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Ouro: D=2.5 a 3, d=19.3, Au , Brilho = Opaco, Cor = Amarelo dependendo da pureza Uso =
Joalherias instrumentos científicos, Ocorrência = Ocorre em pequenas quantidades e é muito comum
em filões.
Prata: D=2.5 a 3, d=10, Ag , Brilho = Metálico, Cor = Branco da prata, Uso = Minério de prata e
também com propósitos ornamentais. Ocorrência = A prata nativa é distribuída em pequenas
quantidades principalmente na zona oxidada dos depósitos do minério.
Cobre: D=2.5 a 3, d=8.9, Cu , Brilho = Opaco, Cor = Vermelho do cobre, Uso = Minério
secundário de cobre. Ocorrência = Encontra-se amplamente em filões de cobre, mas geralmente em
pequenas quantidades.
Platina: D=4 a 4.5, d=2.1 a 4.5, Pt , Brilho = Reluzente, Cor = Cinzento do aço, Uso = Em
aparelhos químicos, equipamentos elétricos e joalheria. Ocorrência = É um metal raro que ocorre
quase sempre no estado nativo.
Ferro: D=4.5, d=7.3 a 7.9, Fe , Brilho = Opaco, Cor = Cinzento do aço ao negro, Uso = Muito
utilizado pela indústria. Ocorrência = Ocorre, escassamente, como ferro terrestre e nos meteoritos.
Arsênio: D=3,5, d=5.7 a 4.5, Pt , Brilho = quase metálico (em superfície recente), Cor = branco
do estanho (na fratura recente).
Enxofre: D=1.5 a 2.5, d=2.05 a 2.09, S , Brilho = Resinoso, Cor = Amarelo do enxofre, Uso =
Principalmente na indústria química na fabricação de ácido sulfúrico. Ocorrência = Ocorre
normalmente nas bordas das crateras dos vulcões extintos e ativos, ou próximo delas, onde se
depositou dos gases emanados das fumarolas.
Diamante: D=10, d=3.5, C , Brilho = Adamantino, Cor = Amarelo-pálido ou incolor, Uso = Na
indústria e também em pequenos cristais para cortar o vidro. Ocorrência = Encontra-se diamantes
geralmente nas areias e cascalhos dos leitos dos rios.
Grafita: D=1 a 2, d=2.2, C , Brilho = Metálico, Cor = Negro a cinzento do aço, Uso = Fabricação
de cadinhos refratários para as indústrias do aço. Ocorrência = Ocorre normalmente em rochas
metamórficas como os calcários cristalinos, xistos e gnaisses.
1.2. SULFETOS
Os sulfetos formam importante classe de minerais que incluem a maioria dos minérios
metálicos. Os sulfetos podem ser divididos em pequenos grupos estruturais, não sendo possível
generalizar-se amplamente com relação à sua estrutura. Muitos sulfetos têm ligação iônica, ao passo
que outros, exibindo as propriedades dos metais têm ligação metálica. Reúnem-se nesta classe
aqueles minerais cuja composição é a combinação não oxigenada de metais e metalóides com S, As,
Sb, Bi, Se e Te; compreende os sulfetos simples e duplos e os sulfossais. Fisicamente caracterizam-
se por seu aspecto metálico, pesos específicos elevado e pela sua opacidade.
Principais minerais: Galena, Esfarelita, Calcopirita, Estanita, Pirrotita, Nicolita, Covelita,
Estilbita, Pirita, Molibdenita e a Bornita.
Galena (PbS2): D=2.5, d=7.4 a 7.6, PbS , Brilho = Metálico reluzente, Cor = Cinza do chumbo,
Uso = minério de chumbo e um minério importante de prata, Ocorrência = É um sulfeto metálico muito
comum, encontrado em veios, associada a esfarelita, pirita, marcassita, calcopirita, dolomita, calcita,
quartzo, barita e fluorita.
Esfarelita (ZnS): D=3.5, d=3.9 a 4.1, ZnS , Brilho = Não-metálico, Cor = Geralmente amarela,
indo castanho para o negro, Uso = Minério de Zinco. Ocorrência = Geralmente associada a galena,
pirita, calcopirita, calcita e dolomita. É encontrada também em filões de rochas ígneas e nos
depósitos metamórficos de contato.
