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UNIV ER S ID ADE F EDER AL D O R IO D E JAN EIR O – UFR J

INS TI TUT O D E L ETR AS E AR TES


DEP AR TAM ENT O DE L ETR AS C L ÁS S IC AS
P R OG R AMA DE G R ADUAÇ ÃO EM L ETR AS

AULULARIA
(T. MACCI PLAVTI, c. 250-194 AEC)

Trabalho apresentado ao Professor

Doutor ANDERSON MARTINS ESTEVES,

como requisito parcial para aprovação na

disciplina Latim Genérico I para o

Programa de Graduação em Letras da

Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Por
WISLEY DO CARMO VILELA
Letras Português-Inglês

Rio de Janeiro, RJ – 2 0 13 /1
AULULARIA - PLAUTO

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3

2 SOBRE O AUTOR ............................................................................................................... 4

3 AULULARIA ....................................................................................................................... 5

3.1 PERSONAGENS ........................................................................................................... 6

3.2 CENÁRIO ..................................................................................................................... 6

3.3 SUMÁRIO DA TRAMA .............................................................................................. 6

4 ANÁLISE CRÍTICA............................................................................................................. 8

BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................................... 11

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AULULARIA - PLAUTO

1 INTRODUÇÃO

“Postquam est mortem aptus Plautus, Comoedia luget,

scaena est deserta, dein Risus, Ludus Iocusque

et Numeri innumeri simul omnes conlacrimarunt.”

As palavras acima, que podem ser lidas no epitáfio do comediógrafo latino Plauto,

do Século III AEC, dão testemunho da força e popularidade alcançadas pela comédia plau-

tina em seu tempo. Um breve exame da história da Literatura revela que Plauto não ape-

nas agradou as massas em seus dias, com sua comédia, mas também exerceu forte

influência nos escritos dos autores desde então.

Embora os críticos amiúde tenham julgado como rude a obra de Plauto, sua influ-

ência na Literatura posterior é impressionante, particularmente no que diz respeito a Sha-

kespeare e Molière. BARBER C. (1964, p. 493) diz que “Shakespeare alimenta a vida

Elisabetana dentro do moinho da comédia romana”. Shakespeare copiou Plauto, assim

como Plauto havia copiado de seus modelos gregos. Segundo MARPLES M. (1938, p.2),

Shakespeare esboçou diretamente de Plauto “paralelos na trama, na cena e nas persona-

gens”.

Conhecendo os mecanismos de repetição do ciclo, aquele que compõe o faz sob in-

fluência daquilo que leu, ou que de outro modo tomou conhecimento, é fácil perceber que

influência de Plauto ainda haveria de ecoar nas obras de autores modernos. Teria sido o

mero acaso o que induziu o escritor português José Saramago a tratar do mito do duplo,

cujas raízes estão no mito grego de Anfitrião, em O Homem Duplicado (2002), que o co-

mediógrafo Plauto havia apresentado em O Anfitrião (194 AEC), 2192 anos depois?

Atribui-se ao escritor português Fernando Pessoa a declaração de que ‘em todo

bom texto literário encontra-se um fio da obra de Homero’, que ilustra bem o fenômeno

da intertextualização, em que se perpetua, também, a obra de Plauto. (GONÇALVES

NETO N. 2010, p. 18).

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AULULARIA - PLAUTO

2 SOBRE O AUTOR

Sabe-se ao certo que Plauto morreu em 184 AEC. A partir dessa data e da infor-

mação, dada por Cícero (CONTE, 2011), de que Plauto teria escrito a comédia Pseudolus

quando já era idoso, sabendo-se que a velhice, para os romanos, era contada a partir dos 60

anos de idade, infere-se que Plauto tenha nascido entre 255 e 250 AEC. O local de seu

nascimento é fixado por diversas fontes na pequena cidade da então Úmbria, Itália Central,

chamada Sarsina, hoje pertencente à Província Forli-Cesena, na região da Emilia-

Romagna.

