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Tutorial

Redes ATM
Antônio Marcos Alberti

antonioalberti@gmail.com
http://antonioalberti.blogspot.com

2004

© Antônio M. Alberti 2004


Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Tópicos
 Definição
 Principais Características
 Aspectos Fundamentais
 Arquitetura de Protocolos
 Gerenciamento de Tráfego
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Definição
 ATM (Asynchronous Transfer Mode ou Modo de
Transferência Assíncrono).
 Modo de Transferência é o termo usado pelo ITU-T para
descrever a tecnologia que cobre os aspectos de
transmissão, multiplexação e comutação.

 O Modo de Transferência Assíncrono é uma tecnologia


que utiliza pequenos pacotes de tamanho fixo, chamados de
células, para transmitir, multiplexar e comutar tráfegos de
voz, vídeo, imagens e dados sobre uma mesma rede de
alta velocidade.

 O ATM é uma tecnologia de comutação de pacotes baseada


em circuitos virtuais.
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Principais Características
 Utiliza pequenos pacotes de tamanho fixo (53 bytes),
chamados de células, para transportar voz, dados e vídeo
sobre uma mesma rede de alta velocidade.

 A funcionalidade do cabeçalho (5 bytes) das células ATM é


mínimo.

 O campo de informações das células ATM é relativamente


pequeno (48 bytes).
 Este valor otimiza os fatores conflitantes:
 Atraso na rede.
 Eficiência de transmissão.
 Complexidade de implementação.
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Principais Características
 Realiza a adaptação do fluxo de informações para cada
tipo de serviço.

 Utiliza conexões virtuais para transportar dados entre uma


fonte e um destino, sobre um mesmo enlace físico.

 Não realiza nenhum controle de erro e de fluxo no nível de


enlace (serviço não orientado a conexão e sem
confirmação).
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Principais Características
 Prove um serviço de transmissão orientado a conexão.
 Uma conexão deve ser estabelecida na rede antes que
qualquer informação seja transmitida entre duas estações.

 Prove suporte à qualidade de serviço.


 Cada conexão pode ter os seus próprios pré-requisitos de
qualidade de serviço.

 O suporte de QoS por conexão habilita as redes ATM a


atender qualquer tipo atual de tráfego sobre uma mesma
rede.
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Principais Características
 Possibilita a alocação dinâmica de largura de faixa.
 A alocação de largura de faixa é feita sob demanda.

 É independente da tecnologia de transporte de células.


 Em principio qualquer meio físico/tecnologia pode ser
utilizada para transportar células ATM.

 É geograficamente escalonável.
 Pode ser utilizado tanto em redes locais (LANs), como em
redes metropolitanas (MANs) e de longa cobertura (WANs).
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Aspectos Fundamentais
 Componentes de uma Rede ATM
 Interfaces
 Estabelecimento dos Circuitos Virtuais
 Circuitos Virtuais ATM
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Componentes de uma Rede ATM


Aspectos Fundamentais

 Uma rede ATM consiste essencialmente de quatro


componentes físicos distintos:
 Terminais (Hosts)
 Comutadores (Switches)
 Dispositivos de Borda (Edge Devices)
 Enlaces (Links)
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Interfaces
Aspectos Fundamentais

 As seguintes interfaces foram definidas para o ATM:


 UNI – User-to-Network Interface
 NNI – Network-to-Network Interface
 DXI – Data Exchange Interface
 FUNI – Frame User-to-Network Interface
 B-ICI – Broadband Intercarrier Interface
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Interfaces
Aspectos Fundamentais

 UNI
 É o limite lógico entre um usuário final ATM e uma rede ATM
adjacente.

 A UNI pode ser classificada em:


 Privada – Neste caso, tanto os usuários finais ATM quanto a rede ATM
fazem parte de uma rede privada, como por exemplo a rede interna de
uma empresa.

 Pública – Neste caso, os usuários finais ATM fazem parte de uma rede
privada, enquanto a rede ATM faz parte de uma rede pública de
serviços.
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Interfaces
Aspectos Fundamentais

 NNI
 É o limite lógico entre dois comutadores ATM adjacentes.

 Assim como a UNI, a NNI também é classificada em:


 Privada – Neste caso, ambos os comutadores ATM fazem parte de
uma rede privada.

 Pública – Neste caso, ambos os comutadores ATM fazem parte de


uma rede pública.
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Estabelecimento dos Circuitos Virtuais


Aspectos Fundamentais

 Por ser uma tecnologia de comutação de pacotes baseada


em circuitos virtuais o ATM:
 É orientado a conexão.

 Utiliza uma rota fixa para encaminhar todas as células ATM


de um mesmo circuito virtual.

 Estabelece os circuitos virtuais através do encaminhamento


de mensagens de sinalização.

 Utiliza um protocolo de roteamento para enviar as


mensagens de sinalização.
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Estabelecimento dos Circuitos Virtuais


Aspectos Fundamentais

1. Setup
 As mensagens de sinalização são encaminhadas pela rede
utilizando-se um protocolo de roteamento. Elas possuem o
endereço ATM do destinatário e o contrato de tráfego. A
rede verifica em cada nó se pode aceitar o novo circuito
virtual.
Mensagem de
Sinalização
Comutador ATM Comutador ATM
Usuário Final Usuário Final
ATM ATM

© Alberti 2004
SETUP SETUP
SETUP
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Estabelecimento dos Circuitos Virtuais


Aspectos Fundamentais

1. Call Proceding
 O destinatário indica para a rede que o procedimento de
estabelecimento do circuito virtual teve inicio. A rede
também avisa o usuário fonte.
Mensagem de
Sinalização
Comutador ATM Comutador ATM
Usuário Final Usuário Final
ATM ATM

SETUP SETUP
SETUP
CALL © Alberti 2004 CALL
PROCEDING PROCEDING
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Estabelecimento dos Circuitos Virtuais


Aspectos Fundamentais

1. Connect
 O destinatário indica para a rede que aceita o novo circuito
virtual. A rede também avisa o usuário fonte.
Circuito Virtual 1
Comutador ATM Comutador ATM
Usuário Final Usuário Final
ATM ATM
Tabela de Tabela de
Encaminha- Encaminha-
mento mento

SETUP SETUP
SETUP
CALL CALL
PROCEDING © Alberti 2004 PROCEDING
CONNECT
CONNECT CONNECT
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Estabelecimento dos Circuitos Virtuais


Aspectos Fundamentais

1. Connect Acknowledge
 A rede envia uma mensagem para o destinatário ATM
avisando que o circuito virtual está completo.
Circuito Virtual 1
Comutador ATM Comutador ATM
Usuário Final Usuário Final
ATM ATM
Tabela de Tabela de
Encaminha- Encaminha-
mento mento

SETUP SETUP
SETUP
CALL CALL
© Alberti 2004
PROCEDING PROCEDING
CONNECT
CONNECT CONNECT

CONNECT ACK CONNECT ACK


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Estabelecimento dos Circuitos Virtuais


Aspectos Fundamentais

1. Data
 O usuário fonte inicia a transmissão de dados no formato
de células ATM.
Circuito Virtual 1
Comutador ATM Comutador ATM
Usuário Final Usuário Final
ATM ATM
Tabela de Tabela de
1 1 1
Encaminha- Encaminha-
mento mento

SETUP SETUP Célula ATM


SETUP
Cabeçalho
CALL CALL identifica o
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PROCEDING PROCEDING Circuito Virtual 1.
CONNECT
CONNECT CONNECT

CONNECT ACK CONNECT ACK

DATA
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Circuitos Virtuais ATM


Aspectos Fundamentais

 Encaminhamento das Células ATM


 Canais Virtuais
 Caminhos Virtuais
 Canais Virtuais x Caminhos Virtuais
 Classificação dos Circuitos Virtuais
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Encaminhamento das Células ATM


Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

 O encaminhamento das células ATM através da rede é


baseado em dois elementos:
 Cabeçalho das Células ATM
 Identificam o circuito virtual a que as células pertencem através de dois
identificadores virtuais:
• Identificador de Caminho Virtual (VPI – Virtual Path Identifier)
• Identificador de Canal Virtual (VCI – Virtual Channel Identifier)

 Tabela de Encaminhamento
 Relaciona o circuito virtual com as portas de entrada, saída e com os
identificadores virtuais presentes no cabeçalho das células ATM.
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Encaminhamento das Células ATM


Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

Circuito Virtual 1
Comutador ATM Comutador ATM
Usuário Final Usuário Final
ATM ATM
VPI=5 Tabela de VPI=6 Tabela de VPI=7
VCI=32 Encaminha- VCI=34 Encaminha- VCI=36
2 mento 2 2 mento 2
1 1 1 1
0 0 0 0
Portas Portas Portas Portas
Entrada Saída Entrada Saída

Tabela de Encaminhamento © Alberti 2004 Tabela de Encaminhamento

Entrada Saída Entrada Saída


Circuito Circuito
Virtual Virtual
Porta VPI VCI Porta VPI VCI Porta VPI VCI Porta VPI VCI

1 2 5 32 2 6 34 1 2 6 34 2 7 36
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Canais Virtuais
Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

 Uma conexão de canal virtual (VCC – Virtual Channel


Connection) é um circuito virtual onde o encaminhamento
das células é feito baseado no valor dos campos VPI e VCI
de cada célula.

