Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cms Files 19555 1571071292cms Files 19555 1556128511ebook Clinicacirurgica v3 PDF
Cms Files 19555 1571071292cms Files 19555 1556128511ebook Clinicacirurgica v3 PDF
CLÍNICA CIRÚRGICA
1. GASTROENTEROLOGIA ............................... 4
GASTROENTEROLOGIA
DRGE
Megaesôfago
5
GASTROENTEROLOGIA GASTROENTEROLOGIA
Localização (Johnson) - Precoce (30 a 60 minutos após alimentação) x tardio (1,5 a 3 horas após alimentação).
1 2 3
Técnicas restritivas Técnicas mistas (restritiva + disabsortiva) Ascite Ausente Pequena Volumosa
- IMC > 35 com comorbidades associadas (HAS, DM, artropatia, apneia do sono).
6 7
GASTROENTEROLOGIA GASTROENTEROLOGIA
Colangite aguda
FISIOPATOLOGIA DAS ASCITES
- Tríade de Charcot: icterícia, febre e dor no HCD;
- Pêntade de Reynolds (sepse grave): além da tríade, hipotensão e alteração do nível de
Cirrose consciência;
- Tratamento da colangite e da coledocolitíase: antibióticos de largo espectro e CPRE
com papilotomia e retirada dos cálculos
Vasodilatação Má distribuição
esplâncnica da volemia
Pancreatite aguda
Estado Redução de ↑ renina-angiotensina-aldosterona
hiperdinâmico volume circulante ↑ sistema nervoso simpático - Etiologia: litíase biliar (>50%), etilismo (30%), outras (drogas, hipertrigliceridemia);
efetivo ↑ hormônio antidiurético - Diagnóstico: dor em faixa no abdome superior, vômitos e amilase/lipase ≥3 vezes o
limite superior da normalidade;
- Tratamento inicial: jejum, analgesia (evitar morf ina) e hidratação vigorosa. Nos casos
↓ resistência ↑ débito Tendência a Retenção de de etiologia biliar, CPRE com papilotomia em 24 horas se colangite. Deve-se realizar a
vascular cardíaco hipotensão sódio e água colecistectomia após melhora clínica, na mesma internação;
periférica arterial - Tratamento cirúrgico nos casos de necrose infectada (diagnóstico aspiração percutânea
guiada por tomograf ia).
Ascite edema
Íleo biliar
8 9
GASTROENTEROLOGIA GASTROENTEROLOGIA
Diagnóstico
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS
- O quadro clínico é de disfagia progressiva, emagrecimento e dor torácica ou abdominal;
Doença de Crohn Retocolite ulcerativa
80% delgado, 20% cólon, acometimento - EED e EDA (padrão-ouro) confirmam o diagnóstico;
Principalmente o reto, de forma contínua
descontínuo
Úlceras aftoides e fístulas, acometimento Pseudopólipos e abscessos de criptas, - TC de tórax, abdome e pelve; broncoscopia; ecoendoscopia e PET-TC são utilizados para
transmural, granuloma não caseoso doença da mucosa completar o estadiamento.
- Tratamento clínico;
Tratamento
Tratamento clínico, cirurgias econômicas
- Cirurgias ampliadas (procto/colectomia
- A cirurgia é a principal modalidade com intuito curativo (esofagectomia trans-hiatal ou
total).
em 3 vias, com cervicotomia, toracotomia e laparotomia);
Observação:
• Quando a PAS e a PAD situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada - Alguns casos beneficiam-se de quimioterapia e radioterapia neoadjuvantes;
para classif icação da PA;
• Considera-se hipertensão sistólica isolada se PAS ≥140mmHg e PAD <90mmHg, - Casos avançados podem ser submetidos a cirurgias paliativas e quimioterapia (com ou sem
devendo a mesma ser classif icada em estágios 1, 2 e 3. radioterapia) exclusiva.
Fonte: UpToDate.
