Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NA I S A BE L ,
R A IN HA D E P O R T U G AL
P O R
'
1 . J: N U N ES
S ó c i o c o r r e sp o ú d en t e
CO I M BR A
1 92 1
”
V IDA E M ILAG R ES
D O NA I S A B E L
“
R AIN HA D E P O R T U G A L
'
J J NU NE S
. .
S ó c i o c o rr e sp o n den t e
CO IM BR A
IM P R EN S A D A U NI V ER S I D AD E
I NT R O D U Ç "
O
Na M on ar chi a t
L u si tana, par e V I , inseriu F r . F ran
cisc o B ran dã o , n o Ap ên di c e, en re O u ros do u m t t c en t os ,
um i n tit u lR el
o a am da v i da da l i a S a ta I a
q e u ç g ou
r os n s
b el,
R ai n ha de P ortu ga l, q u e diz ter « tresladadO de u m
_
-
liv ro e sc ri o de m ão q u e e s an o
t t C v t
on en o de S C lara .
c ru cifi o e n a c ab eç a h a c oro a de es in h os v en do se
x
p u » ,
a l et ra seg in t e U c et s i n a co on a D om ini m ei
p
ª
o u : ru e r ,
S ô b re dat a da
c om posiç ã o inform a o m esm o q e
“
a su a u ,
em b ora se n ã o de cl
« are o au t or della se c ollig e se r ,
ac re sc en t an do em O u t ro l g ar da m e sm a Ob ra 1
q e i sso u u
« se c ol h e por di er O a t or q e á q elle t em po em q e
,
z u u ,
u u
elrei de S i c il
—
ia D om F adri q u e o q u al c om o e sc rev e Joã o
, , ,
P arte 6 .
ª
, c ap X LII
,
. á
p g 475 da
. edi
ç ã o de 1 6 72 .
V illan o , au or t dilig en t e e v erí dic o daq u elle tem po , passou
assim n aq u el
le deS poi s da della f oi
'
m orte
'
q u e an n o a
'
L en da c t
e s ri a com b oas n oticias de q u em a c onv e sou r e
t rato u em v i da» .
g
ao ar u m en o apresen ado t .
t po r B ran dã o aj u n t a oda lin
diz , é í d aq u ella
,
g u agem , ,
«
q u e, a gen u n a e po ch a » , m as
c t t or en c et ado a s a
“
ac re s e n a :
( «
porem i sso o ter o au u
n arra
t iv a po c o d e poi s do f alec im u
e n t o da ra inh a ) f ô ra
(A . D .o q e prov ari a
q e o M 8 n ã o p o dui a u . .
c m stan ci a q e sal
u t a av ist a c on tin a ele eadifferenç a
u
—
u —
ach a se em l
-
in g ag em ain da m a s m o dern a o seg in u te i u
assen t o O t ro s m it os (m ilagr
: « e ) e st ã o esc rit o s em
u u s
c om o se v ê
'
Im ri m I r,
q _ p
n el
la, g t
al u n s ou ro s enc u b erto s em tem po de
n o ss o
a em ve e
rainh a
« T u do I sso ter -
nos —
hi a lev ado a su spei ar t da pret en dida
an ti g u idade do M B ran dão
. S .
, q u e serv ira de n orm a a ,
, ,
peitab il
i dade do s Bran dõ es, c jau au th oridade é sem pre
de g ran de pe so ,
dev en do -
se pre su mir q u e, se alettra n o
p ec ç ã o d o M 8 c o n se r. a do e m .S a nt a C l ara v
u
"
e sc rit as e al g m as n o fim em b ran c o c om du as de per '
g a m i nh o n o pr i n c í pio t en do a p ri m ei r a
, as ar m as de P or
de 1 59 2 e n a m arg em ao lado do lt im o; q e c om eç a
,
u u
'
D aq i se c onhe c e c om a m aior ev iden c ia q e o M 8
u u . .
e i st e n t e em
x S an t a C lara n ã o só m en t e f oi e sc rit o n os
p ri m ei ros t em pos do s Fi l i ppe s n ã o sendo m e sm o n
( ec es
T ab aliom de Coim b ra » ª
b eiro dit o
”
O sr . dr R i
. de V asc on c el
os n o eru e stu do
1
O u se ja o
5 56 .
q u e in t it u lou D . I sab el de Aragã o e on de inv estig a o
su a O piniã o c om a q u al c on c ordo e el
, e f u n dam en t a n a
der se i a até ao
— -
46 in cl siv e 2
u
p ro v a v elm en t e sô b re aq u el e n o séc lo x v ; am b o s o s ,
. u
u u
u u
dev oç ão :
S eg u n do inform a o sr dr V asc on c elos n o se alu dido . . u
ê
'
dom D in is de P ortu g a l a ra i n h a sa n ta
( ) estu do de i n v estigaç ã o b is
'
tori ca, f ei to p el
o dou tor An tón i o G arc i a R i b ei ro de V a scon c elos, len te
c atedra ti c o da F acu ldade de T h eologi a na U n i v ersidade de Coim b ra
f
e só ci o e ecti v o do I n sti tu to da m esm a c i dade 1 894 .
'
ç ão de 1 6 72 .
t rab alho em n ot a de pa 264 e ist em ain da ou dev em
,
o .
,
x
se u u i
- n os o sr dr V asc on c el . . os q u e o v iu e c om pu l ,
sou de
2 4 fô lh as n u m eradas só n a fren te em h arm on ia c om o »
,
c o st m e da é o c a as q ai s m e dem O 2 2 t m
u
p ,
u e e s ã o ,
on de i n t ei ram en t e a div i sã o B a n d a f a m 55
p q e r o e u z
55 i,n d i c ad os p o r s in a i s es c r i t o s a lt er n a d a m e n t e c o m a s
du as c ores m en c ion adas N afolh a de g arda n o prin
. u
ci i o l
p ê se e
-
m c a i
l g ra fi a d o s éc lo X V I a se g u i n t e in s u
criç ã o
p
a cab ou em dezem b ro de 1 59 2 an n os .
ou XVIII .
b em c on c orda n o essen ci al
Q an do se e sc re e est e apóg rafo j a tinh am si do feit as
u v u ,
ao t e t o origin al t o das as am l
x i aç õ e s u e se l m m
p q ee e
Bran dã o c epç ã o dos ú ltim os t res ag
ª
c om ex Até º
u
p m d e , u
, ,
em c al u , ,
q u e n o m a .
x
p u -
,
.
,
se en c on t ram e i st iam j a n aq el
, a don de ê l
x e t irou a s a u u ,
p e l o d ese j o de c o n h ec er a i da d a s a n t a ra i nh a e q e V ,
”
u ,
, ,
1 S ão de q u e atrá s f alei
os ac resc en tos .
ª N a m i n h a en u m eraç ão os n ºª
57, 58 e o q u e om i ti . .
p ,
e s ediç ã o do Arqu i v o .
Histó ri c o a
p g L I ) ,
. .
Do m esm o ap óg rafo do s éc u lo x v ,
ain da se g u n do in
f orm aç ã o do sr . dr V . asco n c elo s, tiro u R odrigo G om es
i n stau
'
m esm a í n g u a fez , de
l c er o t a pe dido dos B ollandiStas,
em 1 6 78, 0 B º
ª
An tó n io M
C om panhi a de Je s s ac e do , da u ,
su a po r
,
q u ant o n en h m a de st as d as v ersõ e s o sat is u u
s, e tc
"
m en to . dei ado ao « m oestey ro de S F ran c i sc o de L ey re a » ,
.
j
j á h av i a c h eg ado tam b ém a P ortu al
g , traz ido ou sem dú vi da i m pu l
si on ado e l
a rai n h a su a h om ó n im a
p .
—
"
ram do rei n ado de D . D i n is dela se u tiliz aram ; pelo m en os R u i de
P i n a, em b ora n ão o c on f esse, aprov ei ta alg u m as das su as
p a ssag e n s .
B iografi as da S an ta e xi t s em n ão p u c as
o ; afora a dos B ollan di stas ,
letim , pare c eu -m e
q ,
u h ist oriador por
e t rat an do-se de um
,
u
—
e sc rit os l iterá ri os e do c u m en t o s n ot ariais e n o se — u
q u e m a i s s o b re ssaem n ã o só en t re as n aci on a i s m a s ai n da ,
, , ,
s,
'
s
q e o m o d i sse s u , ,
ob sc ri dades o ú ni c o m eio de q e po di a l
u ,
an ç ar m ã o era u
t an t o nã o q eren do alterar o t e to da M on a hi a L si
,
u x rc u
l, x
i sso, u m a ou ou ra t
v q u e se m e afi g rou ou est ar pala ra u
p r e er as m a s a n p
q u , ,
e em pl
x o, a a ec e a l ã as
g e
( p o
c rt an to ãa)
'
an t e
r,
”
a ssi «
,
r , ,
a v eenç a, av er ,
av oo, b een zer, ca en tu ras, c a er, O a ta lon ha ,
c om prir, con si i rar, Costan ç a, depôs, despen saç om dev oç om ,
especi a l
door, em m i igos, , f a m e, f ezera,
gu ari do, i , l
eer ,
pe s a
. so
p
indic at iv o era —
om ,
rest t
i u i -
a àq u elas form as
q u e a ti
n h am em ,
i-u
m pe rf eit m
o , poré m ,
m ano
n t iv e as du as,
-am i
m ai s, m en i n h o, en istr
o , i m a ãe, ordêe, t d
m
g p rou
gu e (pre e
-
.
p raz er e assim a
p rou
gu e,
n o
-
te t o px rou v e
) si m
p rez e tres
teza , em gar
lu al
i f
o a de r, ca l
i ces, c er om es, etç .
; d ei x ei ,
porê m ,
in t ac t as aq elas u
q ,
u e c om o m en ua
g e
g
m in u a,
, , ,
as c on so an t es
ge m in adas 1 .
p l e to c om o fi c ou
,
d it o m as o
q u e é foraf de dú v i da ,
histó ria port u g esa e est ran g eira c om as div ersas fontes
u
m ort e As su as v irt u de s e oc pa
.
ç õ es o s t ra b a lh o s os u , ,
1 Com rar s e a x c e pç õ es ,
segu i o m esm o roc esso e m
p toda a L enda ,
v i sto n ão ter h av i do diferen ç a sen s í v el n a g rafi a du ran te o tem po
qu e se se u u
g i asu a com posi ç ã o até o fi m do é
s cu l
o .
13
do m ari do, a
_
pru den c ia em re du z ir o espi ri o re t b elde do
fi lh o ao b edien cia do pae , t u do é referi do com despreoc u pa
ç ã o a dm irav el»
.
, ,
a l c
t estem u nh o
apelan do por v ezes
para o
referido s
3
P or est e s m otiv o s in clin a se (n a m in
. h a O pinião -
,
m e g o D F r S al
,
v ado M ar
. tin s q iç á n a i deia de por esse
.
,
u
.
em en t os
“
p a ra a c an oni z aç ã o da rainh a
q e ele j a t er i a n a m en t e ,
u —
el n a v on t ade .
Q a n t o
u ao t í t u lo pri m it i v o do l
iv ro é e i d e n t e q u e n ã o
'
, v
era n em
, p o d i a ser O q e ele tem e m B ra n d ã o -
p o i s u ,
ne ste da se a D.
I sab el 0 n om e d e sa n ta q u e só n o pon
- .
,
el a re c eb eu F iganiere q u e dev i a tê lo V i st o t am b é m é
.
,
-
G ra as a
ç i sso, pu de faz er x
g ari z ado pOr Bran dão as,
ao te to vu l
iz de G u sm ão, mu h er de Afon so I I I d e P
l ortu gal (i le
Afon so 11 1 , D f I sab el q ue
'
r
, c asou c om D .
Afon so I V de P or D . Con s
tan
ç a º
tu gal, qu e c asou
“
c om D Be atri z ,
.
fi lh a de S anch o I V
de Castela .
A
o I D . M ari a D . I sab el
de
Id me de
”
N B
. . os
a daboa vida que fez Raynha de P ortugal
Livro que fal
“
,
“
'
P era se n om p erde r per t em po de m em oria dos om ê es
a v i da t m u n do fe a m u y nob re senhora
q ue em es e z
'
1
'
h a delrey d O n glia
º
fil .
ª '
O tercei ro rei d Aragão d ê ste n om e qu e
, ten do n ascido em
"
'
3 O u Jaim e (tam b em Jacq u es) I d Arag ão (1 2 13 su a m u
lan dgrav e de T j
u rí n g i a e c u o n om e seu sob ri n h o,
E e s e reyt D J am es
. h ou
Bl aos m ou ros M aorgas e
j
a u dan do 2 “
'
, o
t v
de F rederi c o em an h a (1 1 9 4—
1 250) e de u m a m ol
he r n ob re da
L om b ardi a de n om e Bi an c a L an c ea .
5 O x
te to tem da G erda isto ,
é ,
daform a portu
g u es a ao apelido
e span h ol q ue a segu ir m an te v e Há aq u i equ í v oc o da parte do
au tor da L en da, de v en do c orri gi r se em F ern an do o Joã o do te to, x
poi s os person age n s c on h ec i dos n a
,
h i stó ri a pelo apelido de la G erda
'
. í
de S L u s, R e i de F ran ç a ; am b os su sten taram gu erra c om seu
ao seu .
_
S egóv i a n o an o de 1 2 75 .
e o ve
º
filhas D on a V iolant e q u e f oy
u ,
asada c om
: ,
c ,
'
t rey C arl rm ã o de S L i
[
3
el re
y R b er c] fi l
h o d el u os ,
s ,
I . u ,
o q e f oy b ispo de T ol
u o sa e esta D on a I sab el aq u al , , ,
p ele q e lh e
,
n om
p are c iua n em b r o al gíi u a q al pel e ,
u
D J am es e o if an te D P
“
el re
y
«
. e d ro se filh o pa d r_
e
*
.
