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Vivo!
Produtos e Meios de
Vida Sustentáveis
Apoiados pelo
Programa de Pequenos
Projetos Ecossociais
(PPP-Ecos)
Esta publicação é resultado do Projeto “Cerrado em Pé: Catálogo
de Produtos de Uso Sustentável da Biodiversidade do Cerrado”,
desenvolvido pelo Instituto Centro de Vida (ICV), com apoio do
Fundo de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-Ecos) e do Instituto
Sociedade População e Natureza (ISPN).
Fotos:
Agradecimentos
Produtos
Artesanato:
Tecelagem 12
Capim dourado 14
Sempre-viva 16
Frutos, flores e sementes 18
Alimentos:
Baru 20
Pequi 22
Babaçu e macaúba 23
Mel 24
Polpas, sucos e frutas desidratadas 26
Conservas, geléias e doces 28
Chás, condimentos e produtos diversos 30
3
Organizações de produtores
1
Diretor do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN),
que responde pela Secretaria Técnico-Administrativa do
Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-Ecos).
Os saberes tradicionais são produzidos de forma coletiva, agroextrativista, como forma de estimular a sustentabilidade
com base em ampla troca de informações, e transmitidos econômica das atividades apoiadas. Alguns produtos
oralmente através das gerações. Junto ao acervo de plantas, gerados em 20 desses projetos cresceram em importância
animais e minerais coexistem processos comprovados nas localidades em que estão inseridos e chegam a
pela tradição de uso desses recursos. Isso constitui um esta publicação com o objetivo de ganhar mercados
patrimônio cultural e científico de grande relevância que mais longínquos. Representam uma pequena vitrine das
precisa ser igualmente conservado. possibilidades que o Cerrado tem a oferecer.
Estimular e valorizar o uso sustentável da Trata-se de uma primeira iniciativa de divulgação desses
sociobiodiversidade do Cerrado constitui, portanto, produtos. Esperamos que sirvam para encorajar outros
estratégia fundamental. O Programa de Pequenos Projetos empreendimentos a percorrerem o mesmo caminho, em
Ecossociais (PPP-Ecos) tem se dedicado a apoiar iniciativas busca de um modelo mais sustentável para o Cerrado, com
de conservação voltadas para o desenvolvimento de aumento da renda, profissionalização das organizações
meios de vida sustentáveis no bioma. Por meios de vida de pequenos produtores e, especialmente, ampliação dos
sustentáveis entendem-se as formas de produção e de espaços protegidos.
geração de renda capazes de conciliar a conservação
ambiental, o desenvolvimento socialmente eqüitativo e a
revalorização cultural do conhecimento tradicional.
Projetos apoiados pelo PPP-Ecos (1994-2005)
Além de beneficiar diretamente as populações pobres
e marginalizadas, a concretização de meios de vida
sustentáveis estimula a permanência dos pequenos
produtores agroextrativistas no campo, criando-se uma
situação alternativa à tradicional migração para as cidades
7
ou para novas fronteiras agrícolas. Essas populações
tendem a se tornar “guardiãs” do Cerrado, porque são as
primeiras a sofrer os impactos da sua degradação.
1
Coordenador-executivo do Instituto Centro de Vida (ICV) e
representante das organizações da sociedade civil do Centro-
Oeste no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
peças artesanais aqui expostas foram extraídos de acordo A realização deste catálogo tem o propósito de abrir as
com critérios técnicos para não causar impactos ao meio portas do mercado para essas iniciativas. Apenas no Centro-
ambiente. Oeste há vinte milhões de pessoas vivendo nas cidades.
