive a 2 metros.
Para a margem esquerda há uma área íngreme que atinge até 10 metros de profundidade na frente de
um pequeno penhasco na beirada do rio.

LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO NO CRUZAMENTO DO RIO CASHIRIARI

TOPOGRAFIA DAS MARGENS DO CRUZAMENTO DO RIO CASHIRIARI (KM 09 + 480)


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11. CANTEIROS DE TRABALHO


São as áreas de trabalho necessárias para instalação dos equipamentos de perfuração e as demais
facilidades, onde serão desenvolvidas as operações de apoio e execução da obra.
Todas as autorizações e licenças necessárias para instalação dos canteiros serão obtidas conforme
legislação pertinente.
A água bruta utilizada nos processos de perfuração será captada em fonte da região.

11.1. Rig Side


O desenho DTE-PROJ-16-DTSP1022-003 indica as dimensões, coordenadas dos vértices do canteiro e
a disposição das facilidades necessárias para execução do furo direcional.
Seu layout foi elaborado buscando a melhor e mais segura forma de operação dos equipamentos bem
como, do trânsito de escavadeiras, guindastes e veículos pesados.
Os veículos leves ficarão restritos à circulação na parte administrativa.
As atividades de montagem do canteiro se iniciarão pelo levantamento topográfico da área que orientará
as atividades de terraplenagem.
Anterior às atividades de terraplenagem, uma campanha de investigação será realizada para
levantamento das infra-estruturas do subsolo.
Após a obras civis, a topografia retorna para fazer a marcação do ponto de entrada, saída e azimute do
furo direcional.
Antes de iniciar as atividades de mobilização, o sistema de ancoragem da sonda será instalado em
conformidade com os cálculos das cargas de força previstas para as operações de perfuração e arraste
apresentados na MMC-PROJ-16-DTSP1022-001.

11.2. Pipe Side


O desenho DTE-PROJ-16-DTSP1022-004 indica as dimensões, coordenadas dos vértices do canteiro e
a disposição das facilidades necessárias para execução do furo direcional após o término do furo piloto.

DESENHO TÍPICO DO RIG SIDE E PIPE SIDE - Copyright © 1995 DCCA

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PERFURAÇÃO DIRECIONAL HORIZONTAL

12. EQUIPAMENTOS DE SUPERFÍCIE


São os equipamentos montados e/ou disponibilizados nos canteiros de obra necessários para execução
das atividades de perfuração.

12.1. Sonda de perfuração PD 100/50 RP-L


Principal equipamento e responsável pelas operações de: empurrar, puxar e girar a coluna de perfuração
obtendo assim, peso e torque necessários para o corte da formação, ou seja, ROP em todas as fases do
furo direcional. Está nela também instalado o breakout unit responsável pela conexão e desconexão dos
drill pipes.
As principais características da sonda PD 100/50 RP-L estão apresentadas no quadro a seguir.

Pull force (puxando) 112,17 tf


Push force (empurrando) 112,17 tf
Torque 5.129 kgf·m
Potência 224 kW
Rotação 0 a 80 RPM
Torque de conexão 3.457 kgf·m
Torque de desconexão 7.647 kgf·m
Comprimento 15,3 m
Largura 2,5 m
Peso 27 t
Inclinação 8 a 22°
Tamanho do drill pipe (range 2) 9,50 m
Drive shaft 4 ½ ” IF

SONDA DE PERFURAÇÃO PD 100/50 RP-L


12.2. Bomba da alta pressão e vazão - triplex

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Equipamento responsável pelo bombeamento contínuo do fluido de perfuração sobre pressão através do
diâmetro interno do drill pipe.
É do tipo alternativas de 3 (três) pistões que geram altas vazões e pressões.
Serão mobilizadas 2 (duas) bombas tríplex.

Vazão máxima 493 GPM 1870 LPM


@ 2100 min -1 RPM
@ 400 bar
@ 7 ½” OD do pistão
@ 90% eficiência
Comprimento 6,06 m
Largura 2,43 m
Peso 12.50 t

BOMBA TRIPLEX - Copyright © Halliburton HT400 pump

12.3. Recicladoras
O sistema de reciclagem adotado para extrair os cascalhos do fluido de perfuração, é o de melhor
técnica e custo.
Composto por 3 (três) fases distintas: peneiras vibratórias, desareadores e dissiltadores, remove
progressivamente o cascalho segundo sua granulometria.
Serão mobilizadas 2 (dois) sistemas de reciclagem operando 1 (um) em cada canteiro.