,
u ,
se u g e. se o s p e ro
q u e ,
11 , I u u ,
-
v , ,
v
am avaa m it o di e z u e sa c riada
7
"
n do -
o r e e s del a z
p u
q
, v ,
A
1 . Aq u i c om e ç a o v erso da prim ei ra fôlh a .
ai
p , Carlos II ,
no tron o de Napo
les e í
S i c li a de 1 80 9 a 1 348 .
4 No te to x ca u sel
la, qu e pode se r l
ei tu ra errada —da form a ac im a ,
de A ze v e do, '
a pág 5, . e do T esta m en to do i nf ante F ern an do, D .
.
a
p g X L X da Ch ron i ca de I
lR ei dom Joam de F ern ão L ope s ( e diç ão
do Arqu i vo Histó ri co), a q u al represen ta o lati m la,
c apsel
“
i sto é ,
um
di mi n u ti v o de capsa ou ca ix a
5 D epoi s de I I I su b en ten de se ev iden tem en te -
palavra cen tos,
i sto é 1 3 09 ou 1 2 71 da e a de Cri sto Na Alj af
, r . eria de
Ç arag o a
ç
e xi ste ai n da u m aposen to, c on h ec i do pelo n om e de al
cob a, on de é
tradi ç ã o ter n asc ido a S an t a .
6 A m arg em al
gu ém pôs e sta nota p rof eci a de ea .
é e v i den te, a si n i fi ca ão
7 T i esta l
em aq u pa a v ra,
c om o
g ç pri m i
ti v a de (p essoa) qu e ele cri av a .
20
e n e a av i a t de seer a m el or m e l
b er h qu e sa rai da casa
2 M orto elrey D J am es
. eo a rei n ar elre
y D P e .
, v .
c a este re
y D J am e s der a e m sa i da a e
. filh o
q e V s u , u
dado de R oselh on l
e O senh orio de M om pil ;
º
e diz ia esta
el re
y D J am es pera P o b l
. et e
ª
1 el e e sc olh er a S a se ,
1
“
p u lt ra
q eu i i ra,
ir em pos
u e l d o
v s re y s
5
se s filh os e u ,
u ,
cl re
y D P e dro re
y .v e e ro m a dem an dar em d,a tem
p o
1 O u R ou ssi l
hã o, em fran c ê s R ou ssi l
on .
ler e M on tep i sl
er (Cf . Cron i c a da O rdem dos F rades M en ores, II
j
-
a
p g 3 6 4 e
. a c i dade ho e c h am ada M on tpel
lie r .
n h aram -n
os a s respec ti v as c on sortes D . Con stan ç a e D . E sclere
m u n da .
6 S egu n da f ôlh a .
D III Ig j
l
8 . F ernan do , q u e a re a col
oc ou n os altare s, de dic an do
ao seu cu lto e spec i al o dia 3 1 de m ai o, tom ou S ev ilh a em 1 9 de
n ov em b ro de 1 248 .
9 T rata se de E du ardo I , q u e re i n ou de 1 2 72 a 1 30 7, a q u em su
b el E em tanto am a a se
.
ª
v u
padre
es at D on a I sab el e “
q e m t an t o a tiinh a
ue a
q u e di ia , z
s a fa em da i am
z adian t e e q e a vu a m
y est rem ada ,
u u
p o i s m orrerem sc e n do se p a dre re
, y
3
E o s da terra u .
al ã d tam n ob re s o m es a d m an da am e a
g u e q e e p r e u v
c asam ent o .
y D . D inis, se u filh o E sc en do
.
D Di ni s
. rey , o u V Io diz er em com o el
re
y D P edro de
.
f azia e passava
por arm as, da dos re ys do m u n do de
1 Aq u i ,
c om o n ou tros lu gare s, tem /
oc u ç ão adv erb i alo m e sm o
esta l
ou tra, c om e ou a rei n ar
ç .
í é ê
'
seg u e e o q u e pre c e de .
di sse .
5 Assim n o apó
g rafo do é
s cu l
ox v , B ran dão tem X III .
g ram fam a, a via du as filh as lidim as, ()
e m an dou a el
se u s m e sse eiro s e
g proc u radore s ,
pera dem an dar pera ca
sam an o e s a t t
D ona I ab el E em aq el tem po q e
fi lh a s . u u
o s m e ssegeiro s del
'
, .
,
u
'
d o t ro div i do porq e de dereito se em b arg a
u r
,
pode se u s
assi c om o o t ro s sim m ê es o q u e n em
3
pre e s o u ira em z ,
v
asam en t o de re
c
y [ ]e ca
por l a m aior arte n om
[j p c asa a ,
v
e em [ c om o
] nem po di a c asar c om o fi lh o idelrey de I n
e, em em O
j
su e i to ) c om a palav ra q u e o an te c ede , dev e c on si derar-se referido
º
V e rso da 7 .
ª
fôlh a .
3 si m
pl
i ces tem o te to x .
Id em n em
_ , q u e, a m eu v e r n ão faz sen ti do, c om o tam b ém n om
filh a de F i lipe I V ,
o B elo, e V i ç lan te, e sta i rm ã, aq u e l
a -prim a s
g u n da da n ossa S an ta .
23
m oç a (q ue j á em q
a u el em t p o daqu ela i dade t
e n en di a em
z
re ar oras e e m serv ir a De u s por
j j
e ã u e por e sm olas
e em se doer d aq u eles q u e v u a v u r
º
a c
asa delre , y seu
ou torgo u q u e c asasse c om
pe r c av al
eiro s, pro c u radore s
pera e ste delrey de P ort u
g al e se u s v assal
o s e n atu raes de P t g al
or u .
4 .F oy pos o dia a q u e t 3
cl
re
y de Arag e m em V I asse
e m u itas don as e
-
don elas e o t ras m itas m elh eres
z ,
u u .
t D P
ª
5
e ram v asi l
ha de pra a E lrey e dro , q u e pare c ia
g . .
ae le t
es ran h o av e r de par ir de sa c asa a u el a filh a, t q
q ue tan tq am av a, e q u e tii nh a
6
q u e em [ j
r a e e r em s a i t
b ia De t t por
"
7
c asa re c e de u s m u i as m erec e s, diz ia es o
mu itas 8
v ez es,
q ue qe s m e ssegeiro s
a u el de P ort u g al se
1 O x
te to tem aou v er , q u e de v e te r resu ltado de lei tu ra errada
do ori gin al .
º
E ste pron om e i n trodu z a preposi ç ão i n fi n i tiv a de n om av er di
v i do q u e v em j á m u i to depoi s, o q u e talv ez e x pl i q u e o e desn e c e s
a
s ri o .
3 É poss vel q u í
e o ori gi n al di ssesse 8 ou em .
ª N o te to dons x .
5
,
Hoj e di r í am os b a ix el
a n e ste sen tido não oc orre e m M orai s
(8 e di
ç )
ã
ª
. o .
7
R efere -se e ste pron om e ao sen ti do da prec eden te oraç ã o i n te
g ran te .
3 Afi u r a -s -m
g e e q u e aq u i ê ste
pron o m e j
ad ec ti v o c on t m ê em si
parec e ter a c on u n
j çã o
que
, q u e v em lo
go a di an te .
24
c on
i fan t e
D S an ch o de q erer elrey de C ast em b arg ar
.
,
u el a
a i da a e st a sa fi l
h a E ag isado pera a en i ar por m ar .
,
u v
disse clre
y seu padre
— Filh a D e ,
u s,
q u e ,
te c h am o u
pe ra e s e t c asam en t o e te
g u ardo pera sair em n om e de rainh a de m i h a casa ele
u
,
'
x n ,
'
3
a P ort u g al b raç av a a
4
r E l
re saio c om a filh a e a -
p e y s .
e c h orav a diz en do ,
:
si pera n n c a v e er a c o sa do m n do m elh or q u er
u
q e u u u
e m ai s am ada ?
E , b ê ez en dO
'
-
a
per v e es e z diz en do 6
—
Filh a , tu v aas
pera o u tra terra ; e u em tan to te tenh o
por en ten du . da e c as t igada , q u e n em sei m ai s
q ue te
e on sel
h e , ea dos t eu s dias ne m se n ç o
7
c rea u ra a am t t c om
ri da e b em en ten du da
p .
1 3 ª
folh a .
m a r, ten do m u da do de o i n i om
p ,
disse etc .
dei x ar ir .
7 0 te to di z x sento .
25
v a .
: ,
u ,
z
—
u u
D Pedro e m e tio em t an t o q u e n o m u n do n em a
. , u ,
rec rec em u
m e po sso
p a s s ar a g ora dest e l o g ar m
º
ai s en iarei
3
c om ,
v
q e
u v os ac om p a nh a r á e i ra c om v os c o a ta P or t g al u .
a h ou
c t orno se pera C a t ela e lei o a rainh a aaq eles
,
u -
s x u u
p o r t g e ses u; e c
u h e g ar e m c om e la aa v il a de T ra n c o so .
,
D D i ni s
.
, a
p g . 2 6 do v ol . 1
( edi çã i
o da Bi b l otec a dos Classi cos P or
tug u eses,
' º N o te to p arar x .
3 [ d m as i n v i arci ú lti m
. . Com o n este o v oc áb u l
o, c orregi em ere
5 em agôsto de 1 2821
26
7 . E t
e s a rai n ha , depoi s q u e foi c asada , c om eç ou seu s
fei t os em viço de D e b
.
() i 1
ser us e em part r
[ ] p
O s o c om
re s
do q u e av i a e em j e j ã ar e av er c oi a e t pi e dade do s errad o s
e apre ssado s e «
a leer e av er b re iario por qu e re asse
v z
rez adas en t en di a em
l
as oras c an oni c as e ,
'
as oras sar
,
2
tar al o u far e j f az er _
e m an dar faz er seu s lav ores a sas
3
don as e don z elas e m an dar sa c asa, q ue seeri a m u i to
“
de seer de 2 5 ann os ou de triin ta 4
. E assi c om eç ou de s
e re
y a a
s ,
o e el
uv re
y D A fon so d e C a st e la e a rain.h a de Arag e m ,
'
ov ern a r su a c asa , sen do casa da de 2 6 30
log o n am podi a g ou ann os
de i da de, com o aq u i di z .
das etc .
6 deu a lu z (n o an o de
7 E m 1 8 de n ov em b ro de 1 31 3 , portan to c om 25 an os ; seu m a
n is apart an do se el
, a de fi log ar a q u e c h am am P on
-
u
2 z
u
_
P or D e s senh ora e n ide m e q e v os q ero di er
u , ,
v -
,
u u z .
ch e g ar e o erm i t ã o di sse as aq el in h am
, q u e es q u e 1 v s1 u 1
o ou v i am
—
S enh ora , _
a rain h a D on a Costan ç a, v o ssa filh a,
q u e ela
padeci a em
[ j
'
n o
p ur g at orio e q u e lhe acorress e ,
por u u crerigo c as o t -
di z er
p or da
'
an n o c ada -
diam issa,
f az en do —
se sac rifí ci o de sob re altar, c om o a orden ado a
san a t E I grej a .
t z endo eles
“
Q
—
S e a rai nh a D on a Co stan ç a parec er podesse a alg
3
u n,
irm ão .
e
"
pare er a a c i
v ó s?
E a rain ha p g
re u n to u
'
se c on h e c i a algfi u q
a u ele er
m itã o di sserem lh e q u e
e —
n om , n em sa b iam u m orav a .
E ,
des q u e f ore m em a q u ele lo g ar da Az am b uj a ,
f ez a
v i r o t rem n em so b ere m
ª
n em ou e n em
u n o ach are m , , u
1 ap ar tan do -se . e vi n h a . Aq u i O au to r, em v ez de c on ti nu ar a
em preg ar o g e ú
r n dio , m u dou para o i m perfei to do i n di c ativ o .
pen te .
3 4 ª fôl
ha .
.
4 isto é , do m odo
q u e ou trem n ao o ou v I sse, ou os doi s a sós ;
28
e ste a elre
y D D i ni s c om o a q e l e r
.m it ã o lh e par e c
,
e ra u
e depoi s o m an dara c at ar e ne m
”
M en de q e z,era s e g n d ou cr ee n ç a d as g e
,
n te s i rg em u
"
, V
e de s aq el di a c el b e m i a l a l m a da a i nh a
q u e r asu
s ss p e a r
e di ssera a ela
e
mª de pade c er pe a .
elre
y em c om o [lh e] pare c era sa fi lha em dorm i ndo ; E
em
[ j n a m an h ã a, seen do a rainh a em se u es radot pe ra
ou v r i m i ssa ,
v eo a q u el c rel
i go F ern am M en dez a ela
e disse :
aq elu e de g raç as a D e s e fe di er ao lo or de
,
u u ,
z z uv
t ras e sm olas .
3 i sto é ,
sol
em n es.
29
9 . E ,
h a D on a I sab el de idade de
seen do es a t rain
'
« v n n te anos fe fi lh o c lrey D Afon so de P ort g al o
,
z u ,
u .
ª
. c aso , , , ,
u
are m [n
h elre
y D
-
D i n i s e est a rai nh a D on a I sab el .
,
rey .
