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MESTRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES
TÉCNICAS

TRABALHO DE AVALIAÇÃO

ANO LECTIVO DE 2019/2020 – 2º SEMESTRE

Rua Conselheiro Emídio Navarro 1950-062 Lisboa - PORTUGAL Telefone: + 351 21 831 70 13 Fax: + 351 21 831 72 13
MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES TÉCNICAS
ANO LECTIVO DE 2019/2020 – 2º SEMESTRE

TRABALHO DE AVALIAÇÃO

1. Introdução

O presente trabalho de avaliação, para além de pretender avaliar os conhecimentos


adquiridos pelos alunos ao longo do semestre, destina-se sobretudo a avaliar a sua
capacidade para a análise, pesquisa bibliográfica, desenvolvimento e apresentação de
temas relacionados com a manutenção de instalações técnicas em edifícios e unidades
industriais. Encontra-se dividido em três partes distintas:

− 1ª Parte: Elaboração de orçamento de custos e proposta de contrato de ma-


nutenção referente aos serviços de manutenção das instalações
técnicas de um determinado edifício;

− 2ª Parte: Análise, pesquisa bibliográfica e desenvolvimento de um tema rela-


cionado com os conteúdos programáticos da unidade curricular;

− 3ª Parte: Apresentação oral do tema relacionado com os conteúdos progra-


máticos da unidade curricular da 2ª parte do trabalho.

2. Inscrição do Grupo de Trabalho


O trabalho de avaliação deverá ser efectuado em grupo, sendo cada um constituído por
dois ou três alunos devidamente inscritos na unidade curricular.

Para efeito da inscrição do grupo de trabalho, os alunos deverão preencher e submeter


o questionário colocado na página da unidade curricular na plataforma Moodle do ISEL
até ao dia 10 de abril de 2020. O questionário em causa apenas necessita de ser pre-
enchido e submetido por um dos alunos do grupo de trabalho.

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3. Trabalho de Avaliação Contínua - 1ª Parte

O objetivo da 1ª parte do trabalho de avaliação contínua consiste na elaboração do or-


çamento de custos de manutenção e a apresentação de proposta de contrato de pres-
tação de serviços para a manutenção das instalações técnicas de uma cadeia de insta-
lações desportivas, hipoteticamente situadas em Lisboa1.

Para além disso, com a proposta de prestação de serviços de manutenção das instala-
ções técnicas, fará também parte da 1ª parte do trabalho de avaliação contínua a ela-
boração da minuta do contrato de manutenção que deveria ser assinada por ambas as
partes em caso de adjudicação desses serviços.

3.1. Descrição Sumária das Instalações Técnicas


Suponha-se que uma determinada empresa pretende efetuar um contrato de manuten-
ção das instalações técnicas de um conjunto de instalações desportivas que possui na
cidade de Lisboa, tendo para o efeito efetuado consultas a várias empresas prestado-
ras de serviços de manutenção.

Na consulta a cada prestador de serviços de manutenção é referido que a empresa é


proprietária de um complexo desportivo situado na zona oriental da cidade, denomina-
do polo central, e de outras 4 instalações desportivas localizadas na cidade de Lisboa,
denominadas polo 1 a 4.

O polo central compreende um edifício multifuncional de 2 pisos, quatro campos de


ténis e dois campos de futebol relvados no exterior e ainda dois pequenos recintos de
apoio à atividade desportiva.
O edifício multifuncional, parcialmente enterrado, apresenta fachadas orientadas a no-
roeste, sudoeste, oeste, este, sul e sudeste. Possui ainda uma grande área de cobertu-
ra, sendo esta do tipo terraço horizontal acessível a partir do exterior. No piso do R/C
encontram-se salas de atividades, um gabinete, uma sala de reuniões, circulações, ins-
talações sanitárias, balneários, cafetaria, zona de recepção, áreas de arrumos e áreas
técnicas. No piso superior, encontra-se apenas a piscina, embora parte desta possua
pé direito duplo, ou seja, abrange o R/C e o piso 1 do edifício.

Parte das instalações técnicas encontram-se instaladas acima de tetos, compostos por
placas metálicas perfuradas de 60 x 60 cm, de cor branco sujo, suspensos a uma altura

1 As instalações desportivas consideradas no presente documento são virtuais, bem assim como as respetivas localizações na
cidade de Lisboa

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média de 40 cm. A compartimentação interior de espaços, é efetuada com recurso à
execução de paredes divisórias constituídas por placas de gesso cartonado.

Os polos 1 a 4 são constituídos cada um deles apenas por um edifício de 2 pisos com
funcionalidades semelhantes ao edifício do polo central. Estes 4 polos situam-se na
cidade de Lisboa a uma distância linear máxima de 6 quilómetros do polo central.

Embora cada um dos edifícios dos polos 1 a 4 sejam diferentes, possuem volumetrias
semelhantes ao edifício do polo central, apresentando as mesmas funcionalidades.
Cada um dos desses edifícios possui o mesmo tipo de instalações técnicas que o edifí-
cio do polo central, podendo afirmar-se que do ponto de vista tecnológico e das quanti-
dades a considerar são semelhantes às existentes no polo central.
De acordo com os documentos de consulta, a empresa detentora das instalações des-
portivas pretende adjudicar a manutenção das instalações técnicas de todos os 5 polos
à mesma empresa de prestação de serviços de manutenção, devendo-se considerar
que as instalações técnicas dos edifícios dos polos 1 a 4 são em tudo semelhantes às
do edifício do polo central, pelo que em termos da proposta devem ser consideradas
para cada edifício as quantidades e características técnicas dos materiais e equipa-
mentos existentes no edifício do polo central.