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ESQUEMÁTICO DO SISTEMA DE CIRCULAÇÃO DE FLUIDO

Capacidade dos tanques 150 m³


Comprimento 3,9 m
Largura 2,1 m
Peso 18 t
Capacidade das peneiras 895 GPM 3390 LPM
3 telas de mesh 70
3 telas de mesh 210
Capacidade dos desareadores 895 GPM 3390 LPM
2 x 10” hidrociclones
Capacidade dos dissiltadores 895 GPM 3390 LPM
12 x 4” hidrociclones

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SISTEMA DE RECICLAGEM - DERRICK

12.4. Misturadores, tanques e diques


Os insumos do fluido de perfuração são misturados e tem suas propriedades físico-químicas obtidas em
uma unidade misturadora.
Serão mobilizadas 2 (duas) unidades misturadoras operando 1(uma) em cada canteiro.

Capacidade do tanque 90 m³
Comprimento 3,9 m
Largura 2,1 m
Peso 18 t
Funil com tubo de Venturi (hooper) 1 un
Impelidor interno de agitação 2 un
Bombas centrífugas de agitação 2 un

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UNIDADE MISTURADORA - MIXING UNIT

Para atender todas as fases do projeto de perfuração serão necessários outros tanques e/ou diques
construídos temporariamente no terreno do canteiro de trabalho, para armazenagem de água bruta,
transferência de fluidos e disposição de cortados.
Para dimensões e volumes destes tanques ver desenhos DTE-PROJ-16-DTSP1022-003 e DTE-PROJ-
16-DTSP1022-004.

12.5. Unidade hidráulica (power pack)


São os equipamentos que fornecem energia hidráulica à sonda de perfuração.

Potência motor Diesel Caterpillar 470 kW


Ruído a 7m de distância 80 dB(A) ±3 dB(A)
Comprimento 6,06 m
Largura 2,44 m
Peso 10 t

UNIDADE HIDRÁULICA ALOJADA EM UM CONTÊINER DE 20 PÉS - Copyright © Herrenknecht


12.6. Cabine de controle

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Local onde o sondador controla as operações e parâmetros de perfuração de todas as fases do furo
direcional.
Durante a execução do furo piloto, também é o local onde o direcional controla a navegação conforme
projeto.

Sistema de controle PLC e monitor de 17” touch-screen


Sistema de registro Gravação de dados da perfuração
Comprimento 6,06 m
Largura 2,44 m
Peso 7t

CABINE DE COMANDO ALOJADA EM UM CONTÊINER DE 20 PÉS - Copyright © Herrenknecht

12.7. Geradores
Fornecem energia elétrica a todas as unidades que não dispõem de geração própria.

12.8. Bombas centrífugas


São bombas utilizadas para transferência de água ou fluido de perfuração entre as unidades do canteiro.

12.9. Estaleiro de drill pipes


Localizado paralelo à sonda de perfuração para facilitar as operações de retirada e colocação das hastes
durante as conexões e desconexões. Serão mobilizadas 100 Drill Pipes com a seguinte configuração:

Product Specifications
5'' 25.60# S-135 4 ½ IF

Product: Drill Pipe (PIP-986)


Tube Size: 5 In.
Nominal Weight/Ft: 25.60 Lbs./Ft.
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Tube Grade: S-135


Connection: 4 ½ " IF
Hardbanding/Coating ARMACOR-M

Tube Specifications

Inside Diameter: 4.000 In.


Wall Thickness: 0.500 In.
Tensile Yield New: 1,060,300 Lbs.**
Premium: 1,007,300 Lbs.
Torsional Yield New: 104,500 Ft.-Lbs.**
Premium: 99,500 Ft.-Lbs.
Test Pres(New/Prem): 17,000 12,900 PSI**
Burst(New/Prem) 17,105 15,638 PSI**
Collapse(New/Prem): 15,672 10,029 PSI**

Engineering Data 4-1/8 In.


Adj.Drift
Weight/Foot:
Diameter: 25.6 Lbs./Ft.
Avg JtLength/JtWeight: 25.60 1.230 Feet /Lbs.
Displacement (Open): 0.6530 Gal./Ft.
1.5547 Bbl./100 Ft.
Capacity: 0.65 Gal./Ft.
1.5475 Bbl./100 Ft.

Connection Specifications
Outside Diameter: 5 In.
Inside Diameter: 4 In.
Tensile Yield New: 1,325,300 Lbs.**
Premium: 1,060,300 Lbs.
Torsional Yield New: 104,500 Ft.-Lbs.**
Premium: 83,600 Ft.-Lbs.
Make Up New Min: 54,500 Ft.-Lbs.**
New Max: 56,000 Ft.-Lbs.**
Premium Min: 54,500 Ft.-Lbs.
Premium Max: 56,000 Ft.-Lbs.
Recommended: 55,000 Ft.-Lbs.