Calcopirita (CuFeS2): D=3.5 a 4, d=4.1 a 4.3, CuFeS2 , Brilho = Metálico, Cor = Amarelo do
latão, Uso = minério de cobre, Ocorrência = Encontra-se distribuído em veios metálicos e associado a
pirita, pirrotita, esfarelita, galena, quartzo, calcita, dolomita, siderita, e vários minerais de cobre.
Estanita: D=4, d=4.4, PbS , Brilho = Metálico, Cor = Cinza do aço ao negro do ferro, Uso =
minério secundário de estanho, Ocorrência = Ocorre nos veios contendo estanho com a cassiterita,
calcopirita, wolframita, pirita e quartzo.
Pirrotita (FexS): D=4, d=4.58 a 4.65, Fe1-xS, Brilho = Metálico, Cor = Bronze pardacento, Uso =
é explorada por causa do seu níquel associado, Ocorrência = Ocorre associada a pentlandita,
calcopirita e outros sulfetos na rochas ígneas básicas.
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Nicolita: D=5 a 5.5, d=7.78, NiAs , Brilho = Metálico, Cor = Vermelho do Cobre, pálido, Uso =
minério de níquel de menor importante, Ocorrência = A nicolita, com outros arsenietos e sulfetos de
níquel, pirrotita e calcopirita.
Covelita (CuS): D=1.5 a 2, d=4.6 a 4.76, CuS , Brilho = Metálico, Cor = Azul anil ou mais
escura, Uso = minério secundário de cobre , Ocorrência = Não é um mineral muito abundante,
geralmente associada a calcocita, calcopirita, bornita e enargita sendo derivada dela por alteração.
Estilbita: D=2, d=4.52 a 4.62, Sb2S3 , Brilho = Metálico, Cor = Cinza do chumbo a preto, Uso =
Minério de Antimônio, Ocorrência = Associada com rochas intrusivas e a outros minerais como a
galena, esfarelita, barita, ouro.
Pirita (FeS2): D=6.5, d=5.02, FeS2 , Brilho = Metálico reluzente, Cor = Amarelo do latão, Uso =
Geralmente explorada pelo ouro ou pelo cobre associado, Ocorrência = Associada com a calcopirita,
esfarelita e a galena.
Molibdenita (MoS2): D=1 a 1.5, d=4.62 a 4.73, MoS3 , Brilho = Metálico, Cor = Cinza do
chumbo, Uso = Minério de Molibdênio, Ocorrência = Ocorre com os minérios de estanho e tungstênio
nos depósitos de alta temperatura.
Bornita (Cu5FeS4): D=3, d=5.06 a 5.08, Cu5FeS4 , Brilho = Metálico, Cor = Bronze pardacento,
Uso = Minério de Cobre, Ocorrência = Encontra-se usualmente associada a outros minerais de cobre
em depósitos hipógenos.
1.3. SULFATOS
Um grande grupo de minerais ocorrem como sulfatos, porém poucos são comuns. São
minerais que possuem em sua fórmula química o radical SO4.
Os sulfatos dividem-se em: anidros, básicos e hidratados.
Os anidros mais importantes e comuns são os do grupo da barita, que possuem densidade
relativa diretamente proporcional ao peso atômico.
Entre os sulfatos hidratados o gipso é o mais importante e abundante.
Principais minerais: Barita, celestita, anglesita, gipso e epsomita.
Barita: D=3 a 3.5, d=2.32, BaSO4, Brilho = Vítreo, Cor = Branca com matrizes claras, azul,
vermelho, Incolor, Uso = Principal fonte de bário utilizado na produção de substância., Ocorrência =
Ocorre geralmente como mineral de ganga nos filões metálicos, associada especialmente com
minérios de prata, chumbo, cobre, cobalto, manganês e antimônio. Encontrada em veios no calcário,
junto à calcita, ou como massas residuais na argila que recobre o calcário.
Celestita: D = 3 a 3,5, d = 4,5, SrSO4, Brilho = Vítreo a nacarado, Cor = Incolor, branca, Azul
pálido, Uso = Empregado na preparação de nitrato de estrôncio para fogos de artifício e balas
traçadoras, Ocorrência = Encontra-se no calcário ou arenito, ou em ninhos e cavidades revestidas
nessas rochas. Associada com a calcita, dolomita, gipso, halita, enxofre, fluorita.