 Um canal virtual (VC – Virtual Channel) entre dois pontos


em uma VCC é chamado de enlace de canal virtual (VCL –
Virtual Channel Link).

 Portanto, uma VCC é uma concatenação de um ou mais


VCs.
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Canais Virtuais
Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

 Cada VCL é identificado por um único VCI.

 Portanto, o VCI é um identificador local que pode ser


inserido, trocado ou removido em cada VCL de um VCC.

 Um VPC pode conter vários VCCs, assim como um VPL


pode conter vários VCLs.
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Canais Virtuais
Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

 VCs, VCCs e VCLs.

Comutador ATM Comutador ATM


Usuário Final Usuário Final
ATM ATM
VPI=5 Tabela de VPI=6 Tabela de VPI=7
VCI=32 Encaminha- VCI=34 Encaminha- VCI=36
2 mento 2 2 mento 2
1 1 1 1
0 0 0 0

VCL VCL VCL


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VC A VC B VC C

VCC ou Circuito Virtual

VC - Virtual Channel VCC - Virtual Channel Connection VCL - Virtual Channel Link
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Caminhos Virtuais
Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

 Uma conexão de caminho virtual (VPC – Virtual Path


Connection) é um circuito virtual onde o encaminhamento
das células é feito baseado no valor dos campos VPI de
cada célula.

 Um caminho virtual (VP – Virtual Channel) entre dois


pontos em uma VPC é chamado de enlace de caminho
virtual (VPL – Virtual Path Link).

 Portanto, uma VPC é uma concatenação de um ou mais


VPs.
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Caminhos Virtuais
Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

 O campo VPI das células ATM é atribuído, trocado ou


removido em cada VPL.

 Cada VPL é identificado por um único VPI.

 Portanto, o VPI é um identificador local que pode ser


inserido, trocado ou removido em cada VPL de um VPC.
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Caminhos Virtuais
Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

 VPs, VPCs e VPLs.


Comutador ATM Comutador ATM
Usuário Final Usuário Final
ATM ATM
VPI=5 Tabela de VPI=6 Tabela de VPI=7
VCI=32 Encaminha- VCI=34 Encaminha- VCI=36
2 mento 2 2 mento 2
1 1 1 1
0 0 0 0

VPL VPL VPL

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VP A VP B VP C

VPC

VP - Virtual Path VPC - Virtual Path Connection VPL - Virtual Path Link
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Caminhos Virtuais x Canais Virtuais


Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

 Cada canal virtual é associado a um caminho virtual.

VCL
VPL VCL
VCL

VPL - Virtual Path Link


VCL - Virtual Channel Link

© Alberti 2004 VCC


VPC VCC
VCC

VPC - Virtual Path Connection


VCC - Virtual Channel Connection
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Caminhos Virtuais x Canais Virtuais


Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

 Funcionamento do Comutador
Comutador
Porta 1 Porta 2
Matriz
Célula ATM de
Comutação
VPI=5 VPI=5 VPI=8 VPI=7
VCI=33 VCI=32 VCI=37 VCI=35

Enlace físico Tabela de


Encaminhamento
© Alberti 2004
Ponto de vista físico

Tabela de Encaminhamento

Entrada Saída
Circuito
Virtual
Porta VPI VCI Porta VPI VCI

VCC 1 1 5 32 2 7 35

VCC 2 1 5 33 2 8 37
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Caminhos Virtuais x Canais Virtuais


Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

 Funcionamento do Comutador
Comutador
Porta 1 Porta 2
Matriz
Célula ATM de
Comutação
VPI=5 VPI=5 VPI=8 VPI=7
VCI=33 VCI=32 VCI=37 VCI=35

Enlace físico Tabela de


Encaminhamento
© Alberti 2004
Ponto de vista físico

Porta 1 Comutador Porta 2

VP 5 VP 7
VC 32 VCC 1 VC 35

VC 33 VCC 2 VC 36

VC 34 VCC 3 VC 37

VP 6 VP 8

Ponto de vista lógico


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Classificação dos Circuitos Virtuais


Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

 Os circuitos virtuais ATM podem ser classificados de


acordo com a forma como são estabelecidos no tempo:
 Conexões Virtuais Permanentes
 PVCs – Permanent Virtual Connections

 Conexões Virtuais Chaveadas


 SVCs – Switched Virtual Connections

 Conexões Virtuais Semi Permanentes


 SPVCs – Soft Permanent Virtual Connections
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Classificação dos Circuitos Virtuais


Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

 Os circuitos virtuais ATM também podem ser classificados


de acordo o número de usuários finais ATM envolvidos na
transmissão:
 Conexões Ponto a Ponto (Point-to-point connections)
 Unidirecionais e Bidirecionais

 Conexões Ponto para Multiponto (Point-to-multipoint


connections)
 Unidirecionais
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Classificação dos Circuitos Virtuais


Aspectos Fundamentais / Circuitos Virtuais ATM

Comutador ATM

Usuário Final ATM Usuário Final ATM

- Ponto a ponto
- Unidirecional/Bidirecional
Usuário Final ATM

Comutador ATM

Usuário Final ATM

Usuário Final ATM

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- Ponto para multiponto
- Unidirecional
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Arquitetura de Protocolos
 Modelo de Referência de Protocolos da B-ISDN
 Camada de Adaptação ATM
 Camada ATM
 Camada Física
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Modelo de Referência de Protocolos da B-ISDN


Arquitetura de Protocolos

 O Modelo de Referência de Protocolos da B-ISDN (B-ISDN


PRM – B-ISDN Protocol Reference Model) foi apresentado
pelo ITU-T na Recomendação I.321.

Plano de Gerenciamento
© Alberti 2004

Plano de Plano de

Gerenciamento de Planos
Controle Usuário

Gerenciamento de Camadas
Protocolos de Camadas
Sinalização ATM Superiores da Rede

Camada de
Camada de
Adaptação ATM de
Adaptação ATM
Sinalização

Camada ATM

Camada Física
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Camada de Adaptação ATM


Arquitetura de Protocolos

 Objetivo
 Classificação de Serviços
 Subcamadas
 Subcamada de Convergência
 Subcamada de Segmentação e Remontagem
 Estrutura Geral da Subcamadas
 Protocolos Plano de Gerenciamento

 AAL Tipo 1
Plano de Plano de

Gerenciamento de Planos
Controle Usuário

Gerenciamento de Camadas
 AAL Tipo 2 Protocolos de
Sinalização ATM
Camadas
Superiores da Rede

 AAL Tipo ¾ Camada de


Adaptação ATM de
Camada de
Adaptação ATM
Sinalização

 AAL Tipo 5 Camada ATM

Camada Física
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Objetivo
Arquitetura de Protocolos / AAL

 A AAL atua na adaptação do fluxo de informações das


camadas superiores à camada ATM e vice-versa.

 A AAL funciona como uma camada de ligação entre os


serviços oferecidos pela camada ATM e os serviços
solicitados pelas camadas superiores da rede.

