Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
1
BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 166.
3
2
BENJAMIN, Walter. Rua de mão única. p. 9.
3
BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 166.
4
KOTHE, Flávio René. Para ler Benjamin. p. 54.
5
BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 167.
6
BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 169.
4
que terá como objetivo destruir a cultura burguesa e voltar-se para o que está
acontecendo nas ruas. A problemática levantada no livro consiste no fenômeno da
redução da cultura a uma mercadoria como qualquer outra coisa, circunstância esta
descrita por Benjamin em relação à escrita quando esta “é inexoravelmente
arrastada para as ruas pelos reclames e submetida às brutais heteronomias do
caos econômico”7. É nesse contexto que se faz necessário o desenvolvimento da
nova função da literatura. Através desta nova função da literatura ocorreria a
refuncionalização do fenômeno da propaganda, isto é, esta nova forma de
comunicação visual (reclame), que surge da necessidade de chamar a atenção de
quem passa nas ruas em favor deste ou daquele produto, seria adaptada e utilizada
para uma política revolucionária, o que foi que aconteceu quando esta nova forma
foi utilizada para a “intervenção social e política pelos dadaístas e pelos
surrealistas.”8 Sobre esta relação entre arte/reclame Benjamin escreve no aforismo
Guarda-livros juramentado que
A tarefa é, por isto, justamente aqui decidir-se, não de uma vez por
todas, mas em cada instante. Mas decidir. [...] Proceder nas coisas
essenciais sempre de forma radical, nunca conseqüente, seria
também minha atitude, se um dia viesse a aderir ao partido
comunista.12
16
BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 171
7
vejo que para chegar ao fim e dar uma armação firme a todo este
trabalho faz-se necessário um estudo tanto de certos aspectos de
Hegel, quanto de certas partes do “Capital”. O que hoje me parece
claro é que , para este livro tanto quanto para o “Barroco alemão”,
não poderei deixar de lado uma introdução sobre a teoria do
conhecimento – e desta vez sobretudo sobre a teoria do
conhecimento da história.25
37
BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 180.
38
KOTHE, Flávio René. Benjamin & Adorno. p. 79.
39
BENJAMIN, Das Passagen-Werk, GS V, p. 55. in BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p.
180.
40
BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 180.
41
BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 180-181.
12
52
BENJAMIN, W. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. p. 35.
53
BENJAMIN, W. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. p. 35.
54
BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 193.
55
BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 194.
56
BENJAMIN, W. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. p. 56.
57
BENJAMIN, W. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. p. 47.
15
58
BENJAMIN, W. Briefe. p. 792. in BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 195.
59
BENJAMIN, W. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. p. 73.
60
BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 196.
61
BENJAMIN, W. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. p. 80.
62
BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 197.
63
BENJAMIN, W. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. p. 103.
16
64
KOTHE, Flávio René. Benjamin & Adorno. p. 101.
65
BENJAMIN, W. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. p. 145.
66
BUCK-MORSS, Susan. Origen de la dialéctica negativa: Theodor W. Adorno, Walter Benjamin y
el Instituto de Frankfurt. p. 330.
17
67
BENJAMIN, W. Briefe II, p. 690. in BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 183.
*
Entenda-se aqui atualidade como o momento histórico em que Benjamin escreve o ensaio sobre
a reprodutibilidade técnica.
18
74
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 166.
75
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 166.
76
GAGNEBIN, Jeanne Marie. História e narração em Walter Benjamin. p. 64.
77
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 166.
78
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 166.
79
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 166.
20
origem, desde sua duração material até seu testemunho histórico” 87, o que será
atingido com a reprodução técnica, será, justamente, “a autoridade da coisa, seu
peso tradicional.”88 Depois de afirmar que com a reprodução, a autenticidade do
objeto é abalada, Benjamin introduz no ensaio o conceito de aura, dizendo que
essas características, duração material e testemunho histórico, podem ser
resumidas por este conceito, e “o que se atrofia na era de sua reprodutibilidade
técnica da obra de arte é a sua aura”89.