12.10. Breakout unit móvel


Assim como a sonda de perfuração, a breakout unit móvel realizará as mesmas operações de conexões
e desconexões dos drill pipes porém no pipe side.

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Torque de conexão 19.375 kgf·m


Torque de desconexão 13.256 kgf·m
Comprimento 2,00 m
Largura 0,90 m
Altura 1,50 m
Peso 2,9 t

BREAKOUT UNIT MÓVEL - Copyright © Herrenknecht

13. EQUIPAMENTOS DE FUNDO E FERRAMENTAL


São equipamentos e ferramentas montadas na coluna de perfuração e que descem no furo com funções
específicas, descritas adiante, permitindo a execução do furo direcional.

13.1. Brocas
São ferramentas de corte e consumíveis que permitem a execução da trajetória e do perfil do furo.
Conectada à frente da coluna de perfuração, corta a formação por meio do peso (WOB), giro da coluna e
da energia hidráulica (jateamento e impacto).
Guiado pelo perfil geológico-geotécnico, o programa de brocas foi assim elaborado seguindo o disposto
no código IADC.

10 5/8“ 2x 18
32 " IADC Code 135 - MT 3 un Nova 6 ⅝” REG
10 5/8“ IADC 135 12,69tf @ 100 RPM Inspeção a cada 100 horas de trabalho útil

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BROCA TRICÔNICA J3 IADC 135

13.2. Alargadores
Assim como as brocas, são ferramentas de corte e consumíveis que executam o alargamento do furo
piloto até o diâmetro projetado de Ø 36” conforme cronograma executivo CRN-PROJ-16-DTSP1022-001.
Fica conectado à coluna de perfuração e corta a formação por meio do peso (WOB), giro da coluna e da
energia hidráulica (jateamento e impacto).

26” x 12 ¼” Cortadores 5 x 17,5” Jatos 5 x 18


32 " Mill Tooth 4 un Novo 6 ⅝” FH
36” x 25” Cortadores 5 x 24” Jatos 5 x 18
32 " Mill Tooth 4 un Novo 6 ⅝” FH

26” Mill Tooth (IADC 135) 54,98 tf @ 14 RPM Inspeção a cada 100 horas de trabalho útil
36” Mill Tooth (IADC 135) 64,38 tf @ 13 RPM Inspeção a cada 100 horas de trabalho útil

ALARGADOR MILL TOOTH 27” - Copyright © JT Miller


13.3. Drill pipes
São tubos de aço com propriedades específicas e definidas pelas normas API.
É por meio deles que o sondador impõe às brocas e alargadores, peso e giro, bombeia fluido de
perfuração e faz o arraste da coluna de tubos condução.

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100 un 5” x 9,5 m 25,60 lb/ft S135 Premium Range 2 4 ½ IF

LOTE DE DRILL PIPES DE 5”

13.4. Motor de fundo


Componente do BHA, transforma energia hidráulica e energia mecânica.
Permite ao direcional orientar a coluna de perfuração segundo a trajetória e perfil projetos devido a
inclinação existente em seu corpo.
São utilizados motores de alto torque e baixa rotação.

2 un 6 ¾” x 2° 7/8 lóbulos 3 estágios 0,098 rev/gal 1.138,53 kgf.m Range 2 6 ⅝” REG

MOTOR DE FUNDO TÍPICO - Copyright © Inrock


13.5. Monel (NMDC)
São tubos de aço especial, níquel e cobre, componente do BHA.
Devido à esta composição nobre, aloja a ferramenta de navegação, permitindo desta forma a atenuação
das interferências magnéticas, prejudiciais ao direcional.

2 un 6 ¾” Range 2 4 ½” IF
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13.6. Centralizadores
Conectado a coluna de perfuração e solidário ao alargador, tem a função de permitir um alargamento
mais concêntrico por ter o diâmetro 2” menor que o alargamento anterior.

13.7. Float valves


São utilizadas para permitir o bombeamento do fluido de perfuração em um único sentido.

13.8. Cross overs


São equipamentos que possibiltam a conexão de ferramentas com roscas e diâmetros diferentes de
forma segura.

13.9. Swivel
São componentes da coluna de perfuração e, normalmente utilizados durante o puxamento, pois
permitem o giro da coluna de perfuração sem que este seja transferido coluna de tubos condução.
As especificações deste componente estão descritas na MMC-PROJ-16-DTSP1022-004.