Para O'BRYHIM (2001, p. 149), a questão do nome do autor, sobre a qual pairam

muitas dúvidas, pode ser explicada pela adoção por Plauto dos nomes Maccius, nome de

estereótipo cômico comum na farsa popular atellana, e Plautus, termo que tanto pode sig-

nificar pés-chatos, quanto orelhas achatadas, como as de um cão. Parece, portanto, que o

autor teria escolhido para si um nome em consonância com sua profissão.

É pouco o que se sabe sobre a vida de Plauto nos períodos anteriores à sua velhice.

Segundo CONTE (2011), Plauto não era de origem romana e era um cidadão livre. Conte

afirma ainda que relatos de que Plauto teria se submetido a trabalhos servis não passam de

invenções biográficas. Para MARPLES, M. (1938), Plauto teria trabalhado como carpin-

teiro na construção de palcos, ou como contrarregra, em seus anos anteriores, e isso teria

despertado nele o amor pelo teatro. DUCKWORTH (1942, p. XVIII) explica que, embora

as histórias da vida de Plauto (sobre como teria enriquecido com o teatro, investido o que

ganhou no comércio marítimo, perdido tudo e retornado a Roma, onde começara a escre-

ver suas peças enquanto trabalhava num moinho) tenham sido rejeitadas pelos estudiosos

dos métodos biográficos antigos, o conhecimento que ele detinha sobre cenografia, e seu

óbvio entendimento dos diferentes tipos da farsa popular, sugerem que ele havia tido uma

longa conexão com o palco, possivelmente como ator em farsas atellanas – acredita-se que

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AULULARIA - PLAUTO

em muitas delas como Maccus, o palhaço – antes de começar a escrever suas próprias pe-

ças.

Plauto foi o mais prolífico dos dramaturgos antigos, em termos de obras preserva-

das. Mais de cem comédias foram atribuídas a Plauto na antiguidade e vinte e uma delas

são aceitas como genuínas por todos os críticos. O grande erudito Varrão, do Século I

AEC, compilou a lista de vinte e uma peças autênticas e selecionou dezenove outras que,

com base no estilo, ele considerou serem plautinas. Embora a lista contenha vinte e uma

peças, um montante de vinte sobreviveu, visto que de Vidularia existem apenas fragmen-

tos. (DUCKWORTH, 1942)

3 AULULARIA

A Aulularia, ou a Comédia da Panelinha, é uma das mais famosas e importantes

peças de Plauto. Para muitos críticos, é também a sua melhor. Ao passo que alguns estu-

diosos costumam indicar o período entre 195 a 186 AEC como possível data de composi-

ção da Aulularia, George Duckworth (1942, p. 118) argumenta que, se a referência ao

estupro da filha de Euclião nove meses antes, na festividade de Ceres (no mês de agosto),

indicar que a peça foi produzida em abril, durante os jogos Megalesianos, a data da produ-

ção deve ser 194 AEC, ou depois, visto que os jogos Megalesianos só foram introduzidos

em 194 AEC. 1

O caráter avaro de Euclião, personagem central na Aulularia, aparecia frequente-

mente na Nova Comédia Grega. A Menandro atribui-se a escrita de três ou quatro peças,

das quais qualquer uma poderia ser o original em que Plauto baseou sua Aulularia. Digno

nota é que alguns eruditos negam ter sido Menandro o autor do original em que Plauto se

baseou para produzir essa peça.

1
Sobre o ano de início da observância dos jogos Megalesianos, THORBURN, J. E (The Facts On File,
2005, p. 334) afirma que “os jogos Megalesianos, celebrados pela primeira vez em 204 AEC, eram realizados
em honra a uma divindade conhecida como Magna Mater (“grande mãe”). A partir de 194 AEC esses jogos
passaram a ser organizados em base anual”.