De seguida reproduzem-se elementos dos documentos de consulta, nomeadamente


quanto às características dos materiais e equipamentos das instalações técnicas exis-
tentes no edifício do polo central, bem como os referentes às instalações desportivas
no exterior do mesmo polo.

3.1.1. Instalações de A.V.A.C.


A instalação AVAC existente no edifício do polo central é constituída por três sistemas
do tipo mono-split (dois existentes no ginásio e um na sala de actividades pequena),
por uma UTA que serve o espaço onde se encontra a piscina e por um conjunto de
ventiladores encarregue da insuflação de ar novo na sala de Squash e extracção das
áreas técnicas, balneários e instalações sanitárias.

Na tabela 1 apresentam-se os diferentes espaços que constituem o edifício, juntamente


com a sua caracterização e sistema de climatização existente.

No anexo 1 a 7 apresentam-se as fichas técnicas dos principais equipamentos de


AVAC, os esquemas de princípio hidráulico e aerólico e os desenhos de implantação
de equipamentos, condutas e tubagens.

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Tabela 1 – Dados da instalação AVAC

3.1.2. Instalações Elétricas


No que se refere às instalações elétricas do edifício do polo central, estas são alimen-
tadas por intermédio de um posto de transformação privativo existente num pequeno
edifício contíguo, que alimenta igualmente outros edifícios existentes no complexo des-
portivo e não abrangidos pelo contrato de manutenção.

O posto de transformação é construído em alvenaria, ligação em anel e constituído por


cinco celas (figuras 1 e 2):

− duas celas de entrada e saída, cada uma equipada com um seccionador tripolar de
corte em carga, um seccionador de terra e uma caixa de fim de cabo;
− uma cela de corte geral e contagem, equipada com um seccionador tripolar de cor-
te em carga, três transformadores de corrente e dois transformadores de tensão;
− uma cela de protecção equipada com um seccionador tripolar, um disjuntor tripolar,
um seccionador de terra, três transformadores de corrente e um relé de protecção
indirecta de máxima corrente;

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− uma cela equipada com um transformador de potência de 1.000 kVA, 15 / 0,4 kV
do tipo imerso em óleo.

Faz também parte do posto de transformação o quadro geral de baixa tensão (QGBT),
o painel de contagem e o painel para a bateria de condensadores para correcção do
factor de potência.

Figura 1 – Esquema unifilar do posto de transformação

Figura 2 – Localização dos equipamentos do posto de transformação (A = 8,5 m ; B = 5 m)

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Junto ao posto de transformação existe um grupo gerador de emergência, que entra
em funcionamento até 10 segundos após o corte de energia. Este gerador está situado
numa sala própria e funciona com um depósito de gasóleo e baterias. É constituído por
um motor diesel da marca Deutz e um alternador da marca Stamford de 250 kVA.

A instalação eléctrica do edifício é alimentada através do QGBT do posto de transfor-


mação. Este alimenta o quadro de entrada do edifício, situado junto à entrada do edifí-
cio, o qual alimenta cinco quadros eléctricos parciais (QP1 a QP5), dois dos quais des-
tinados à alimentação dos aparelhos AVAC e outro para alimentação do sistema de
tratamento de água da piscina.

Os aparelhos de iluminação instalados caracterizam-se pelas seguintes tecnologias:


lâmpadas de descarga fluorescentes tubulares (FLT), lâmpadas de descarga fluores-
centes compactas (FLC), lâmpadas de incandescência (INC) e lâmpadas incandescen-
tes de halogéneo (HAL). Na tabela 2 encontra-se caracterizado o tipo e potência de
iluminação aplicada em cada espaço.

Tabela 2 – Dados da Iluminação

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Tabela 3 – Dados de Equipamentos de Utilização (eléctricos)

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Para além dos aparelhos de iluminação e respetiva aparelhagem de comando, o con-
trato de manutenção também deverá incluir os equipamentos de utilização alimentados
pelos quadros elétricos, e que se listam na tabela 3.

Para as instalações administrativas existem duas unidades de alimentação ininterrupta


de energia (UPS) da marca APC de 10 kVA, com autonomia de 30 minutos, dedicadas
a equipamentos e sistemas informáticos necessários ao suporte da atividade adminis-
trativa da empresa instalada no edifício.

3.1.3. Instalações de Protecção contra Incêndios

O sistema de extinção de incêndios do edifício do polo central consiste numa rede de


incêndios armada (RIA) que possui 12 bocas de incêndio do tipo carretel em armário,
com mangueiras de 20 metros, no interior do edifício, e 8 bocas de alimentação simples
com junção de aperto rápido tipo “STORZ” DN 75, colocadas no exterior.

A RIA é alimentada por uma central de bombagem de serviço de incêndios localizada


na proximidade do posto de transformação, constituída por 2 bombas elétricas princi-
pais redundantes, isto é, cada uma delas alimenta a totalidade das redes hidráulicas, e
uma bomba auxiliar (jockey) destinada a manter a pressão mínima na rede, evitando o
arranque desnecessário das bombas principais. A central possui alimentação de ener-
gia elétrica pela rede pública e alternativamente pelo grupo gerador de emergência.

Existem igualmente ao longo do edifício os seguintes extintores de incêndio:


− 12 extintores portáteis de pó químico de 2 kg;
− 18 extintores portáteis de pó químico de 5 kg;
− 10 extintores portáteis de CO2 de 2 kg;
− 5 extintores móveis de CO2 de 10 kg.