 A fim de atender diferentes tipos de serviço, a AAL suporta


múltiplos protocolos.
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Classificação de Serviços
Arquitetura de Protocolos / AAL

 A Recomendação I.362 classifica os serviços a serem


atendidos pela a AAL e define protocolos designados para
atender cada classe de serviço.
Aspecto Classe A Classe B Classe C Classe D
Relacão temporal Requerida Requerida Não requerida Não requerida
entre fonte e destino
Taxa de bits Constante Variável Variável Variável

Modo de conexão Orientado a Orientado Orientado a Não orientado a


conexão a conexão conexão conexão
Protocolo AAL 1 AAL 2 AAL ¾ e AAL 5 AAL ¾ e AAL 5
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Subcamadas
Arquitetura de Protocolos / AAL

 A AAL é dividida em duas subcamadas:


 Subcamada de Convergência (CS – Convergence Sublayer)
 Subcamada de Segmentação e Remontagem (SAR –
Segmentation and Reassembly Sublayer)
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Subcamada de Convergência
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Descreve os serviços e funções necessárias para a


conversão entre protocolos ATM e não ATM.
 A Recomendação I.362 divide novamente esta
subcamada em:
 Subcamada de Convergência de Serviços Específicos
(SSCS – Service Specific Convergence Sublayer)
 Foi projetada para suportar aspectos específicos de um aplicativo.

 Subcamada de Convergência de Serviços Comuns (CPCS –


Common Part Convergence Sublayer)
 Foi projetada para suportar funções genéricas comuns a mais de um
tipo de aplicativo.
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Subcamada de Segmentação e Remontagem


Arquitetura de Protocolos / AAL

 É responsável pela fragmentação das CPCS-SDUs de


informação em SAR-PDUs na fonte, e pela remontagem
dessas SAR-PDUs em CPCS-PDUs no destino.

 A SAR acrescenta cabeçalhos e trailers nos fragmentos da


CPCS-SDU e encaminha as SAR-PDUs de 48 bytes para
a camada ATM.

 No destino, cada campo de informação da célula é


extraído na camada ATM e convertido para o PDU
apropriado.
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Estrutura Geral das Subcamadas


Arquitetura de Protocolos / AAL

 Transmissão AAL-SDU

SSCS-PDU SSCS-PDU
AAL-SDU
Header Trailer

SSCS-PDU SSCS-PDU
Header
Payload
Header
SSCS-PDU
SSCS

CPCS-PDU CPCS-PDU
CPCS-SDU
Header Trailer

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CPCS-PDU CPCS-PDU CPCS-PDU
Header Payload Trailer
CPCS-PDU
CPCS

SAR-PDU SAR-PDU
SAR-SDU
Header Trailer

SAR-PDU SAR-PDU SAR-PDU


Header Payload Trailer
SAR-PDU
SAR
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Estrutura Geral das Subcamadas


Arquitetura de Protocolos / AAL

 Recepção AAL-SDU

SSCS-PDU SSCS-PDU
AAL-SDU
Header Trailer

SSCS-PDU SSCS-PDU
Header
Payload
Header
SSCS-PDU
SSCS

CPCS-PDU CPCS-PDU
CPCS-SDU
Header Trailer

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CPCS-PDU CPCS-PDU CPCS-PDU
Header Payload Trailer
CPCS-PDU
CPCS

SAR-PDU SAR-PDU
SAR-SDU
Header Trailer

SAR-PDU SAR-PDU SAR-PDU


Header Payload Trailer
SAR-PDU
SAR
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Protocolos
Arquitetura de Protocolos / AAL

 AAL Tipo 1
 AAL Tipo 2
 AAL Tipo ¾
 AAL Tipo 5
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AAL Tipo 1
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Suporta o tráfego da classe A:


 Orientado a conexão.
 Taxa de bits constante.
 Requer transferência de informação temporal entre fonte e
destino: o sincronismo existente na origem deve ser
reproduzido no destino.
 Requer indicação de informações perdidas ou erradas que
não foram recuperadas pela AAL.
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AAL Tipo 1
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Funções desempenhadas pelas subcamadas da AAL 1:


Funções da Subcamada SAR Funções da Subcamada CS
Mapeamento entre CS PDUs e SAR PDUs. Manipulação do CTD – Cell Delay
Variation.
Indicar a existência das funções da camada Monitoramento de células perdidas e mal -
CS. inseridas e possíveis ações corretivas.
Numeração de seqüência. Para alguns serviços, recuperação de relógio
no receptor.
Proteção de erros. Utilização de ponteiros para delimitação de
limites de estrutura de transmissão.
Correção de erros na direção de transmissão
e possíveis ações corretivas.
Geração de relatórios de desempenho fim-a-
fim.
Manipulação do atraso de empacotamento de
células.
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AAL Tipo 1
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Formato da SAR-PDU
48 bytes
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4 bits 4 bits 47 bytes

SN SNP SAR-PDU Payload

SN = Sequence Number
SNP = Sequence Number Protection
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AAL Tipo 1
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Exemplo de Transmissão
CPCS
CPCS- CPCS- CPCS- CPCS-
SDU SDU SDU SDU

Fila de CPCS- CPCS- CPCS- CPCS-


CPCS-SDUs SDU SDU SDU SDU

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SAR
4 bits 4 bits 47 bytes

SAR-
SN SNP CPCS-SDU
PDU
48 bytes

SDU = Service Data Unit


ATM Célula ATM PDU = Protocol Data Unit
SAR = Segmentation and Reassembly
Header SN SNP CPCS-SDU CPCS = Common Part Convergence Sublayer
SN = Sequence Number
5 bytes 48 bytes
SNP = Sequence Number Protection
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AAL Tipo 1
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Exemplo de Recepção
CPCS
CPCS- CPCS- CPCS- CPCS-
SDU SDU SDU SDU

Fila de CPCS- CPCS- CPCS- CPCS-


CPCS-SDUs SDU SDU SDU SDU

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SAR
4 bits 4 bits 47 bytes

SAR-
SN SNP CPCS-SDU
PDU
48 bytes

SDU = Service Data Unit


ATM Célula ATM PDU = Protocol Data Unit
SAR = Segmentation and Reassembly
Header SN SNP CPCS-SDU CPCS = Common Part Convergence Sublayer
SN = Sequence Number
5 bytes 48 bytes
SNP = Sequence Number Protection
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AAL Tipo 1
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Aplicações planejadas originalmente:


 Transporte de circuitos assíncronos e síncronos.
 Transporte de vídeo.
 Transporte de sinais de voz.
 Transporte de sinais de áudio de alta qualidade.
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AAL Tipo 2
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Suporta o tráfego da classe B:


 Orientado a conexão.
 Taxa de bits variável.
 Requer transferência de informação temporal entre fonte e destino: o
sincronismo existente na origem deve ser reproduzido no destino.
 Requer indicação de informações perdidas ou erradas que não foram
recuperadas pela AAL.

 Observação:
 A AAL 2 foi padronizada pelo ITU-T na Recomendação I.363.2 de
Novembro de 2000.

 O ATM Fórum lançou sua primeira especificação sobre a AAL 2 em


Fevereiro de 1999.
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AAL Tipo ¾
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Originalmente, o ITU-T definiu um protocolo AAL 3 para o


suporte de tráfego orientado a conexão e um protocolo
AAL 4 para o suporte de tráfego não orientado a conexão.

 Devido a semelhança entre os serviços prestados por


estas camadas de adaptação, o ITU-T acabou juntando-as
na AAL ¾.
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AAL Tipo ¾
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Suporta o tráfego das classes C ou D.


 Orientado ou não a conexão.
 Taxa de bits variável.
 Não requer transferência de informação temporal entre fonte e destino.
 Requer ou não indicação de informações perdidas ou erradas que não
foram recuperadas pela AAL.

 Aplicações planejadas originalmente:


 Transporte de dados (TCP/IP) sobre ATM.

 A AAL ¾ foi considerada pela indústria muito complicada e confusa.


Ao invés de implementar esta AAL, a indústria forçou o desenvolvimento
de uma nova AAL, mais simples e voltada especificamente para dados:
a AAL 5.
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AAL Tipo ¾
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Funções desempenhadas pelas subcamadas da AAL ¾:


Funções da Subcamada SAR Funções da Subcamada CS
Preservação da SAR-SDU. Preservação da CPCS-SDU.

Detecção e manipulação de erros. Detecção e manipulação de erros.