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14. EXECUÇÃO DO FURO DIRECIONAL


Basicamente o furo direcional é dividido em 3 (três) etapas básicas: furo piloto, alargamento e arraste da
coluna de tubos condução.
As fases para cada etapa do processo estão assim programadas para cada travessia:

 Tubo de Ø6”
1ª fase Furo piloto 10 5/8“
2ª fase Limpeza e condicionamento 10 5/8“
3ª fase Puxamento 10 5/8“

 Tubo de Ø24”
1ª fase Furo piloto 10 5/8“
2ª fase Alargamento 26”
3ª fase Alargamento 36”
4ª fase Limpeza e condicionamento 27”
5ª fase Puxamento 27”

CROQUI TÍPICO DAS FASES DO FURO DIRECIONAL


Copyright © Canadian Association of Petroleum Producers (CAPP)
14.1. Furo piloto

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A perfuração propriamente dita se inicia nesta fase onde por meio de ação hidráulica e mecânica, o
conjunto de perfuração (BHA) avança executando a trajetória e o perfil do projeto.
O sentido do furo piloto será do rig side para o pipe side.
O anexo I traz o plano de furo do projeto.
De acordo com a geologia local e dos critérios mecânicos dos tubos, o BHA foi assim configurado:
Broca 10 5/8” - IADC Code 135 - MT
Motor de fundo 6 ¾” x 2°
Orienting sub e PWD -
NMDC 2 x 6 ¾”
Drill pipes 5” x 25,60 lb/ft

DESENHO TÍPICO DE UM BHA


Copyright © Pipeline Research Council International, Inc. (PRCI)

14.1.1. Encamisamento
Os primeiros 80m do furo piloto serão encamisados com um tubo condutor de 16” visando estabilizar o
furo e auxiliar na transmissão da força imposta pela sonda até a broca (WOB).
OBS: A profundidade exata do poço inicial e a extensão do tubo condutor serão definidas após a
realização da perfuração, a ser feita pelo cliente, nos pontos de entrada e saída.
Este tubo condutor será retirado antes do início das atividades de alargamento.

14.1.2. Sistema de navegação


Para execução e monitoramento da trajetória e do perfil projetados, o NMDC é equipado com uma
ferramenta de navegação composta por sensores gravitacionais e magnéticos que fornecem a inclinação
e o azimute respectivamente.
Devido as possíveis ocorrências de interferências magnéticas, que afetam os sensores de medição do
campo magnético da terra e do ângulo DIP, será utilizado um sistema de medição secundário, o
ParaTrack II, cuja operação demanda a instalação de um cabo elétrico do tipo AWG 10 (6 mm²) na
superfície da região do cruzamento.
14.1.3. Pressão diferencial do motor de fundo
Visando o melhor desempenho do motor e prolongamento de sua vida útil, testes para determinar a faixa
de trabalho ótima do motor serão executados durante o furo piloto.

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14.2. Alargamento
A segunda etapa do processo do furo direcional envolve em alargar o furo piloto até o diâmetro final
projetado, visando instalar a coluna de tubos condução.
O sentido de alargamento será do pipe side para o rig side. São previstas as fases, conforme abaixo.

CASHIRIARI RIVER CROSSING – 1 x 06“ x x 455,59M


Pilot Hole 10 5/8” Pilot Drilling ROP: 14,5 m/hr

CASHIRIARI RIVER CROSSING – 1 x 24“ x 455,59M


Pilot Hole 10 5/8” Pilot Drilling ROP: 14,5 m/hr
Reamer 1 26" Reaming ROP: 18,9 m/hr
Reamer 2 36“ Reaming ROP: 11,6 m/hr

Antes do início das atividades de alargamento, o tubo condutor instalado durante a fase do furo piloto,
será retirado.

14.3. Limpeza e condicionamento


Última etapa que antecede ao arraste da coluna de tubos condução e fornece informações precisas das
condições mecânicas do furo.

Drill pipes 5” x 25,60 lb/ft


Limpeza e condicionamento 10 5/8”, 27” e 36”
Drill pipes 5” x 25,60 lb/ft

Diariamente serão emitidos: boletim de perfuração (anexo IV) e boletim de fluido de perfuração (anexo
V).

14.4. Arraste da coluna de tubos de condução - puxamento

14.4.1. Coluna de tubos de condução


A coluna de tubos de condução será montada conforme (ESPECIFICAR NÚMERO DE DESENHO)
antes do término do último alargamento.

Na MMC-PROJ-16-DTSP1022-002 estão apresentados os cálculos dos esforços e tensões previstos de


atuar na coluna de tubos de condução durante a operação de puxamento.

14.4.2. Conjunto de puxamento


O conjunto de puxamento a ser utilizado na operação de arraste da coluna de tubos terá a configuração
apresentada a seguir.