O sistema automático de deteção de incêndio, da marca ARITECH, é composto por


uma central de deteção endereçável, dois painéis repetidores, 10 sirenes, 64 detetores
endereçáveis, 23 botoneiras e 12 sinalizadores de ação.

3.1.4. Instalações de Segurança e Gestão Técnica Centralizada


O sistema de gestão técnica centralizada permite controlar vários parâmetros do siste-
ma AVAC e a programação horária da iluminação e auxiliar a condução de vários dos
sistemas, possuindo painéis de gestão nos quadros eléctricos existentes.

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O sistema automático de detecção de intrusão, da marca ARITECH, é composto por
uma central de intrusão, um teclado de comando, 4 sirenes e 12 detetores de dupla
tecnologia. Para o controlo de assiduidade e acessos dos funcionários existe igualmen-
te um terminal de controlo de presenças com leitor biométrico e teclado.

Existe ainda um sistema de controlo de acessos, da marca ARITECH, para controlo


das entradas e saídas de utilizadores do clube desportivo, com dois leitores de cartões
RFID, que comanda três torniquetes, instalados junto à entrada.

3.1.5. Tratamento de Água


O tratamento de águas das piscinas é assegurado por dois sistemas que se comple-
mentam. Um sistema de ultravioletas e outro complementar, com doseamento de pro-
dutos químicos, com recurso à injecção de ácido clorídrico e de hipoclorito de sódio
cloro. O controlo do doseamento proporcional de produtos químicos é feito por contro-
ladores digitais.

Para a produção de água quente, que funciona como circuito primário para o permuta-
dor existente, foi montada uma caldeira de água quente do tipo gastubular de tripla
passagem de gases, alto rendimento e baixa temperatura de fumos.

A caldeira está equipada com um termómetro, um termóstato de dois escalões para


controlo de funcionamento e um termóstato de segurança de rearme manual. Possui
um queimador de dois escalões para gás natural, tendo sido projectada quer para o
aquecimento da piscina, quer para o tratamento de ar.

3.1.6. Outros Sistemas


No âmbito do contrato são igualmente incluídos os sistemas de iluminação de um dos
dois campos de futebol relvados e dos quatro campos de ténis de piso sintético, meta-
de dos quais cobertos.

Na iluminação do campo de futebol são utilizadas 48 lâmpadas de descarga de alta


intensidade de 1000 W, compostas por um tubo de descarga de quartzo preenchido por
vapor de mercúrio em alta pressão aliado a uma mistura de gases metálicos. Os apare-
lhos de iluminação montados são projectores ILR-2000/4EST da Ilumatic, montados a
uma altura média de 7 metros do solo.

No caso dos quatro campos de ténis, a iluminação de cada campo é efectuada por
quatro postes com três projectores equipados com uma lâmpada descarga de alta in-
tensidade de 1000 W, montados a 5 metros de altura do solo.

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Para a rega dos campos relvados estão montadas duas bombas que aspiram a água
do depósito situado a norte dos balneários e bombeiam para os canhões de distribui-
ção situados nos campos anteriormente descritos. São bombas da marca Grundfos
CR32 6/2 com um caudal de 30 m3/h e uma altura de elevação de 91.2 metros.

3.2. Objetivos Gerais da Prestação de Serviços


Como já foi referido anteriormente, suponha-se que a entidade gestora das instalações
desportivas em causa pretende contratar uma única entidade que se responsabilize
pela prestação dos serviços de condução, manutenção e assistência técnica dos equi-
pamentos e/ou sistemas instalados nos 5 polos a funcionar na cidade de lisboa, por
modo a garantir o seu bom funcionamento, conservação e economia de energia.

3.2.1. Equipamentos e Sistemas Abrangidos


Considere-se que o objecto do contrato referido compreende os seguintes equipamen-
tos e/ou sistemas e cada um dos polos, quando aplicável:

• Sistemas AVAC
− Responsabilidade técnica pelo funcionamento do sistema de AVAC;
− Manutenção preventiva;
− Supervisão das instalações e equipamentos;
− Condução das instalações.

• Sistema de tratamento de águas


− Manutenção preventiva;
− Assistência técnica e consultoria à condução;
− Supervisão das instalações e equipamentos;
− Análise diária de cloro livre, total e combinado, pH e temperatura;
− Gestão dos stocks dos produtos químicos, dos respectivos reservatórios e pas-
tilhas para controlo químico da água;
− Recalibração dos analisadores de produtos químicos;
− Verificação e calibração do funcionamento dos ultra-violetas.
− Manutenção aos Robots de limpeza das piscinas.

• Instalações eléctricas
− Responsabilidade técnica do posto de transformação e do grupo gerador de
emergência;

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− Responsabilidade técnica das instalações de baixa tensão;
− Manutenção preventiva do posto de transformação;
− Manutenção preventiva do grupo gerador de emergência;
− Manutenção preventiva dos quadros eléctricos;
− Manutenção preventiva da iluminação e equipamentos eléctricos;
− Assistência técnica e consultoria à condução das instalações e equipamentos.

• Rede de águas, esgotos e sistemas de alarme/Incêndio

− Manutenção preventiva do grupo de serviço de incêndio e do sistema automáti-


co de detecção de incêndio;
− Manutenção preventiva dos extintores de incêndio;
− Manutenção preventiva de grupos electrobomba;
− Manutenção preventiva caixas de esgoto e de drenagem de águas pluviais;

• Assistência técnica e consultoria à condução das instalações/equipamentos

− Gestão técnica centralizada;


− Verificação dos sinais de chegada;
− Verificação dos sinais de campo, sensores, transmissores, actuadores de vál-
vulas, fluxostátos;
− Verificação do correcto funcionamento dos controladores digitais nos painéis de
gestão;
− Verificação de funcionamento das comunicações do equipamento do sistema
de gestão.