E , v i v en do elre
y D . D iniS e a rainh a a g u ardan do
q v
'
n is foi en du i do por al g ã s q u e e
z eriam en v ol er em u ,
u
e d d l i a e l u ri arem ra av er o t ras
p c a o e r a pe r ux u
p e ux u
m ol s ,
c om en ç o ª a t ee b arr
u e g ã as e m o lh e re s m an c eb a
r s e a er
—
v
en t en der ao m n do q l d v a c o sa; e
“
e or a e e n om a
q p u u u u
ra t om o el
q u an do a el a di i am : O re
y t alpo r b arre gã a
z « u »
,
c u
ª V e rso da 4 ª
f ôlh a .
.
3
. O q u arto do n om e .
4 O q u e c om eç ar é v o c áb u lo do arti go c aste lh an o
m esm o .
ª ê
O sentido d ste v erb o neste lu gar dev e ser conv ersar, f alar .
30
e sa u san ta a . P or
t
e s as c o u sas se c om eç ou de af as ar el
re
y t de seu p ec ado
faz er e , se o al
g ã as v e e s z f az 1 a, en c ob ri a o m ai s
X
_
q ue
po
j
n o o n enh ã u de tal c o u sa, de q u e h eres
as m ol
'
n em se em
k
re c e b erem g ram n oj o .
u ,
c e ª de scordia au tre el
u re
y D D in is e o if an t e D Afon so .
)
.
,
m al an t re e l es e er an do el r al s lo g ares q e o
c c e u
y g , l
u u
si e
pe r se u C on sel h o e p o r
p re la d os e O t ro s o m ãe s b õ o s —
u
av ee n ç a an t re cl re e o ifant e se i rm ã o e pera se f a u
y , , ,
z er a pa e c on c ordi a en t reg o
z a el rey a v il a de S in tra -
u
ª
q e
u e la tiin h a d e s a m ã o d elre y e de u e lrey o t ro s 10 ,
u
é
_
ª i . é ,
sob rev i r
5 5 .
ª
f ôlh a .
6 c ercan do . e fi h
l a n do -os : estes doi s ge rú n di os dev em ,
tal
v ez
. e por
tan to c om o eq u i v alen tes a oraç õ es in teg ran tes, i . é , q u e c erc av a.
e fi lh av a e tc .
7 P or estar
j á di stante , o au tor re
p e ti u o su
j ei to .
31
2
v
g a , ,
s u
ere di m sati sf az er el 6
d d
m [ n om
] p o ,
a a a a o s eu p o r , v ,
an t re aq el
7
es q e . o dio o m al c orria ou era j á per
u u u
tem po
1 2 Av en dO ª
de scordia g ran de an re c l t D F ernan do
'
re
y
-
. .
ª O su j ei to
[
é - a rai nha ; e m ri
gor este per odo dev i a í segu ir-se
a ti i n ha de sa m ão
2 Em v ez de seg u i r a c on stru ç ão an te ri or, di z en do e f osse
v ari ou n do o i n fin i ti v o
'
ti v esse ), o au tor , em re
p g a
x
'
'
3 E ste ad v e rb io , c om o n ou tros te tos, tem ,
a
q u i o sen ti do de
u an do .
q
ª s em m ereci m en to ou por m ester
,
i . é ,
sem m oti v o j u sto ou por
í
of c i o ou su g estão .
lapso de lu g ar de i ti sse e al
'
co
i
p ast re
pe ti u o se
-
q ue fi c a atrá s e de sloc ou e n om .
7 '
De ve en te n de r-se a n tre a qu e Ú es an tre qu e .
3
V en do tem o a ó rafo
p g do é
s cu l
o x v ,
Bran dão Hav en do ; talv e z
a p rim i ti v a liç ão fôsse av ê in do, ge r ú ndio de av ei r,
''
depoi s a vi i r e
a v ir, q u e si
g n i fi c av a acon tec er e con ra ar
g ç ; c f. m ai s ab ai x o a v eof
32
sta rainh a, r az om de al ã
po r s
—
, g u
re s q u e elrey g
de A ra e m tii nb a filh ado [ s] , q u e foram do s
m ou ro s, os q u ais c lre
y de astela d i zi a
q u e e re m C
de sa
6
n ,
u u
el e Com prom e
u u z
.
q r sen t en ç a q e el E D
“
q u a l e u e de sse f ore m el re
y u D i . .
p o r [j
l e s re y n o s de C ast ela e de L eem e f orem em ]
u a ,
'
L
ª D e
q u an to dç v e ti rar-se a c on u n ão i n teg ran te q u e, a q u alin
ç j
trodu z a oraç ão sc segu i ri am .
4 O u a prep de está a . m ai s em
'
d ou tros ou dev e ligar-se ê ste
º V erso da 5 ª fôlh a .
33
D D inis seve ant re ele s pera liv rar seu s feit os e faz er
.
3
m em c on t raire e v i t as as razõ es de a e d e
q u e ere s u
O an t re el,
es seg n do ac h o
U de de ,
u u
rey n os E el re
y D. D ini s e e st a rai nh a D on a I sab el d
. u
aq u el an e peraq el fe st a t o rn are m P t g
[ ]
e e m a a or al u u ,
1 x
O te to de sé c u lo x v tem na di eta, i . é ,
logo .
3 i . é ,
delib erar, resolv er .
desav i r .
, , ,
z
.
, ,
u 1 ,
n em en t en di am sen om aq el e s q e eram em aq el
“
e cen u u u
sel ho 3
E st an do o ditoifant e em S int ra elrey se padre
.
, ,
u ,
c h e g ou ao L m i ar e so b e
ª
a da l egea de L i b õ a
*
u ,
x ,
u
_
al
gu ém q e
u à m arg e m lan ç ou esta c o ta : Hoc n on cong ru it cu m
ann o q u o n a ta est, q u em di x i t
f u i sse ab im p eri o Caesari s; i n
hi stori a D i on isi i re
g i s tra di tm ne st hu n c an n u m fu i sse ab ortn Christi
Começ a
—
qu ,
.
6 .
ª
fôlh a .
1 E m 1 30 9 .
3 I sto é ,
os seu s con sel
h ei ros .
4 É possi v e lq u e o o ri g in al,
e m do pre t ri tosou b e, em pre v ez é
g asse o g e r n dio ú sa b endo, q u e aq u i q u adra m el h or, aliá s terá de
su b en ten der—se a j
c on u n ç ão e an te s de ,trasn oi tou , v erb o q u e neste
-
tes o de an dar de n oi te .
r
p p
o õx
a, [ ]
e reeu die assr c alan de
q u e ela n em po e en
se nom o se u . e
em
'
ê es por tan tos le g are s e tam desv airados pera fazer ,
sa b
er ao ifan e
q ue t se g ardasse de e a h ar em aq el u c u
t
"
logar se
padre
q u e
3
u an
-
te pe r em p q
o e elrey a
, S i n u
tra .
—
u nt e era c h eg asse an te o ifan t e so b e e par
o i fa , ,
u
tie —
se dali e v ee se pera aq el leg o u ú c ara a rainha
,
—
d
“
m adre , a
av i a j a v iira
'
sa tem po q u e a n em em
'
ue ; e
q
t an t o 5
este du rou , a rai nh a c om s
as don as ti nh a g ran de
i ssas z t
“
6
e rate rio e fam a di z er m e re ar m u i as oras, e
per sa e raç e m e pe r
pe rc ib i me n te qfe z tev erom q u e
ue
foi a r
re dado g ram dan o e g ram m al u e se se u ir po dera
q g
ae re y no de P ort g al u , se el
re
y em q
a u el lo go seu filh o
apoderar aq u el logo el
"
p o de ra, p q
o r u e i am a c om re
y
al ã aq u e se g u n do dizi a, preu gu e ra de 7
b er
i
'
g u s , se re c e
dano e ifante e o q u e
po r si faz er n e m pe diam , segu n do
q u e
"
pare c a,
i -
q u iseram -
ne ac a ar em b a q u el a n oit e por
.
"
I í
(
3 P are c e m e -
q u e e sta part c ula í -
5 Cf a ex pressão ai n da
. em u so no en tan to, si n ó m m a de en qu a nto .
6 i . é ,
e n tre
gav a
— '
se à oraç ão .
x
O te to tem p ionn era , h o j e
p rm ovem
º
.
3
36
el
rey . E a rai n a m an dou h a seu fi lh o q u e enten desse
ª
elre
y e q u e o ou rasse e serv i sse .
14 A . c ab o
y D D
de te m po ,
i n is em S an se en do elre .
el re
y t olh e sse as v il la s e o s l e g ar e s q u e p er l
[j e r ey n o
'
n em p o di a ord i ar c ou sa e m s a c as a c o
'
n t ra o i fa n t e d e l
“
q u e se e rdi av a
q e n e m f o sS e
'
g u a rd ad o eu p r o ib id o
3
r el a se g u n do e ifan t e fora em aq u el l g d S in t a
p e , o o e r ,
seg n do aq el c on sel
u h o m an do a rain h a pera fi a v ila
u , u ,
- .
,
re s de P ort g al q e a el a av i am
u feit a om en agem per
,
u
'
a av i a e u part in do a
'
el
5
de si fe e ssem g erra d aq u eles —
,
z u
e q e e ach av am
u
po r c er t o e
q e e ra e la se se q ui ,
u ,
ª O j
su ei to d ê ste v erb o c om o do an tece den te é ev i den tem en te a
i
ra n h a.
3 E m b ora o su j j
ei to se a cou sa, os parti c pi os teem í o gên ero m as
e u e
q
ou ou tro v erb o q u e si g n iíi c asse acordar, com bi n ar ; o qu e o te to x
aprese nta n ão faz sen ti do .
dois gerú n di os õ
,
º No te to x hessenha em
acol e
lles .
37
p o r e la e lh e e n t re g a r ia e q u e i -
t i n h a c a p o r elr ey a , ,
a faz er a el a v ii nh a po u c a e nra
7
era e con sel h av am
p ,
c e n s e l huav am q u e m el h or
z u
ª i; é , q u an do fôsse do ag rado
'
d el-rei .
3 7 .
ª
fôlh a .
É ai n da c om ple m en to de
p esa v a : cf f e l
a t dolet qu od etc . .
se a ej lat . adven i re cf . á
p g 3 1 ,
n ota 8
. .
7
U m a destas du as preposi ç õ es dev e estar a m ai s, todav i a é pos
í
s v el q u e n o ori gi n al h ou v esse p eraa por p era .
8 i . é ,
faz en do-se a g u e rra .
9 No te to x a q u el
la .
p ac i ê n c i a.
«
Neste passo é esta part c u la c om parati va e
15 í c om tal sen ti do
,
s
u b siste ai n da n a l
i n gu age m pºpu lar; c f or ex sou .
,
p . ho c a
m ais v el ti .
38
q
a u el acau sa ,
fa z en do se [ q u e] —
m u i os,t q ue erem sem
“
lo g ar ,
fez i v iir m u i as
al t b oas don as, q u e en t en dia q u e
faz iam b oa vi da E em . aq u el log ar faz ia g ram e steen ç a
( ) j j
e e ã an de t re s di as da dem aa sem c on du i e , t e despen
di a seu tem po em rez ar e orar ; e e s ev e al
i t po r t em
po
ª
,
e elrey , _
c on h oc en do t ant a um ildade e m e su ra com o em
eo
—
ifan te , j t iin b
se u a p e raii lh e ,
m a n ti im e n te a
se u e d o s
se s ; e seendo em a q el l
u e go j n t os el rey e e ifan t e u u ,
g ra m de sc o r dia c o m o v i i a
6
ac on t e c er a n t re elre y e s e u
c h eg ou aa u el l o g o d e C o im b r a t r a to a n t re e le s
q u e
q ,
u
q
l
el rey se al ç as se d a u e le l og o e s e f os se a L e ir ea e ,
1 É possi v elq u e an tes d êst e adv érb i o e ori gi n alprim itiv o ti v esse
xp
_
pri m ei ra ev o l
u ç ão dev e ter si do'
astê en a
ç .
é
h
3 i du ran te al
”
.
, gu m tem po .
4 O f pág 3 1 , n ota 8
. . .
5 Aii gu ra se-m e te r h av i do -
aq u i lapso de c opi sta qu e esc rev eri a
j
—
i
al r e, c on f u n di n do talv e z o si n al re resen tante desta c on u n ç ão
po p
c om o adv erb i o i , troc an do ê ste , já en tão arc ai c o, por aq u e le
º
c om pu nh am a c orte , i sto ,
os pol ti c os .
ª O te to tem ha v ia,x .
a m in h a correc çã o estri b a-se n o v ideb at da
tradu ç ão latina, qu e m e arec e m ais acom odado
p .
fez ao i fant e q u e fosse aaq u el logo v eer seu padre e f ez
q u e o ifa nt e c onh e c esse [ a] elrey o q u e filh o e v assalo e
de co nh e c er a se u padre e a seu senh or, e q u e
'
te n do
el
rey desset e ren das c om q e se m an teer podesse
ao ifan u ,
,
u ,
a de sc ordia q u e m u it o s p er [l
, j e s se s reino s re ceb iam u .
a el a t olh e ra se g n d s d it é
q u e o u so o ,
u .
u e fora an t re el filh z d a el d
q r ey e se u o ()e n e m p r a e n o e s e ,
av e en ç a e c on c ordia a u e o s e st a
ª
v erarem e m
p e r se q
rain h a t ro v era sem en t are m desc ordia t 5 '
e ro e a
u
q os u u v
ô
tal tem po q u e , em u eren do if an te ar n elrey e ra,
q o
elre
y v eo a du as le go as de L ix b õ a e n em qu eria con
se n tir
q u e a fo sse
al
7
.
