Francisco Carlos Moreira Gomes (a), Isabel Patrícia Martins Baêta Guimarães (b),
Camila Neves Silva(c)
(a)
Departamento de Geociências, Universidade Federal de Juiz de Fora-UFJF,
franciscocarlosmoreiragomes@gmail.com
(b)
Departamento de Geociências, Universidade Federal de Juiz de Fora-UFJF,
isabelpmbg@outlook.com
(c)
Departamento de Geociências, Universidade Federal de Juiz de Fora-UFJF,
camilaneves.bio@gmail.com
Resumo
Os minerais são usados para práticas de ensino em Geografia, Geologia e Mineralogia, bem como para as
diversas atividades humanas ‒ de práticas religiosas à construção de componentes de alta tecnologia para exploração
espacial, por exemplo. Devido aos seus padrões físicos e químicos bem definidos, muitas vezes pode-se definir o tipo de
mineral de forma macroscópica ao observar suas características externas. Durante essas identificações macroscópicas é
possível utilizar-se das chamadas “chaves para o reconhecimento de minerais”, que consistem em guias/manuais que
organizam e sistematizam uma série de minerais de acordo com as características externas da amostra mineral. Com o
avanço das tecnologias ‒ principalmente as voltadas para dispositivos móveis ‒ torna-se possível a criação de
aplicativos que auxiliem no processo de identificação macroscópica dos minerais de forma mais rápida e efetiva. O
objetivo deste trabalho é apresentar o processo de desenvolvimento de um aplicativo para dispositivos móveis, por meio
do “AppInventor”, com a finalidade de auxiliar no processo de identificação macroscópica de minerais.
Para a Mineralogia, ramo da ciência que se preocupa com o estudo dos minerais e
de suas propriedades físicas e químicas, bem como sua gênese, metamorfismo, evolução e
intemperismo (FONTES, 1984), é crucial identificar as espécies mineralógicas com base
em sua composição química e suas propriedades cristalográficas., havendo uma
estimativa da existência de mais de 4700 minerais já catalogados pela International
Mineralogical Association. Atualmente, essa ciência encontra-se subdividida em diversos
campos.
Devido à homogeneidade inerente aos seus padrões físicos e químicos, os minerais
têm um comportamento restrito, o que torna possível sua identificação macroscópica de
2. Material e métodos
Transcrição
Correção e adequação do
Revisão Bibliográfica da "Chave para o texto e das informações
reconhecimento de da chave
minerais comuns"
Por mais que haja o uso de chaves para a identificação de minerais no meio
acadêmico, a disponibilidade desse tipo de documento é limitada, pois raros são os
autores que se dedicaram à construção deste tipo de material. Sendo assim, ao longo do
presente estudo, o uso da “Chave para o Reconhecimento de Minerais Comuns” elaborada
pelo professor aposentado do Departamento de Geociências da UFJF, Sebastião de
Oliveira Menezes, foi de suma importância para a triagem das informações a serem
utilizadas.
Destarte, utilizou-se também das obras de autores que dedicaram seu tempo a
estudos relacionados aos minerais, tais como Ernst (1975), Press et al (2012), Menezes
(2012), Klein & Dutrow (2009), numa tentativa de obter aporte teórico e conceitual no
3. Resultados e discussões
Figura 2: Tela inicial (à esquerda) e tela posterior (à direita) com as informações gerais do aplicativo e de seu
uso.
Figura 4: A esquerda quarta tela da aplicação: determina aos usuários que escolham de acordo
com o grau de dureza relativa e ocorrência ou não de clivagem na amostra, a fim de ser direcionado à lista
de minerais presente a direita na quinta tela da aplicação: estabelece a lista de minerais que se enquadram
nas características estabelecidas nas etapas anteriores.
4. Considerações finais
Agradecimentos
Referências
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