• Assistência técnica ao funcionamento da piscina, nomeadamente:

− Arranjo de pistas, colocação de novas raias e sistemas de fixação;


− Colaboração em dias de competição, nomeadamente na colocação de pistas,
montagem de mesas e cadeiras, montagem de bandeiras etc.;
− Arranjo dos cacifos e fechaduras presentes nos balneários;
− Pequenos arranjos em portas, nomeadamente fechaduras, puxadores, molas,
batentes etc.

• Outros sistemas:
− Manutenção preventiva da iluminação dos campos de ténis e de futebol;
− Manutenção preventiva dos sistemas de rega dos campos relvados.

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Suponha ainda que as actividades que fazem parte do contrato compreenderão:

• Manutenção Correctiva para o restabelecimento dos sistemas e/ou equipamentos,


que falharem, apresentem deficiências de funcionamento ou que não estejam a
executar a função designada ou pretendida. Esta inclui também a análise das
causas das avarias, cuja correcção constituirá um ganho de experiência com o in-
tuito de melhorar o plano de manutenção preventiva;

• Manutenção Preventiva que inclui as rotinas e as acções programadas da manu-


tenção de forma a manter um sistema, um equipamento ou um componente den-
tro das condições de operação definidas no projecto, quanto à sua vida útil e à
sua disponibilidade. Deverá incluir a análise a inspecção em funcionamento e to-
da a combinação das inspecções externas, os alinhamentos ou as calibrações, as
inspecções internas, as revisões, as recolocações do componente ou do equipa-
mento e outras acções obrigatórias das medidas preventivas executadas numa
base regular;

• As actividades da manutenção preventiva que envolvam um acompanhamento


periódico, o diagnóstico, a análise da ocorrência ou as características, ligadas a
um dispositivo ou equipamento que indique a aproximação da sua degradação de
modo que as medidas de prevenção de rotina sejam realizadas antes da falha do
equipamento;

• Desenvolvimento dos procedimentos técnicos, exactos, completos, claros e des-


critivos relativamente a como realizar as operações técnicas;

• Optimização das acções de manutenção preventiva e correctiva com o intuito de


melhorar os custos, a disponibilidade e a fiabilidade dos equipamentos.
Considere-se igualmente que quaisquer trabalhos de manutenção correctiva ou substi-
tuição de equipamento serão objecto de orçamento submetido à aprovação do cliente,
com excepção da mão-de-obra, estando esta incluída no âmbito do contrato.

3.2.2. Organização da Gestão da Exploração e Manutenção


Após a adjudicação do contrato de prestação de serviços o adjudicatário deverá efec-
tuar um conjunto de tarefas relacionadas com o estudo e organização das bases de
organização para proceder à gestão da manutenção, e que compreendem:

• Definição dos procedimentos operacionais entre os vários intervenientes: cliente e


adjudicatário;

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• inventariação detalhada das várias especialidades, sendo elaboradas listagens de
instalações e equipamentos, respectivos instaladores e fornecedores e registo
das garantias;

• Definição dos equipamentos e sistemas críticos e respectiva capacidade de res-


posta, indicando os tempos máximos de resposta e reposição, em caso de não
funcionamento ou paragem dos mesmos;

• Elaboração dos planos de manutenção preventiva específicos e estimativa das


cargas anuais de mão-de-obra;

• Para cada especialidade e/ou instalação, definição da estratégia para a execução


do plano, através de meios próprios ou de contratação exterior;
• Definição do grau de intervenção: condução das centrais, instalações, equipa-
mentos e sistemas – manutenção preventiva sistemática e correctiva até ao nível
de normalização pretendido;

• Definição, por cada especialidade e considerando as recomendações dos fabri-


cantes/fornecedores do aprovisionamento, de peças de reserva, materiais e con-
sumíveis a manter, para garantir a fiabilidade e segurança da exploração;

• Criação da documentação de suporte administrativo à gestão do serviço – fichas


de controlo de execução da manutenção preventiva internas e externas, pedidos
de trabalho exterior de manutenção correctiva/reparações (para sua orçamenta-
ção, justificação e verificação);

• Criação do arquivo técnico de manutenção, que deverá incluir os projectos de


execução, as telas finais, os manuais de operação e manutenção dos equipamen-
tos e sistemas, e deverá ser mantido em permanência no edifício.

Os planos de manutenção preventiva deverão ser desenvolvidos com os seguintes ob-


jectivos:

• Manter a operacionalidade dos equipamentos e sistemas imprescindíveis ao bom


funcionamento dos serviços das instalações desportivas, de forma a garantir a
continuidade da globalidade das actividades;

• Garantir a máxima fiabilidade, disponibilidade e durabilidade dos equipamentos e


sistemas, e uma capacidade técnica de resposta a falhas e riscos de avarias, cri-
ando um sistema em permanente evolução e aperfeiçoamento;

• Garantir uma adequada capacidade de resposta do seu pessoal;

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• Obter e manter os níveis de operacionalidade para os quais as instalações foram
projectadas;

• Manter as condições ambientais dentro dos limites definidos pelos projectistas;

• Minimizar os custos energéticos, de manutenção e exploração;

• Garantir o cumprimento das regulamentações em vigor para o território nacional,


designadamente no que respeita à qualidade do ar interior e qualidade da água.

