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1. INTRODUÇÃO
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Conforto Ambiental: Iluminação Profª Érica Pagel
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Conforto Ambiental: Iluminação Profª Érica Pagel
2. USOS FINAIS
Setor %
Energético 3,5
Residêncial 22,3
Comercial 14,2
Público 8,7
Agropecuário 4,2
Transportes 0,3
Industrias 46,3
Tab. 01 Composição setorial do consumo de energia
elétrica. Fonte: Balanço energético nacional, MME 2004
Uso final %
Iluminação artificial 44
Ar condicionado 20
Refrigeração 17
Cocção 8
Outros 11
Tab. 02. Usos finais para edifícios comerciais e públicos de
São Paulo, segundo GELLER (1990)
GELLER et alii (1997), apresenta ainda um levantamento de usos finais de energia
elétrica no Brasil no setor residencial.
Uso final %
Refrigeradores 33
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ar condicionado 26
Iluminação artificial 24
Cocção 8
Outros 11
Tab. 02. Usos finais para edifícios residênciais no Brasil,
segundo GELLER (1997)
Para GELLER (1990) o consumo com iluminação no Brasil poderia ser reduzido em
60% até o ano 2010 através do uso de tecnologias eficientes como a
substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, o uso de luminárias
reflexivas, reatores eletrônicos e implantação de sistemas de controle de iluminação.
3. TIPOS DE LÂMPADAS
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Dentro do grupo das incandescentes as halógenas são as que possuem uma maior
eficiência, especificamente as classificadas como “energy saver”, e, portanto é uma
melhor alternativa quando for necessária a utilização de uma lâmpada incandescente.
Halógenas- (Clickline)
• Dimerizáveis;
Halógena Palito
• Dimerizáveis;
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lâmpadas de sódio
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lâmpadas de sódio de
3.2.1 Fluorescentes
A) Fluorescentes tubulares
Princípio de funcionamento:
As lâmpadas fluorescentes são lâmpadas de descarga de vapor de mercúrio em baixa
pressão. A passagem de corrente elétrica gera uma radiação ultravioleta. O pó
fluorescente que reveste a superfície interna do tubo converte, então, essa radiação
ultravioleta em luz visível. É da composição desse pó fluorescente que resultam as mais
diferentes alternativas de cor de luz. É ele quem determina a qualidade e quantidade de
luz, além da qualidade na reprodução de cor. (OSRAM, 2005)
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A lâmpada trifósforo analisada possui uma eficiência de 103 lm/W, enquanto a comum
62,5 lm/W.
B) Fluorescentes Compactas
As lâmpadas fluorescentes compactas surgiram para a substituição das incandescentes
e tem uma eficiência em torno de 5x maior que a lâmpada incandescente.
Características:
• Possuem opções de diferentes temperaturas de cor (2700, 3000, 3500 e 4000K)
• Indice de reprodução de cor entre 80 a 89
• Eficiência em torno de 60.
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Características:
• Vida útil 60.000 horas, o que equivale, na prática, a 14 anos para
instalações
comerciais.
• Eficiência energética de 80 a 110 lm/W
• IRC 80 a 89
• Seu tamanho reduzido permite a utilização em luminárias compactas.
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Quando a luz incide no bulbo da lâmpada, estes pigmentos absorvem grande parte da
luz e deixam passar certa quantidade da radiação UV. Assim a tonalidade fica muito
próxima ao violeta que faz com que o ambiente se torne escuro e ao mesmo tempo
provoca um efeito de brilho em alguns materiais de cor branca.
HQL
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Características:
• Eficiência energética de até 130 lm/W,
• Vida útil de 24.000 a 32.000 hs
• Temperatura de cor de 2000K - aparência amarelo dourado
• IRC entre 20 a 39
• Indicada para iluminação de locais onde a reprodução de cor não é um
fator importante como iluminação externa, avenidas, estradas.
Tab. 04. Comparação entre lâmpadas vapor de sódio de alta pressão comum e série Delux, da GE.
HQI
HCI
Fig. 10 - Modelos de Lâmpadas de descarga de multivapores (OSRAM, 2005)
As Lâmpadas HCI são uma evolução das HQI, com 25% a mais de eficiência
(OSRAM, 2005)
TABELA DE EFICIENCIA
70 5,600 80 26,000 23
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58 5,200 90 18,000/15,0003 85
36 3,250 90 18,000/15,0003 85
65 4,850 75 9,000 67
40 2,950 74 9,000 67
11 600 55 10,000 85
7 400 57 10,000 85
Tab. 05 - Tabela comparativa entre tipos de lâmpadas do catálogo das OSRAM de 1997. Fonte COOK ( 2000)
O mercado da iluminação, está passando por mais uma revolução no que se refere à
forma de emissão da luz eléctrica, possibilitando novas aplicações e novas maneiras de
iluminar ambientes e objetos com a tecnologia LED. Começaram a ser produzidos em
1997, e até pouco tempo, só eram utilizados como sinalizadores de equipamentos
eletrônicos, como calculadoras, computadores e televisores.
Atualmente, face à evolução tecnológica, com o aumento de seu fluxo luminoso e a
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descoberta da tecnologia para emissão de luz branca, tornou-se possível sua utilização
para substituir as lâmpadas tradicionais em muitos usos.
São diodos emissores de luz (LEDs) ou seja, são componentes semicondutores que
convertem corrente elétrica em luz.
Benefícios
- Proporciona novas possibilidades de design, graças a variedade de cores.
- Solução econômica de longa durabilidade.
- Redução drástica da necessidade de manutenção, permitindo instalação em locais de
difícil acesso.
- Na substituição de iluminação a néon, que são de caríssima manutenção e perigosos
por sua tensão e frequência.
- O limite de aplicação dos Leds são os da imaginação e criatividade do profissional de
luz. Onde se colocava uma luminária com lâmpada incandescente de 40w agora pode se
instalar um módulo de Led de 1w de potência apenas, podendo-se então sentir a grande
economia de energia, que aliada á incompatível redução do tamanho da fonte de luz,
torna o Led a pequena maravilha da iluminação (SILVA, 2004).
4. REATORES
Os reatores são equipamentos necessários ao funcionamento das lâmpadas de
descarga, com exceção às de Luz Mista. Tem a finalidade de proporcionar as condições
de partida (ignição) e controle e estabilização da corrente de circuito. Classificam-se pelo
Fator de potência (FP) e distorção harmônica. (MORILLO, 2002).
A desvantagem dos reatores eletrônicos em relação aos eletromagnéticos é o alto custo inicial.
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
ABNT (1991). NB 57. Iluminância de Interiores. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio
de Janeiro. 6p.
COOK, Brian (1998). High-Efficient Liighting in Industry and Commercial Buildings. Power Engineering
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GELLER, H. S (1990). Efficient eletricity use. A development strategy from Brazil. American council for
a Energy-Efficient Economy, Washigton, DC, 164p
Evolution, Eletricity Savings and Public Policies. Right Light 4, Volume 2, IAEEL, Copenhagen,
GHISI, Enedir (1997). Desenvolvimento de uma metodologia para retrofit em sistemas de iluminação:
estudo de caso na Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. 246p. Dissertação (Mestrado
Catarina;
MORILLO, Maria Elena Yzarra (2002). Eficiência Energética e Iluminação Artificial: Estudo de Caso
Janeiro.
SILVA, Mauri Luiz da. Luz Lâmpadas e Iluminação. ed. moderna. Rio de Janeiro, 2004.
PROCEL RELUZ (2004) Manual de Instruções. PROCEL / PROCEL RELUZ. Ed Atual. Rio de
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