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AULULARIA - PLAUTO

3.1 PERSONAGENS

O Deus Lar ................................................................. Prólogo

Euclião ...................................................................velho avaro

Estáfila ................................................................ velha escrava

Eunômia........................ irmã de Megadoro, mãe de Licônides

Megadoro ........................................................................ velho

Estrobilo ...................................................................... escravo

Congrião e Antrax ..................................................cozinheiros

Licônides .................................................................... o jovem

Pitódico ........................................................................ escravo

Estrobilo ................................................. escravo de Licônides

Fédria .......................................................................... a jovem

Frígia e Elêusia .......................................................... flautistas

3.2 CENÁRIO

Uma rua na cidade de Atenas, antes das casas de Euclião e de Megadoro, e do

templo de Fides.

3.3 SUMÁRIO DA TRAMA

O Deus Lar, a deidade doméstica da casa de Euclião, dá início à peça com um Pró-

logo, explicando o motivo de ele ter permitido que o velho Euclião descobrisse uma panela

de ouro enterrada em sua casa, a saber, em consideração por Fédria, a filha solteira do ve-

lho avaro, que lhe prestava constantemente homenagem. Guardar a preciosa panela torna-

se o centro em torno do qual a vida de Euclião passa a girar fanatica e freneticamente.

Euclião não sabe, mas Fédria havia sido violentada por um jovem chamado Licôni-

des e, em resultado, ficara grávida. No ínterim, Megadoro, o vizinho velho, rico e solteiro,

sob as instâncias de sua irmã, Eunômia, insiste com Euclião, até que este consente em dar-

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AULULARIA - PLAUTO

lhe a filha em casamento. Euclião se sente ameaçado pela presença dos cozinheiros contra-

tados para preparar a festa de casamento, que ele fantasia serem ladrões em busca de rou-

bar-lhe o ouro, e decide ocultar a panela no templo da Boa Sorte. “Abre o olho, abre bem

o olho, ó Boa Fé, a fim de que eu possa levar de tua casa a minha panela, sã e salva. À tua

lealdade eu a confiei: depositei-a em teu bosque sagrado.” – V. 610.

Estrobilo, escravo de Licônides, presencia a façanha do velho, vê onde ele esconde

a panela, e a rouba. Euclião desconfia de Estrobilo quando percebe que a panela desapare-

cera, mas, sem provas contra o larápio, dá-se por vencido.

Ocorre que Licônides, filho de Eunômia e sobrinho de Megadoro, deseja casar-se

com Fédria, que leva no ventre um filho seu. Depois de aconselhar-se com sua mãe e pe-

dir-lhe que interceda em seu favor junto ao tio, Megadoro, para que desista do casamento

com Fédria, Licônides sai à procura de Euclião para confessar seu erro e pedir a este lha dê

em casamento. À medida que ouve o que diz Licônides, Euclião, que só tem pensamentos

para sua panela perdida, imagina que o erro que Licônides confessa é o roubo de seu ouro.

O diálogo com linhas cruzadas de pensamento enseja momentos hilários. Logo depois de

os dois finalmente se entenderem, Estrobilo incidentalmente encontra-se em presença de

seu amo, que lhe descobre o roubo e o ameaça de severa punição, caso não faça a devolu-

ção.

A parte final da Aulularia original perdeu-se. Atribui-se a Codro Urceo, sábio lati-

nista do Século XV, a reconstituição do final do Ato V, valendo-se das informações cons-

tantes do Prólogo, dos Argumentos e de versos citados por um gramático. Essa parte final

dá conta de que Estrobilo, forçado por seu amo, devolve a Euclião a panela de ouro. Eucli-

ão, envolto pela felicidade do reencontro com sua possessão, finalmente dá honra ao Deus

Lar. (v. 870) Ainda assim, deposita na panela sua esperança.

Invertendo drástica e inesperadamente seu rumo, Euclião não somente concede a

Licônides a filha em casamento, como lhe presenteia com a preciosa panela. Este, por sua

vez, as aceita e acolhe aquele em sua casa.