 Tubo de Ø6”

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Drill pipes 5” x 25,60 lb/ft


Alargador Saver Sub
knuckle joint 100 tf
Swivel 40 tf 4 ½” IF box
Coluna de tubos 6“
 Tubo de Ø24”

Drill pipes 5” x 25,60 lb/ft


Alargador 36”
knuckle joint 200 tf
Swivel 100 tf 6 ⅝” FH
Coluna de tubos de condução 24“

DESENHO TÍPICO DO CONJUNTO DE PUXAMENTO

14.4.3. Controle da flutuabilidade


Devido a especificação dos tubos que serão instalados, não existe a necessidade de controle de
flutuabilidade dos mesmos.

14.5. Sequência Executiva


Para realização deste empreendimento foi estudada qual seria a sequência executiva que melhor
pudesse a mitigar as interferências magnéticas atuantes e presentes no local das atividades, seja por
fatores existentes, seja pelos próprios equipamentos inerentes à atividade e/ou pelos próprios tubos à
serem instalados.
Considerando que serão instaladas 2 (duas) colunas de dutos, sendo uma de Ø06” e outra de Ø24”, em
ordem de posição sequencial Leste/Oeste, foi estabelecido que a melhor sequência para execução da
obra se dará da seguinte forma:

1. Alinhamento da sonda e instalação de Casing Ø16”, da sonda até o ponto de entrada;


2. Perfuração do Furo Piloto com Ø10 5/8”;
3. Puxamento e Instalação da coluna de dutos de Ø06”;
4. Alinhamento da sonda e transferência do Casing Ø16” para a diretriz do duto de Ø24”;
5. Perfuração do Furo Piloto com Ø10 5/8”;
6. Retirada do Casing Ø16”;
7. Alargamento para Ø26”;
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8. Alargamento para Ø36”;


9. Limpeza Ø36”;
10. Puxamento e Instalação da coluna de dutos de Ø24”;
11. Desmobilização dos equipamentos.

15. PARÂMETROS OPERACIONAIS

WOB RPM Torque Vazão Pressão


Fase
(tf) (-) (kgf.m) (GPM) (bar)
Furo piloto 10 5/8“ 30 50 4.000 250 60
Alargamento 26” 56 14 3.000 450 37
Alargamento 36” 66 13 3.000 550 37
Limpeza e condicionamento 27” 66 13 3.000 550 37
Puxamento 27” 66 13 3.000 550 37

16. CONTINGÊNCIAS OPERACIONAIS


As operações de pescarias, se forem necessárias, serão assistidas por profissionais especializados e
ferramental apropriado de empresa do mercado de petróleo e gás.

16.1. Quebra da coluna de perfuração


a. Identificar a profundidade e comprimento real do poço;
b. Retirar a composição livre da coluna de perfuração;
c. Analisar as condições do topo do peixe;
d. Preparar ferramenta de pescaria: over shot ou taper tap;
e. Descer coluna de perfuração com ferramenta de pescaria;
f. Checar topo do peixe;
g. Monitorar parâmetros operacionais: rotação, peso e pressão;
h. Retirar coluna de perfuração com o peixe, controlando operacionais e arraste da coluna nas
paredes do poço.

16.2. Travamento da coluna de perfuração (maciço rochoso fraturado)


a. Observar grau de liberdade da coluna de perfuração: giro, push e pull;
b. Executar operação de back-off da coluna de perfuração;
c. Seguir com as operações descritas no item 16.1.;
d. Utilização de um drilling jar para auxilio nestas operações.

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16.3. Perda de ferramenta ou componentes no interior do furo


a. Identificar a profundidade e comprimento real do poço;
b. Retirar a composição livre da coluna de perfuração;
c. Avaliar as características e condições do componente que ficou no poço;
d. Preparar ferramenta de pescaria: magnetos ou cesta;
e. Descer coluna de perfuração com ferramenta de pescaria;
f. Checar topo do peixe;
g. Trabalhar no topo do peixe com circulação de fluido;
h. Monitorar parâmetros operacionais: rotação, peso e pressão;
i. Retirar coluna de perfuração com o peixe, controlando operacionais e arraste da coluna nas
paredes do poço.

16.4. Perda total ou parcial de fluído de perfuração


a. Avaliação do volume de perda para então:
i. Deslocar fluido com material de combate a perda de circulação;
ii. Realizar cimentação.

16.5. Afloramento de fluído de perfuração na superfície (frac-out)


a. Avaliação do volume de perda para então:
i. Deslocar fluido com material de combate a perda de circulação;
ii. Realizar cimentação.