E t
s an do em ií u lo gar inh o de L ix b õ a, q u e
c am am am ch
L ou ras, os do if an te q ueren do ir pera L ix b õ a, o s delre y
defen den do a v i i n da, f e rem paradas az es da par e delrey
“
t
e —
de if an t e e ali fey elrey om e s seu s de Ti a par e e c t
ifan e c om t da t
o u ra an tre sin ados
?
f erin do-se
“ ª
o os seu s e
1 M as a segu ir f ez q u e o if ante.
3 x
N o te to ach a—se repeti da e sta part . í cu l
a .
É ste i n fi n i tiv o c om l
p e ta i dea de p razen do
a .
5 O x
te to di z trov erom ,
talv ez por atrac ç ão c om o pron om e do
ê
plu ral q u e prec ede ste v e rb o ; de c on te do se v ê , por m , q u e o su
”
ú é
jei to é
discó rdi a , an te s de q u al se e m iti u a palav ra tal a qu e c orres
'
í
pon de a segu i n te part c u la c on secu ti v a q u e; o su b stan tiv o tem po,
-
“
6 Id em a ha .
E n ten da-se a L i sb oa .
'
os pe oê s a pe dras e a dardos da na part e a ou tra e
j z
a en do e m
'
ê es m orte s e feri dos an t re as az e s .
an ç av am
º
e soe [por q e] om das [ p d ue l
, p o r ra e ur as
] q , z
'
d ir em pó se la E pero qu e , in do ela assi n em lei av am
.
, ,
x
,
z ,
e a u t ra t rat a t l t l m i i f an te
p r o o n re e e s
, per a an e rua q u e o ,
t u g al4
.
O
'
u tra form a de rédea, resu ltan te p el
a tran sposi ç ão da n asal
de rédê a, e c n soan te o seu éti m e reti n a, dev e ter si do ap ri m i ti v a
q ,
u o .
'
3
N o tex to em ag u a rdar; a preposi ç ãe em pode ter resu ltado da
rec e den te
p .
estando
para se darem b atalha n a era de 1 32 3 A segu ir e c nt
n o r
.a- e
s
41
u
'
, q e e a u ,
u ,
.
z z
gõ sa n o a
q e se u n d o u ,
e v espera do s s an t o s e av eu to e q u aree sm a de g i sa
'
8 .
ª
fôlh a .
ç )
ão , 8 . v . of ic ia da, en ten de q u e ê ste parti c í pi o-
adj ec ti vo se em p re
g a
t res part es do
'
as an o , e j ej u ara m ais, se n em q u e a re
pren di a elre
y e n em no q u er a i c on sen tir e defen dia a
el
a q u e n om j e j u asse .
_
.
,
u
em
3 am e ag o a e os dias q u e di em de s an t a M aria pe r z
p
to do e an o a pam e ag o a e m it as v esperas de san t o s e u
u z
gi o sas q u e f ez e ssem b o a v i d
“
a , se g u n do andav a por l
[j o
t
rein o , e per m u i as v ez e s i a a m u i as ei grej as de pe e t
ain da q ue m u i o alon t g adas fo ssem ,
dan do aas ei gre as
j
q u t o lh es c om pr a e por qu alq er logo ela fosse n om
an i ,
u
om ê es e m ol —
,
u ,
-
e p
,
o r m it o s q u e fo sse
um n om
pa r te
ª
ri a
ª
n en h õ s m
e , u
m ola n em era m u i c om
pri doira
6
se assõ etav am ali com
_
'
1 5 de A gosto
'
2 Ou j
se a a Assu n ç ão da V i rgem ,
a .
3 M as logo ab ai o a x .
P rin c i pi a aq u i o v erso da 8 ª
fôlh a .
ho j e se ob serv a n a i ar
lin gu a f am i l .
fi a u are e sm a faz ia t
e s re m adas e s molas a m ãe s e a
q “
e lh e s b eij av a
v estia as de q u ecas, de e pe lot es e ce
ª
e dav a l h es de c alç ar e c on tas por am or de
'
ram es ,
r -
, ,
n ós
p e c ad or e s r e c eb e ra m a n dan d o f az e r e m a q u ele d i a ,
c on fe ssores e n n c a erra a 6
q , e po r [jlua s f e st as d o N at al v u ,
e u sa a tradu ç ão latin a .
3 No te to x ou .
c ara .
4
Qu ecas explic a o D i cion á rio de M orai s (8
.
ª
e di ç ão
) , c i tan do
é O x
'
or m o
p , q por c em re u
Ch eg ou P ai o de m a a s a rt e s
c om se u c e ram o d e Ch art re s . .
do stestam en tos da S an ta
“
e ocorre n u m .
5
E assi é o m esm o q u e ig u alm en te .
g a d or e s e M ee re s e C orre a de re s e C ar m e lit as s e g u n do ,
v iia q e c o m pria e o l
u og ar era E assi av iam dela as .
'
donas d algíí as O rdões a q u e ela e nt en dia q u e era c om ,
p r i do ira s a e sm ola,
3
e da v a ao s
3 mo este ir o s p [j
e r la
—
,s v ila s
por n ia e sm olas, ao
q u e
ª
v ii a
q u e c om
pria
ª
, e pi tan ç as,
e es e t faz ia
t fra res e freiras q e
a m u i os i u eram dos
m oe steiros f ora de P ort g al u e a el
.
p era se v e st ire m re c e b i a m ,
.
'
48 . Ne m seom en te o seu av er e ra
'
partido c om os
o se av er b em
u fran c am en t e di en do q u e algu n s q u e ,
z
p a reci a
q u e n o m av i a m es t er d a re m a e le s q e e ra m a is ,
u
c om
pri doiro
q e a alg u n s p ob r es u E d i i am a q el e s a . z u
nte q
6 7
u e do seu av er dav a a d ia am c om ol ua
q q u e
,
e 1 .
lh es dav a 3
P or alg u ns le g ares de senh orio de P ort g al
. u
3 esm ol
a é ao m esm o tem po su j ei to de era e de av i am .
3 No te to x n os.
,
4 ao
q u e é o m esm o q u e segu n do q u e ou f
con orm e .
5 9 .
ª
fôlh a .
ir adi an te v al
e tan to c om o p rogredi r (i sto é , em seu s av eres,
n egó c ios,
7 T al
v ez se dev a corrig ir em aq u el
a .
3 No te to dª v am x .
9 E n ten da-se on de ou e ai .
iº b u em l
ogo tem o x
te to : p essoa de b om l
og o era o m esm o q u ede
b oa f am i lia, c om o ho j e se di z .
'
a f az er de seu dano , e m an da a es a rain
1 v t h a ti lh ar peç as
de pan os e m an da a am ar al gú a b o a v ch don a daq u ela
“
p e ra a s c asare m e n o m v n rem p e r m e n g o a a f az er e m
e grej a o
i esP rital e pon t e s e u font es q eri a el
u a i do u
em t oda a b oa ob ra q u e se f e e sse z .
19 .
,
u
i
j
'
p e r a ser
c om o era a
j da do r d e v b b n tadue q u e c o m b o a s o b ra s ª
,
11 q u er u e se f a iam id v t l g l
,
q c u a a q e [ ]
a e s
z e o ar
, q u e e a u ,
3 6
1, x m , 8 . V . v i r.
x é
"
4 P rov av el
m en te o q u e se lia n o ori
g i n al pri m i ti v o era i sto ou
No te te —
x o .
q
a u ele q u e era c om eç ado em q
a u elm e n e t 4. E st a rainh a ,
b õe s ( e ) lh es faz ia e sm ola e b em ª
seg n do v ia
q e ,
u u
c om pri a e
p
i
e dio lh e
,
5
po r m e re c e
q u e q -
u i se sse av er -
a q u ele m o esteiro em sa en c om en da
.
, ,
q u e e m a q u ele t e m
po e ra diz i a q e a q ela M o or D i az ,
u u
q q
.
era don a f d l i l
"
p ro e s sa a e se m o e ste ro e q e a u e u u u
t u do q e ti as p ou c as de don as q u e em aq u el le g o
6
,
u
“
As palav ras e
1 m on te perten ciam ao x
te to do séc . x v.
3 No te to x em : fi h
l ar so si é o m esm o q u e tom ar sob a su a pro
t ec ç ão .
3 D ev e ter h av i do aq u i ou tra al
teraç ão ao te tox an tigo q u e di ri a
e a q u el
as donas v i si tav a
n o ori
g in alpr i m i tiv o figu rari a no fi m do per odo í an terior, i sto “ é ,
a
6 No te to x com eç ado.
Este q u e talv ez dev esse fi gu rar an tes de f orom , com o repe tiç ão
.
u
u , ,
c om aq el e s b i spo s as pe dras
3
el a c om sas m ã o s l an ç an do u
a
Ç am ora por e n z e
ª
don as daq u el a O rd e
q ue a v a e 1 r
m oe steiro de q al O rdes q er E h
6
[ ]
u
q u e e m s p an a f o ss e u ,
b g
'
n om a v ia don a s d a
[ ] e tam o a v id n em
q u e a ssi u a r ,
»
e . se u s . v eerom com as
1 O x
te to tem dahi .
j
ad ec tiv o se dev e i
re fer r e s ec i al
p m en te a m aas p ecadores.
3 E possi v e l q u e se ti v esse e sc ri to lan ç an do por lan çou ; neste
c aso
, çj
a c on u g a ão e n ão e stari a a m ais .
A m ar em : x r m on i al
g e s zam oren ses f u n dav eru n t .
5 10 .
ª
fôlh a .
6 O x
te to di z daqu el
la .
7 Am argem al
g u m é ob serv ou : n ota hu m i litatem in credi blem .
48
rain ha
c ert a qu e v rinh am forom ela e o ifant e seu
foi
“
, ,
*
, a l ege a, pera v
_
p o b re s e as on rarem
; t a nt a era a m ildade dest a rainh a u ,
q u e en se m b ra v e o c o m e la s a ta q e ch e g are m a aq u e l , u
log o el a c om eç a a se
'
p o st as em aq u el c om eç o
q u e f az i a p er a o m oe st e r o f o i '
i ,
[ ]
n a e igr ej a e la n ç ar f n d a m e n t o s
3
pe ra c as as s e g u
un d o ,
'
lh as de m u it o s c av al eiro s e d o t ro s h om õ e s b õ o s em
g u
t eram 6
en ç arram en te , pera an dar com ela por n ela
[ fo sse dal
] i por dian e t .
nu e spri tal a a ra do s I n o c e nt e s n a v il
u a de S an t arem
3 O te xt o di z : ( g j
i re a ) c asas e m an dar : afi gu ra—se—m e q u e o
assi m c om o m an dar, q e
u fi c ara atrá s e c orrigi em lanç ar .
ª i . é ,
a au m en tar em úm ero : su j ei to de
n com eç aram dev e ser
o de é parti ti v o c f v
' 6 89 d C d
d ou tras (aq u i
“
º
filhas . e , g n o a . . . . .
No te xt
o p rom eteram , c rei o tratar-se de m ai s q u e perfei to .
e o q u i sesse em
'
z ,
em .
i
[ j p
r as o ss e ssõ es e ren das e c asas e m an dav a em aq u el
5
,
aa u el l
q o g ar ch eg av a f a ia an t e si t rag e r aquele s m eni ,
z
nh o s e m e ninh as e .
en geitado s e ali os c ri av am 6
e as
os poer an t e a sa m esa,
“ "
am as q u e o s c riau am e f aziai
e
do qu e an tec eden te .
au tor tinh a
agora em m en te
p era
q ue estefac to n ão é sem e emx plo .
é tomou
'
3 i sob ã ou a si o c u m
.
, a su a prote c ç o
prim en to do q u e
etc.
5 V e rso da 1 0 .
ª
fôlh a .
6 T al
vez se dev a c orrig ir em qu e alli c ri a v am .
3
No sen tido de n ada é freq íi en te em an ti gos tex tos : cf. fran c ê s
ri en .
p ri ss e E es te .d i i a q u e m an dav a f az e r
pozr q u e a e st es , ,
s,
or el a em sav ida b em E em t d l g a l a b
p o o o r e s e s se
-
x
u o u .
al g u a m e lh or filh a d al g o ou o u t ra q e de ri q u e
”
a to r u o
z
z ,
om .
e om e,
e m it as q e n em erem de sa c asa
u u q e o a el a dem an ,
u
dav am ,
f az ia ela a u da j pera c asarem se u s fi lh os ou pera
ter a u da
j pe ra se m an teer m ai s q ue t
o u ros q ue pare ciam
em si po b res desem parados
e . E por 11 el
a ia
"
n om
fi c av am
'
1 No te to x e .
4 Há aq u i um e x e pl
m o de an acu l
u ti a, q u e n ão é r
aro , pon do-se
ou tras em v ez de a ou tros .
5 fôlh a .
51
q u e foi j á q u anto
ª
pe rlo n g ada E el a t rab a lh av a em .
“
,
_
q e
u n em tem q u em n a e sc sar ser v e b em a se u m arido
'
u ,
u u rey .
seu tem po o ,
q al ii n o deste
u u m u n do n o c ast elo de S an
an o s E log o em aq ela
3
. u h ora q e elrey f mo a rai h a u u n
se apart ou a sa c am ara
3
e da m ã o de na don a segrar
-
v
'
.
'
24 . E
t q e s e c om prisse o an o do dia do pas
,
an e u
o c o .
q e n e
um e o u ,
u u
dom in i 1 3 2 5 .
4 E sta form a con corre c om seg ral . A m argem : indu i t hab i tam
S anctae Clarae;
4
52
pe r ti a l
e oa , g on de
'
parec i a a eigre a j s F oi ]
de pee c om
u , ,
.