Muitas delas conhecem e apreciam os produtos aqui
Para chegar a este catálogo, algumas iniciativas tiveram
que romper fortes barreiras impostas a produtos originários expostos, além de estarem suficientemente convencidas da
de comunidades tradicionais. Algumas delas referem-se às necessidade urgente de conservar o que resta do Cerrado.
exigências típicas do mercado: padronização, embalagens, Trata-se de uma oportunidade de negócios ímpar para
cadastros, licenças e toda documentação necessária. aqueles setores do empresariado que estão cada vez mais
Algumas dessas normas inexplicavelmente ainda são as sensíveis para seu papel no desenvolvimento sustentável
mesmas exigidas para empreendimentos convencionais do País. Gente que acredita no crescimento econômico em
e precisam urgentemente adequar-se a realidades harmonia com o meio ambiente, com geração de riquezas
diferenciadas. também para as populações menos favorecidas. Gente
Enfim, são iniciativas pioneiras, que trazem para o que olha o presente e o futuro e enxerga a importância
mercado produtos com forte conteúdo socioambiental. de se criar oportunidades para que esses fornecedores
Tais como essas, existem inúmeras outras iniciativas à diferenciados possam aprimorar cada vez mais a sua
espera de oportunidade. Produtos existem. Mas a maioria capacidade produtiva e continuar com sua identidade
das comunidades apoiadas pelo PPP-Ecos ainda precisa cultural, vivendo em harmonia com os ciclos da vida e
aprender a organizar a produção, a aprimorar a capacidade contribuindo com a conservação do Cerrado que, no fundo,
técnica e a desenvolver a gestão dos negócios. é também a de todos nós.
9
Produtos
10
11
Artesanato
Tecelagem
12
Chapéu feito em
barbante e tecido
Chapéu
14
Pulseiras
Bolsa
Mandala grande
15
Pratos e fruteiras
Mandalas em tamanhos
grande e pequeno
Vasinho de mesa
com flores sobre
madeira nativa
Luminária
17
Árvore de flores em pendão
sobre madeira nativa
19
Caixa feita com fibra de
bananeira
Farinha de baru
Embalagem de 300g
Castanha de baru
tostada Agrotec
Embalagem de 100g
Pequi desidratado em
lascas Agrotec
O fruto do pequi (Caryocar
brasiliense) tem uma verdadeira
história de amor com a culinária
goiana e sua fama estende-se por
todo o Centro-Oeste. O forte sabor e
o inconfundível aroma fazem a glória
dos pratos típicos da região, como a
galinhada com pequi.
Óleo de pequi
Grande Sertão
Conserva de polpa de
pequi Japonvar
Alimentos
Babaçu e macaúba
Mesocarpo de babaçu Bio Nutri
25
Mel da Agrotec em
embalagem de 200ml
27
29
Geléias Chico Fulô de cagaita e buriti
Embalagem de 250g
30
Chá de menta Agrotec.
Embalagem de 25g
Condimentos açafrão e
pimenta moída Agrotec
Licor de tangerina Chico
Fulô. Garrafa de 300ml
Farinha de mandioca
Promessa de Futuro.
Embalagem de 500g
Paçoca de carne de
queixada Agrotec
32
33
Abipa
Em busca de reforço na comercialização
A Associação dos Apicultores do Bico do Papagaio foi fundada em 1990 com o objetivo
de gerar uma opção de renda, por meio da criação de abelhas, para os produtores do
norte de Tocantins. A Abipa tem sede em Axixá e conta com cerca de 40 associados. A
organização produz mel de apis melifera e dedica-se também à fabricação de caixas de
abelha e cera em lâmina. Possui, ainda, uma produção ainda incipiente de própolis e de
geléia real e inicia-se na produção de mel de abelhas nativas.
Contato: Com apoio do PPP-Ecos, a Abipa expandiu a produção de mel, que hoje chega a 3 to-
Av. Vila Nova, 2645 neladas por ano. Esse volume é comercializado com a marca Mel das Flores em âmbitos
Axixá do Tocantins – TO local e regional em potes plásticos de 1kg e de 500g e também em sachês. Entre os
CEP 77930-970 planos da entidade estão a construção da Casa do Mel e de entrepostos de mel nos mu-
Tel.: (63) 3444-1191 / 3444-1436 nicípios de Grotão e Buriti, no Pará, como forma de aprimoramento da comercialização.