Integridade de seqüência das SAR-SDUs. Alocação do tamanho do buffer de recepção
de CPCS-PDUs.
Multiplexação e demultiplexação de Suspensão da transmissão de uma CPCS-
múltiplas conexões SAR. SDU parcialmente transmitida.
Suspensão da transmissão de uma AAL-
SDU parcialmente transmitida.
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AAL Tipo ¾
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Formato da CPCS-PDU
0...3
1 byte 1 byte 2 bytes ≤ 65535 bytes 1 byte 1 byte 2 bytes
bytes

CPI Btag BASize CPCS-PDU Payload PAD AL Etag Length

CPCS-PDU Header © Alberti 2004 CPCS-PDU Trailer

CPI = Common Part Indicator AL = Alignment


Btag = Beginning tag Etag = End tag
BASize = Buffer allocation size Length = Tamanho do payload da CPCS-PDU
PAD = Padding
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AAL Tipo ¾
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Formato da SAR-PDU
2
4 bits 10 bits 6 bits 10 bits
bits

ST SN MID SAR-PDU Payload LI CRC

SAR-PDU Header © Alberti 2004 SAR-PDU Trailer

ST = Segment type LI = Length indication


SN = Sequence number CRC = Cyclic redundancy check
MID = Multiplexing identification
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AAL Tipo ¾
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Exemplo de Transmissão 69 bytes

SSCS-PDU

1 byte 1 byte 2 bytes 3 bytes 1 byte 1 byte 2 bytes

CPI Btag BASize CPCS-SDU PAD AL Etag Length

CPCS-PDU Header CPCS-PDU Trailer


80 bytes

CPCS-PDU CPCS-SDU © Alberti 2004


CPCS
6 bits 10 bits

S S CPCS-PDU
MID LI CRC
T N Payload 1/2

44 bytes

6 bits 10 bits 6 bits 10 bits

S S
MID 2/2 0000 LI CRC
T N

SAR-PDU 2/2 0000

48 bytes SAR

Célula ATM Header 2/2 0000

53 bytes ATM
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AAL Tipo ¾
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Exemplo de Recepção 69 bytes

SSCS-PDU

1 byte 1 byte 2 bytes 3 bytes 1 byte 1 byte 2 bytes

CPI Btag BASize CPCS-SDU PAD AL Etag Length

80 bytes

CPCS-PDU CPCS-SDU © Alberti 2004


CPCS
6 bits 10 bits

S S CPCS-PDU
MID LI CRC
T N Payload 1/2

44 bytes

6 bits 10 bits 6 bits 10 bits

S S
MID 2/2 0000 LI CRC
T N

SAR-PDU 2/2 0000

48 bytes SAR

Célula ATM Header 2/2 0000

53 bytes ATM
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AAL Tipo 5
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Suporta os mesmas classes de serviço da AAL ¾, ou seja


as classes C e D.
 Orientado ou não a conexão.
 Taxa de bits variável.
 Não requer transferência de informação temporal entre
fonte e destino.
 Requer ou não indicação de informações perdidas ou
erradas que não foram recuperadas pela AAL.

 A AAL 5 executa um processamento mínimo na camada


de adaptação, sendo portanto a camada de adaptação
mais utilizada.
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AAL Tipo 5
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Funções desempenhadas pelas subcamadas da AAL 5:


Funções da Subcamada SAR Funções da Subcamada CS
Preservação da SAR-SDU. Preservação da CPCS-SDU.

Manipulação de informações de Preservação de informações de usuários


congestionamento. CPCS fim-a-fim.
Manipulação de informações de prioridade Detecção e manipulação de erros na CPCS-
de perda de células. PDU.
Abortar a transmissão de CPCS-SDUs
parcialmente transmitidas.
Tornar o tamanho da CPCS-PDU múltiplo
de 48 bytes.
Manipulação de informações de
congestionamento.
Manipulação de informações de prioridade
de perda de células.
alberti:
Corrigir PAD para
<= 47 bytes
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AAL Tipo 5
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Formato da CPCS-PDU
≤ 65535 bytes ≤ 40 bytes 1 byte 1 byte 2 bytes 4 bytes

CPCS-
CPCS-PDU Payload PAD
UU
CPI Length CPCS-PDU
CRC

© Alberti 2004
CPCS = Common Part Congergence Sublayer
PDU = Protocol Data Unit
PAD = Padding
CPCS-UU = CPCS User-to-User Indication
CPI = Common Part Indicator
Length = Tamanho do payload da CPCS-PDU
CRC = Cyclic Redundancy Check
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AAL Tipo 5
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Exemplo de Transmissão
69 bytes

SSCS-PDU

19 bytes 1 byte 1 byte 2 bytes 4 bytes

CPCS-
CPCS-SDU PAD CPI Length CRC
UU

96 bytes © Alberti 2004

CPCS-SDU CPCS-PDU

CPCS

CPCS-SDU

48 bytes

SAR-PDU
SAR

Célula ATM Header

53 bytes ATM
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AAL Tipo 5
Arquitetura de Protocolos / AAL

 Exemplo de Recepção
69 bytes

SSCS-PDU

19 bytes 1 byte 1 byte 2 bytes 4 bytes

CPCS-
CPCS-SDU PAD CPI Length CRC
UU

96 bytes © Alberti 2004

CPCS-SDU CPCS-PDU

CPCS

CPCS-SDU

48 bytes

SAR-PDU
SAR

Célula ATM Header

53 bytes ATM
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Camada ATM
 Objetivo
 Formato das Células
 Canais Virtuais x Caminhos Virtuais

Plano de Gerenciamento

Plano de Plano de

Gerenciamento de Planos
Controle Usuário

Gerenciamento de Camadas
Protocolos de Camadas
Sinalização ATM Superiores da Rede

Camada de
Camada de
Adaptação ATM de
Adaptação ATM
Sinalização

Camada ATM

Camada Física
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Objetivo
Arquitetura de Protocolos / Camada ATM

 A camada ATM é responsável por um grande número de


funções, dentre as quais podemos destacar:
 Geração e extração dos cabeçalhos das células.
 Multiplexação e demultiplexação de AAL-PDUs em células
ATM.
 Comutação das células ATM. Função VPI VCI

 Discriminação das células ATM. Células Vazias 0 0

Metasinalização 0 1
 Gerenciamento de tráfego. Fluxo OAM F4 (segmento) 0 3
 Gerência da rede. Fluxo OAM F5 (fim-a-fim) 0 4
Sinalização UNI 0 5
SMDS 0 15
ILMI 0 16
LEC-to-LECS 0 17
PNNI RCC 0 18
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Formato das Células ATM


Arquitetura de Protocolos / Camada ATM

7 6 5 4 3 2 1 0 bits 7 6 5 4 3 2 1 0

GFC VPI 1 VPI

VPI VCI 2 VPI VCI

VCI 3 VCI

VCI PT CLP 4 VCI PT CLP

HEC 5 HEC © Alberti 2004

Campo de Informações 6-53 Campo de Informações


octetos
Célula UNI Célula NNI
 Campos do Cabeçalho da Célula UNI:
 Controle de Fluxo Genérico (GFC - Generic Flow Control)
 Identificador de Caminho Virtual (VPI - Virtual Path Identifier)
 Identificador de Conexão Virtual (VCI - Virtual Channel Identifier)
 Tipo de Carga (PT - Payload Type)
 Prioridade de Perda de Célula (CLP - Cell Loss Priority)
 Controle de Erro do Cabeçalho (HEC - Header Error Control)
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Formato das Células ATM


Arquitetura de Protocolos / Camada ATM

 Controle de Fluxo Genérico


 Presente somente na UNI.

 Foi idealizado para permitir a definição de mecanismos de


acesso na UNI.

 O objetivo era permitir a priorização de células durante a


multiplexação de diferentes fluxos de células na rede de
acesso.

 Na prática, não tem sido usado para nada.


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Formato das Células ATM


Arquitetura de Protocolos / Camada ATM

 Identificador de Caminho Virtual


 Serve para identificar o caminho virtual que está sendo
utilizado pelas células de uma determinada conexão ATM.

 Possui 8 bits na UNI e 12 bits na NNI, o que permite que


mais conexões possam ser estabelecidas no interior da
rede.

 Permite identificar até 28 (256) caminhos virtuais na UNI e


212 (4096) caminhos virtuais na NNI.
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Formato das Células ATM


Arquitetura de Protocolos / Camada ATM

 Identificador de Conexão Virtual


 Serve para identificar a conexão virtual que está sendo
utilizado pelas células de uma determinada conexão ATM.

 Possui 16 bits em ambas as interfaces.

 Permite identificar até 216 (65536) conexões virtuais.


Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Formato das Células ATM


Arquitetura de Protocolos / Camada ATM

 Tipo de Carga
 Este campo de 3 bits é usado para indicar qual o tipo de
carga que está sendo transportada em uma célula ATM.

Valor binário Significado


000 Célula de dados de usuário. Congestionamento não experimentado. AUU= 0.
001 Célula de dados de usuário. Congestionamento não experimentado. AUU = 1.
010 Célula de dados de usuário. Congestionamento experimentado. AUU = 0.
011 Célula de dados de usuário. Congestionamento experimentado. AUU = 1.
100 Célula associada ao fluxo OAM F5 de segmento
101 Célula associada ao fluxo OAM F5 fim a fim
110 Célula de gerenciamento de recursos
111 Reservado para funções futuras
AUU = ATM-user-to-ATM-user indication
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Formato das Células ATM


Arquitetura de Protocolos / Camada ATM

 Prioridade de Perda de Célula


 Este bit é usado para sinalizar quando uma célula está de
acordo com um contrato de tráfego preestabelecido (CLP =
0) ou passível de ser descartada quando ocorre um
congestionamento na rede (CLP = 1).

 Se a rede não estiver congestionada, os comutadores de


acesso podem marcar as células (trocar o CLP de 0 para 1)
que estejam utilizando mais QoS do que o negociado ao
invés de descarta-las. Desta forma, os usuários da rede
podem enviar tráfego acima do negociado se a rede não
estiver congestionada.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Formato das Células ATM


Arquitetura de Protocolos / Camada ATM

 Prioridade de Perda de Célula (cont.)


 Se ocorrer um congestionamento, as células CLP =1
poderão ser descartadas em prol de células de outras
conexões que tenham CLP = 0.
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Formato das Células ATM


Arquitetura de Protocolos / Camada ATM

 Controle de Erro do Cabeçalho


 Permite detectar e corrigir erros no cabeçalho das células.

 Utiliza códigos de conferência de redundância cíclica (CRC


– Cyclic Redundancy Codes).

 Na transmissão, o código CRC é calculado sobre os 32 bits


do cabeçalho da célula a serem protegidos e armazenado
no campo HEC.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Formato das Células ATM


Arquitetura de Protocolos / Camada ATM

 Controle de Erro do Cabeçalho (cont.)


 Na recepção, um novo código CRC é calculado e
comparado com o código presente no campo HEC.

 Se ambos os códigos forem iguais, é assumido que nenhum


erro ocorreu durante a transmissão.

 Se os códigos forem diferentes, é assumido que


houveram erros.
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Camada Física
 Objetivo
 Subcamadas
 Subcamada Dependente do Meio Físico
 Subcamada de Convergência de Transmissão
 Interfaces Físicas
 Interface Baseada em Células Plano de Gerenciamento

 Interface Física Plano de Plano de

Gerenciamento de Planos
Controle Usuário

Gerenciamento de Camadas
Baseada em SDH Protocolos de
Sinalização ATM
Camadas
Superiores da Rede

Camada de
Camada de
Adaptação ATM de
Adaptação ATM
Sinalização

Camada ATM

Camada Física
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Objetivo
Arquitetura de Protocolos / Camada Física

 A camada física é responsável pela transmissão das


células entre dois equipamentos ATM através de um
enlace físico específico.

Comutador ATM

Usuário Final ATM Usuário Final ATM

© Alberti 2004
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Subcamadas
Arquitetura de Protocolos / Camada Física

 De acordo com a Recomendação I.321, a camada física se


divide em duas subcamadas:
 Subcamada Dependente do Meio Físico (Physical Medium
Dependent Sublayer)

 Subcamada de Convergência de Transmissão (Transmition


Convergence Sublayer)
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Interfaces Físicas
Arquitetura de Protocolos / Camada Física

 Em principio o ATM pode usar qualquer meio físico capaz


de carregar suas células.
Descrição Taxa (Mbps) Especificação
ATM 25.6 Mb sobre UTP-3 25.6 ATM Forum
51.84 Mb SONET STS-1 sobre UTP-3 51.84 ATM Forum
TAXI 100 Mb sobre MMF 100 ATM Forum
155 Mb FibreChannel sobre MMF 155.52 ATM Forum
155 Mb SONET STS-3c sobre SMF/MMF 155.52 ITU-T I.432
155 Mb SONET STS-3c sobre UTP-3 155.52 ATM Forum
155 Mb SONET STS-3c sobre UTP-5 155.52 ATM Forum
DS-1 1.544 ITU-T G.804
DS-3 44.736 ITU-T G.703
E1 2.048 ATM Forum
E3 34.368 ATM Forum
E4 139.264 ATM Forum
622 Mb SONET STS-12c 622.08 ATM Forum
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Gerenciamento de Tráfego
 Objetivo
 Componentes do Gerenciamento de Tráfego
 Contrato de Tráfego
 Controle de Admissão de Conexões
 Monitoramento de Conformidade
 Armazenamento e Escalonamento de Células
 Controle de Congestionamento
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Objetivo
Gerenciamento de Tráfego

 “O conflito criado pela necessidade de otimizar o uso dos


recursos da rede e ao mesmo tempo assegurar garantias
de qualidade de serviço pode ser resolvido utilizando-se
uma combinação de sofisticadas funções de
gerenciamento de tráfego.”
Natalie Giroux e Sudhakar Ganti
“Quality of Service in ATM Networks: State-
of-Art Traffic Management”, Prentice Hall,
1998.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

Aplicativos

Contrato de Tráfego

Categoria de Serviço Descritores de Tráfego


Nível de
Conexões Parâmetros de QoS

Durante o
Estabelecimento Definição de Conformidade
das Conexões

© Alberti 2004
Controle de Admissão de Conexões

Monitoramento de Conformidade

Nível de Armazenamento e Escalonamento


Células
Durante a
Transmissão Controle de Fluxo

Controle de Congestionamento
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Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 Para cada conexão virtual ATM a ser estabelecida a partir


de um aplicativo um contrato de tráfego com a rede ATM
deve ser negociado.

Contrato de Tráfego

Categoria de Serviço
Descritores de Tráfego
Nível de
Conexões Parâmetros de QoS

Durante o
Estabelecimento Definição de Conformidade
das Conexões

Controle de Admissão de Conexões


Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 O contrato de tráfego é um acordo que define o


comportamento do tráfego e o nível de serviço requerido
por cada conexão virtual ATM.

 Um elemento chave do contrato de tráfego é a categoria


de serviço.

 Cada categoria de serviço define uma classe de qualidade


de serviço que pode ser utilizada pelas conexões ATM.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 O comportamento esperado para o tráfego que será


transmitido em cada conexão também deve ser
especificado através de descritores de tráfego específicos
para cada categoria de serviço ATM.

Contrato de Tráfego
Categoria de Serviço
Descritores de Tráfego
Nível de
Conexões Parâmetros de QoS

Durante o
Estabelecimento Definição de Conformidade
das Conexões

Controle de Admissão de Conexões


Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 Uma vez que o contrato de tráfego ATM esteja definido


para cada conexão do aplicativo, é utilizada a sinalização
ATM para o estabelecimento de uma conexão virtual
chaveada ou o sistema de gerenciamento da rede para o
estabelecimento de uma conexão virtual permanente.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 A medida que as mensagens de sinalização são


encaminhadas pela rede utilizando um protocolo de
roteamento (para o caso de uma SVC), é acionado em
cada comutador ATM um algoritmo de controle de
admissão de conexões para avaliar se a nova conexão
pode ser admitida sem afetar a QoS das demais conexões
existentes.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 Se a conexão for aceita, o tráfego do aplicativo é enviado


para a camada de adaptação ATM onde é segmentado em
células ATM.

Contrato de Tráfego

Categoria de Serviço
Descritores de Tráfego
Nível de
Conexões Parâmetros de QoS

Durante o
Estabelecimento Definição de Conformidade
das Conexões

Controle de Admissão de Conexões


Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 Para garantir que a QoS seja mantida para a nova


conexão e para as demais conexões da rede, a rede ATM
deve verificar se o tráfego das conexões está de acordo
com o negociado no contrato de tráfego.

 Esta verificação é feita por funções de monitoramento de


conformidade.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 O tráfego da conexão que satisfaz as funções de


monitoramento de conformidade é então enviado pela rede
onde deverá passar por vários pontos de multiplexação.