,
m i sa of e rec eu
s
3
,
est a rainha ao apost olo S antiag o a m ai s
no b re c oroa q e ela av ia com m u ita s pedras preciosa u s,
e o s m ai s n ob re s e m el h ores pa n os apostados
3
c om ,
m ito al
u
j o u far
p e dra s ri [ ] p
c as e e n as
q u e, [ ]
em v i e n d o , , v
c om el re se m arido v e st ira e av i a na ª
m i frem osa
y ,
u , , u
e a m ua
7
[q ] ue era en fre ada de h õ u free q u e n e m era
t i E c
'
9 ªº
i nu s panos de geeb e rosado c om sin ai s
o .
e ofere c eo c e pas m u i n o m u i b em la ,
q u e el t
a em em po delrey b e ia v . E t ragia feit as c apas ,
na v estim en t a c om
“
m atic a
al pera diac ono e c om to do
1 S u b e n ten da—se de a i, i . é ,
do lu gar q u e di sta de San tiago u m a
lé gu a .
te to tem o
*
3 i . é ,
en fei tado s,
adorn adosi
v ez sa f as
ir .
6 No te to x f
o recer
'
7 É ai n da. c om p le m en to de f
o ereceu , q u e fi c ou atrá s e dev e su b
3 i . é ,
on de ado, a i m i tar on das .
9 No I n v en tari o do se cX IV
.
,
a qu e já m e referi , fala-se tam b é m
a pág 9 e 2 1 desta e sP é c i e de pan o e i gu al
.
m ho
en te v erm el
(ou ro w
tu g al e Arag ão .
«
a u el t em po q e tam ri c a
'
om ê e s em q n ob re e tam u
.
,
i
,
,
n ou se pera P ort u g al
-
E as gente s das c om arc as per .
—
em u ,
v ,
s .
,
,
,
m u i t as c om panh as c om el
3
el
'
a e os seu s e pero q e ,
a u
p qor u e e r a a v e e d el rey se se n h or ,
u .
p re l ado s e om ê es b õ os a
q e e lre
y D
'
D i nis m u i t a s
-
'
u .
sec
'
. . .
m a tig a n a . . .
2 em
[ j n as c ercas . f az en do lhe c i rc o, ac om panh an do a aos m a
o tes ou ran c h os ?
g
3 ' E sta locu ç ão é aq u i c on cessiv a.
54
seda av ra em t em po q
c asada q e eram m it os e u e e ra ,
u u
u ,
lo g ar se g u n do o log a
,
.
r era e o m ere ci a e seg u n do sab er
p e d i a
q e c om
p ri au E d a m oer part e do o ro .
q e a ia u u v
z z uz »
,
a po s deste s orn am en t o s em aq u l Se
'
m oe steiro e par e u
tia 3
p e r o t ras e grej as u se g n do ii a q u e c om pri a ao
i ,
u v
p a c om e nse .
, ,
u
se ulinh ag em .
. z u
—
e s a faz er l aq el m oe steiro [ a
7
i
j g j
“
p e r e l av rar em e re a u
ç o ua f az e r l a v ra r
7
ac er c a d o m oe stei r o p e ra sa m o r ad a ,
1 F ôlh a 1 2 ª
'
ª S em d v i da o m es ú
m o q u e j oi as .
5 No te to
p arti a x .
6 x
te to tem ou tros c om o se trata de adorno s fem in i n os, pare
c eu -
m e p referiv el ê ste g ê n ero; para o pron o m e dev e en ten der-se
dam as ou don as, c om o e n tão se diz i a V e am -se os . j seu s testam en tos
7 Com o atr s, p
har, constru i r,
trabal e tc .
55
pera
po de r ir m ai s a m en de delas a v eer []
l o m oe steiro e
don as e v eer l
[] as o b ras q u e ela f az e r m an dav a c om o se
z
f a iam ,
ea todas as
z er m an dav a todo ª c asas q u e ela fa
se faz ia seg n do el a di i sav a
5
[ ]
e d
u e g i sa o m an dav a v ,
u
. - u ,
"q
a u el m oe steiro al
u e
ser
tn nh a
"
us . v , q
c asam en t o e e st a sa sob r m
6
pera inh a era ri c a
, don a, co
ra serv irem a D eu s E t
[ ]
e se en ç arrar
p e ro e,as a rai . ux -
trodu z i da por j
falsa in terpretaç ão, u lgan do -se relac i on a—1a com seu s
q u e a prec ede .
3 Em v ez da c on u n
ç j ão h or estari a o relativ o
m el qu e .
No t e to da q u ellas q u e,
3 x a m an ter-se , dev eri a tom ar—se c om o
partiti v o .
3 i . é ,
e m h arm on i a c om o seu ri sc o ou
plan o .
a m eu v er,
3 -
_
As palav ras : tii n b a sob ri n h a v eem
. no x
te to do é
s cu l
o x v .
A seg u ir a c asam en to (q u e
q u er di z er : destin av a a c asar ) ,
c om e a
ç
o v erso da f ôlh a 1 2 .
56 ;
pro em n o q ue diziam e el
as, n om m u dan do seu
sit o e e i nt o t r q u el
r
p p
e o pro m t m e ,
-
e n rarem
po freiras em a
- —
z ,
q era fi l h a de D om R i 3
d C rd d
'
p or e u e m o n e a o n a e e .
Arag e m .
28
'
.
,
1
em aq el a c apel a de t
u i c apel am q e ela pos e m ela u u
m oo in he m a q el a c apel
3
c om se e f m a e si
q u o ss e e z r ,
u u
a resen t av a a el s o
5
i tal m en ferm os e per si p e
p r ere .
q eu av i am d e c om eer
1 i . é ,
m ostrar por ob ras
q ue persi sti am n a resol
u ç ão tom ada .
é
-
3 i .
, q u e fora c riada ou edu c ada n o P aç o .
3
,
O te to tem x R am an ; adi an te, c ap. 23 , h á a form a com pleta
R ei m an do .
4 i . é ,
j
a u dan te ou sac ri stão : c f . V i terb o, m oozi nha Cornu
8 . v .
,
'
D ie P ortg . Sp roch 5 1 30 e o s v oc áb os c astel
ul h an os, m onago, m an a
guill
o lo .
e m on aci l
5 i . é ,
el
a p p ró ria .
57
por q
derre dor, g ram part e da ei grej a
ue tiinh am ,
fic av a 3
delu v io d a g a em ª
' 7
n a eigrej a sei a
3
sob rev e o ii n u u
en t ro a au g a do rio M on deg o
u u
q u e v em por re dor da ,
c iidade de C oim b ra q t t
p er a u el a e i g j
re a e e m
,
an o q u e ,
n em era n aq u el e t em po em m em ó ri a dos e m e s q u e e
p e u
z u
,
m en t o da ifan t e D on a I sab el sa n e ta 3
u e el c ri ara
"
“
q a , ,
'
1 rades ou c au c el
los
g .
3 S u b en ten da—se
'
esta .
4 13 ª
f ôlh a .
3O x
te to tem 1 3 1 9 , m as o do é
s cu lo x v 1 36 9
6 Cf . ain da ho j e v em a sig ni fi c ar eq u i v alen te ao v e rb o S i m
ples
7 1 é ,
a m odo de .
Dona Beatris
_
de P ortu
gal .
58
seedas ,
ª
para seerem o s c religos e os ou tros q ue vees
sem 1 ou v r i as oras ou diz erlas 3
, e assi , pe r raz om da
au gu a q u e en rou t [ em
] n a ei grej a, a era em n a eig e a
[ j rj
du as ei grej as e de u s core s ; e tev erom q ue a De u s
gu era de
t
en rar a u elq
a au go a em aq el a eigrej a e 11 n e m sei a u
ei gre a e c apel t
j a e os al a re s
q e se m
po sto s em ela e u
o c em e t erio de fora .
p o st a dos
ª
e
(p )
e ra re fe it o rio e d or m i tor io e e fe rm ari a n
h ar da s au de de sa alm a q u e se q eri a em
"
5
am a ac on sel ,
u
a q u el e m oe steiro põ er e en ç arrar e l ei ar e q e av i a x u ,
3 No tex to q u an to .
m e parec e de sn e c essári a .
5 E v i den tem en te há aq u i
a a q u e da ln gu a ac tu al ,
íse n ti do q u e aliá s êle tem n ão raro n os
,
'
í ora de sa c asa
qu ais ii c ariam desem parados e por
,
”
os ,
q u e e
,
n ç arr a n do se e la e m a q e l m o-
e steiro ( )
e m u it o s u ,
,
“
l
e a fez era e de q u e u gu era de v i r a c ab a
3
[ ] p
l
h
“
, e r o
m en t o aq u el e q u e el a c om eç ara ao seu l o v or e de se u
p er a c om ere m em el e a s d on a s
()
e em a q e l p re m eire ,
u
p pa a d e
3
en t ra rem em sa o n es t a c om p an h a de n t ro e m
i ara .
,
s ig u ari as t v
p [j
o r l a
q u e a c om e er as don as aprese n a am
1 V erso da fôlh a 1 3 .
ª
.
c t alm a v s
“
e r ez av am as M at in as m u it o a n t o e m u i b em a g u ar
p o ,
u e M at in as f o ssem d i t z P i d o i
”
q as r e a am r m a ; e p s
q ,e v u
dev e ç om ª
E depei s q e aq ela m issa fo sse dit a v n
.
,
'
u u
nh a se pera se
-
p aa ç o c au
p e la ti in h a e , e s t avu a m u
j p
á res t e s seu s c a el
p ã es e c rel ig o s
p er a d i e r m i s sa s e ,
z
ofi c iar e u at en diam don as e don elas e out ras m elh ore s
3 z
,
q u e [ em ] n a c asa V V am E c om eç av am aq el
l l es c apel
. ã es u
os passado s por [l j a ,
al m a del r ey D D ini s E ac ab ada . .
,
aq el u a m issa q u e se d i
,
z i a p or elre
y di i am o s crel ig o s ,
z
to do s i í re s on se or el r e f a zi am aq u e le s e a q l as
p u
p ey e u
q u e sn am
1 po r e l re
y D-
D in i s eraç om e d ito aq u el .
“
re spon se po r el re
y c om eç av am o s c rel
,
“
ig o s a o fic i ar
u ,
u .
,
dia ia a c om er
,
E des q u e c om a m an dav a viir an t e
.
,
u ,
si aq el e s q u o por el
u a av i am l
de m an dar a q u elas ob ras
1 F ôlh a 1 4 .
ll
u u
p et iç õ e s q e a el a da ua[ ]
m e as m ais [ das pe tiç õ es qu e
] v ,
e se grae s e ri c os e pob re s q ue
p e di am a ela q e l h e s ,
u
fe e sse m e rec e
z E m an dav a ela do se av er e pam dos
. u
de seer
[ c on siirado
] qu e pe sso a e ra e se lh e c om
pri a e
e a ssi , se g n do o l o g ar so as e m e s e r a el t
“
c os, e e e s
u
p s
a E t
'
m en goado s e p b re
o s ac orri a c om e sm olas e, se e ra
algnu
per q ue ela d e v esse de v
a er san ha , pe rdo av a o
m en g av a
-
de 7
t orn arem al
g ii a s
3
de pec adores a p õe
/
7 Aq u i na pri m i ti v a acepç ão de trab alhos .
x
te to di z todo ca em q u e a
(desse,
palav ras e stas q u e
é í
—
n ou tros l
u
g ares, j
con u n ç ão i n tegran te .
I dem al
g u em .
tram -
se a m arg em em c al
igrafi a do sé c . x v . x
No te to lê -se, m as
qu e esta rra
y p o em com v erdade a v isem
qu e
sanhu da . No te -se q u e a c ópi a do sé c X V I tem sanhada q u e c orrigi .
,
em h arm on i a co m a do sé c x v
—
A segu i r c om e ç a o v e rso da fôlh a 1 4
. . .
3
O te to tem algu ns, m as do q u e se segu e V ê —se qu e se trata de
x
m ulh eres ; a q u ali dade de u n if orm e de p ecador n a lín gu a arcai c a
foi talv ez a c au sa da alteraç ão .
62
p ec ar . E as set e ob ras
ª
t ia de m i seric ordia, ea
5
ela v es
s e ao s
q e a
u i am f am e o se de mu a n dav a lh e s
v u
p era se
p lt ra s o
q u e m eu st er a ui am
p [j
o r l o s ap r essa do s
6
v ,
ag av a e c orre g i a os d t v e
i [ ]
'
p e m m a am co n
q e
p e r ç o es u
rem ii a c at i o s ag an do es de seu av e r
7
dade , p p o r el v a
, ,
'
ou t ro s dan do a i E v a aq el
j d a p er a se re m i rem u l iv ra e . _ u
u .
O te to tem dellas x .
perfei to do j
c on u n ti v o em o raç õ es depe n dentes de u m v erb o, claro
c om o atrás .
_
5 N o te xt o q ue .
6 i . é , c arregados, afl
itos c om p ê so da s d v i das o í .
7 O x
te to tem E m ella m an ti n h a a esp iri tu alidade, q u e não faz
sen ti do c om o se v ê de presen te e dou tro s escri tos, a form aan tiga
6 I dem co .
63
C olher se 1a - -
a sa c am ara e saeri a a re ar zN oa por ela,
e sas
i
freiras , v inh am os ca
pelã s e e igos e diz iam
c rel
igo s errav am
crel em sa pre sen ç a em ler ou em i
[ j r o c an to,
se di a f osse em q u e j e j u ar ]
ela n em o u v e sse , ia 5
a c ear ,
E ,
de s q u e
c e asse , diz ia C om plet as e as ora s dos passados e ii c av a
'
em sa c am ara e as . —
u , ,
el ,
-
u u u
,
x .