Agrotec
Valorizando os sistemas integrados de produção
Amavida
Em defesa das abelhas nativas
O Projeto Meliponicultura como uma Prática para o Uso Sustentável do Cerrado integra
um amplo programa desenvolvido pela Ong Associação Maranhense para a Conser-
vação da Natureza (Amavida) destinado à conservação das populações de abelhas
nativas. As atividades envolvem o incentivo à criação de abelhas sem ferrão, a defesa
das matas ciliares e dos cursos d’água e o encorajamento a práticas de agricultura sus-
tentável pela população rural em áreas de Cerrado e Caatinga.
A Amavida considera que as abelhas nativas, como eficazes polinizadoras das plantas
regionais, garantem os ciclos de reprodução das espécies e, por conseguinte, a recom-
posição dos ecossistemas regionais maranhenses, já bastante comprometidos pela ação
humana. Ao mesmo tempo, podem representar uma oportunidade de melhoria da quali-
Contato:
dade alimentar das culturas de subsistência, principalmente as frutíferas e as hortaliças.
Amavida Implementado em oito comunidades rurais, numa área de aproximadamente 800 mil
Tel.: (98) 3246.4485 hectares, o projeto tem como meta triplicar em dois anos a renda familiar das famílias
E-mail: amavida@amavida.com.br envolvidas. Em 2003, o Projeto Abelhas Nativas recebeu o Prêmio Ambiental Von Martius
Site: www.amavida.org.br e em sua segunda fase (2005) pretende expandir-se para outras 24 comunidades.
Cooperjap
A força do extrativismo do pequi
Japonvar, no norte de Minas Gerais, orgulha-se de ser a capital nacional do pequi. Nas
matas da região, além da grande quantidade de pequizeiros, encontram-se condições
propícias para a produção de frutos superiores em qualidade da polpa, textura, colora-
ção e sabor. Antigamente todo o pequi era extraído e comercializado in natura. Visando
valorizar e diversificar a produção, a Cooperativa dos Produtores Rurais e Catadores de
Pequi (Cooperjap) está produzindo pequi em conserva.
Cerca de 250 famílias, em 30 organizações de produtores, entre elas a Associação dos
Pequenos Produtores Rurais da Cabeceira do Mangaí (Aprocam) participam do empre- Contato:
endimento e processaram o pequi em núcleos comunitários de despolpa. Com isso, o Cooperativa dos Produtores Ruais e
extrativismo está se transformando na principal fonte de renda dos produtores locais. Os Catadores de Pequi (Cooperjap)
produtos têm uma grande aceitação no mercado e estuda-se a exportação para Estados Tel.: (38) 3231.3137 / 9307 (Adilson)
Unidos e Alemanha. E-mail: cooperjap@ig.com.br
Asmubip
Valorizando os babaçuais do norte de Tocantins
A Associação Capim Dourado foi criada em 2000 por um grupo de artesãs do Povoado
de Mumbuca, em Mateiros, Tocantins. O objetivo da associação é manejar o capim
dourado (Syngonanthus nintens), além de organizar e estimular a comercialização do ar-
tesanato, que constitui a principal fonte de renda das comunidades residentes no interior
do Parque Estadual do Jalapão.
Com o Projeto Certificação do Artesanato do Povoado de Mumbuca, apoiado pelo PPP-
Ecos, a associação pretende atestar a qualidade e a origem dos produtos do capim
Contato:
dourado, por meio do fortalecimento das técnicas produtivas dos artesãos e artesãs de
Mumbuca, visando à sua melhor inserção no mercado. Associação Capim Dourado
Povoado de Mumbuca – Jalapão
Além disso, a associação pretende tornar a área em que vivem as 22 comunidades, hoje Mateiros – TO
transformada em Parque Estadual, em Reserva de Desenvolvimento Sustentável, como CEP 77593-000
forma de manter a identidade cultural das comunidades tradicionais econtinuar promo- Tel.: (63) 3534.1053
vendo a conservação do Cerrado no entorno do Parque Estadual. (recados para Doutora)
Associação de Desenvolvimento Comunitário de Caxambu
Promessa de Futuro para a comercialização
Atix
Guardiã do Parque Indígena do Xingu
Em seus nove anos de existência, a Associação Terra Indígena Xingu (Atix) tem atuação
de destaque no Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, especialmente no que se
refere à proteção das fronteiras do parque, e em ações de saneamento e educação. Isso
lhe confere grande representatividade entre as 14 etnias que habitam a região, distribu-
36 ídas em 49 aldeias e postos, e que falam diferentes idiomas.