Monitoramento de Conformidade

Nível de Armazenamento e Escalonamento


Células
Durante a
Transmissão Controle de Fluxo

Controle de Congestionamento
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 Para que a QoS da conexão possa ser melhor atendida e


ao mesmo tempo os recursos da rede sejam melhor
utilizados, as células ATM deverão ser armazenadas em
estruturas de filas antes de serem transmitidas para os
enlaces físicos ou comutadas nos comutadores.
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Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 Estas estruturas de filas são servidas de acordo com um


algoritmo de escalonamento, que é projetado para atender
aos pré-requisitos de QoS de todas as conexões.

Monitoramento de Conformidade

Nível de Armazenamento e Escalonamento


Células
Durante a
Transmissão Controle de Fluxo

Controle de Congestionamento
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 Embora o controle de admissão de conexões verifique se


uma nova conexão pode ser estabelecida, situações de
congestionamento nos componentes da rede ainda podem
acontecer.

 Nestas situações, funções de controle de


congestionamento são utilizadas para gerenciar o tráfego
que chega ao ponto de congestionamento.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 Estas funções asseguram que as células ATM serão


descartadas de uma forma justa e que a QoS de cada
conexão seja assegurada.

Monitoramento de Conformidade

Nível de Armazenamento e Escalonamento


Células
Durante a
Transmissão Controle de Fluxo

Controle de Congestionamento
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 Para alguns serviços, funções de controle de fluxo são


implementadas na rede e nos terminais a fim de prevenir o
congestionamento.

Monitoramento de Conformidade

Nível de Armazenamento e Escalonamento


Células
Durante a
Transmissão Controle de Fluxo

Controle de Congestionamento
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Componentes do Gerenciamento de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego

 As funções de controle de fluxo ajustam dinamicamente a


taxa de transmissão dos terminais evitando que a rede
fique congestionada.
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Contrato de Tráfego ATM


Gerenciamento de Tráfego

 Componentes do Contrato de Tráfego


 Categorias de Serviço
 Descritores de Tráfego
 Parâmetros de Qualidade de Serviço
 Definição de Conformidade
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Componentes do Contrato de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 Um contrato de tráfego segundo o ATM Forum inclui:


 A categoria de serviço a ser utilizada.

 Os parâmetros de qualidade de serviço que descrevem a


QoS desejada de acordo com as possibilidades disponíveis
em cada categoria de serviço.

 As características do tráfego que será transmitido pelo


cliente de acordo com descritores de tráfego pré-definidos
para cada categoria de serviço.

 A definição de como o tráfego deve se comportar de acordo


com várias opções de definições de conformidade para cada
categoria de serviço.
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Categoria de Serviço
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 O ATM Forum definiu as seguintes categorias de serviço:


 Taxa de Bits Constante
 CBR – Constant Bit Rate
 Taxa de Bits Variável em Tempo Real
 rt-VBR – Real-Time Variable Bit Rate
 Taxa de Bits Variável não em Tempo Real
 nrt-VBR – Non-Real-Time Variable Bit Rate
 Taxa de Bits Disponível
 ABR – Available Bit Rate
 Taxa de Bits Não Especificada
 UBR – Unspecified Bit Rate
 Taxa de Frame Garantida
 GFR – Guaranteed Frame Rate
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Categorias de Serviço
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 CBR
 É usada para atender aplicativos em tempo real que:
 Requeiram atrasos rigidamente limitados.

 Sejam sensíveis a variações de atraso.

 Requeiram probabilidades extremamente baixas de perda de


células.

 Possuam um perfil de tráfego constante.

 Exemplos são:
 Aplicativos de voz, vídeo e de emulação de circuitos.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Categorias de Serviço
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 CBR (cont.)
 A categoria de serviço CBR reserva para as suas conexões
uma taxa de pico de transmissão de células (PCR – Peak
Cell Rate), que não precisa ser utilizada o tempo todo.

 Porém, esta taxa de pico deve estar disponível


instantaneamente quando necessária, a fim de garantir os
pré-requisitos de QoS negociados no contrato de tráfego.

 Na categoria CBR, células que sofrerem atrasos maiores


do que os especificados poderão ser desconsideradas
pelos aplicativos de destino.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Categorias de Serviço
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 rt-VBR
 É usada para atender aplicativos em tempo real que:
 Requeiram atrasos rigidamente limitados.

 Sejam sensíveis a variações de atraso.

 Requeiram probabilidades baixas de perda de células.

 Possuam um perfil de tráfego surtuoso.

 Exemplos são:
 Aplicativos de vídeo de taxa variável, tráfego frame relay e vídeo
conferência.
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Categorias de Serviço
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 rt-VBR (cont.)
 A categoria de serviço rt-VBR reserva para as suas
conexões uma taxa de transmissão que fica abaixo da taxa
de pico (PCR) e acima de uma taxa sustentável de células
(SCR – Sustainable Bit Rate).
 Quanto mais próxima da taxa SCR for a taxa de transmissão
reservada, maior será o ganho estatístico conseguido.
Porém, um maior espaço em buffer deve ser reservado para
esta conexão.
 Na categoria rt-VBR, assim com na categoria CBR células
que sofrerem atrasos maiores do que aqueles especificados
também poderão ser desconsideradas pelos aplicativos de
destino.
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Categorias de Serviço
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 nrt-VBR
 É usada para atender aplicativos de transmissão dados
que:
 Não precisem de qualquer limite de atraso ou de variação de
atraso.

 Requeiram probabilidades baixas de perda de células.

 Possuam um perfil de tráfego surtuoso.

 Exemplos são:
 Aplicativos de transmissão de dados em geral, de transmissão de
tráfego frame relay e de transmissão de tráfego de LANs emuladas.
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Categorias de Serviço
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 nrt-VBR
 Da mesma forma que a categoria de serviço rt-VBR, a
categoria nrt-VBR reserva para as suas conexões uma taxa
de transmissão que fica abaixo da taxa de pico e acima da
taxa sustentável.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Categorias de Serviço
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 ABR
 É usada para atender aplicativos de transmissão dados
que:
 Não precisem de qualquer limite de atraso ou de variação de
atraso.

 Requeiram probabilidades de perda de células moderadas.

 Possuam um perfil de tráfego surtuoso.

 Requeiram um ajuste dinâmico da largura de faixa de transmissão


(largura de faixa sobre demanda).

 Exemplos são:
 Aplicativos de transmissão de tráfego de LANs emuladas.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Categorias de Serviço
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 ABR (cont.)
 A categoria ABR reserva para as suas conexões uma taxa
mínima de transmissão (MCR – Minimum Cell Rate), que
pode ser aumentada após o estabelecimento da conexão.
 Porém, esta taxa deve permanecer abaixo da taxa de pico
PCR.
 Para isso, um mecanismo de controle de fluxo (ABR Flow
Control) foi desenvolvido.

 A realimentação da fonte é feita através de células


específicas de controle, chamadas células de gerenciamento
de recursos (RM – Resource Management).
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Categorias de Serviço
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 UBR
 É usada para atender aplicativos de transmissão de dados
que:
 Possam compartilham a largura de faixa restante sem a
necessidade de utilizar qualquer mecanismo de controle de fluxo.

 Não necessitem de qualquer garantia de atraso, variação de atraso


e de perda de células.

 Exemplos são:
 Aplicativos TCP/IP.

 A categoria UBR não reserva largura de faixa para as suas


conexões. Apenas especifica que a taxa de transmissão
deve ficar abaixo da taxa de pico PCR.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Categorias de Serviço
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 GFR
 É usada para atender aplicativos de transmissão dados que:
 Possam compartilham a largura de faixa restante sem a
necessidade de utilizar qualquer mecanismo de controle de fluxo.

 Não necessitem de qualquer garantia de atraso e de variação de


atraso.

 Possam suportar altas probabilidades de perdas de células


quando a aplicação exceder uma largura de faixa mínima
garantida.

 Exemplos são:
 Aplicativos de transmissão de tráfego frame relay.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Parâmetros de Qualidade de Serviço


Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 A QoS requerida por uma determinada conexão é


caracterizada através de um conjunto de parâmetros de
QoS.