10 11
GASTROENTEROLOGIA GASTROENTEROLOGIA
Classificações Hepatocarcinoma
Borrmann II Lesão ulcerada, bem delimitada, de bordas elevadas Critérios para transplante hepático no hepatocarcinoma (critérios de Milão ou de Mazzaferro)
- Radiofrequência;
- Alcoolização;
- Quimioembolização arterial;
Lauren - Sorafenibe.
- Difuso: indiferenciado, mais comum em jovens, com predisposição familiar. TUMORES PANCREÁTICOS
Adenocarcinoma de pâncreas
12 13
GASTROENTEROLOGIA GASTROENTEROLOGIA
CÂNCER COLORRETAL
Sequência adenoma-adenocarcinoma em câncer colorretal
Tratamento
paliativo Candidato a Pobre candidato
cirurgia cirúrgico Hinchey Descrição Conduta
Médio >50 anos sem história familiar Colonoscopia aos 50 anos e a cada 10 anos
TC multislice e Biópsia por
estadiamento agulha fina
- 1 familiar de 1º grau com câncer
colorretal ≥60 anos ou adenoma
avançado (considerado como
Ressecável Ressecável Tratamento risco médio);
Irressecável
borderline não cirúrgico
Colonoscopia a partir dos 40 anos ou 10
Aumentado - 1 familiar de 1º grau com anos antes da idade do caso-índice mais
Não ictéricos, lesão de Ictéricos, com diagnóstico de câncer colorretal jovem, e repeti-la a cada 5 anos
corpo/cauda, envolvimento vascular Biópsia por Biópsia por
agulha fina agulha fina <60 anos, ou adenoma avançado,
envolvimento vascular maior mínimo ou
ou 2 ou mais familiares de
maior incompleto ausente
1º grau com câncer colorretal
ou adenoma avançado
Terapia Tratamento
Laparoscopia para emqualquer idade.
Cirurgia radical neoadjuvante paliativo
estadiamento
14 15
CIRURGIA GERAL
PRÉ-OPERATÓRIO
Medicações Orientações
CIRURGIA GERAL
Betabloqueadores, anti-hipertensivos,
cardiotônicos, broncodilatadores, anticonvul-
Devem ser mantidas, quando em uso, até
sivantes, corticoides, inibidores da bomba de
o dia da cirurgia
prótons, antialérgicos, potássio e medicações
psiquiátricas
17
CIRURGIA GERAL CIRURGIA GERAL
Uso de antibióticos com base na classificação da cirurgia quanto ao grau de contaminação PÓS-OPERATÓRIO
Tipos de cirurgia Características Uso de antibiótico Causas mais comuns de febre no pós-operatório
18 19
CIRURGIA GERAL CIRURGIA GERAL
Hérnias lombares
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS
- Petit: inferior;
- Grynfeltt: superior.
Hérnia obturatória
Hérnia incisional
Hérnia de
Pinçamento da parede lateral antimesentérica da alça
Richter
Hérnia de
Presença de apêndice cecal, em apendicite aguda, em hérnia inguinal
Amyand
HÉRNIAS DA PAREDE ABDOMINAL
Hérnia de
Semelhante a hérnia de Amyand, mas na hérnia femoral
Hérnia umbilical Garengeot
- Congênita ou adquirida;
- Na criança, pode se fechar espontaneamente até os 6 anos. No adulto, deve ser operada HÉRNIAS INGUINOFEMORAIS
sempre.