3.2.3. Arranque da Exploração das Instalações


Logo após a recepção das instalações e com a formação do(s) operador(es) será inici-
ado o processo de arranque e exploração das instalações técnicas. Compreenderá to-
das as rotinas diárias de operações e verificações do funcionamento das instalações,
equipamentos e sistemas, dentro de programas e horários pré-definidos com o cliente.

Em caso de avaria em algum dos equipamentos o adjudicatário procurará diagnosticar


as avarias e a sua atempada reparação. Dentro do seu grau de competência realizarão
pequenas desempanagens com meios próprios, ou recorrerão à assistência prevista
nos contratos existentes, ou ainda à prestação de serviços dos fornecedores específi-
cos. Os materiais empregues nas actividades de manutenção correctiva, serão cobra-
dos extra contrato mediante apresentação de orçamento.

3.2.4. Gestão e Manutenção das Instalações


De uma forma genérica procura-se garantir a gestão e execução dos planos anuais de
manutenção preventiva, das intervenções curativas e correctivas, tendo em vista a limi-
tação do número de avarias com paragem das instalações, a adequada higiene e lim-
peza das instalações de tratamento de ar, tratamento de água, instalações eléctricas,
águas e esgotos, sistemas de incêndio e intrusão do edifício e suas consequências pa-
ra o conforto e segurança dos utentes.

Procura-se atingir a plena utilização e longevidade dos equipamentos e componentes,


reduzir os tempos de inactividade e os custos com a manutenção correctiva.

Assim a gestão e manutenção das instalações deverá incluir:

• Gestão técnica operacional da manutenção, compreendendo:

− Execução da manutenção preventiva e supervisão técnica das instalações;


− Inspecção técnica das instalações, mensalmente, a realizar por engenheiro do
adjudicatário;

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− Controlo da execução das actuações correctivas necessárias;
− Elaboração de relatórios previstos na responsabilidade técnica da exploração
do posto de transformação e gerador de emergência e contactos com as enti-
dades públicas e distribuidores.

• Gestão administrativa da manutenção:

− Revisão anual do planeamento e orçamento da manutenção;


− Controlo de custos e facturação das acções de manutenção correcti-
va/reparações;
− Emissão de relatórios periódicos com listagens de trabalhos realizados, na ma-
nutenção preventiva e correctiva e respectivos custos e acumulados.
• Emissão de relatórios:

- Relatório Técnico de Manutenção, compreendendo a análise do estado dos


equipamentos, parâmetros de funcionamento e indicadores de manutenção;
− Documento com estimativa de custos com manutenção correctiva para o ano
seguinte.

3.3. Elaboração do Orçamento de Custos e Proposta de Presta-


ção de Serviços de Manutenção

O orçamento de custos e proposta de prestação de serviços de manutenção das insta-


lações técnicas do complexo em causa, que faz parte da 1ª parte do trabalho de avali-
ação contínua, deve levar em conta o disposto nos pontos 3.1 e 3.2 do presente docu-
mento. O preço a apresentar para a prestação de serviços dever-se-á referir a um perí-
odo de um ano e deverá ter em consideração todos os custos necessários à realização
do objecto do contrato, para além da mão-de-obra e materiais necessários.

Para além do preço global, a proposta a apresentar deverá mencionar o preço anual
para cada um dos cinco polos pertencentes à entidade gestora.

O preço anual deverá considerar a condução, gestão e manutenção de todos os equi-


pamentos e sistemas identificados acima. Para além das visitas para o cumprimento do
plano de Manutenção Preventiva Programada, a proposta deverá incluir no seu valor
base, no mínimo, as seguintes intervenções para cada pólo:

− 50 horas de intervenções de Manutenção Correctiva Programada;


− 30 horas de intervenções de Manutenção Correctiva Não Programada (de emer-
gência).

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Estas intervenções deverão ser executadas por uma equipa constituída por um técnico
de manutenção especializado e um ajudante.

Excedendo-se as horas de visitas correctivas ou de emergência referidas atrás, passa-


rão a ser facturados os custos de cada intervenção com esse carácter. Deste modo, a
entidade2 deverá indicar na sua proposta os seguintes elementos:

− Custo de deslocação;
− Taxa de chamada e deslocação;
− Taxa a aplicar ao custo/hora para trabalho a efectuar.

No que concerne aos materiais a empregar nas intervenções a executar e à lista de


peças de reserva, a entidade deverá apresentar na proposta uma lista de preços com a
descrição dos respectivos materiais, quantidades e preços unitários.

Todos os materiais que não constarem na referida lista poderão posteriormente ser
solicitados pelo cliente, na execução do contrato, sendo facturados como trabalhos por
administração directa. Assim, deverá ser indicada na proposta a percentagem a aplicar
ao custo dos materiais, respeitante a custos administrativos inerentes ao processo de
aquisição.