Anglesita: D = 3, d = 6,2 a 6,4, PbSO4, Brilho = Adamantino quando pura e opaco quando
terrosa, Cor = Incolor, branca, cinzenta, matizes pálidos de amarelo, Uso = Minério secundário de
chumbo, Ocorrência = Encontrada nas porções superiores, oxidadas, dos veios de chumbo,
associada com a galena, cerussita, esfarelita, hemimorfita e óxido de ferro.
Gipso: D = 2, d = 2,32, CaSO4.2H2O, Brilho = Usualmente vítreo; também nacarado e sedoso,
Cor = Incolor, branco, cinzento, vários matizes do amarelo, vermelho, castanho por causa das
impurezas, Uso = Usado principalmente na produção de gesso, Ocorrência = Mineral comum
amplamente distribuído nas rochas sedimentares, muitas vezes em camadas espessas.
Epsomita: D= 2 a 2,5, d = 1,68, MgSO47H2O, Brilho = Vítreo a terroso. Cor = Incolor a branca,
transparente a translúcido, Uso = O mineral epsomita tem pouco uso, pois o sal de epsom comercial
é fabricado a partir de outros minerais magnesianos, Ocorrência = Está depositada, usualmente,
como uma eflorescência sobre as rochas, nas galerias das minas e sobre as paredes das cavernas.
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os grupos da hematita, do espinélio e do rutilo. Cada um destes grupos contém um ou mais minerais
de importância econômica.
Dentro da classe dos óxidos estão os principais minérios de ferro (hematita e magnetita), de
cromo (cromita), de manganês (pirolusita, manganita e psilomelana), de estanho (cassiterita) e de
alumínio (bauxita).
Principais minerais: Óxidos - Zincita, Hematita, Ilmenita, Rutilo, Pirolusita, Cassiterita, Goethita,
Magnetita, Cromita, Columbita-Tantalita, Hidróxidos – Psilomelana, Limonita, Bauxita.
Zincita: D=4 a 4.5, d=5.6, ZnO , Brilho = Sub-adamantino, Cor = Vermelho intenso a amarelo
alaranjado, Uso = minério de zinco, Ocorrência = Geralmente associada a franklita e a willenita.
Hematita: D=5.5 a 6.5, d=5.26, Fe2O3 , Brilho = Metálico, Cor = castanho avermelhado a preto,
Uso = minério de ferro, Ocorrência = Ocorre nos depósitos metamórficos de contato e nas rochas
ígneas feldspáticas como o granito.
Ilmentita : D=5.5 a 6, d=4.7, FeTiO3 , Brilho = Metálico a sub-metálico, Cor = preto do ferro,
Uso = minério de Titânio, Ocorrência = Ocorre em camadas e em massas lenticulares em gnaisses e
associada a magnetita.
Rutilo: D=6 a 6.5, d=4.18 a 4.25, TiO3 , Brilho = Adamantino a sub-metálico, Cor = Vermelho,
castanho avermelhado a preto, Uso =revestimento de hastes de solda, Ocorrência = Encontra-se o
rutilo nos granitos, pegmatitos, gnaisses, mica xistos e associados a magnetita, zircão e monazita.
Pirolusita: D=1 a 2, d=4.75, MnO2 , Brilho = Metálico, Cor = preto do ferro, Uso = minério de
manganês, Ocorrência = Encontrado em filões com quartzo e vários minerais metálicos.
Cassiterita: D=6 a 7, d=6.8 a 7.1, SnO2 , Brilho = adamantino a sub-metálico e fosco, Cor =
Castanho ou preto, Uso = minério de estanho, Ocorrência = Encontrado em veios com cassiterita,
turmalina, topázio, a fluorita e a apatita.
Goethita: D=5 a 5.5, d=4.37, HFeO2 Brilho = Adamantino a opaco, Cor = Castanho amarelado
a castanho escuro, Uso = minério de ferro, Ocorrência = Encontra-se grandes quantidades de
goethita como mantos lateríticos residuais.
1.5. SILICATOS
São minerais que contém o radical SiOY em sua estrutura.
