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1. CACHAÇO ou VARRÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI ZOOTECNIA I
CURSO DE AGRONOMIA SUINOCULTURA
Características reprodutivas:
Macho deve apresentar sinais de masculinidade (cabeça
robusta; peito, pescoço e dorso bem desenvolvidos);
Simetria, mobilidade e
ausência de sensibilidade
nos testículos;
Quantidade
fornecida 2,1 Kg 2,4 Kg 2,8 Kg 3,0 Kg
2. MATRIZES
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2.1. ORIGEM DAS PORCAS PARA REPRODUÇÃO
Seleção de marrãs
b) Alojamento
Leitoas alojadas em celas coletivas entram em cio em
até 35 dias antes daquelas alojadas individualmente..
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c) Nutrição
A restrição alimentar pode retardar o aparecimento da
puberdade (7 dias de restrição alimentar em níveis de
mantença inibem quase totalmente a secreção de
hormônio luteinizante - LH).
d) Época do ano
O percentual de marrãs que atinge a puberdade no
verão é menor do que no inverno (Christenson, 1981).
Diminuição da idade à puberdade após a exposição de
marrãs a dias de luz crescente.
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Fotoperíodos superiores a 12 horas retardam a
puberdade (Paterson et al., 1991).
Estudos não verificaram efeitos significativos da época
do ano, principalmente no Hemisfério Sul (variação na
duração do dia nas diferentes épocas do ano é muito
pequena).
e) Efeito macho
Presença do varrão próximo às fêmeas imaturas conduz à
antecipação da puberdade, devido a:
- estímulos olfativos;
- estímulos táteis;
- estímulos auditivos e visuais.
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a) Proestro
- Duração 2 dias;
- Fase de maturação folicular;
- As fêmeas não permitem a monta pelo varrão.
b) Estro ou Cio
- Duração 2 a 3 dias;
Intumescimento da vulva;
Secreções vaginais;
Reflexo de Tolerância ao Macho (RTM);
Reflexo de Tolerância ao Homem (RTH):
- Pressão lombar
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Cio – Cobertura
COBERTURA
5 hs 10 15 20 25 30 35 40
35 45
40 50
45 55
50 60
55 65
Óvulos viáveis
6 a 8 horas
Espermatozóides viáveis
36 horas
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Monta Natural
Desvantagens:
- Maior taxa de retorno ao cio;
- Quando duas fêmeas entram em cio
simultaneamente, há possibilidade de uma não ser
coberta;
- Brigas entre os machos;
- Dificuldade no controle e registro de coberturas;
- Esgotamento do macho;
- Dificuldade de determinação de paternidade.
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Monta Natural Controlada
Vantagens:
- Melhora o manejo e utilização das instalações;
- Controla o desempenho reprodutivo do macho;
- Controla o nº de coberturas;
- Facilita o controle genético (paternidade);
- Conhecimento de anatomia e
fisiologia da reprodução;
- Habilidade e noções de higiene.
Vantagens:
Desvantagens:
- Mão-de-obra qualificada;
- Necessita de uma estrutura laboratorial adequada;
- Condições de armazenamento da dose inseminante.
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2.6. GESTAÇÃO
Alojamento
O ideal é que as porcas sejam
alojadas de forma individual da
cobertura até ± 28 dias de gestação.
Em seguida, podem ser transferidas
para baias coletivas, desde que sejam
tomados cuidados com a formação dos
lotes e com o fornecimento de ração.
As marrãs devem ser alojadas em baias coletivas desde
a cobertura até 7 dias antes da parição.
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Diagnóstico de gestação
Vantagens:
- Identificação precoce das fêmeas vazias;
- Possibilita venda de fêmea c/ certificado de garantia de
prenhês;
- Previsão da produção;
- Identificação precoce de infertilidade do varrão ou de
erros por ocasião da cobertura.
Métodos de Diagnóstico de gestação
- Palpação Retal;
Indiretos - Repetição
Diretos - Ultrasonografia; do Cio
- Gestação avançada.
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Palpação Retal
Palpação e presença de frêmito na artéria uterina
média.
Esse exame só deve ser realizado em fêmeas
pluríparas que tenham mais de 150 kg e depende, ainda,
do tamanho da mão do examinador.
Ultrasonografia
A partir de 25 dias de gestação; através do Dopller, é
possível identificar pulsação fetal, e através do A-Mode,
líquidos das bolsas fetais.
25 dias 45 dias
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Gestação Avançada
Com o avançar da
gestação ocorre o
abaulamento do abdômen;
Os movimentos fetais
podem ser percebidos a
partir da oitava semana;
Com a aproximação do
parto, observa-se o
intumescimento da vulva e
das glândulas mamárias.
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Manejo Alimentar
Estratégia de Alimentação das Marrãs
Importante:
Indução do parto:
Objetivos:
Concentrar os partos em determinado período, evitando
ocorrências à noite e aos finais de semana, otimizando o
trabalho da granja;
Melhor utilização da maternidade;
Possibilidade de lotes mais homogêneos por ocasião do
desmame.