Para a elaboração do orçamento de custo e da proposta de prestação de serviços de-


verão também ser tidas em conta as seguintes obrigações a incluir posteriormente no
contrato:

Duração do contrato: A prestação de serviços terá a duração de um ano, renovando-


se automaticamente por duas vezes se não for denunciado por nenhuma das partes;

Condições de pagamento: Os pagamentos serão efectuados mediante facturação


mensal, 30 dias após a recepção das respectivas facturas emitidas pelo adjudicatário;

Caução para garantir o cumprimento de obrigações: Para garantir o exacto e pon-


tual cumprimento das suas obrigações, o adjudicatário deve prestar uma caução no
valor de 2,5% do montante total da prestação de serviços, com exclusão do IVA;

Seguros: Serão da responsabilidade do adjudicatário os seguros necessários contra


acidentes de trabalho, responsabilidade civil (€500.000,00) e outros convenientes à
segurança da prestação de serviços e de todo o pessoal;

Constituição da equipa: Para a gestão da manutenção das instalações técnicas, in-


cluindo o levantamento das existências, elaboração de planos de manutenção, asses-

2 Por entidade entenda-se o grupo de trabalho

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soria técnica e supervisão deve ser constituída uma equipa com pelo menos os seguin-
tes elementos (a tempo parcial ou total):

a) Engenheiro gestor de contrato, com formação na área electromecânica, respon-


sável global pela prestação de serviços, pela ligação com o cliente e enquadra-
mento da equipa, pela supervisão e controlo de execução dos planos de manu-
tenção e apoio técnico às instalações de todos os polos;

b) Engenheiro electrotécnico, que assumirá perante as Direcções Regionais de


Energia, a responsabilidade técnica pela exploração do posto de transformação
e grupo gerador de emergência, sendo ainda responsável pela execução dos
planos de manutenção preventiva e assistência técnica às instalações eléctricas
gerais de todos os polos;
c) Técnico de manutenção residente, que será responsável pela execução dos pla-
nos de manutenção preventiva e assistência técnica às instalações de AVAC,
águas e esgotos, sistemas de tratamento de águas e eletricidade em cada um
dos polos;

d) Polivalente de manutenção residente ou a tempo parcial, que prestará auxílio ao


técnico de manutenção residente em cada um dos polos na execução dos pla-
nos de manutenção preventiva e corretiva, em função das necessidades.

Horário de trabalho: O horário de trabalho será o seguinte:

a) Técnico de manutenção: de segunda a sexta-feira, das 6h00 às 15h00;

b) Polivalente de manutenção: de segunda a sexta-feira, das 14h30 às 22h30; sá-


bado, das 8h00 às 21h00;

Apetrechamento das equipas: As equipas devem estar apetrechadas com os equi-


pamentos e aparelhos necessários para a execução das suas tarefas, de entre os
quais se destacam: termohigrómetro, anemómetro, termómetro, manómetro, fotómetro,
analisador de gases de combustão, analisador de qualidade do ar, detector de fugas de
gás refrigerante, multímetro, pinça amperimétrica, medidor de resistência de isolamento
em motores e quadros eléctricos, taquímetro, unidade portátil e autónoma de ilumina-
ção, aspirador industrial para limpeza de aparelhos, escadas e escadotes, luvas de pro-
tecção, equipamento de protecção visual, auditiva e capacete, quando exigido, para
além de ferramentas comuns. Os técnicos residentes deverão estar munidos de tele-
móvel, para fácil contacto;

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Pedidos de intervenção: Em caso de emergência, a qualquer hora do dia ou da noite
(dias úteis, Sábados, Domingos e feriados) o adjudicatário deverá atender os pedidos
de intervenção num período de tempo máximo estabelecido de acordo com o definido
na proposta do adjudicatário, e que em caso algum poderá ser superior a 5 horas, con-
tadas a partir do momento do contacto do cliente. O adjudicatário deverá indicar, para o
efeito, o contacto permanente. Os funcionários do piquete de emergência deverão estar
identificados com as instalações e os sistemas incluídos no contrato de modo a pode-
rem executar os procedimentos necessários para a resolução de uma qualquer avaria;

Sistema de gestão computorizada de manutenção: Constituirá parte integrante dos


serviços prestados a disponibilização pelo adjudicatário de um sistema informático de
gestão, abrangendo os vários níveis de acção e permitindo a exploração da informação
técnica, operacional e histórica. Findo o contrato de manutenção, o programa informáti-
co instalado, incluindo a base de dados e respectivas licenças, ficarão propriedade da
entidade adjudicante;

Limpeza: O adjudicatário é responsável pela limpeza das áreas e dos equipamentos


durante e após a realização dos trabalhos, bem como pela remoção de todos os resí-
duos e materiais não utilizados.

Penalidades: No caso de incumprimento dos prazos fixados no contrato e por causa


imputável ao adjudicatário, poderá ser aplicada uma penalidade, calculada de acordo
com o seguinte:

a) 0,3% (três décimos por cento) por dia, até o trigésimo dia de atraso, sobre o va-
lor do serviço não realizado;

b) 2% (dois por cento) sobre o valor total do contrato, em caso de incumprimento


das demais obrigações contratuais ou norma da legislação pertinente;

c) 20% (vinte por cento) sobre o valor do serviço não realizado, no caso de atraso
superior a 30 (trinta) dias, ou entrega do equipamento e/ou sistema com vícios
ou defeitos ocultos que o torne impróprio ao uso a que é destinado, ou lhe dimi-
nuam o valor ou, ainda, fora das especificações contratadas;

A elaboração do orçamento de custos da prestação de serviços de manutenção pres-


supõe um conhecimento detalhado dos equipamentos e sistemas existentes, o que não
é possível sem uma visita ao local do pretenso edifício. Deste modo, caso exista infor-
mação omissa no presente documento que se considere imprescindível para a elabo-
ração do orçamento, deverão ser solicitados ao corpo docente os esclarecimentos que
entendam necessários.