 Os parâmetros de QoS são divididos em dois grupos:


 Parâmetros que podem ser negociados na UNI.
 Parâmetros que não podem ser negociados na UNI.
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Parâmetros de Qualidade de Serviço


Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 Parâmetros que podem ser negociados na UNI:


 Máximo Atraso de Transferência de Célula
 maxCTD – Maximum Cell Transfer Delay
 Determina o máximo atraso de transferência de células tolerável para
uma dada conexão.

 Variação de Atraso de Célula Pico a Pico


 P2P CDV – Peak-to-peak Cell Delay Variation
 É a diferença entre o melhor e o pior caso de variação de atraso de
célula experimentado em uma conexão.

 Taxa de Perda de Células


 CLR – Cell Loss Ratio
 É a razão da soma das células perdidas sobre o total de células
transmitidas.
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Descritores de Tráfego
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 Servem para descrever o tráfego que um determinado


aplicativo irá transmitir na rede.
 Cinco descritores de tráfego foram definidos:
 Taxa de Pico de Células
 PCR – Peak Cell Rate
 Taxa Sustentável de Células
 SCR – Sustainable Cell Rate
 Máximo Tamanho de Surto
 MBS – Maximum Burst Size
 Taxa Mínima de Células
 MCR – Minimum Cell Rate
 Tamanho Máximo de Frame
 MFS – Maximum Frame Size
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Descritores de Tráfego
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 PCR
 Caracteriza a taxa de pico de transmissão de um aplicativo
que utiliza a rede de transporte ATM. É expressada em
células/segundo.

 SCR
 Caracteriza o limite superior da taxa média de transmissão
de um aplicativo que utiliza a rede de transporte ATM. É
expressada em células/segundo.
 MBS
 Representa o nível de surto do tráfego de um determinado
aplicativo.
 Especifica o número máximo de células que podem ser
transmitidas por um aplicativo à taxa PCR sem que haja
violação da taxa SCR negociada. É expresso em células.
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Definição de Conformidade
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 Determina para que tipo de células ATM (se com CLP = 0


ou com CLP = 0+1) os parâmetros de QoS e os descritores
de tráfego são definidos e quais são as ações que a rede
pode tomar para punir o tráfego não conforme.

 Quando as garantias de QoS se aplicam para o tráfego


agregado (CLP = 0+1), as células com CLP = 0 e com CLP
=1 são tratadas da mesma forma, sem diferenciação de
prioridades. Neste caso, a definição de conformidade é dita
CLP transparente.
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Definição de Conformidade
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

 Uma ou mais definições de conformidade foram definidas


para cada categoria de serviço ATM:
 CBR
 CBR.1
 Rt-VBR e Nrt-VBR
 VBR.1, VBR.2 e VBR.3
 ABR
 ABR.1
 UBR
 UBR.1 e UBR.2
 GFR
 GFR.1 e GFR.2
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Definição de Conformidade
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

Ação sobre
Definição de Categorias Fluxo Fluxo Fluxo Max-CTD
células não CLR
Conformidade de Serviço PCR SCR MCR P2P-CDV
conformes
Não se Não se
CBR.1 CBR 0+1 Descarta 0+1 0+1
aplica aplica
rt-VBR Não se
VBR.1 0+1 0+1 Descarta 0+1 0+1 (rt)
nrt-VBR aplica
rt-VBR Não se
VBR.2 0+1 0 Descarta 0 0 (rt)
nrt-VBR aplica
rt-VBR Não se
VBR.3 0+1 0 Marca 0 0 (rt)
nrt-VBR aplica
Não se Não se
ABR.1 ABR 0 0 Descarta 0
aplica aplica
Não se Não se
GFR.1 GFR 0+1 0 Descarta 0
aplica aplica
Não se Não se
GF.2 GFR 0+1 0 Marca 0
aplica aplica
Não se Não se Não se Não se
UBR.1 UBR 0+1 Descarta
aplica aplica aplica aplica
Não se Não se Não se Não se
UBR.2 UBR 0+1 Marca
aplica aplica aplica aplica
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Definição de Conformidade
Gerenciamento de Tráfego / Contrato de Tráfego

Categorias de Serviço
Atributos
CBR rt-VBR nrt-VBR ABR GFR UBR
PCR Especificado. Especificado. Especificado. Especificado. Especificado. Especificado.

SCR, MBS Não se aplica. Especificado. Especificado. Não se aplica. Não se aplica. Não se aplica.
MCR Não se aplica. Não se aplica. Não se aplica. Opcional. Não se aplica. Não se aplica.

MCR, MBS e Não se aplica. Não se aplica. Não se aplica. Não se aplica. Especificado. Não se aplica.
MFS
CLR De acordo. De acordo. De acordo. Não Não Não
considerado. considerado. considerado.
Max-CTD De acordo. De acordo. Não Não Não Não
considerado. considerado. considerado. considerado.
P2P-CDV De acordo. De acordo. Não Não Não Não
considerado. considerado. considerado. considerado.

Especificado: Significa que o atributo é informado para a rede no momento do estabelecimento da conexão.
Não se aplica: Significa que o atributo não faz parte do contrato de tráfego de uma dada categoria.
De acordo: Significa que o atributo é informado para a rede no momento do estabelecimento da conexão e que a
rede garante estes atributos caso a conexão seja aceita.
Não considerado: Significa que o atributo não é considerado no momento da decisão de aceitação de uma nova
conexão.
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Controle de Admissão de Conexões


Gerenciamento de Tráfego

 Determina se uma nova conexão pode ou não ser


estabelecida.
 Para tanto é necessário que em cada equipamento um
algoritmo de controle de admissão de conexões seja
consultado, de forma a verificar se os pré-requisitos de
QoS desejados por esta conexão podem ser aceitos sem
que a QoS das conexões já existes seja deteriorada.

 Tipicamente, as regras utilizadas para determinar se uma


nova conexão pode ser aceita ou não diferem para cada
categoria de serviço.
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Controle de Admissão de Conexões


Gerenciamento de Tráfego

 Um algoritmo de CAC eficiente deve obter o maior ganho


estatístico possível, sem violar as garantias de QoS.

Ganho Estatístico x Garantias de QoS

 Dependendo das regras utilizadas, os algoritmos de CAC


podem ser:
 Conservativos
 Agressivos
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Controle de Admissão de Conexões


Gerenciamento de Tráfego

 Conservativos
 Alocam recursos além dos necessários, a fim de garantir
que não haja nenhuma violação de QoS.
 Exemplo: Alocação de Taxa de Pico.
 Agressivos
 Alocam recursos iguais ou até mesmo menores do que os
necessários, a fim de aumentar a eficiência do uso dos
recursos da rede.

 Algoritmos agressivos tem por objetivo explorar o ganho


estatístico que pode ser obtido devido a natureza surtuosa
do tráfego.
 Exemplo: Alocação de Largura de Faixa Efetiva.
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Controle de Admissão de Conexões


Gerenciamento de Tráfego

 Alocação de Taxa de Pico


 Este algoritmo aceita uma nova conexão se a largura de
faixa disponível para transmissão for suficiente para atender
a taxa de pico de células descrita pelo PCR desta conexão.

 Alocação de Largura de Faixa Efetiva


 Este algoritmo aceita uma nova conexão se a largura de
faixa disponível para transmissão for suficiente para atender
a uma largura de faixa efetiva (e0) desta conexão.

 PCR BT
  SCR ≤
 B/C
1 +  B / C .( PCR − SCR )
e0 =   B 
 T 
 BT
 SCR ≤ SCR < PCR
 B/C
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Monitoramento de Conformidade
Gerenciamento de Tráfego

 Verifica se o tráfego submetido para a rede está de acordo


com o contrato de tráfego negociado.

 Para isso, a rede ATM atua sobre as células não


conformes por meio de uma função de policiamento de
tráfego (TP – Traffic Policing), que também é chamada de
função de controle de utilização de parâmetros (UPC –
Usage Parameter Control).
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Monitoramento de Conformidade
Gerenciamento de Tráfego

 O policiamento é geralmente realizado na interface UNI,


embora também possa ser realizado entre duas redes.

 Na prática, o policiamento de tráfego é realizado somente


na entrada da rede ou logo após a um algoritmo de
formatação de tráfego (TS – Traffic Shaping).
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Monitoramento de Conformidade
Gerenciamento de Tráfego

 O policiamento de tráfego é uma função não intrusiva:


 Não atrasa ou modifica as características de um
determinado fluxo de células, a não ser pela remoção de
células não conformes e pela mudança do bit de prioridade
CLP.