16.6. Travamento da coluna de tubos durante puxamento (maciço rochoso fraturado)


a. Trabalhar na vazão do fluido de perfuração;
b. Deslocar tampão de lubrificante no fluido de perfuração visando diminuir o atrito;
c. Avaliar a possibilidade de movimentar a coluna de tubos condução no sentido contrário ao
do puxamento.

16.7. Quebra da coluna de perfuração durante puxamento


a. Seguir com as operações descritas no item 16.1.

16.8. Quebra da sonda durante puxamento


a. Desconectar coluna de perfuração;
b. Conectar swivel na coluna de perfuração para manter circulação de fluido no poço;
c. Efetuar reparo na perfuratriz ou mobilizar outra.

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16.9. Interferência com instalações existentes


a. Entrar em contato imediatamente com operador da instalação;
b. Reavaliar levantamento realizado para este fim no início das atividades;
c. Apresentar solução para aprovação e reinício das atividades.

17. FLUIDO DE PERFURAÇÃO


É uma mistura líquida que será utilizada para remover os cortados no processo de perfuração.
Sua constituição é de baixo teor de sólidos com base aquosa e aditivos sólidos.
É elaborado para atender a funções específicas:
a. Remover cascalhos em condições dinâmicas
b. Sustentar cascalhos em condições estáticas
c. Selar formações permeáveis
d. Estabilizar o poço
e. Resfriar e lubrificar arranjo de fundo
f. Transmitir energia hidráulica
g. Controlar corrosão

Os insumos utilizados na sua composição são:


a. Alcalinizantes: corrigir pH - barrilha leve
b. Viscosificante: carreamento de cortados - bentonita e goma xantana
c. Tixotropia: suspender cascalhos - bentonita e goma xantana
d. Redutor de filtrado: perda de fluido para formação - CMC e bentonita
e. Inibidores de argilas: hidratação das argilas - PAC

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Quantidade de Insumos Propriedades do Fluido


Densidade: 8,70 PPG
Barrilha: 0,70 kg/m3 553,11 kg VP: 6 cP
3
Bentonita: 35,00 kg/m 27.655,6 kg VA: 16 cP
LE: 20 lb/100ft2
Polímero #1: 1,00 kg/m3 790,2 kg Gel 10 seg: 5 lb/100ft2
Polímero #2: 0,00 kg/m3 Gel 10 min: 8 lb/100ft2
R600: 32
Polímero #3: 0,00 kg/m3 R300: 26
Polímero #4: 0,00 kg/m3 R200: 20
Polímero #5: 0,00 kg/m3 R100: 18
R6: 9
(0%) LCM #1: 0,00 kg/m3 R3: 7
(0%) LCM #2: 0,00 kg/m3 Teor Sólidos: 2,7 %
Teor Areia: 2,0 %
(0%) Lube: 0,00 L/m3 pH: 9
PESO POR VOLUME DE CADA INSUMO REOLOGIA

Tanques de Superfície
Volume Total: 180 m3
Furo Piloto de 12 1/4"
Volume Hidráulico: 47,10 m3
Volume de Segurança: 70,65 m3
Volume Acumulado: 250,65 m3
Alargamento de 26"
Volume Hidráulico: 212,18 m3
Volume Necessário: 165,08 m3
Volume de Segurança: 247,61 m3
Volume Acumulado: 498,26 m3
Alargamento de 36"
Volume Hidráulico: 406,77 m3
Volume Necessário: 194,59 m3
Volume de Segurança: 291,89 m3
Volume Acumulado: 790,16 m3
Volume Deslocado no Puxamento
Volume Deslocado (Coluna): 142,82 m3
Volume Hidráulico no Furo: 790,16 m3
Volume Remanescente: 647,36 m3
VOLUMETRIA
As propriedades físico-químicas do fluido e perfuração serão analisadas diariamente por meio de
ensaios no campo, que são:
a. Peso específico
b. Viscosidade: R600 – R3 e Marsh
c. Limite de escoamento
d. Tixotropia: G10seg e G10min
e. Filtrado

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Perfuração Direcional Horizontal
PERFURAÇÃO DIRECIONAL HORIZONTAL

f. pH
g. teor de sólidos e areia

Serão coletadas 3 (três) amostras de fluido de perfuração: novo, reciclado e com cascalho, para análise
conforme ABNT NBR 10004, visando sua correta destinação.

18. REQUISITOS DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE


18.1. Todos os profissionais envolvidos nas atividades a executar devem estar capacitados e
treinados nos aspectos de SMS relacionados as suas atividades.

18.2. Antes de iniciar os trabalhos, verificar os procedimentos de SMS específicos.

18.3. Todas as atividades de serviços devem ser precedidas de APR; AST e o levantamento de
impactos ambientais das atividades a serem desenvolvidas.