, ,
e v ere m al
u g o e t orn arem em pob rez a a qu e dav a de ,
1 E v i den tem en te o x
te to f oi aq u i estropi ado ; seg u n do a v ersão
3
T alv e z o origi n al prim i tiv o di ssesse ca, part c u l í
a, q u e, a m eu
5 x
N o te to iri a .
6 N t xt
o e les
o a qu el .
7 O t xt t e o em f
re es ou tra form a é f
re ece u e v em a á
p g 43
, q .
.
3 fôlh a ,
.
32 . S een do o m oesteiro
ª
c b
a a ado , c onh e cia a D eu s
q ue f az ia m u i t a m erec e em t
es e m u n do e q ue
por t an t o
h
'
sa m
'
v iv irí a j a el
a e, q _
u an do erc e efo sse , qu e a c am asse,
q u e ela pe r si v isse .
3
o qu e dizer n om ou v iira rain a qu e h
v ii sset ant os rey s c om q ue
'
q ue
ª
v iira D om P e dro , seu rey de Arag e m , e
D J am es seu tio
.
5
, , rey de M aiorg as, irm ão de
'
se u
—
pa
dre e D D in is seu
, . P ort u g al e D S an ,
m ari do , re
y de ,
-
.
se g n do j a dit o e J ames se
7 v i ira
3
D 3 “
u e q e , u .
,
u
delrey D S an ch o D F ern an do ª º
. rey de C ast el a Seu ,
.
, ,
n os : o .
'
pe r tan to te
u e a ch amasse An tr
[ he
rogav a-l q u e
] , q u an do sa m erc ee fosse, q [ e .
q u e, etc .
3 N o te to x cri av a .
4 í
E sta part c ula depen de do v erb o con tav a ou ou tro de sen tido _
"
”
j
idên ti c o, q u e u lgo ter ex istido n o origi n alpri m i tiv o .
5 Jai m e
,
rei da s B a l
e ares,
fi I
h
l o segu n d o d e Jai m e I de
Aragão .
6 S an ch o I V ,
fi lh o de Afon so X e de su a m u lh er D . V i olan te, ti a
patern a da S an ta .
—
7 Cf g 1 2 .
3 No te to x v i era .
9 Jai m e II d e Aragão (1 2 9 1
16 Fernan do IV (1 296 era sob ri nh o de D Isab el, por . ser
65
.
, ,
h , ,
D on a M aria ªº
fi lh a delrey D Afon so se u ti lh a (e) rai
,
.
, ,
n h a de C ast el
3
a c asada per despen saç om do papa 1
,
v ii a rain h a D B e at ri z de P ortu g al , m el h e d l y
Q r e r e . -
.
, , ,
. .
7 “
Afon so x r( 13 1 2
Afon so X (1 2 52
5 Cf . n ota 8 da pág 20 . .
'
7 Cf . n ota 9 da m esm a á
p g .
3 Cf . n ota 5, pág 20 . .
V erso da 1 5 .
ª
f ôlh a .
Arag e m sa n et a 3
em , seen do a rain h a D on a L eon or ,
.
irm ã o e foi ,
6
depos m orte de D Afon s , o em Arag e m .
, ,
D Afon so q e reg n av a q u an
. do e st a rainh a v eo a Port u
,
u ,
g a l e
,
D S a n ch o filh o de t e D Afon so [e D F e rn an do
.
] ,
s .
,
.
,
fi lh o de t e D S an ch o e D Afo
s n so filh o dest e D Fer
. .
,
.
,
e q u al re gn av a q an do est a rainh a ac ab ou se t em po ; 3
,
u u
3 Cf . n ota 6 da pág 6 4 . .
3 b
S e n
u te n de-se rei .
6 P edro IV
7 F oram Jai m e I( av ô de D . I sab el , ) P edro I II pai
( ), Afon so I II
e Jaim e I I (i rm ãos) , A fon so [ V e P edro IV (ê ste tren eto, aq u ele
3 Afon so X S an c h o I V , F ern an do I V , Af on so X I .
,
.
.
s te dom Af
dam S ancha, filh d f h
il o de
'
sé c . xv tem _
o e onso,
67
filh o q u e r
, ei n a a em P ort g al q an do esta rain h aseu
v u , u
d o el a ab o t sob rin h o fi l h o de
q a
u n a s e em p o e ra se
c u u ,
u ,
e el re
y d e M a i or g a s
6
s e s o b rin h o filh o d e pri m o c oir u ,
n gl t b n h o e assi o t ros
“
m aõ [ e e
,l j y
re d e I a e r r a s e s o r i 6
,
u ,
u
rey s c h ri stã os .
o q u alre n av a
g q u an do esta rr ay nha a c a b ou seu tem p o . A m argem
algu em ob se rv ou : F erdi n a n du s pra eterii t p a tr cm Al
f on si .
D
“
7 16 .
ª
fôlh a .
3 O b serv aç ã o à m ar em : m ari eb an tu r
g f im
am e cal bri en ses .
68
'
'
per na som an a 4
, [ ]
em —
n a era de 1 3 71 ann o s, e rec ol
m orri am m u i o s om e est e m ol
h ere s, q ue a
n dav am de s
em parados c o m f am e . E ao s
q u e m orri am de q u e ela
,
t b
“
e c ov a s em q e o ,
'
dasan a E i grej a t t
'
c om i am as c arn e s «
q u e n om som
pera c om eer om ê e s, n em m ol
h ere s 6
. E
t
e s a rainh a fez em a u el q tem p o a m u i to s,
q ue m e ster
av i am , tam b em '
I I CO S com o po b res e rel g
i iosos e reli
1 O x
te to tem
'
: alqu ei re de hu m m oç o p era
p am de hã a sem an a
q u e se seg u e : em .
ficou atrá s .
2 '
No te to do x sé c . i v m ill trezen tos LX X híí u . O an o
de 1 3 3 3 foi re al
m e n te de fo m e n ão só em Coim b ra, m as e m toda a
pe í
n n su la : cf . L i v ro da N oa de S an ta Cru z de Coi in b ra
“
e m S ou sa,
P rov as, V I , pag 3 75 etc . .
tradu ç ão latin a .
Id
(
4 em p ob reza, c om o a á
p g 4 1.9 , f orm a q u e dev e te r resu l
tado do c ru z am e n to de p rob e e
p ob re a q u e preferi , e n c on tra-se n a
5 al T
v ez se dev a c o rri gi r em p er l
[J as alb
'
erg a rzas e q u e
_
'
6 Algu é m ob servou à m argem : res dign a adm i rarz .
69
sa
b ia q ue tem po a se g u ir se av i a E ela respon dia, -
.
q ue
parec er a i l ela, se n om ac orre sse aaq u eles qu e viia
despere ce r pe r f am e
'
em a q u ele q ue
“
c
a orrer po de sse e
per m i
'
n go a d ac orrim en to de spere ce ssem ?
' 2
q u e ela Hea
ri a .
em cu lpa de sa m or e t e q ue De u s ac orreri a a ela
depoi s e q [ ]
ue dari a prov iim
a ela en t b .
em q
a u elas
c asas
q ue fez era ,
ac er a c do se u
'
m oestei ro , disserom a
ela
q u e elre y d e P ort u g al, seu filh o , e elrey de C ast ela,
se u
aa D eu s
.
q ue
ª
a n em
[]
l a
si e st e s rey s av ram o d
'
am ar se i am e [ se
e sem ] ja a uv s ,
— - u
ri am e n om creeri am a q em e s q u i se ss e
6
an tre el poe r u
2
" m argem :
A i n terrog aç ão
v i su ra n u n ou
n ão fig u ra
se a a
no
j
te to x
tradu ç ão de p areceri a
.
.
3 O x
te to di z : p or os qu e, e tc .
,
o q u e, a m en v er, n ão faz sen ti do
:
é
'
ias
escu ro al o sen ti do de trag er i n terpreto
“
—
c om o com p or
:
se , eu
'
an í
4 Com eç a a u q i o v erso da fo lh a 1 6 .
ª
u a rdari am
g .
g ram dan o t
e m or e a m u i tos dos seu s re y n o s e senh orios ,
q u e seeri am s m
e cu lpa da q u ele por q u e ele s a desc ordi a
ª
v ee ssem q e ue o s sob erv o sos av i am raz er e o s h u m il
, p
dose s pade ci am dan o e os q ue a De u s serv i am
pade c i am
n o o e m edo e os dem
j q u e ao o serv iam av i am
praz er e
av iin dos, em q u e
5
De us dele s se rv iç o g ran de re c e b ia .
g erra E q eren do a
i
se n om m orrerem e f a e rem z u .
,
u —
t q i h d
'
u u z
_
r u s
u ,
e n t en di a b em u e em n en h u a [ co sa] n om po di a el a
q u e q u
l
Na tradu ç ão at i lê n ob i l
i ( con sp i c m f,
'
n a -
se : tam progen ze
3 Caso freq u en te de di ssi m i laç ão v oc alic a .
4 í
E sta part c u la c on ti n u a ai n da a fala da rai n h a,
pelo au tor
j u sti ç a em
f azer os m aos .
ª P ara
.
x
torn ar ló gi c a a e pressão, ou se h á de c orri g ir a c onj un
m a or y serv iç o f az er a De u s, c om o fari a 1
, se arre dar
a ela p az er em vu a u e ela a e a e
r
q pr r r
p o di a E j a e n
. do e st
“
a rai n
,
h a em s a c am ar
za a r ain h a ,
E a rainh a [disse]
Q e D on a e ? u
E ela di se s :
1 O x
te to diz f azi a .
2 i é dan o
. e estrag o .
3
An te s de . ou v e, dev e ter ex i tid
s o no p ri m i ti v o ori g in al u m
ou v e, e tc .
f da doen ç a
“
o orç a
p r .
5 O c opi sta
po r i n adv ert ê
tro c ou por c am ara, q u e se lia atrás,
n ci a
a palav ra c a el
p a, qu e ê
prefe ri para i n telig n c i a do sen tido sem c on f
tu do pode r—m e de c i dir en tre el
a ou o ra tori o, q u e a v ersão latin a te
m .
"
h a l7
6 F ôl ª
. .
7 A n ora,
”
D . B e at ri z ou B ri tes
3 m argem : V i rgo M ari a ei ap a ru i t .
10 i . é ,
n ada ,
se
g un do Ja fi c ou n otado.
72 :
q e
u e la de re i tam en te e dev ot am ent e serv ia am an dav am ,
. z s s
a se c onfe ssores
u s
q e t rag ia E em [ ] a q in t af eiraq e u . n
/
u u
e sforç ada e
, e o em g eol
ui , v
de D e s 3
E sc en do em aq u el dia depo V e speras
u .
, s
ª
departindo com elre
y seu fi lh o, e n om cu idan do [ ] os
"
.
E saio se el da fí si c os
'
re
y
-
c am ara e os com ele, ue
q 1
t v
e s a am . E ,
e stan do elro y an e t a por a t dac am ara , a
rain h a i
sa o se da se a el c om eç ou
'
-
c am a e en co stou -
a e
de e sm ore c er .
_
A q u ele s q u e em
“
i
[ j r a c am ara e stav am de
rom v oz e s a elrey . T orn ou aa c am ara elre e
y , tom an
do a
— 5
per [l
i as m ã os e b eij an do -
as, acord u o a rainh a
da q u el e sm ore c er e v eo a .
f alar com elre
y e m
"
c om o e sm o
re c era e em raz om da 6
i fan t e D ona L eon or , sa n e a, t filh a
su a delrey , q u e ela m u ito a m av a , e em ou tros seu s n e os t .
diz er : M a ri a ,
m a ter
g ra tia e
,
m a ter m iseri c ordi ae , tu m e
— esta r
,
n ã o e n c on tro ar u iv ados em M o rai s e ste s v oc áb u l
q os .
u e a n em di om en te n de r e
4 assi rez an do ac ab ou
q p o , , ,
a el a D eu s o q u e el a a el por v ez e s pe di ra e pro
q .
,
u u
el rey se u . . u
,
u u ,
z e to
n s e se tee nta e q at ro an nos 3 u
. s ,
u ,
el rey de C a t el a
5
e o i fan t e D P e dro
s
6
filh o prem eiro .
,
q u e el a i ara e a ra i h acrD on a L e
, o n or de A r ag em
6
n
e a i fa t e D o a L e on or de Ara g em
n n 9
filh a delrey de ,
n an do e D Jo ão ªº
filh o deh ey D Afon so e da rainh a
.
,
s .
D on a L eonor de Arag em .
faze: o
q u e se ed
p e, log o ab ai o x tem o de term i n ar
3 Am arg em : O b ii t 4 di e j u lii era a 1 3 74, ann o D om i n i 1 3 32 .
er E m este
5 A fon so X I de Castela .
6 D . P edro I de P ortu g al .
7 F ilha de Af on so I V de P ortu
g al .
'
8 F i lh a de F ern an do I V e de D . Con stan ç a, depoi s m ulher de
Afon so I V de Aragão .
36 . E
q u el dia q u e fin o e n oite e ou tro dia
em a u
m oes ,
e era daq el l
q v ,
u u u
b ra E e ste c on sel
. h a am ao rey po q e se t em iam de v "
, r u
q e a
, q ,
u
e d as l uegoa s
p er r a om d as c aen t ras ,q e e m a q e l z u ,
u u
c ol h era q e º
ali a dev iom t rag er
u E foi en tom per .
el re
y se fil
,
h o e se t e
u st am en teiro m an dado q e a u ,
u
u s
no at a do e c om e ç arem a q el
6
n
3
,
e di a depo s c om eer u , ,
1 Aq u i tem de su b en te n de r-
s ea c on u n ç ãj o p orqu e ,
ti rada da
loc u ç ão an te c eden te p er ra zam ,
a q u alé - eq u iv alen te .