Risco anestésico pela American Society of Anesthesiologists (ASA)
Hérnia epigástrica
- Ocorre na linha Alba; I Hérnia indireta, anel interno normal (hérnia das crianças)
- Tratamento é sempre cirúrgico, algumas vezes, com colocação de telas. II Hérnia indireta, anel interno dilatado
Hérnia de Spiegel
IIIA Hérnia direta
Pela herniação através da linha arqueada de Douglas (linha semilunar ou pararretal externa)
20 21
CIRURGIA GERAL CIRURGIA GERAL
ABDOME AGUDO
Radiografia com
Importante níveis hidroaéreos e
distensão à custa de
Parada de elimina- Inicialmente clínico;
delgado com sinal de
- As hérnias inguinais são mais comuns em homens do que em mulheres (75%), mas as ção de flatos e fezes, cirúrgico se não
Obstrutivo “empilhamento de
hérnias femorais são mais comuns em mulheres (4:1); distensão abdominal e houver melhora após
moedas” e disten-
vômitos 24 a 72 horas
são do cólon com
- Mesmo assim, as hérnias inguinais são mais comuns que as femorais nas mulheres; ausência de ar na
ampola retal
22 23
CIRURGIA GERAL CIRURGIA GERAL
Pancreatite aguda
HÉRNIAS DA PAREDE ABDOMINAL
- O quadro clássico de dor em faixa no abdome superior e vômitos está presente em 50%
Bassini O tendão conjunto é suturado ao ligamento inguinal dos casos;
Descompressão brusca dolorosa após a palpação da Fossa Ilíaca Direita - As principais etiologias são litíase biliar, etilismo e hipertrigliceridemia;
Blumberg
(FID) no ponto de McBurney
Dor na FID quando se palpa a Fossa Ilíaca Esquerda (FIE), ocasionando - A dosagem da amilase serve como diagnóstico, mas o valor não se relaciona com
Rovsing prognóstico ou gravidade;
retorno gasoso com distensão do ceco
Lennander Dissociação entre temperatura retal e axilar >1°C - O tratamento inicialmente é clínico, com jejum, hidratação e analgesia sem opioides;
Summer Hiperestesia na FID - A cirurgia fica reservada para os casos de necrose infectada ou complicações tardias
(ex.: pseudocisto);
- Há dor no hipocôndrio direito e febre. Sinal de Murphy (inspiração incompleta pela dor à
Obturador Dor durante a rotação interna passiva da coxa direita flexionada palpação profunda no hipocôndrio direito);
Dor na flexão ativa da coxa direita contra uma resistência ou dor na - USG é padrão-ouro para diagnóstico de colelitíase e colecistite aguda;
Psoas extensão passiva desta, com o paciente deitado em decúbito lateral
esquerdo
- Deve-se pensar em colecistite aguda alitiásica nos quadros de abdome agudo de doentes
graves, imunossuprimidos e em nutrição parenteral;
24 25
CIRURGIA GERAL CIRURGIA GERAL
- A principal causa de HDA com endoscopia normal é a lesão de Dieulafoy (ectasia vascular
submucosa). Doença diverticular dos cólons, ectasias vasculares, neoplasias,
Adultos >50 anos
isquemia mesentérica
Risco de novo
Classes Achados endoscópicos
sangramento
Considerar sarcoma de Kaposi em delgado, colite por citomegalovírus
Imunodeprimidos
ou linfoma
IA Sangramento “em jato” >50%
Varicosa
26 27
CIRURGIA DO TRAUMA
CIRURGIA DO TRAUMA
ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
B (Breathing) Respiração
Espontânea 4
Ao estímulo verbal 3
Abertura ocular (O)
Ao estímulo doloroso 2
Sem resposta 1
Orientado 5
Confuso 4
Melhor resposta
Palavras inapropriadas 3
verbal (V)
Sons incompreensíveis 2
Sem resposta 1
29
CIRURGIA DO TRAUMA CIRURGIA DO TRAUMA
Obediência a comandos 6
MÉTODO MNEMÔNICO “AMPLA”
Localização da dor 5
Avaliação inicial
Flexão normal (retirada) 4
Melhor resposta
motora (M) Exames que podem ser realizados na avaliação inicial
Flexão anormal (decorticação) 3
- Radiografia de bacia.
MÉTODO MNEMÔNICO “AMPLA”
Observação: radiografias de tórax e bacia devem ser realizadas, preferencialmente,
na própria sala de emergência.
A Alergia
M Medicamentos
- Não invasibilidade;
- Possível repetição;
AFORISMOS IMPORTANTES DO ATLS® Diagnóstico precoce - Diagnóstico
- Especificidade para
Vantagens definir a lesão;
e sensível precoce;
- Todo doente politraumatizado é portador de lesão da coluna cervical, até que se prove o - Acurácia de 98%.
- Acurácia de 86
contrário; a 97%.