Essa é a classe mineral mais importante e de maior ocorrência na natureza. Cerca de 25% dos
minerais conhecidos e 40% dos minerais comuns são silicatos. Praticamente todos os minerais que
formam as rochas ígneas são silicatos, constituindo, então mais de 90% da crosta terrestre. Assim,
principalmente a crosta terrestre continental é formada por uma estrutura básica de Si, O e Al, cujos
interstícios são preenchidos por outros elementos como Fe, Ca, Mg, Na, K,...
Minerais formados essencialmente por grupos tetraédricos SiO2, que estão unidos entre si
diretamente ou por meio de cationtes. São os componentes mais importantes das rochas e
constituem, com o quartzo, 95% da parte conhecida da crosta terrestre; é a parte mais rica em
espécies, e devido à facilidade de sua investigação óptica, constitui uma das classes melhor
conhecidas. Fisicamente são reconhecidos com muita facilidade pela sua falta de cor própria, brilhos
não metálicos, risco branco, elevado índice de dureza e pelo seu aspecto geral bastante
característico.
A maioria dos silicatos é encontrada como constituintes das rochas eruptivas, formados a
temperaturas e pressões elevadas, via de regra, em amplas zonas de variação de ambas, com
estruturas densas e carentes de água.
Pelo contrário, nas rochas sedimentares devido a ação do ácido carbônico que, nas condições
ambientais, destrói os silicatos, não existe formação destes minerais, senão que há fases de
transformação dos mesmos, de estruturas geralmente em camadas, com grande quantidade de água
de constituição e embebição. Exemplo disto o encontramos nas argilas.
As propriedades cristaloquímicas dos minerais devem-se, às especiais características do grupo
SiO4 e ao tipo de arcabouço que resulta de suas uniões ou junções. Sintetizando, podemos
considerar todo silicato como sendo um esqueleto de tetraedros SiO4, cheio de cationtes, em alguns
casos, com cationtes e água, em outros, sem nada, como acontece com o quartzo.
A disposição dos grupos SiO4 pode se referir a cinco esquemas gerais:
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1.6. HALÓIDES
A classe química dos halóides caracteriza-se pela predominância dos íons halogênicos
eletronegativos, Cl-, Br-, F- e I-. Esses íons são grandes, carregados fracamente e de fácil polarização.
Quando se combinam com cátions de baixa valência, relativamente grandes e fracamente
polarizados, cátions e íons comportam-se quase como se fossem corpos perfeitamente esféricos.
Os halóides isométricos têm dureza relativamente baixa, pontos de fusão moderados a altos e
são maus condutores de calor e eletricidade no estado sólido.
Principais minerais. Halita, Silvita, Fluorita e Carnalita.
Halita: D = 2,5, d = 2,16, NaCl, B = Transparente a translúcido, C = incolor ao branco, quando
impura pode exibir tonalidades amarelo, vermelho, azul e púrpura, Uso: Maior uso na indústria
química como fonte de sódio e de cloro. Ocorrência: Ocorre, muitas vezes em camadas e massas
irregulares extensas, precipitadas das águas dos oceanos inter-estratificadas com rochas
sedimentares.
Silvita: D = 2, d = 1,99, KCl, B = Transparente, C = Incolor ou branco, tonalidades de azul,
amarelo ou vermelho quando impura, Uso = Principal fonte de compostos de potássio, usado
largamente como fertilizantes, Ocorrência: Mesmo caso da halita sendo mais rara por se precipitar
depois que a mesma.
Fluorita: D = 4, d = 3,18, CaF2, B = Vítreo, C = verde-claro, amarelo, verde-azulado e
purpúreo, também incolor, branco, rosa, azul e castanho, Uso = Usada principalmente como fluxona
fabricação do aço, na manufatura de vidros opalescentes, na esmaltação de utensílios de cozinha,
Ocorrência = Encontrado em veios nos quais é o mineral principal, seja como mineral de ganga,
associado a minérios de metais.
Carnalita: D = 1, d = 1,6, KMgCl3.6H2O, B = Não-metálico, brilhante, gorduroso, C = Branco-
leitoso, muitas vezes avermelhado, Uso = Fonte de compostos de potássio, e magnésio, Ocorrência =
Associada à halita, à silvita.