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AULULARIA - PLAUTO

4 ANÁLISE CRÍTICA

A avareza tem sido considerada o veio central de Aulularia. Ela retrata um pobre

diabo que sofre o mal de “termos mais dinheiro do que nos é necessário”. (v. 890)

DUCKWORTH (1942, p. 117) argumenta que Euclião apenas pode ser considerado avaro

com reservas. Sua maldade não resulta de inata e insaciável ganância. Antes, é o resultado

de suas circunstâncias inicias de grande pobreza. Na comédia L’Avare, de Molière, a mais

famosa adaptação da Aulularia, o Harpagão é um verdadeiro avaro, do tipo que arruína sua

própria vida e a das pessoas ao redor.

As divertidas falas de Euclião estão carregadas de desconfiança. Quando Megadoro

lhe dirige a palavra, sua reação é de cautela: “aí há coisa; um rico com adulação para cima

de um pobre…” (v.180-4); “não acredito em rico que se desfaz em amabilidades para com

um pobre” (v. 195). De certo modo, Euclião está para seus escravos, como Megadoro para

Euclião. Sua condição de miséria inicial é apenas relativa, pois herdara uma casa, tem ser-

vos e, ao encontrar o tesouro escondido, tem em mãos o dote de casamento para sua filha.

Ainda assim, não é com palavras afáveis que se dirige aos que ocupam lugares inferiores ao

seu na grade social. Ao contrário, as ameaças contra Estáfila, como “por Hércules, que eu

te vazarei esses olhos, sem vergonha” (v. 55), são uma amostra da dureza com que os trata.

O que torna Euclião verdadeiramente pobre não é a sua carência de recursos mate-

riais. Sua maior carência está na pobreza de seu espírito e na ganância que controla seus

pensamentos e ações. Quando o possuir mais dinheiro do que realmente necessita lhe a-

contece, sua fixação pela ideia de proteger seu tesouro o cega ao ponto de sequer perceber

a gravidez da filha, em seu nono mês, habitando os dois a mesma casa.

Na cena do reencontro de Euclião com sua panela de ouro, ele se regozija com sua

“querida panela”. “Teu velho amigo aperta-te alegremente em seus braços e beija-te do-

cemente! Oh, minha esperança! Oh, meu coração! Acaba-se a minha desgraça.” (v. 880) De

modo divertido, hilário, Plauto aborda uma questão tão antiga quanto o registro histórico

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AULULARIA - PLAUTO

da humanidade: a relação entre a possessão de riquezas e a felicidade, segurança e paz. Li-

cônides sagazmente conclui que, embora a carência seja culpada de levar as jovens à prosti-

tuição, os homens ao roubo, e os velhos à mendicidade, pior, muito pior, é o ter mais do

que é necessário. O pensamento embutido na declaração conclusiva de Licônides parece

ser que o rico sofre por antecipação a perda de seus bens, que cedo ou tarde acabará por

acontecer e, por isso, simplesmente não tem paz. Quem tem muito, muito tem a perder.

Quem apenas possui o suficiente, de um modo ou de outro, sempre o terá.

Esse pensamento está presente em outros escritos antigos, como é o caso, por e-

xemplo, das palavras atribuídas ao escritor bíblico Agur, que declarou “Não me dês nem

pobreza nem riquezas. Devore eu o alimento que me é prescrito, para que eu não me farte

e realmente te renegue, e diga: ‘Quem é Jeová?’ e para que eu não fique pobre e realmente

furte, e ataque o nome de meu Deus.” – Provérbios 30: 8, 9.

A avareza e a mesquinhez de Euclião se dissipam na parte final da peça e surgem

em seu lugar a generosidade e o desprendimento. O ato bondoso de Licônides produz em

Euclião uma mudança instantânea e radical, motivada pelo reconhecimento de que pessoas

são mais importantes do que coisas e que o partilhar lhe trará mais segurança e felicidade.

Plauto induz à reflexão sobre o que é ser bom. Ninguém é de todo bom, e ninguém é de

todo mau. Além disso, pessoas podem mudar de acordo com o tratamento que recebem.

Paralelo ao tema da avareza, Plauto desenvolve o tema da violência sexual de Licô-

nides contra Fédria, que sequer sabe quem a violentou durante a festividade de Ceres. A

filha de Euclião, curiosamente, sequer sobe ao palco, mas aparece apenas em quatro brevís-

simas sentenças, entre os versos 690-694.

