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Actualmente quase em todo mundo tem se falado das dividas, em mocambique desde o ano de
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1.INTRODUÇÃO
O presente trabalho fala da divida publica
1.2 Objetivos
1.2.1Objectivo geral
DIVIDA PUBLICA
2. CONCEITO E CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1 Conceitos
Segundo a lei 9/2002 de 12 de Fevereiro, divida publica interna é “aquela que é contraída pelo
Estado com entidades de direito Publico ou privado, com residência ou domicilio nos país, e
cujo pagamento e exigível dentro do território nacional”.
A mesma lei 9/2002 define a divida pública externa como “aquela que é contraída pelo Estado
com outros Estados, organismos internacionais ou outras entidades de direito Publico ou
privado, com residência ou domicilio fora do pais, e cujo pagamento é exigível fora do
território nacional”.
Na divida publica externa os devedores podem ser tanto o governo como as empresas
privadas. Assim, na óptica do devedor a divida pode ser pública ou privada. É publica quando
o responsável directo pela divida sobre o exterior é o Governo. É privada quando algumas
empresas do sector privado nacional recorrem a fontes externas para o financiamento dos seus
investimentos, ou ainda, adiamento do pagamento de certas importações.
De acordo com SYLVESTRE M. & NAVALHA F. (2004), a dívida pública externa quanto ao
credor, pode-se classificar em três categorias:
Fala-se em crise da dívida, uma vez os níveis de endividamento atingidos estarem foram do
controle das autoridades em termos de cumprimento das obrigações de pagamento do
respectivo serviço.
Os esforços de alívio da dívida são tomados na tentativa de salvaguardar os interesses tanto dos
credores como dos devedores e, em última instância, do sistema financeiro internacional
1- De âmbito interno
a) Calamidades naturais
Com níveis de produção cada vez menores e fluxos ínfimos de receita do Estado, tanto internas
como externas (divisas), e numa altura em que os encargos públicos para com o povo eram
crescentes, exigindo grandes esforços na importação de bens e produtos básicos, restava ao
país mergulhar em altos níveis de endividamento externo.
O endividamento público pode exercer funções ainda mais amplas para o bom funcionamento
da economia, auxiliando a condução da política monetária e favorecendo a consolidação do
sistema financeiro.
A medida que os serviço da divida aumenta, a divida interna, utilizada para financiar o
défice publico de curto prazo, aumenta.
A divida é sustentável quando tem capacidade em recursos, para proceder com o reembolso.
Numa perspetiva dinâmica a sustentabilidade devera implicar que essa capacidade aumenta ou,
pelo menos, não diminui, a olongo do tempo quando se analisa a sustentabilidade da divida
dever-se-a considerar o stock total da divida e o montante despendido no serviço da divida da
mesma, isto é, os recursos gastos na amortização da divida e no pagamento de juros.
A capacidade de um pais pagar a divida publica é-nos dada, antes de mais pelo seu rendimento.
Quanto maior for o rendimento menor será o peso da divida e consequentemente, maior será a
sua sustentabilidade. O valor do produto de bens e serviços numa economia, isto é, o produto d
interno bruto (PIB), constitui uma medida aproximada do rendimento de um país.
No caso da divida externa, a relação entre os encargos por ela gerados e a exportação de bens e
serviços constitui indicadores de maior relevo. É a capacidade de exportara de um pais, a
capacidade económica gerar divisas, que nos diz que a divida externa é ou não sustentável.
Uma economia que não gera suficiente receitas em moeda externa, não terá os meios
necessários ao pagamento da divida externa. Uma divida que observar uma parcela
considerável do fluxo de receitas correntes dos estados (fiscais e não fiscais) não será
sustentável, pois não disporá dos meios necessários para fazer face aos encargos da sua divida
sem por em causa o normal funcionamento da administração Publica e a sua previsão de bens
públicos essenciais. Um estado não deve sobrecarregar-se com empréstimos para alem da
capacidade futura de os reembolsos, sendo os limites da divida publica estabelecidos pelos
recursos futuramente disponíveis para pagar.
Entrada de divisas