18.4. Antes de iniciar as atividades deverão ser observados as seguintes recomendações:


 Em caso de mudanças de pessoas, materiais, equipamentos e ou processos, revisar a APR e
a AST.
 Sinalizar e isolar a área de desenvolvimento da atividade quando esta oferecer riscos.

18.5. Diariamente, antes do início da atividade, deve ser realizado o DDPS direcionado para aos
serviços a serem executados no dia, preferencialmente incidentes relativos aquelas atividades
e registrá-los.

18.6. As ferramentas e equipamentos a serem utilizados devem ser inspecionados diariamente e


devem estar em bom estado de conservação, antes de iniciar as atividades.

18.7. Verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados ao trabalho,


assim como os trabalhos em paralelo (simultâneas e/ou sobrepostas) não oferecem riscos à
segurança.

18.8. Utilizar os EPCs e EPIs necessários e indicados para a execução dos serviços e seguir sempre
as orientações de SMS.

18.9. As sobras de materiais, peças e ferramentas devem ser recolhidas no término da jornada diária
de trabalho (ou no término da atividade), deixando a área limpa e em ordem. A segregação dos
resíduos gerados deve ser realizada em conformidade com o estabelecido para coleta seletiva.

18.10. Para utilização de produtos químicos, disponibilizar e atender a FISPQ e armazenar


adequadamente conforme disposições indicadas.

18.11. Em caso de acidentes (segurança e meio ambiente), comunicar imediatamente a supervisão e


proceder de acordo com o Plano de Resposta em Emergência da obra.

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Perfuração Direcional Horizontal
PERFURAÇÃO DIRECIONAL HORIZONTAL

19. REGISTROS
RESPONSÁVEL TIPO DE TEMPO DE DISPOSIÇÃO
REGISTRO CÓDIGO ACESSO INDEXAÇÃO
PELA COLETA REGISTRO RETENÇÃO FINAL
Cliente, CQ, 5 anos após
Relatório do Numérica/
Superintendente Planej. e Físico Termo Reciclar
Furo Piloto/ Estaca
Gerentes. definitivo
Cliente, CQ, 5 anos após
Boletim de Numérica/
- Superintendente Planej. e Físico Termo Reciclar
Perfuração Estaca
Gerentes. definitivo
Boletim de Cliente, CQ, 5 anos após
Numérica/
Fluido de - Superintendente Planej. e Físico Termo Reciclar
Estaca
Perfuração Gerentes. definitivo
Cliente, CQ, 5 anos após
Relatório de Numérica/
- Superintendente Planej. e Físico Termo Reciclar
Alargamento Estaca
Gerentes. definitivo

20. ANEXOS
ANEXO I Plano de furo
ANEXO II Relatório do furo piloto
ANEXO III Boletim de Perfuração
ANEXO IV Boletim de fluido de perfuração
ANEXO V Relatório de Alargamento

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Perfuração Direcional Horizontal
PERFURAÇÃO DIRECIONAL HORIZONTAL

Anexo I-A
Plano de Furo - HDD 6”
Plano de Furo
Geometria Vertical (Perfil)

Ponto Entrada Ponto Saída

Ângulo 12,0º 7,0º Ângulo


Início 0m 452,37 m Término
Raio Mínimo 700,0 m 700,0 m Raio Mínimo
Dogleg 0,78º 0,78º Dogleg
Elevação 424,02 m 420,00 m Elevação
Profundidade 24,85 m 20,83 m Profundidade

Elevação Horizontal 399,17 m -1,0 m


-0,8 m
-0,5 m
Comprimento Progressivo = 452,37 m -0,3 m
Comprimento Desenvolvido = 455,59 m 0,0 m
430 m 0,3 m
425 m 0,5 m
420 m 0,8 m

Elevation
415 m 1,0 m
410 m
405 m
400 m
395 m
0m 50 m 100 m 150 m 200 m 250 m 300 m 350 m 400 m 450 m 500 m
Aw ay
X1 45,97 m X3 85,31 m
Y1 9,55 m Y3 5,22 m
L1 45,95 m L3 85,52 m
Tangente Horizontal (T)
X2 145,54 m 49,41 m X4 127,15 m
Y2 15,30 m Y4 15,61 m
L2 146,61 m L4 128,07 m

Away Elevação Away Elevação


PE 0,00 m 424,02 m PC 239,91 m 399,17 m
PC 45,97 m 414,47 m PT 325,22 m 404,39 m
PT 191,51 m 399,17 m PS 452,37 m 420,00 m