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3.4. Elaboração da Minuta de Contrato de Prestação de Serviços

Com a proposta de prestação de serviços de manutenção das instalações técnicas,


fará também parte da 1ª parte do trabalho de avaliação contínua a elaboração da minu-
ta do contrato de manutenção que deveria ser assinada por ambas as partes em caso
de adjudicação desses serviços.

Esta minuta de contrato deverá incluir todas as cláusulas técnicas, jurídicas e adminis-
trativas que deverão regular o funcionamento do contrato e deverá ser elaborada aten-
dendo ao disposto nos seguintes documentos normativos:

− NP EN 13269:2007 Manutenção – Instruções para a preparação de contratos de


manutenção:
− NP EN 13306:2007 Terminologia da manutenção;
− NP EN 13460:2009 Manutenção – Documentação para a manutenção;
− prNP 4492:2009 - Requisitos para a prestação de serviços de manutenção.

A proposta do contrato em causa deverá refletir a proposta de prestação de serviços de


manutenção apresentada no capítulo anterior.

3.5. Relatório a elaborar

O grupo de trabalho deverá entregar um relatório pormenorizado sobre a elaboração do


orçamento e da minuta do contrato de prestação de serviços de manutenção, que cor-
responde à 1ª parte do trabalho de avaliação contínua.

No relatório a entregar deverão ser devidamente justificados os pressupostos e


demonstrados todos os cálculos efetuados para a elaboração do orçamento. De-
verão ser igualmente devidamente justificados os pressupostos e a importância
de todas as cláusulas a integrar a minuta do contrato proposto.

A proposta de prestação de serviços de manutenção das instalações técnicas a


apresentar ao suposto cliente, bem como a minuta do contrato de prestação de
serviços de manutenção das instalações técnicas, deverão ser apresentadas co-
mo anexos do referido relatório.

A documentação referente ao relatório a elaborar deverá ser entregue ao corpo docen-


te em formato digital, independentemente dos programas utilizados para o processa-
mento de textos, tabelas, gráficos e desenhos. O formato do ficheiro deverá ser compa-
tível com o programa Microsoft Word e/ou com o programa Adobe Acrobat Reader
(portable document format, vulgo pdf), a fim de garantir a sua visualização e leitura.

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Quaisquer tabelas ou mapas elaborados em folhas de cálculo não poderão ser entre-
gues em ficheiros formato pdf separados, devendo fazer parte integrante do ficheiro
atrás mencionado.

Caso pretendam, os alunos também podem enviar os ficheiros em formato Microsoft


Excel (xls) das folhas de cálculo que utilizaram para a elaboração do orçamento.

Este relatório referente à 1ª parte do trabalho de avaliação contínua deverá ser


submetido pelo grupo de trabalho na página da unidade curricular na plataforma Mo-
odle até ao dia 17 de maio de 2020.

4. Trabalho de Avaliação Contínua - 2ª Parte


4.1. Escolha do Tema para a Apresentação Pública
O objetivo da 2ª parte do presente trabalho de avaliação é efetuar a pesquisa bibliográ-
fica e o desenvolvimento de um tema relacionado com os conteúdos que fazem parte
do programa da unidade curricular. Cada um dos grupos de trabalho escolherá um te-
ma a desenvolver.

Para efeitos de atribuição do tema, os alunos terão que propor ao corpo docente o te-
ma que pretendem desenvolver. Para tal os alunos deverão preencher o campo especí-
fico do questionário colocado na página da unidade curricular na plataforma Moodle do
ISEL para efeitos da inscrição do grupo de trabalho. Após análise dos temas propostos,
será dada resposta pelo corpo docente indicando os temas aprovados. Caso algum dos
temas não seja aprovado, o grupo terá que propor outro tema de desenvolvimento.
4.2. Relatório a elaborar
O grupo de trabalho deverá entregar igualmente um relatório pormenorizado sobre o
tema escolhido, refletindo a pesquisa bibliográfica efetuada, os objetivos propostos, o
desenvolvimento do tema e as respetivas conclusões.

O relatório referente à 2ª parte do trabalho de avaliação contínua deverá ser subme-


tido pelo grupo de trabalho na página da unidade curricular na plataforma Moodle até
ao dia 7 de junho de 2020.

5. Trabalho de Avaliação Contínua - 3ª Parte - Apresentação Oral


5.1. Tema para a Apresentação
O objetivo da 3ª parte do presente trabalho de avaliação é efetuar a apresentação oral
do tema escolhido pelo grupo de trabalho para a 2ª parte do trabalho de avaliação con-
tínua.

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5.2. Requisitos da Apresentação Oral
A 3ª parte do trabalho de avaliação consiste na apresentação oral do tema
desenvolvido na 2ª parte que, ao contrário do ocorrido nos anos letivos anteriores, não
será efetuada em sala de aula, com a presença de todos os alunos, passando a reali-
zar-se por intermédio da plataforma Colibri/Zoom separadamente com cada grupo de
trabalho.

As apresentações, com uma duração máxima de 20 minutos, decorrerão na última


aula do semestre, 12 de junho de 2020. Compete ao grupo de trabalho planear a
apresentação do seu tema e definir a participação na mesma de cada um dos elemen-
tos do grupo. Embora a apresentação seja efetuada em grupo, cada aluno do mesmo
será avaliado individualmente.

Antes da apresentação oral os alunos poderão discutir com o corpo docente os conteú-
dos da apresentação que pretendem efetuar e esclarecer eventuais dúvidas relaciona-
das com os mesmos.