 O policiamento de tráfego é implementado através de


algoritmos genéricos de controle de taxa (GCRA – Generic
Cell Rate Algorithm).
 Dois tipos de GCRA foram definidos:
 Leaky Bucket
 Virtual Scheduling
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Armazenamento de Células
Gerenciamento de Tráfego

 Uma rede ATM provê suporte para uma grande variedade


de serviços com diferentes requisitos de QoS.

 Estes serviços compartilham os recursos da rede (largura


de faixa, armazenamento, etc.) e tentam utilizá-los
simultaneamente.

 Devido ao compartilhamento de recursos, pontos de


congestionamento poderão aparecer na rede, causando a
necessidade do uso de estruturas de filas (Queueing
Structures) para armazenar temporariamente células ATM.
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Escalonamento
Gerenciamento de Tráfego

 Escalonadores são necessários para extrair células de


estruturas de filas e transmiti-las (servi-las)
apropriadamente de forma a atender os requisitos de QoS
de cada conexão.

 Portanto, um escalonador é um mecanismo de


gerenciamento de tráfego responsável pela arbitração
entre filas a serem servidas e pela alocação de largura de
faixa para estas filas.

 As filas de uma estrutura de filas podem ser divididas em


vários grupos lógicos, cada um dos quais servidos por um
escalonador.
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Escalonamento
Gerenciamento de Tráfego

 Um escalonador robusto protege os fluxos de tráfego de


fontes ou usuários maliciosos (ou mal comportados) sem
depender somente da função de policiamento.

 Ele também permite o uso eficiente da largura de faixa


disponível sob qualquer situação de variação de carga na
rede.
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Escalonamento
Gerenciamento de Tráfego

 Os algoritmos de escalonamento podem ser classificados


em três tipos:
 Escalonamento Baseado em Prioridades
 Priority-based scheduling

 Escalonamento com Divisão Justa


 Fair-share scheduling

 Escalonamento com Regulação de Tráfego


 Traffic shaping
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Escalonamento Baseado em Prioridades


Gerenciamento de Tráfego / Escalonamento

 Um escalonador baseado em prioridades aloca uma


prioridade para cada fila da estrutura de filas e serve elas
em ordem de prioridade.

 Uma fila de baixa prioridade só é servida quando não


existir nenhuma célula esperando por serviço em qualquer
outra fila de alta prioridade.

 Ou seja, células cuja fila tem prioridade alta serão servidas


primeiro, mesmo que as células de uma fila de baixa
prioridade tenham chegado primeiro.
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Escalonamento com Divisão Justa


Gerenciamento de Tráfego / Escalonamento

 Uma alternativa ao escalonamento baseado em


prioridades é o escalonamento com divisão justa, na qual
para cada fila da estrutura de filas uma porção da largura
de faixa é alocada de acordo com um peso (weigth).
 Ou seja, o escalonador divide a largura de faixa disponível
entre as filas baseado em um peso justo.
 A divisão justa é um conceito que introduz isolamento
entre várias filas durante um congestionamento,
minimizando assim a interação entre o tráfego de diferente
filas.
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Escalonamento com Divisão Justa


Gerenciamento de Tráfego / Escalonamento

 Os escalonadores com divisão justa podem ser


classificados em duas categorias:
 Conservativos (work-conserving)
 São aqueles que nunca deixam sobrar largura de faixa quando existe
tráfego em qualquer uma das filas.

 Não-conservativos (non- work-conserving)


 Funcionam ao contrário dos conservativos, ou seja deixam sobrar
largura de faixa mesmo que exista tráfego em qualquer uma das filas.
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Escalonamento com Regulação de Tráfego


Gerenciamento de Tráfego / Escalonamento

 O objetivo do traffic shaping é criar um fluxo de células em


uma conexão que seja concordante com os seus
descritores de tráfego.
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Controle de Congestionamento
Gerenciamento de Tráfego

 Para evitar que a QoS das conexões da rede seja afetada


pelo congestionamento das estruturas de filas,
mecanismos de controle de congestionamento precisam
ser implementados em cada nó da rede.
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Controle de Congestionamento
Gerenciamento de Tráfego / Escalonamento

 Os objetivos destes mecanismos são:


 Maximizar a eficiência do uso dos recursos de
armazenamento. Para isso é utilizado um algoritmo de
gerenciamento de estrutura de filas (BM – Buffer
Management).
 Distribuir os recursos de armazenamento de forma justa
entre as conexões, de forma que a QoS de cada conexão
seja respeitada.
 Prevenir que as conexões afetem a QoS uma das outras.
 Decidir quais células devem ser descartadas quando a
ocupação da estrutura de filas ultrapassa um determinado
valor. Para isso é utilizado um algoritmo de descarte seletivo
de células (SD – Selective Discard).
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Gerenciamento de Estruturas de Filas


G. de Tráfego / Controle de Congestionamento

 O objetivo é administrar de forma eficiente o espaço


disponível em uma estrutura de filas e isolar o tráfego
destinado a diferentes filas.

 A eficiência é conseguida através do compartilhamento do


espaço físico disponível no maior número possível de filas.

 Alguns dos algoritmos de gerenciamento oferecem


isolamento naturalmente, enquanto outros precisam ser
acoplados a algoritmos de descarte seletivo de células
mais inteligentes de maneira a prevenir que uma fila da
estrutura utilize mais recursos do que o permitido e acabe
estorvando outras filas.
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Gerenciamento de Estruturas de Filas


G. de Tráfego / Controle de Congestionamento

 Exemplos de algoritmos de BM:


 Particionamento Completo (Complete Partitioning)
 Divide o espaço disponível de forma fixa para cada fila de estrutura.
Mesmo que uma fila esteja desocupada, seu espaço não pode ser
utilizado por outras filas.
 Neste algoritmo, o QoS de uma fila jamais será afetado pelo tráfego em
outras filas.

 Compartilhamento Completo (Complete Sharing)


 Todo o espaço disponível é compartilhado por todas as filas.
 Qualquer fila pode ocupar todo o espaço disponível.
 Neste algoritmo, o QoS de uma fila pode ser afetado pelo tráfego em
outras filas.
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Gerenciamento de Estruturas de Filas


G. de Tráfego / Controle de Congestionamento

 Exemplos de algoritmos de BM (cont.)


 Compartilhamento com Alocação Mínima
 Reserva um espaço mínimo para cada fila da estrutura. O espaço
remanescente pode ser ocupado totalmente por qualquer uma das filas.
 Portanto, este algoritmo prove um certo nível de isolamento entre as
filas.

 Compartilhamento com Tamanho Máximo de Filas


 Cada fila da estrutura pode ocupar um espaço máximo.
 Quando este espaço é atingido, células serão descartadas mesmo que
haja espaço disponível.
 Este algoritmo protege a estrutura de filas de um uso injusto do espaço
disponível, porém não é eficiente pois descarta células mesmo havendo
espaço livre.
Tutorial: Redes ATM © Antônio M. Alberti 2004

Gerenciamento de Estruturas de Filas


G. de Tráfego / Controle de Congestionamento

 Exemplos de algoritmos de BM (cont.)


 Compartilhamento com Alocação Mínima e Tamanho
Máximo de Filas
 Este algoritmo é uma combinação dos dois anteriores, e portanto
usufrui das suas vantagens.

 Particionamento com Limiares Dinâmicos


 Este algoritmo mantém limiares dinâmicos para cada conexão, que são
calculados pelo Algoritmo de Controle de Admissão de Conexões.

 Se uma conexão atingiu o seu limiar, a próxima célula que chegar desta
conexão irá acionar o Algoritmo de Descarte Seletivo de Células para
descartar esta célula ou outra menos prioritária.
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Descarte Seletivo de Células


G. de Tráfego / Controle de Congestionamento

 Quando uma célula é recebida em um ponto de acesso a


uma estrutura de filas, uma decisão precisa ser tomada:
armazenar ou descartar a célula recebida.

 Esta decisão é baseada na combinação de um ou mais


dos seguintes fatores:
 Prioridade da célula (bit CLP) para serviços que
diferenciam o CLP, ou prioridade da classe de serviço se o
tráfego de várias classes de serviço for misturado na mesma
estrutura de filas.
 Medidas de ocupação da estrutura de filas combinadas
com limiares de aceitação em filas.
 Estado do descarte de frames para serviços da AAL 5.

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