- Todo doente com confusão ou alteração do nível de consciência está hipóxico, até que se - Operador-depen-
prove o contrário; dente;
- Sem diagnóstico - Alto custo;
- Todo doente frio e taquicárdico está em choque, até que se prove o contrário. E todo choque - Invasividade; de lesões do dia- - Sem diagnóstico
em paciente politraumatizado é hipovolêmico, até que se prove o contrário; - Sem diagnóstico de fragma, delgado de lesões de
Desvantagens
lesões do diafragma e pâncreas; diafragma e
- Nenhum doente pode ser considerado morto até que se exclua hiportermia (“nobody is e do retroperitônio. - Distorção por algumas lesões
dead until warm and dead”); meteorismo de delgado.
e enfisema de
- Gestantes, idosos e crianças: particularidades no atendimento, mas não são prioridades; subcutâneo.
30 31
CIRURGIA DO TRAUMA CIRURGIA DO TRAUMA
TRAUMAS ESPECÍFICOS
Trauma na transição
Trauma torácico
toracoabdominal
- Situações com risco imediato de vida = obstrução de vias aéreas, pneumotórax hipertensivo,
hemotórax maciço, tamponamento cardíaco, pneumotórax aberto e lesão de árvore
traqueobrônquica → o diagnóstico é clínico, e o tratamento deve ser imediato; Radiografia de
tórax
- 85% dos traumas torácicos são tratados com a drenagem simples de tórax;
- Lesão brônquica: paciente intubado, com drenagem torácica apresentando escape Estável Instável Estável Instável
persistente em grande quantidade.
32 33
CIRURGIA DO TRAUMA CIRURGIA DO TRAUMA
Hematoma subdural
HEMATOMAS RETROPERITONEAIS
- Mais comum, presente em 30% dos TCEs;
Zona Limites anatômicos Conduta
Sempre devem ser explorados - Pela ruptura do plexo venoso meníngeo, entre o córtex cerebral e o seio venoso;
Central: pâncreas, aorta e cava cirurgicamente (manobra de Kocher
I
abdominal e acesso pela abertura do ligamento - Comum em pacientes com quedas repetidas, principalmente etilistas e idosos
gastroepiploico). (subdural crônico);
Devem ser explorados os hematomas - TC de crânio com lesão de forma côncava, revestindo e comprimindo os giros e sulcos e
Laterais direita e esquerda; rins, ureteres
II expansivos ou pulsáteis (manobra de causando desvio ventricular e da linha média;
e porções retroperitoneais do cólon
Catel e Mattox).
- Prognóstico pior do que o do hematoma extradural, pela presença de lesão parenquimatosa
grave mais comumente associada;
Não devem ser abordados
cirurgicamente. Lesões dessa
III Pelve - Tratamento cirúrgico, quando indicado, feito rapidamente.
região devem ser conduzidas com
arteriografias diagnóstica e terapêutica.
Contusões e hematomas intracerebrais
Hematoma extradural
- Mais frequente por ruptura da artéria meníngea; média por fratura craniana;
- O atendimento respeita a mesma sequência do politraumatizado;
- Presente em 0,5% dos TCEs e em 9% dos pacientes comatosos; - O cálculo de superfície corpórea queimada pode ser determinado pela regra dos 9: cabeça
9%, membro superior 9% cada, tórax 18%, dorso 18%, membro inferior 18% cada e períneo 1%
- Frequente intervalo lúcido entre o trauma e a piora neurológica, o que obriga a observação (valores em adultos);
neurológica;
- A reposição volêmica deve ser agressiva. Utiliza-se a fórmula de Parkland: 2 a 4mL
(cristaloide) x peso corpóreo (kg) x superfície corpórea queimada.
- TC de crânio com lesão com forma de lente biconvexa, de localização principalmente
temporal e temporoparietal;
- O principal parâmetro para avaliar a hidratação é a diurese;
- Drenagem do hematoma, que deve ser precoce, para evitar lesão cerebral. - Nas lesões torácicas circunferenciais restritivas, devem-se realizar escarotomias longitudinais.
34 35
O MELHOR JEITO DE ESTUDAR É O SEU