A devoção da jovem é descrita pelo Deus Lar, no Prólogo, pela qual ele a recom-

pensa com o casamento com o jovem Licônides. Para os padrões das sociedades do mundo

ocidental moderno, a bênção do Deus Lar seria, antes, uma maldição. Ao passo que o en-

redo da comédia plautina, no que diz respeito ao tratamento dispensado a Fédria, encontra

paralelo na realidade daquele tempo, não se deve desperceber que um julgamento de valor,

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AULULARIA - PLAUTO

tal como a atribuição do rótulo ‘sociedade machista’ ao mundo romano daquele tempo,

provavelmente só terá sentido se considerados o momento e o contexto atuais. Natural-

mente, isso não significa que mulheres fossem seres inferiores. Também não significa que

injustiças e excessos não tenham sido cometidos. Infelizmente, isso é parte do lado obscu-

ro da história da humanidade.

Ainda assim, a figura feminina era venerada na forma de deusas, o que evidencia

sua importância naquela sociedade. A própria Aulularia contém exemplos de respeitáveis e

importantes mulheres. É o caso de Eunômia, matrona irmã de Megadoro, que exerce forte

influência sobre suas decisões, primeiro incentivando-o ao casamento e, depois, induzin-

do-o a abrir mão de casar-se, em favor de seu próprio filho. Há também a velha escrava

Estáfila, leal e sábia, apoio constante da jovem Fédria em suas tribulações.

A estrutura social daquele tempo dava ao homem destaque, em detrimento da mu-

lher. O diálogo entre Megadoro e Euclião (cena V, vs. 475-535) sobre as ‘futilidades’ e as

despesas com coisas ‘desnecessárias’ exigidas pelas mulheres, revela os modos diferentes em

que mulheres e homens encaravam o mundo, diferenças essas que ainda persistem nas

sociedades modernas e, certamente, continuarão a existir.

De certo modo, a Aulularia é um retrato histórico do que somos hoje, de nossas

incongruências em oposição a nossos pontos de convergência e harmonia; da capacidade

humana de olhar para si mesmo e, através do riso, do cômico, do hilário, revelar seus pon-

tos débeis e sua capacidade de evoluir. É também evidência de que as mudanças que dese-

jamos não ocorrem sem esforço, porque a tradição tende a se perpetuar.

Nas palavras de George Duckworth, “o drama é uma das mais universais formas da

expressão humana. Cada tempo tem sua própria convenção cênica, suas próprias teorias

sobre a técnica dramática, mas os temas básicos da grande comédia permanecem os mes-

mos, pois lidam com a natureza humana e com a vida.” – The Complete Roman Drama.

Vol. I p. XI, 1942.

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AULULARIA - PLAUTO

BIBLIOGRAFIA

C.L. Barber, “Shakespearian Comedy in the Comedy of Errors,” College English


25.7 (1964), p. 493
M. Marples. “Plautus,” Greece & Rome 8.22(1938), pp. 1, 2.
GONÇALVES NETO, N. A Ordem e o Caos: Plauto e Jose Saramago. São Paulo,
(2010).
The Concise Oxford Companion to Classical Literature (1996) Ed. M.C.
Howatson and Ian Chilvers
S. O'Bryhim. Greek and Roman Comedy (University of Texas Press, 2001), p.
149.
The Facts on File Companion to Classical Drama, by John E. Thorburn (2005,
p. 334).

Web sites consultados (em julho/2013):


http://en.wikipedia.org/wiki/Plautus
http://en.wikipedia.org/wiki/Plautus#cite_note-80
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plauto#Pe.C3.A7as
http://pt.wikipedia.org/wiki/Curculio
http://en.wikipedia.org/wiki/Stock_character
http://www.imigrantesitalianos.com.br/Provincias_Italianas.html

http://www.thelatinlibrary.com/plautus/aulularia.shtml

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