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ABSTRACT: The aim of this paper is to present the importance of the cost represents
in the production of a product, for this reason, cost accounting, becomes an important
tool for a company, for small-scale, or big-scale considering the great competitive in the
globalized world, where the information is for every consumer, and it?s free access, a
company has to know its production costs, also its alternatives about it, to become
competitive in the market and continues its activity. This paper looks for show through
an issue carried out with a project of implantation from a company the related to costs
of alcohol production and calculation of the company?s balance point, the data were
collected through a research on the company?s level, and some other information with
the company?s owners were included as well.
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*1 - Acadêmico; jppbuchard@bol.com.br;
Neste trabalho efetuamos a analise dos custos para formar o ponto de equilíbrio
de produtos industrializados.
Com isso o objetivo desse artigo é demonstrar os cálculos dos custos que a
empresa terá durante a sua produção, durante a sua atividade fim.
É a ciência (ou técnica, segundo alguns) que estuda, controla e interpreta os
fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração
expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a
composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente de gestão
da riqueza patrimonial (FRANCO,).
De acordo com Iudícibus (1998), os princípios são as diretrizes gerais que a
classe contábil deve seguir, são elas umas formas de lei que norteia e regula as
atividades contábeis no país.
1- Princípio da entidade
2- Princípio da continuidade
3- Princípio da oportunidade
6- Princípio da competência
7- Princípio da prudência
1- Princípio da Entidade: o patrimônio dos sócios não deve ser confundido com
patrimônio da empresa, ou seja, o sócio não tem direitos reais a parcelas do patrimônio
líquido até a Assembléia, os estatutos sociais ou a lei destinem uma parte dos lucros
para distribuição aos sócios ou o sócio que se retire da sociedade.
2- Princípio da Continuidade: as atividades operacionais da empresa devem ser tidas
com o tempo indefinido, até que surjam eventos que possam afetar essa premissa.
Isso não significa que em obediência a convenção da consistência não se possa adotar
um novo critério, porém quando feita a mudança, é importante que ela seja evidenciada
em notas explicativas para que não acarrete prejuízos nas análises que serão feitas
posteriormente.
II ? CONTABILIDADE DE CUSTOS
Com isso a solução foi à utilização do mesmo método de apuração do resultado
das empresas comerciais, com a substituição das compra pelo pagamento da matéria
prima consumida na produção, energia elétrica, etc., todos os gastos realizados na
industrialização dos produtos, que foram denominados custos de produção. E o ramo da
contabilidade que passou a controlar esses gastos passou a chamar-se contabilidade de
custos (MARTINS, 2000).
Conforme Martins (2000), os custos são classificados de acordo com a relação
existente entre os produtos ou serviços e estrutura necessária para fabricá-los.
Martins (2000) define, os custos diretos são aqueles que têm relação direta com
a fabricação do produto ou serviço, ou seja, se aumentar a produção de determinado
produto ou serviço, o custo aumentará na mesma proporção.
Martins (2000, p. 53) salienta que: “Cada vez que for necessário utilizar
qualquer fator de rateio para a apropriação ou cada vez que há o uso de estimativas e
não de mediação direta, fica o custo incluído como indireto”.
Leone (2000) ressalta, custos indiretos são todos os outros custos que
dependem do emprego em recursos, taxas de rateio, de parâmetros para o débito às
obras.
Descreve Martins (2000), que o valor do custo varia de acordo com o volume
de produção, sendo que materiais diretos são considerados custos variáveis.
Entende Bruni e Famá (2003, p.34), que custo-padrão é: “Custo estimado
presumindo-se maior eficiência técnica e financeira. Corresponde um valor ideal a ser
alcançado pela empresa”.
Leone (2000, p.62), entende que: “Os custos do processo de fabricação de dois
ou mais produtos são comuns a esses produtos e deverão ser rateados, divididos e
alocados entre eles mediante a aplicação de um dos critérios disponíveis”. Ainda
descreve o autor que, em alguns processos produtivos, que uma fase da produção seja
comum a dois ou mais produtos.
Leone (2000 p 69), explica que: “O custo fabril é a soma dos custos de material
direto, de mão-de-obra direta e das despesas indiretas de fabricação debitada à produção
durante determinado período”.
Sobre o custo de produção Leone (2000, p. 174), salienta que: “A composição
do custo, formado por três elementos distintos e freqüentes o material direto, a mão-de-
obra direta e as despesas indiretas - é comum e generalizada a todas as atividades”.
Para Martins (2000, p.124), materiais diretos são: “As matérias primas, os
componentes adquiridos prontos, as embalagens e os outros materiais diretos utilizados
no processo de fabricação são apropriados aos produtos por seu valor histórico de
aquisição”.