Procedimento:
Aplica-se prostaglandina (PGF2α), via intramuscular,
até dois dias antes da data provável de parto (112º a
113º dia de gestação), no período entre 8 e 10 horas da
manhã.
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Puerpério
➢ Inicia c/ expulsão das últimas placentas e finaliza c/
estabelecimento completo do estado anatômico e
funcional dos órgãos reprodutores.
➢ Duração: 18 a 21 dias.
OBS.: Desmame/cobertura nesta fase pode acarretar
perdas embrionárias.
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2.8. LACTAÇÃO
Período de aleitamento dos
leitões.
Duração da lactação
Natural: 56 a 60 dias.
Exploração suinícola: 21 a 35 dias.
Manejo da ração
Ração à vontade (estimular 4 a 6 Kg lactação/dia).
Principal problema (Alto Requerimento Nutricional x
Baixa Capacidade de Ingestão).
Eficiência Reprodutiva da Fêmea Suína é medida pelo
número de leitões desmamados/fêmea/ano, podendo ser
afetada por diversos fatores.
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Manejo da alimentação
Água e ração fornecidos à vontade.
2.9. DESMAME
Consiste na separação da porca de sua leitegada;
momento em que os leitões deixam de mamar o leite
materno.
Manejo das fêmeas desmamadas
Devem ser desmamadas em grupos de acordo c/ a
capacidade da maternidade, creche e baias ou abrigos de
gestação.
O manejo pós desmame influencia o n° de leitões que
nascerão no parto seguinte.
A partir do 3° dia após a transferência das fêmeas deve-
se proceder (manhã e tarde) a identificação do cio com o
varrão.
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Fêmeas desmamadas devem ser cobertas nos primeiros
10 dias após o desmame.
Natimortos - 5 a 10%
MORTALIDADE
PERINATAL
LEITÕES NATIMORTOS
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Procedimentos:
Erguer leitão pelos membros posteriores;
Retirar os líquidos fetais das narinas e boca;
Fazer movimentos de flexão do tórax para forçar a saída
de líquidos das vias respiratórias;
Comprimir manualmente o tórax com movimentos
intercalados na tentativa de reativar a respiração.
5. Fornecer calor
Consequências da perda de calor:
Morte nas primeiras horas de vida;
Maior suscetibilidade às infecções enterotoxigênicas.
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2. Pesagem
- Correlação positiva: PN/PD/PA.
Eliminar leitões c/ peso ≤
700 g.
Igualar nº e tamanho da
leitegada Uniformizar.
Fortalecer leitões aplicando glicose a 5%.
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5. Aleitamento artificial
6. Identificação
- Brincos na orelha
• Os brincos são fixados nas orelhas
dos animais através de um alicate
próprio.
• Existe uma grande variedade de
brincos, que diferem entre si em
forma, tamanho e cor.
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- Tatuagem
- Método australiano
Os picotes podem ser usados na seguinte freqüência (máxima): 100, 200, 400
e 800 = 1 vez; 1 e 10 = 2 vezes; 3 e 30 = 3 vezes.
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1+1=2 1 + 3 + 3 + 10 = 17
1 + 3= 4
7. Corte da cauda
Evitar canibalismo.
Cortar e desinfetar c/ iodo o último terço
da cauda, 1 a 3 dias após nascimento.
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8. Castração
Evitar odor e sabor desagradáveis
na carne.
Deve ser realizada na 1ª a 2ª
semana.
Vantagens:
1.Leitões confinados;
2.Pouca mão de obra;
3.Facilidade na operação;
4.Hemorragia rara;
5.Cicatrização rápida;
6.Menor chance de morte.
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Observações importantes:
3 a 7 dias de idade.
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13. Desmame
Valor
Indicador Meta
Crítico(1)
Taxa de mortalidade de leitões (%) >2,5 <1,5
Conversão alimentar (kg ração/kg de ganho) >2,2 <2,0
Peso médio de referência dos leitões na saída da creche (kg)
Aos 56 dias <18,5 >20,0
Aos 58 dias <19,5 >21,0
Aos 60 dias <20,5 >22,0
Aos 63 dias <22,0 >23,5
(1) Indica necessidade de identificar as causas e adotar medidas corretivas.
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Venda e transporte de
animais para reprodução.
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Valor
Indicador Meta
Crítico(1)
Manejo pré-abate
O manejo pré abate dos animais tem influência direta
sobre a qualidade da carcaça e da carne, devendo
merecer toda a atenção do produtor.
A alimentação dos animais a serem enviados para o
abate deve ser suspensa 12 horas antes da hora prevista
para o embarque.
Garantir o fornecimento constante de água aos animais
até o momento de embarque.
Os animais devem ser conduzidos para local de
embarque com tranqüilidade, sem estresse.
A rampa de embarque deve ter no máximo 20º de
inclinação e piso antiderrapante, para facilitar a condução
dos animais e evitar escoriações.
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