Até meados da década de 1980, os habitantes do parque viviam praticamente isolados
do mundo exterior, contando apenas com a presença da Funai. A partir da construção
das rodovias BR-163 e BR-158 e com a chegada de projetos agropecuários e de colo-
nização, os índios se deram conta da vulnerabilidade do seu território e da ameaça aos
seus recursos naturais, o que motivou a criação da Atix.
Com a busca de alternativas econômicas, como a apicultura, o objetivo da Atix é am-
pliar a autonomia política e gerencial das comunidades do Parque, em ações que con-
tam com a parceria do Instituto Socioambiental (ISA). Além do mel, os índios do Xingu
Contato: dedicam-se ao artesanato e à extração de óleos vegetais. A região onde se situa o PIX
Telefax: (66) 478.1948 é abundante em floradas, o que garante alta qualidade ao mel e conferiu ao produto
E-mail: atix@brturbo.com.br condições de receber certificação internacional do Instituto Biodinâmico.
Empório do Cerrado é a marca criada para dar identidade aos produtos da Rede de Co-
mercialização Solidária de Agricultores Familiares e Extrativistas do Cerrado, que reúne
famílias agroextrativistas, pescadores, vazanteiros e guias turísticos de Goiás, Bahia e
Minas Gerais. Por meio de uma cooperativa, esses produtores estão melhorando a sua
condição de vida com base no resgate de práticas tradicionais de aproveitamento de
produtos da biodiversidade local, aliado à garantia de qualidade nutricional, sanitária e
conservacionista.
O baru é o carro-chefe de uma extensa linha de produtos que utiliza como matéria-pri-
ma pequi, gergelim, fava-d’anta, buriti, macaúba, babaçu e inajá. A Rede conta com Contato:
a assessoria do Centro de Desenvolvimento Agroecológico do Cerrado (Cedac), uma CEDAC
organização não-governamental que tem por objetivo implementar estratégias capazes R. C 233, no 820 – Nova Suíça
de promover e assegurar o protagonismo da população agroextrativista no desenvolvi- Goiânia – GO – 74290-040
mento rural sustentável. Tel.: (62) 251.6281 / Fax: (62)
251.4075
O trabalho da Rede é orientado por princípios, tais como o respeito ao Cerrado, com E-mail: cedac@cedac-ong.org.br
eliminação da queimadas e extração controlada dos frutos; a gestão coletiva do em-
preendimento com divisão dos lucros; a erradicação do trabalho infantil e a valorização Coopcerrado
do trabalho da mulher; a valorização do conhecimento tradicional; e a permanência das Tel.: (62) 202.7515
famílias no meio rural. rede@emporiodocerrado.org.br
Cenesc
Agregando valor ao baru
Ecoa
Novos meios de vida no assentamento
A Oficina de Tecelagem Andalucia foi instalada como parte do Projeto Produção Susten-
tável e Capacitação no Assentamento Andalucia, apoiado pelo PPP-Ecos. Trata-se de
uma iniciativa da Ong Ecoa – Ecologia e Ação, desenvolvida desde 2002 em conjunto
Contato:
com as famílias do Assentamento Andalucia, em Nioaque/MS
Ecoa – Ecologia e Ação
O objetivo desse projeto é capacitar a comunidade, onde vivem 165 famílias, para que
R. 14 de julho, 3169 – Centro
esta encontre formas diversificadas de produzir em equilíbrio com o patrimônio ambien- 79002-333 – Campo Grande – MS
tal do Cerrado, conquistando melhor qualidade de vida. A Oficina de Tecelagem está Telefax.: (67) 324.3230
instalada no Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação, construído no assentamento. E-mail: rosane@riosvivos.org.br
Atualmente, as famílias estão desenvolvendo também experiências de beneficiamento Site: www.riosvivos.org.br
de baru, jatobá e pequi. Pedidos: (67) 9605.0038 / 9928.4158
FrutaSã, Wyty-Catë e CTI
Empreendimento indígena
A marca Chico Fulô foi desenvolvida para a comercialização de produtos gerados nas
comunidades urbanas e rurais dos municípios de Buritizeiro e Pirapora, no norte de
38 Minas Gerais. Essas comunidades produzem uma extensa lista de itens da “Cesta de
Produtos do Cerrado”, que dá nome ao projeto desenvolvido com apoio do PPP-Ecos.