Inclinação Away Elevação Inclinação Away Elevação


78,00º 45,97 m 414,47 m 90,00º 239,91 m 399,17 m
78,78º 55,28 m 412,55 m 90,78º 249,41 m 399,23 m
79,56º 64,61 m 410,77 m 91,56º 258,91 m 399,43 m
80,33º 73,96 m 409,11 m 92,33º 268,40 m 399,75 m
81,11º 83,34 m 407,58 m 93,11º 277,89 m 400,20 m
81,89º 92,73 m 406,17 m 93,89º 287,37 m 400,78 m
82,67º 102,15 m 404,90 m 94,67º 296,85 m 401,49 m
83,44º 111,58 m 403,75 m 95,44º 306,31 m 402,33 m
84,22º 121,02 m 402,73 m 96,22º 315,76 m 403,29 m
85,00º 130,48 m 401,84 m 97,00º 325,20 m 404,39 m
85,78º 139,95 m 401,07 m 97,00º 325,22 m 404,39 m
86,55º 149,43 m 400,44 m
87,33º 158,91 m 399,93 m
88,11º 168,40 m 399,55 m
88,89º 177,90 m 399,30 m
89,66º 187,40 m 399,18 m
90,00º 191,51 m 399,17 m

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Perfuração Direcional Horizontal
PERFURAÇÃO DIRECIONAL HORIZONTAL

Anexo I-B
Plano de Furo - HDD 24”
Plano de Furo
Geometria Vertical (Perfil)

Ponto Entrada Ponto Saída

Ângulo 12,0º 7,0º Ângulo


Início 0m 452,37 m Término
Raio Mínimo 700,0 m 700,0 m Raio Mínimo
Dogleg 0,78º 0,78º Dogleg
Elevação 424,02 m 420,00 m Elevação
Profundidade 24,85 m 20,83 m Profundidade

Elevação Horizontal 399,17 m -1,0 m


-0,8 m
-0,5 m
Comprimento Progressivo = 452,37 m -0,3 m
Comprimento Desenvolvido = 455,59 m 0,0 m
430 m 0,3 m
425 m 0,5 m
420 m 0,8 m

Elevation
415 m 1,0 m
410 m
405 m
400 m
395 m
0m 50 m 100 m 150 m 200 m 250 m 300 m 350 m 400 m 450 m 500 m
Aw ay
X1 45,97 m X3 85,31 m
Y1 9,55 m Y3 5,22 m
L1 45,95 m L3 85,52 m
Tangente Horizontal (T)
X2 145,54 m 49,41 m X4 127,15 m
Y2 15,30 m Y4 15,61 m
L2 146,61 m L4 128,07 m

Away Elevação Away Elevação


PE 0,00 m 424,02 m PC 239,91 m 399,17 m
PC 45,97 m 414,47 m PT 325,22 m 404,39 m
PT 191,51 m 399,17 m PS 452,37 m 420,00 m

Inclinação Away Elevação Inclinação Away Elevação


78,00º 45,97 m 414,47 m 90,00º 239,91 m 399,17 m
78,78º 55,28 m 412,55 m 90,78º 249,41 m 399,23 m
79,56º 64,61 m 410,77 m 91,56º 258,91 m 399,43 m
80,33º 73,96 m 409,11 m 92,33º 268,40 m 399,75 m
81,11º 83,34 m 407,58 m 93,11º 277,89 m 400,20 m
81,89º 92,73 m 406,17 m 93,89º 287,37 m 400,78 m
82,67º 102,15 m 404,90 m 94,67º 296,85 m 401,49 m
83,44º 111,58 m 403,75 m 95,44º 306,31 m 402,33 m
84,22º 121,02 m 402,73 m 96,22º 315,76 m 403,29 m
85,00º 130,48 m 401,84 m 97,00º 325,20 m 404,39 m
85,78º 139,95 m 401,07 m 97,00º 325,22 m 404,39 m
86,55º 149,43 m 400,44 m
87,33º 158,91 m 399,93 m
88,11º 168,40 m 399,55 m
88,89º 177,90 m 399,30 m
89,66º 187,40 m 399,18 m
90,00º 191,51 m 399,17 m

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Perfuração Direcional Horizontal
PERFURAÇÃO DIRECIONAL HORIZONTAL

Anexo II
Relatório do Furo Piloto

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Perfuração Direcional Horizontal
PERFURAÇÃO DIRECIONAL HORIZONTAL

Anexo III
Boletim de Perfuração

Anexo IV
Boletim de Fluido de Perfuração

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Perfuração Direcional Horizontal
PERFURAÇÃO DIRECIONAL HORIZONTAL

Anexo V
Relatório de Alargamento

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Perfuração Direcional Horizontal
PERFURAÇÃO DIRECIONAL HORIZONTAL

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