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OS SÍMBOLOS: processos judiciais

vara
livros (Procurador)

ARGUMENTOS
CONDENAÇÃO SALVAÇÃO
- suborno - servidor da
“Oh amador de perdiz, gentil cárrega trazês!” (vs. 608-609) justiça
“E as peitas dos judeus que vossa mulher levava?” (vs.653-654) “Semper ego
- roubo justitia e fecit bem
“Quando éreis ouvidor nonne accepistis rapina?” (vs.641-642) per nivel” (vs.651-
652)
“A largo modo adquiristis sanguinis laboratorum, ignorantes peccatorum. Ut Qui
eos non audistis?” (vs. 661-664) - confissão
- não imparcialidade; sentenças injustas “Eu mui bem me
“Imbarquemini in batel quia judicastis malitia.” (vs.649-650) confessei” (v.698)
- confissão pecaminosa
“Eu mui bem me confessei, mais tudo quanto roubei encobri ao confessor...” (vs.
698-700)

- PROCURADOR: ausência de confissão


“Confessaste-vos doutor? (...)
Não cuidei que era extremo, nem de morte minha dor” (vs.693-697)

CARACTERIZAÇÃO: - autoritário – “Como?!... À terra dos demos há-de ir um


corregedor?...”(vs.617-618)
- lisonjeiro – “Ó arrais dos gloriosos”(v.709)
- ladrão – “Eu mui bem me confessei, mais tudo quanto roubei encobri ao
confessor...” (vs. 698-700)

PROCURADOR: - servil – “Beijo-vo-lo as mãos, juiz.” (v.678)

CÓMICO
LINGUAGEM
(uso do latim macarrónico)
(falas do parvo – vs.717-720 / 734-737)

INTENÇÃO CRÍTICA: denúncia da Justiça corrompida que se deixava comprar e espoliava o que
podia
FINALIDADES: corrigir os costumes e divertir

PERCURSO CÉNICO: C; I; G; I; E
NÍVEIS DE LÍNGUA (Corregedor e Procurador): linguagem corrente (com recurso ao latim).

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