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Por trás da pele.

Despi-me estupefato minha pele, 


Por falsas incógnitas do passado
Entalhei-me ao cerne
Desse convívio escambrado
E a que insurgem vossos desejos?
A este ato ilegítimo que me tornei?
Confesso: embuçados foram meus meios,
Desnudo, portanto, os larguei
Liberto de êxtases drásticos
Mergulho-me neste sublime enlaço
onde regem-se carruagens galantes
e seus cocheiros solitários

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