2
E ste qu e repete o an te ri or, repetiç ão ali as v u lgar n este e
n ou tros te tos x .
3 ]8 .
ª
f ôlh a .
ª
i , é, depoi s do j an tar ou m i di a : cf
e o- . o es
pan holcom i da .
75
,
se g u n do c o q e se fe esse E com eç arem
fora a ordad u z .
se c am inh o aq el
u e s [ q e] ag u arda am u aq ele ata de u v u u
e fe erom daq el l
z o g o de E st rem oz a Coim b ra por m u i
u
g ran des c aen tu ras sete j orn adas e per [lj o c am inh o ab ria ,
n n c a a po de ri am t rag er a C oim b ra
º
am te erom
v
qv e u u ,
ch e g ar E
"
re c e b era de g u i sa
q u e c u i dav am
q ue a q u ele fosse fedo r
e q ue saisse da q l
u e e atau de q u e fo sse h or ch eiro
o m el
e o dor q u e e m ees
'
v ee r
po de ssem
6
, de g u i sa
q u e dizi am
a q u eles q u e se ao atau de ch e ga v am
q u e tam no b le odor
g ram
g
" '
6 7
m ila re q u e D eu s po r ela m o strav a de v eerem
-
0
—
c orpo de u u a h er
m el morta por t an t os dias (e) n om c h ei
rar sen om b em ,
e dav am a D eu s g raç as e lou v or por
[j q
l o ue se m os rav a t em t
es a rainh a, q ue
/
sem pre fora
8
sa serv a, de n em f e der o corpo dela, qu e era de raz om
e de t
n a u re z a e [ de] ch eirar
, assi b em , q u e
6
era c on tra
t
n a u ra, pe ro q e
º
o ata d
ue u fosse l argo e os q ue ali
1 O m e sm o
q u e en tretan to ou n o en tanto .
O te x
'
3 to tem : c onh eci do b om .
q u e í
n a ln gu a arc ai c a v ali a tan to c om o o ac tu al o qu e; o c on j u n ti v o
sai sse foi talv e z ( )
m o ti v ado
p elo f osse,
q atrac ç ão
u e pre c ede e segu e,
re q u eri do
pe la q u ali dad e d e c on sec u ti v a do u e da e
q , p re ssã o deg u i sa x .
5 A m ar em : redol
g et n on ol i t ( )
si c .
6 A m argem : m i ra cu la m .
N o te x to do ( c orp o ,
8 Sôb re ê ste qu e e o q u e se se u e v e a -se a n ota
g j 4 .
o c or
po -
E st rem oz a C oim b ra per gran des c aen t ras e per tem po '
m u i de st em a d E q u l di h g m a
p e r o e m a e a
q e e . are u c .
m oe steiro
q u e el a f e e ra e f oi a c o rd a do po r
3
[j
l o b iz
po s
u u ,
q ue er raz om
, p
a b ert o e p or l
[j e s di to s eh an tos
q u e faz iam g randes m u i
to s ª
a q ue la m u i a
el t m erc ee
'
fez era, '
os da ciidade de
Coim b ra e m u itos ou tro s, q u e 6
em [ j n a n oite q u e se se
g u a, i
de s q u e as c om panh as q u e_
[ j j ga r em n a eigre a a
u
q ,
c orpo em [ j
n o m oim e n t o
q u e j a e stav a ab e rt o e q e ali o u
tiinh a
m o c orpo e q e lei a sem o tro atau de pera n om
u
6
x s u ,
-
1 x
O te to diz : os da sa m erce da di ta R ai n h a c egau am b a
_
f az er
c han tos .
º V erso da fôlh a 1 8 ª
1
3 No te to qu e x .
4
E ste pron om e e a m ai s os da ci i dade de Coi m b ra e m u i tos
j
ou tros é o su e i to c om posto de f a zi am
º
,
a chan tos se refere o ad e j
c ti v o g ran des .
6 A tran sc ri ç ão n e ste
passo pal ec e m e ter se afastado tam b é m
do ori
gi n al u e tal
q v ez di ssesse : e
q ue ali tiv essem o cor o e
p que lei
77
d t
en en der as c om nh as de noi e t fora pos o t
'
po erem pa q ue
”
em i
[ j r o m oim e n o th . E , pera e sto fa z erem ,
e sc ol ere m
e e m C oim b ra tiinh am ª
l o g o de c on ti a al c ai de e al v a
q u ,
q u e o av i am a f az er E c ele b ra e m por el a e m a q e le . r u
u ux r ,
u e t inh am aa c apel a de c im a , [ ]
e m oim e n t o e ra
p o st o u ,
q u e re c u dia 8
do atau de n om c ae sse
pe r [j
l a s m ã o se p a
n o s, e,
_
em lev an d o-a
9
pera c im a as don as da q u elm oes
m a ssem (i . é fica r)
,
“
1 N o te to tin ha x ,
ª i . é ,
o s ac ab ados de m en c io nar, q ue ti nh am si do e sc ol hidos
o c adá v e r
"
a v e rsão lati n a t em qu i a j am .
6 Id em em hu m as .
7 Id em a .
teiro per [j p
l a or ta d a por t aria por
ª
e a l faz iam g ram
doo, sen t in do —se q u e fic av am “
m ui de sem paradas e m en
g ua das por sa m ort e Ant re 9
. . aq u ela s don as av i a ií a ,
'
q e
u d av a tam g ran de s o e q e a s d on as o t r as e r e m v z s
,
u u
o es em b arg adas E d d
p or e ssas v z a en e e e ç o m
q e .
,
v v u
z v ,
p ad e c ia E to r ou s e
7
o m a s o t rans d on as-
d e s
q u e c u ,
u
6
a h are m [n o s] ,
c -
c rado s e dere m
u g raç as e lou or en sem b ra a N o so '
v s
1
“
x
O te to tem q u e p or .
ª ou p l
aga, c om o v e m ade an te , i . é ,
ch ag a ; c f as . du as form as n a
4 19 ª
fôlh a
”
. .
x
N o te to fezera, form a f re q u en te em
6 v ez do con di c ion al, m as
só q u an do h á u m a ora ão de sta n atu re z a
ç .
6 Afigu ra -
se -m e ter h av i do aq u i t am b é m lapso da parte do
x
o p ron o m e el
a se lh e an tepon h a, e m v ez de v i ra ou ou tro v e rb o de
se n tido id ê n ti c o : cf .
g 3 9 .
t em p0 1 al, 1 , . é ao torn ar o
se ou q u an do se torn ou .
8 E sta c on j u n ç ão v al
e aq u i, c om o em ou tro s passos, por m as .
í
O parti c pi o cu r ado, q u e se segu e , parec e con c o rdar c om com i m en to
ou dan o el a c h ag a rodu z i a
p q u e os
p .
79
q
a u ela don a, q u e em a u el di a v n ram a u ela
q ª q door pa _
' º
dec er e a q u e n om prestav o m m eez inh as per tem po s
de fi sic o s, de q u erer 3
q ue fosse c u rada e sã a em uu
'
t z er per aqu ela don a q
]
s ,
u
ç o s e q
, e a v i re m g [ ]
u ari da log
u o e m a q e l d ia D e ste u .
_
o v e i e trom en to
u fei to per m ã o de M artim Af on so
s , ,
'
. u ,
ç arom se a q ele s q u e o
— 7
lev are m ali an t re s a marav i
u i
lh ar se do g ram m ilag re q e
-
i am u c or o
p q e u v ,
u ,
u
q eb
u rado , (e) de s
q u e a u el li c or cerria, em q ch eirar 8
tam b em ,
ca
9
,
uu s
*
dizi am ca l h es pare c i a
*
º
c a, em tra
g en do a -
, q ue v i n h am por ro sae s, ou tro s [q ] ue h am vi n
x
'
1 N o te to v i era .
i . é
de te m pos a tem pos
,
. .
3 R e peti ç ão de em qu erer .
4 i é , a rai n h a defu n ta
. .
5 i . é ,
o
q u e s e ac ab a de c on tar .
pessoa .
_
7 N o te to x a .
em q u erer a
par de q u erer) chei ra r e tc . c ompleta o sentido de m i lagre .
a el
p p de in teg rante .
lº No te to p areci aõ x '
.
q eue es a ra q e o z —
c orpo de ti a m el
b er, q u e m orte e ra
[ ] e q u e n atu ral
m en te
a
q u eles q u e sa b iam e sc rev er
2
[ e
'
a
j q u el c or
po aaq u el
de b ispo de L am e go
39 . O 3 c or
po p o sto no m oim en o t e queren do se —
partir a u ele s q q u e al
i e s av am t em e st o c om eç arem
4
as
e em b ic an do 5
[ em ] q a u elas an das u u h om ee b õo ,
ci da
dam de C oim b ra ,
a
q ue diz iam F ern an de E st ev e z,
q ue
ren do se —
tirar a f ora, per raz om da c om anh a e era
p , q u
m u ta, i foi-se .
o pee d el
i
m e ter em
'
íi u pre go daq u elas
'
6
an das, ue adur e tirar podi am e fi cou m an co de pc e,
q ,
a q i sã o e partir m an c o
7 8
ç a n om v iir E pedia lh e u .
-
c m fi z a e dev e ç om q e l
o u h e g an h asse de D eu s m ercee u .
x
_
'
º O te to do é
s cu lo x v tem ,
de c e rto por lapso : sa b er escrev iam .
Em segu i da c om e ç a o v erso da l
fô h a 9 :
1 ª
.
'
3 A m arg em m i racu lam
4 E v i den tem en te há aq u i om i ssã o de um v erb o q u e tal
v ez se aj
m ov er .
5 No te to x em b i tan do .
6 Com o n ou tros l
u g ares,
“
í su b en ten
6
p or v i r i tem o x
te to .
81
ou v e u u e strom en to per m ã o
—
de J e am D om ing u ez , t ab e
lie m de C oim b ra '
40 E di sserem e derem
. de si f ee 4 Afon so M artnn z ,
em c orpo s, ue v eerom a
se u s q '
u
'
,
º
.
, , u
,
u . z , u
a r a in h a a E t e
s r m o di s
s er a a ela:
pe di [ ]
de lh e
6
q u e z, « -
rog e a D e s q u e v os t ol
u h a e sse lob inh o q u e t an t o v o s
u
1 i . é ,
afi rm aram a seu respei to, das
pessoas su as .
n ota 2 .
4 E sta part í cu l
a su põe u m v erb o c om o c on t r, re eri r,
-
a f et c, . a
p e
r
,
5 _ F ôlh a 2 0 .
ª
.
q u e i poin h a
a i
rain ha» ; an dav a em
[ aq u el ] pan o san g u e q u e sa ira ,
q a b re
'
qu ele b g arem do b ra
"
a lo in h o e le -
no a re dor ç o e, lev an
n
tan do -
se de c om e er,
—
de sle garom o b raç o e n om ach arem
i sin al de lo in b ho ; e em com o
“
2
v ii ra[m ] a q l lo i n
u e e »
b ho ,
an e t de c om eer,
( ) e aaq u ela M ari a M igu ees e em c om o ,
tiinh a
“
3 4
e c om o f ez per j u ram en to ao s av angelb os q u e
assr ac ae c era , g
se u n do e dito , ( ) e ai e strom en to , f ei to
p or M ar tim Afon so, tab aliom de C oim b ra
42 . Em a q u eltem
p q o u e o cor i h po trou x erem da ra n a 6
tov am Ti a m b er,
el a e di i am M ari a M artiin d
q u e ez
r a e z
g ram t em po 6
ce ga q u e n om v ii a, n em e sgu arda r po di a
esm . v uv
De
“
a dita rai nh a,
u s f az iam u ita m erc ee por
[j
l f ez erom o
4 T v ez an tes p oi n ham
al aa, etc .
2 Of . a n ota 4 da pá g . an te ri or .
'
5 Nã o é sem e em
p lo e sta t x
ran sposi ç ã o, Sob retu do em f al a º pu l
p ar .
6 L oc u ão f re u en te n a an ti a ln u a,
ç q g g q u e q u er di z er hav i a ou
.
í
desde m u i to .
q ue a dit a ra
inh a j az ia e
o n om e de D e u s r q an t a s f e era e
2 a el
p o s m erc ees e u z
v eerom er d an te F rey S al ad b i o d e L am e g o e
p o s
p v , ,
3
j f ez erom h os assi
7
passara ; e t
e s av a i a dit a M aria M artiin z , q ue o dit o
b ispo e os qu e i esta om v ram .
em se s v n av er
' v i st a
ª
u
43 An t e qu e os triin ta dias b do 6
dia q u e
'
. ac a assem
o c orpo da rain h a em q
a u el lo g ar [fora]
,
so t errado , v eo
q ti a u
diz em S am 8
F ipe , e l
h e ch am am D om i n g as R odrig u ez , e
V e rso da fôlh a 20 ª
. .
4 No te to x a v eer .
6 Com o
por v ez es, tem esta r
p o posiç ão aq u i o sen ti do de desde
ou de ozs
p .