87
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 168.
88
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 168.
89
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 168.
90
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 168-169.
91
ROCHLITZ, Rainer. O desencantamento da arte: a filosofia de Walter Benjamin. p. 206.
23
um galho, que projeta sua sombra sobre nós, até que o instante ou a
hora participem de sua manifestação, significa respirar a aura dessa
montanha, desse galho.92
92
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 101.
93
ROCHLITZ, Rainer. O desencantamento da arte: a filosofia de Walter Benjamin. p. 212.
94
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 170.
95
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 171.
96
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 171.
24
97
DURÃO, Aylton Barbieri. O fragmentário em W. Benjamin. p. 13.
98
DURÃO, Aylton Barbieri. O fragmentário em W. Benjamin. p. 22.
99
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 171.
100
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 171.
101
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 171.
102
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 171-172.
25
103
DURÃO, Aylton Barbieri. O fragmentário em W. Benjamin. p. 24.
104
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 173.
26
Ao atribuir a arte uma nova função, neste caso a sua função social,
Benjamin tinha em vista a utilização da arte pelo fascismo, isto é, a estetização da
política pelo fascismo, pois, o “uso da técnica cinematográfica era bem claro em
meados dos anos 30: uma construção mitológica da política fascista, em que
conceitos tradicionais como genialidade, criatividade, valor eterno, estilo e
expressão encontraram seu último refúgio.” 112 Assim, a atribuição desta função
social corrobora com o posicionamento político de Benjamin em favor do
105
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 174.
106
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 172.
107
BUCK-MORSS, Susan. Origen de la dialéctica negativa: Theodor W. Adorno, Walter Benjamin y
el Instituto de Frankfurt. p. 296.
108
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 173.
109
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 173.
110
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 171.
111
BUCK-MORSS, Susan. Origen de la dialéctica negativa: Theodor W. Adorno, Walter Benjamin y
el Instituto de Frankfurt. p. 296.
112
BECKENKAMP, Joãosinho. Seis modernos. p. 185.
27
113
BUCK-MORSS, Susan. Origen de la dialéctica negativa: Theodor W. Adorno, Walter Benjamin y
el Instituto de Frankfurt. p. 300.
114
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 195.
115
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 194.
28
3 O FAZER ARTÍSTICO
outras palavras, ela visa de modo imediato a técnica literária das obras.” 124 E é
através deste conceito, o de técnica, que se torna possível analisar as obras
literárias à partir de uma perspectiva materialista. E será, também, através do
conceito de técnica que Benjamin irá depurar a relação existente entre tendência e
qualidade, afirma ele
uma discussão estéril. Esse processo de fusão fica patente no jornal. É na imprensa
soviética que Benjamin vai buscar as bases para defender a “tese do intelectual
como produtor”130. Na imprensa soviética
Um dos fenômenos mais decisivos dos últimos dez anos foi o fato
de que um segmento considerável da inteligência alemã, sob a
pressão das circunstâncias econômicas, experimentou, ao nível das
opiniões, um desenvolvimento revolucionário sem, no entanto, poder
pensar de um ponto de vista realmente revolucionário seu próprio
trabalho, sua relação com os meio de produção e sua técnica.132
130
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 125.
131
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 125.
132
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 125.
133
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 127.
134
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 127.
32
135
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 127.
136
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 128.
137
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 129.
138
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 129.
33
como diz Eisler, pode transformar um concerto num comício político.” 139
139
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 130.
140
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 132.
141
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. p. 134.
34
CONCLUSÃO
*
Programa criado para o compartilhamento de vídeos na Internet.
35
BIBLIOGRAFIA
DURÃO, Aylton Barbieri. O fragmentário em Walter Benjamin. In: Boletim CCH, 28.
Londrina : Eduel, 1995.
KOTHE, Flávio René. Benjamin & Adorno. Confrontos. – São Paulo: Ática, 1978.
(Ensaios; 46) Originalmente apresentado como tese de doutoramento à
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São
Paulo, em 1975.
36