Contato:
Esta lista é composta por doces, geléias, licores, polpada, doce em barra, paçoca, com-
Movimento do Graal no Brasil potas, bombons e panetones, que utilizam em sua composição frutos do cerrado, como
Rua 21 de abril, 1393 jatobá, murici, buriti, cabeça-de-negro, gravatá, ananás, cagaita, mangaba, umbu.
CEP 39280-000 - Buritizeiro - MG
Tel.: (38) 3742.2224 O trabalho é coordenado pelo Movimento do Graal no Brasil, que tem por objetivo a
E-mail: chicofulo@bol.com.br construção da soberania alimentar dos pequenos produtores da agricultura familiar,
graalpir@interpira.com.br além de promover a economia solidária e incentivar o uso sustentável do Cerrado.
A Cooperativa Grande Sertão, em Montes Claros, norte de Minas Gerais, foi criada há
cerca de dois anos por 30 agricultores locais, resultado de oito anos de trabalho com o
Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA-NM). A cooperativa planeja
produzir cerca de 90 toneladas de polpa de fruta congelada em 2005, a partir da produ-
ção de cerca de 700 famílias agroextrativistas que vivem em 17 municípios da região. O
objetivo maior é criar condições para inserir no mercado os produtos nativos da região
e a produção dos pequenos agricultores.
Contato: As máquinas da fábrica foram compradas com financiamento do Programa de Pequenos
Projetos Ecossociais (PPP-Ecos) e produzem polpas de 15 sabores, sete deles nativos da
Coop. dos Agricultores Familiares e
Agroextrativistas Grande Sertão
região: panã, cagaita, maracujá nativo, umbu, mangaba, araçá e coquinho azedo. A linha
R. “H” Andersen, 400 de produtos inclui, ainda, óleo de pequi, pequi congelado, rapadurinha e mel. A produ-
Distrito Industrial – 39404-005 ção é vendida na própria região e abastece também os restaurantes populares de Belo
Montes Claros – MG Horizonte. Dessa forma, a Grande Sertão gera iniciativas e oportunidades nas próprias
Tel: (38) 3223.2285 comunidades, por meio do manejo e da otimização dos recursos agroextrativistas dire-
E-mail: grandesertao@caa.org.br cionados para a segurança alimentar e a produção comercial sustentável.
Minas Sempre-Viva
A guinada empreendedora
As sempre-vivas, flores típicas dos campos rupestres brasileiros, têm sofrido exploração
descontrolada. Visando encontrar formas de conservá-las, a Fundação Serra do Cipó
desenvolveu, a partir de 1998, o projeto Minas Sempre-viva. Iniciou-se, dessa forma, um
trabalho com a comunidade de Galheiros, em Diamantina/MG, composta por 44 famílias
coletoras, no entorno do Parque Nacional das Sempre-vivas.
Em vez de apenas extraírem e venderem as plantas aos atravessadores, essas famílias
começaram a produzir o seu próprio artesanato e a comercializá-lo em feiras da região e Contato:
de Belo Horizonte, por meio da Associação de Artesãos Sempre Viva. Para isso, o proje- Tel.: (38) 9969.1105 (Nete)
to capacitou a comunidade em design, gestão de negócios e empreendedorismo. Com (38) 9985.3293
o visível aumento da renda familiar, os 29 associados assumiram os rumos da iniciativa E-mail: emeldiam@citel1.com.br
e construíram a Oficina de Galheiros para a produção das peças. (Maristela)
Fundação Neotrópica
Atividades no entorno do Parque Nacional