7 A m ar em
g esc rev eu —se : san u esu a ou tra
g g de Con dei x a .
e st a rain h a v e o aaq el l ,
o g ar e e stando c h oran do a ar
u
p
daq el m oim en to e presen t es aq ele s q e fi c av am
u 4 da u u
aq el
u a m el b er c om eç ou a diz er m i frac am en t e qu e n os
- u
rain h a q u e g u a,rd a u a a s c an de as v ee n d o a s a m e g a ,
x u
an t e os b eiç os l an ç ou em el a as t en az e s e n om [rj a po
,
di a i
44 E m aq el m o esteiro av i a u a don a q e ao t em po
”
. u u ,
pú
'
-form do
qu e leu no c artó ri o e an tigo doc u m en to ; u m a b l
i c a a
c i tado au tor no lu g ar al
u di dõ .
L ei a-se ou v n i do o o f i c i o : 3 de pág 8 1
ef . n ota . .
ª A xpli çã dê
e ca o ste v oc áb u lo e sta n a oraç ão rel
ati v a seg u i n te .
4 O t x t di
e i o z v essem a tã o .
a5, de pag 79
'
6 Cf . n ot . .
85
v erdade
“
den ç a l
q ue dissesse e al n om m estu rass e qu e
,
diz er q D
o s re spon se s,
e s p or ela
[j
l h i f e er a t an ta e ue u z
u rada seg n do el
'
45 E m S an t arem av i a u a m el
. b er a q e diz iam T arelj a u
era c e g a d o s ol ho s q u e n om v iia c o sa
3
o v in do
6
e ,
u , ,
u
6
s ( ) lh e pe dira q u e gu aau h asse a ela m erc ee
'
e soas e ue
p q
de D e s per u b 6
q u e re c e e sse v i sta e l
u m e e m n os olh o s,
a q al re c eb e o v i st a em
u se s ol h os E oo da v ila de u . v
q eu ass
p a
ass ra se g n do1 di to é e q e a m u i t os e m ,
u , u
s z
, ,
b ra .
46 . D E st ev am
. G on ç alv ez L eitem ,
m eestre de c ava
1 F ôlh a 2 1 3 .
º '
(i n te
4 Of . n ota 6 da p á g 78 . .
5 Cf
4 da pág 81
. n ota . .
6
ç T
ran sposi ão h ab i tu aln este te to
, por
g anh asse x alcan ç asse )
de D eu s m ercê : c f n o ta 5, pá
g 8 2 . . .
7 Of . n ota 4 da pág 82 . .
'
ª
No tex to v irô ,
86
2
av i a em
( )
e q ue n om ele e sf orç o
pera
po der filh ar n em
e ora e,em c om o se r v a a ,
, n
6
1 3 75 an n e s, j u ran do
q u e assi
passam ) e seen do a e ste
m u i os t j u ran do
q u e assi f ora e passara
6
.
. tm
q u e diz em A ch elas 7
,
e diz iam lh e -
D en a M arg ari da e v eo
v eer es a t rain h a,
q ue era em L i b õ a e an dav a m u i
x ,
x - 8
1 No te to fi cav a x .
2 Cf n ota 6 , pag 80
.
'
. .
ª x
No te to lei azado .
5 No te to do x é
s cu lo x v m ill trezen tos L xx v
6 V erso da fôlh a 2 1
. .
ª
. Am argem : m i racu la i n v i ta
do é
s cu l
o x m pu b lic ados pelo sr P
, . e dro de Az ev edo na R ev ista
L u si tan a, v ol rx de pág 2 6 5 a 2 76
. .
8 A loc u ç ão trazer f or a u
afig ra—se -m e q u e rer di z er a com p an har .
o
g ú er n dio com sen ti do de tem po depois qu e .
87
des e t —
q ue asa fora e passara deu t est em u nh o j u ran do ,
t
iu e strom en to , f ei to p or M ig u el M arti iz , i om
tab al de
S an t arem , O rraca V aasq u ez , S an t arem qu e era
don a de ,
4
su a v irgiin dade de b oa v i da ue era de b õ o
e, po r q e
t nt re
.
a os se
gre dos
2
. E t
es e m ee sm o t est em u nh o derem don as daqu el
m oesteiro de [ A] ch elas .
a ee q u e an t re aq u el he re s an dav a Ti a q e t iinb a
'
v as m u l u .
,
ti ee c om est e de c an g re a q u e q eri am c a e de d s
p
u r o s o , u ,
e e st a m ol h e r n e m q u eria poer n o b ac io s
'
en om u u pee e
[ ]
a el
a u u pee :
g a poede o o t ro em [nj o b ac o
Am i ,
'
u
'
E a pob re disse :
S en h ora n em é pera lav ar ,
.
z
—
p os e ss e em [ j
n o b a ci o o pee daq u e la p o b r e e e st a O rr a c a
q e
u a li tr a g i am an g a pera lav ar os pees aaqu elas pob re s u ,
1 T ran sposi ão
ç vu lgar ( cf . n ota 6 da pág in a 85) em v ez
e p or q u e era de b oa
. v ida e etc .
ª i . é ,
era su a c on fi den te .
3 No te to x o f ez cf . ab ai o x .
5 R epeti ç ão freq u en te .
6
T ran sposiç ão, em v ez de qu e depois .
lh o b eij ara em aqu el c an g re E st a m lher de s qu e ali . u ,
sã a e g u arida do ee d i d a i h m
p e sse q e e s
q u e a r n a e u
'
, ,
, . u , ,
qu e o j rare m ao s av an gel
u h os(e) qu e v rem aq ela door n u
e sm ola e
pi e da d e por am or de e u s e pera D o s serv ir ao
q ue n om
p o di a,
po r en ferm o
q u e era , tam
”
c e do
par tir
c om o os ou ros, t e
“
du por eiro , t q u e n em sa b ia daq ele
u
p art e ac h ou -
o e ferio —
o
6
c om o pao em n a c ab eça ,
diz en do
t
'
f r da rain h a. E
“
q ue g a e n e m era pe a en rar em
p aaç o
a q u ela O q b i a
rrac a
q u e o g afe v eera (e)
V aas u ez ,
q u e sa ,
- u
s ,
assi e ,
7 a
des q u e ali foi , v eo rain h a v eer e po s por sa
1 F ôlh a
2 E n ten da-se achara-a .
4 N ão sa b er
p a rte é e xp ressão frequ en te em an tig os te tos c om x
o sen tido de i gn orar por c om pleto .
6 É possi v e lq u e o ori i n al ri m
g p i ti v o di ssesse doo, q u e m e parece
7 En tenda-se v eo-o .
o g afo parecia m al feri do da c h ag a m andou a rainh a *
u z ,
u u
[j
l o b i sp o d e L i b õ a q u e assi passara x ,
.
50 . z u
av an gel u ,
.
.
, ,
q eue l a p er t e m p o
3 a i a ti a d
v o e r q e de t em po a el a re u
a e e sm or ec i a em t an to q e [lhe] le g av am o s pees e
4
e a fal u
as m ã os c om c ordas e
q ue
6
lhe [poin h am os] fí si cosm eez i
n h as e n om i
[ j r a
po di am daq u ela door c u rar, e a rain h a,
ac ordan do esta O rrac a V aas u ez
q daq u ela en ferm i dade ,
q ue
6
a fora v eer, e e s a, t c on hecen do em
'
c om o v i a e s a t
rain h a c on tin ar em e l serv i ç o de D eu s
h e di ssera :
u
q _ ,
u
[ ta m ] e str an h a do or e t an t a er go n ç a e di sse q u e a ra in h a v » ,
e
p [ ]r la c ab eç a e per [j
l o c e r
p o f ,az en do o sin a l da c ru z , ,
g u i n te .
p u e v em .
7 E n ten da—s
e el
a a
.
90
m ãos em [ j
n os ol os h de d a
“
m oç a, sa fi lh a, q u e diz i a qu e era
h o s e,
ol t orn an do aaqu el log h q ela o a rain a, rec odio a u
m o st rav a ª
e a rainh a m an dou
, se c alasse e e ste q e e u
n om di sse sse
,
E pera se c alar m an dou aa m adre e aa
.
, ,
. u
c asa daq u el b c t
a rain h a
( q
e) e so e re m po r er o q e
, u u u
aq el ua m oç a era c e g a de nac en ç a e m aq e l d i a em
q e e u u
u e a rain h a posera as m ã os c b v t E
"
q ()
e r e e era i s a a .
av i a t em o q e pa rtira de sa c asa e
ª
av i a u u fil h u
q u e o p , , ,
ª
Q u is de tor di z er q u e en tre as v ari as en f erm i dades,
'
c erto o au
3 Fôlh a 23 .
ª
.
ne m b
sa i a
parte
ª se era m o rte , se v iv e , e pe dio a es a t
rainh a
q u e, se v iv e e ra,
q l
ueh e g aan h asse de eu s m er eo D c
pera e veer an te q e m , E u g orre sse o fllhO m orav a alon ado
.
cia a el u e ab afav a se em aq u el l g i e d t
“
p are o o m a s s e e
q ,
q e a e a
q u , o e us u ,,
a el a D eu s fe era s ta rai h a
p er e n z .
55 ,
3
m erCador z , ,
az ia ií e t
—
'
j s u o mu ê e m i m a l d o en e d e Ti a sa m e a
g q e
u u x u
n- u v u
q ue n o m fa la v a n em co m ii a e t ii
,
n ha m
í ] m e n te s
3
q u e , .
C aviam 6
q e m orav a apar de st e B een t o P erez u j az ia
,
u ,
q u e era e di ss
“
ere m
q ue
j a z a a q e l om ê e d oe n te E f o i 1 1 . u .
'
odit o Jo an E anes di sse
S e est e e m ee ou v erat em po de se prom et er aa rainh a
D ona I sab elq e fosse u ela j a fez era lh eD eu s m erece
6
u z, -
po r ela .
1 Cf . a n ota 4 da pág 88 . .
Am
I
º argem : m ortem
p er .
sen ti do de p ensa r;
4 x
N o te to Joann e An es .
5 I dem G ay am : c f. adi an te .
v erb o refl
6 E sta ã o sen ti do de p rom eter-se,
ora
ç o c om pleta ex o
7
92
E j
o om z i a ãe
c om o s o lh o a
s em al v o c u i d an d o t o do s ,
e e c h am are m [n o] perse
“
re m se a el -
n om e e di ssere m l -
he u -
al u as m ã o s c on t ra o s c eo s l g a a
1
c m
ç o e o o e r o eç o u ,
p a d r e d o di t o L o p o E st ev e
3
a sam ex u g a e m ií u s en d a
zl , ,
'
.
,
u
-
"
1 No m esm o sen tido de i m edi atam en te en con tra-se Crón ica
“
na
'
dos F rades M en ores a loc u ç ão logo agora
V e rso da fôlha 23 ª
. .
5 No te to x f
o erecera .
6 No t xt
e o do é
s cu l
o x v m il nn c en tos xx . Aq u i ob serv a o
s r. . « era e
93 ,
si t an t o s dem on io s q u an t o s di as a n o an o e
“
ou v era em
p e ,
.
,
p e r n o m e c h am a d o u u F rey F r a n c i sc o e o u t ro F r E st ev e .
,
rain h a j ou v erom ,
a q u ela n oi t e e st e s fraires e ou t ro s
sa e uu o
'
t ro
_
tei ro 3
, e ou D o m in g u Ea 4
n ez , e m e do m oe steiro , e
o t ro M i g el D om in g u ez espritaleiro e ou t ro s m it o s
u u , ,
u
q u e a c om
pan h av am a q ela m e lb e r per am or d e D eu s com u
5 .
, ,
[ ]
e lo g o dere m o sin 6
al n as m ã os da
q el e s fr aire s pre u ,
aq u i a m ai s por i n fl
u ê n ci a dos segu i n tes
"
3 F ôlh a
4 Id em D om ingu e An es .
'
5 I dem p eraam anhâ a .
6
En te nda se ; da su a reti rad a ou desaparecim ento .
94
t
sen e s todas estas test em tras m u it as q e n om u nh as e ou u
m i ragre e m arav il u u z u
c or o daq u el l c d D g
p a m e b er pe a or eu s aj a r aç as e leu .
v eres .
,
'
.
pu n g em 3
, t am an ha c om o na m ea
3
de f a v a, e doia—lh e e
z
fa ia—lhe g ran de n oj o e em pach o aa m ã o ; oferec eo se ª a —
p r ov ada ante 5
a a b ade ssa D on a Catel i n a e t o da s s as u
a m oç a n u n a a v io , c —
n em n a se n tie , q an do'
u c ai o . De us
a a e por ou tro s
t q eD
m u i os u e u s fez e c ada di a faz pelo s m erecim en to s
de st a sa
n t a rainh a b ãe dita 8
é
'
1 E n ten da-se 1 438, i .
,
1 400 .
2 Cre io da o de esp on a j
'
n om e
ser o m esm o a q u e o pov o .
3 O j
ad ec ti v o mea de v e e star pe l
o su b stan tiv o m etade .
Cf . n ota 6 , pág 80 . .
M em ó ri as da P ri m e ra i Classe , te m . V I I , parte 11
M ó ri as da S eg u n da Classe , tom
em . X III
A c tas das A ssem b lei as G e rai s, v ol I V .
F G om es T eix eira
. E logi o de D an i el Au gu sto da S il
S eb astião Dal
g ado G l ossá rio lu so -asi á ti co v ol
, s I e
'
V Alm eida d Eça
. Norm as econ om i c as da c ol
on i sa
ç
g u e sa
Ju lio de V il
hena — D . P edro V e o seu re i n ado, v ols
a
(p pel c om u m
)
( p
pa ele spec i al)
III .
—
Au to dasregatei ras de L i sb oa
'
IV —
"
.
"
CO M ISS O nos CENT EN RIOS DE CEU TA E ALBU
A
'
'
"
por
A V E ND A NO D A AC A
"
AR M A EM
R u a do Arco a J
esu s, 3 Lisb oa