5.3. Elementos a Apresentar pelos Alunos


Cada grupo de trabalho deverá preparar a sua apresentação em formato digital no
software Microsoft Power Point, submetendo o ficheiro na página da unidade curricu-
lar na plataforma Moodle até â data marcada para a referida apresentação oral. Após
efetuadas as apresentações orais, os ficheiros submetidos por todos os grupos de tra-
balho serão disponibilizados a todos os alunos na página da unidade curricular na pla-
taforma Moodle.

6. Regras para apresentação dos Relatórios


Os relatórios devem ser elaborados obedecendo às normas e regras para a ela-
boração de teses, dissertações, relatórios e trabalhos científicos. Sugere-se que,
para a sua realização, sejam consultados os documentos arquivados no directório
“Avaliação / Outros Elementos” da página da unidade curricular na plataforma Mo-
odle, bem como o documento “Directrizes para o Trabalho Final de Mestrado em
Engenharia Mecânica”, elaborado pela Comissão Coordenadora do MEM, o qual po-
de ser descarregado da página do ISEL na Internet através de
https://www.isel.pt/media/uploads/directrizes_trabalho_final_mestrado.543b830923cdb.pdf.
A capa do relatório deve incluir o nome do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e
da Área Departamental de Engenharia Mecânica, o título, o nome do(s) aluno(s), a de-

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signação da especialidade do mestrado e da respectiva área de especialização, o no-
me da unidade curricular e a data de conclusão do trabalho (semelhante ao modelo
utilizado para o trabalho final de mestrado).

A primeira página (página de rosto) deve ser cópia da capa. As páginas seguintes de-
vem incluir: resumos em português e em inglês (até 300 palavras cada); palavras-
chave em português e em inglês, e índices. O número total de páginas de texto não
deve exceder as 100, com formatação com tipo Arial ou Times New Roman, entre 10 e
12, e espaçamento entre 1,5 e 2, ou formatação equivalente.

7. Classificação do Trabalho

Os alunos terão obrigatoriamente de efectuar as três partes do trabalho contínua atrás


mencionadas, sendo o processo de classificação efetuado atendendo os seguintes
pressupostos:

a) Cada parte do trabalho de avaliação será classificada com uma nota entre 0 e
20 valores (C1P, C2P e C3P), sendo obrigatório para efeitos de aprovação obter
uma classificação mínima de 10 valores em cada uma das partes;

b) A classificação final (CF) do trabalho de avaliação será calculada pela seguinte


expressão:

CF = 0,30 x C1P + 0,30 x C2P + 0,40 x C3P

c) Classificação da 1ª e 2ª parte do trabalho de avaliação:

A 1ª e 2ª parte do trabalho serão classificadas em função do conteúdo dos rela-


tórios dos trabalhos efetuados pelo grupo de trabalho.

A entrega de qualquer um dos relatórios após as datas limites atrás indicadas


será aceite pelo corpo docente, desde que não ultrapasse a data final do período
de avaliação da época normal. Contudo, a classificação ficará sujeita a uma pe-
nalização, a definir pelo corpo docente, que dependerá do atraso que se vier a
verificar na entrega.

d) Classificação da 3ª parte do trabalho de avaliação:

A 3ª parte do trabalho será classificada em função da apresentação oral do


tema por cada um dos alunos do grupo de trabalho.

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O corpo docente poderá em qualquer caso marcar provas orais para defesa
da classificação a qualquer aluno, independente da sua classificação individual.
Caso pretenda, qualquer aluno também poderá, por sua iniciativa, solicitar ao corpo
docente a marcação de uma prova oral para melhoria da sua classificação. Qualquer
prova oral será efetuada no presente semestre de forma não presencial, sendo a mes-
ma realizada à distância por intermédio da plataforma Colibri/Zoom.

8. Esclarecimento de Dúvidas

Sempre que necessário, os alunos poderão contactar o corpo docente para


o esclarecimento de dúvidas referentes à elaboração do presente trabalho de avalia-
ção, podendo utilizar para o efeito os seguintes meios:
Nuno Paulo Ferreira Henriques (Responsável da unidade curricular)
- Correio eletrónico: nuno.henriques@isel.pt

Filipe Martins Rodrigues

- Correio eletrónico: filipe.mrodrigues@isel.pt

Quando necessário, qualquer sessão de dúvidas poderá ser efetuada à distância por
intermédio da plataforma Colibri/Zoom, em dia e hora marcada com os alunos.

9. Afixação de Informações

A pauta com as classificações do trabalho de avaliação e todas as demais informações


referentes a esta unidade curricular serão colocadas na página da unidade curricular na
plataforma Moodle do ISEL.

Lisboa, 31 de março de 2020

O Responsável da Unidade Curricular

Nuno Paulo Ferreira Henriques


(Professor Coordenador

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Anexos

Anexo 1 – Fichas técnicas dos equipamentos de AVAC


Anexo 2 - Planta 01 - Planta de arquitectura – Indicação de
pressões caudais e vãos
Anexo 3 - Planta 02 - Planta AVAC 01 – Implantação de condu-
tas e equipamentos
Anexo 4 - Planta 03 - Planta AVAC 02 – Implantação de condu-
tas e equipamentos
Anexo 5 - Planta 04 - Planta AVAC 03 – Implantação de tuba-
gem de água e equipamentos
Anexo 6 - Planta 05 - Planta AVAC 04 – EPH, Esquema de prin-
cípio hidráulico
Anexo 7 - Planta 06 - Planta AVAC 05 – EPA, Esquema de prin-
cípio aerólico

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Anexo I

Fichas Técnicas dos Equipamentos AVAC

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