1.7. CARBONATOS
Os principais membros dessa classe formam duas séries isomorfas, por exemplo, a calcita e
aragonita, que possuem igual composição química, CaCO3, apresentando exemplo típico de
dimorfismo. São os minerais que contém o íon carbonato em suas estruturas. Constituintes das
rochas calcárias, certos carbonatos decompõem-se em presença de H (efervescência em ácido). Em
cavernas calcárias formam, por precipitação, estalactites e estalagmites.
Principais minerais: Calcita, Dolomita, Magnesita, Aragonita, Witherita, Malaquita e Azurita.
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Calcita: D=3.0, d=2.72, CaCO3 , Brilho = vítreo a terroso, Uso = fabricação de cimento,
Ocorrência = Em massas rochosas sedimentares enormes e espalhadas amplamente, sendo o único
mineral presentes em certos calcários.
Magnesita: D=3.5, d=4.3, MgCO3 , Brilho = vítreo, Cor = branco cinzento a castanho, Uso =
fabricação de tijolos, fonte de magnésia, para fabricação de produtos químicos e minério de magnésio
metálico Ocorrência = geralmente em veios e massas irregulares.
Aragonita: possuem características similares à calcita, porém, cristalizando-se no sistema
ortorrômbico. Ocorrência = encontra-se depositada em fontes termais associadas a camadas de
gipso e depósito de minerio de ferro.
Witherita: D=3.5, d=4.3, BaCO3 , Brilho = vítreo, Uso = fonte de menor importância de bário.
Ocorrência = É um mineral raro, geralmente encontrado em veios associados à galena.
Malaquita: D=3.5 a 4.0, d=3.9 a 4.03, Cu2 (CO3)2(OH)2 , Brilho = Vítreo adamantino, Cor =
verde brilhante, Uso = minério de cobre, Ocorrência = associada a azurita, cuprita, óxido de ferro e
vários sulfetos de cobre e de ferro; encontrada usualmente em veios de cobre que penetram no
calcário.
Azurita: D=3.5 a 4.0, d=3.77, Cu2 (CO3)2(OH)2, Brilho = Vítreo, Cor = azul celeste, Uso =
minério de cobre de menor importância. Ocorrência = geralmente associada a malaquita, mas
também encontrada em forma de cristais.
Dolomita: D=3.5 a 4.0, d=2.85, Ca Mg(CO3)2 , Brilho = Vítreo a nacarado, Cor = branco
cinzento, castanho ou preto. Uso = pedras de construção e minério potencial de manganês.
Ocorrência = Ocorre geralmente sob forma de massas rochosas como calcário dolomítico ou
mármore dolomítico, também encontrado em veios de zinco e chumbo que atravessam o calcário.
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2.1. O QUARTZO
2.1.1. USOS
O emprego do quartzo na indústria é função do conteúdo de impurezas, defeitos no cristal e
outras normas específicas que cada segmento industrial requer. Os cristais de melhor qualidade são
destinados à indústria óptica, eletrônica e de instrumentação, enquanto os de qualidade inferior
destinam-se à indústria em geral (abrasivos, cerâmica, metalúrgica ). Para uso no segmento eletro-
eletrônico, vidros ópticos, tubos para lâmpadas halógenas ou fibras ópticas, têm sido utilizadas como
matéria prima, lascas de alta pureza ou pó de quartzo. Este é obtido a partir do beneficiamento de
lascas de quartzo de qualidade inferior ou do beneficiamento de pegmatito ou alasquito. O cristal
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natural, embora tenha sido substituído, desde o início da década de setenta, pelo quartzo cultivado
em autoclave, ainda é utilizado na confecção de sementes-mãe para o crescimento do quartzo
cultivado. As lascas de quartzo de alta pureza são usadas diretamente na produção de quartzo
cultivado, quartzo fundido, cerâmicas especiais, e filler para microcircuitos de alta integração. A partir
do pó de quartzo obtido de lascas variadas ou da concentração de quartzo de pegmatitos, produz-se
o quartzo fundido. Este é um material não cristalino, transparente e que retém muitas das
propriedades ópticas e de resistência química do quartzo, mas que não possui mais a sua
propriedade piezelétrica, perdida após o processo de fusão. O quartzo fundido possui um mercado
bastante sofisticado, compreendendo uma linha de produtos da maior relevância: indústria óptica,
indústria de equipamentos elétricos, indústria química de base, equipamentos e aparelhagem
científica e de precisão, fibra óptica.
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