Justifica Bruni e Famá (2003), que a mão-de-obra direta é todo salário devido
ao operário que trabalha diretamente no produto, cujo tempo pode ser identificado com
a unidade que está sendo produzida.
São custos relacionados com a fabricação que não podem ser economicamente
identificados com as unidades que estão sendo produzidas, tudo aquilo que não se
configura como materiais diretos ou mão-de-obra direta.
O custeio por absorção é aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da
área de fabricação, sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos
ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O próprio nome do critério é revelador dessa
particularidade, ou seja, o procedimento é fazer com que cada produto ou produção (ou
serviço) absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação (2000,
p. 242).
Argumenta Martins (2000), que o custeio por absorção consiste na apropriação
dos custos de produção aos bens elaborados, todos os gastos relativos à fabricação são
distribuídos para todos os produtos feitos.
Caracteriza-se por adequar aos produtos somente os custos variáveis, ou seja,
que vierem com a sua quantidade produzida ou vendida, não se cogitando qualquer
espécie de rateio de custos ou despesas fixas aos mesmos.
Define Neves e Viceconti (1998, p. 25) que no método de custeio direto:
Quando uma empresa deseja saber o volume de vendas (em unidades ou em $)
que é suficiente para pagar os custos e despesas variáveis, os custos fixos (exceto a
depreciação) e outras dívidas que a empresa tenha que saldar no período, como
empréstimos e financiamentos bancários, aquisições de bens etc., pode-se recorrer ao
cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro (PE Fin.).
Metas de vendas que proporcione um determinado valor de lucro, você pode
utilizar o Ponto de Equilíbrio Econômico para calcular o volume de vendas a ser
conseguido.
IV ? ESTUDO DE CASO
Preço da Tn Total do
Produtividade cana Custo
Matéria Prima Matéria
Necessária De Açúcar Prima
Cana de Açúcar 2.117,647 tn R$ 30,00 tn R$63.529,41
Quantidade de Álcool
A ser Produzido 180.000 lts 35,294%
Obs: foi calculado somente o FGTS, como contribuição relativa salários dos
funcionários.
Item tarifa
2800
Luz 700 kw/h Por mês kw/h R$ 0,51 R$ 1.428,00
1500 12.000
Luz kw/h Por mês kw/h R$ 0,51 R$ 6.120,00
Água 25 m³ Por mês 100 m³ R$ 2,97 R$ 297,00
Água 60 m³ Por mês 480 m³ R$ 2,97 R$ 1.425,60
manutenção R$ 1.080,00
R$
Depreciação 18.038,26
R$
28.388,86
15,77%
Obs. luz e água: informamos os meses separadamente em que a empresa atua na entre
safra com gasto menor nestes itens.
Manutenção: foram colhidos junto aos administradores este valor com relação à
manutenção, visto que se trata de uma empresa com instalação nova.
Ao efetuarmos uma analise juntamente com as pessoas responsáveis pela empresa,
colocamos a metodologia que foi utilizada para calculo do custo, bem como a
documentação colocada a nossa disposição, a partir destas colocações, Com base nos
dados auferidos, pode-se concluir que é fundamental a análise dos custos e formação do
preço de venda de industrialização sob todos os aspectos, visto que será um fator de
crescimento para a indústria. Como trata-se de uma nova atividade na região a busca por
redução de custos na produção terá que ser fundamental para a sobrevivência da
empresa, com relação ao alto custo da matéria prima, terá que ser buscado uma maneira
de redução do mesmo, seja ele com produção própria de cana de açúcar, através do
arrendamento de áreas, ou a busca de parcerias com a classe produtora da região, estes
dois fatores acrescido do controle de seus custos através de um sistema que utiliza
métodos claros de cálculos de custo e de confiabilidade será determinante para a
empresa.
CONCLUSÃO: Ao concluir este trabalho, estamos diante de uma situação real, ao qual
fica evidente a necessidade de um controle efetivo de custo, trata-se de uma pequena
empresa, inserida num novo contexto produtivo da região, o fator custo será de suma
importância para a sobrevivência do negocio, visto que é um dos fatores que mais
influencia na produtividade, isto será determinante para a sua competitividade no
mundo global, a onde a pequena empresa está inserida.
Ao efetuar este trabalho buscando os dados referentes a este negocio, senti mais
do que nunca inserido num novo contexto, onde a busca de novos negócios tende a
crescer, e sendo o controle de custo associado com a responsabilidade financeira e
responsabilidade ambiental e demais fatores que influenciam o negocio sem sombra de
duvida terá um futuro promissor e seus administradores estarão cumprindo com seu
objetivo no momento da criação da empresa.
REFERÊNCIAS
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: um enfoque administrativo. 13. ed. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2000.
RIBEIRO, Osni Moura Ribeiro. Contabilidade Geral Fácil. 4. ed. São Paulo: Saraiva
2002.
SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.