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Guião

(Animação inicial)

Olá turma, hoje eu e o Manuel vamos apresentar um trabalho sobre o conflito israelo-
palestiniano, no âmbito da disciplina de geografia C, onde vos daremos vários pontos de vista
acerca deste tema.

Esperemos que com este trabalho fiquem esclarecidos sobre o que é este conflito desde o seu
começo até à atualidade.

No final desta apresentação, faremos uma atividade interativa para percebermos os vossos
pontos de vista.

(Índice)

Os tópicos que iremos abordar ao longo do trabalho são estes, conforme proposto pela
professora, se necessitarem de algum esclarecimento podem questionar-nos.

(Contexto geográfico)

Esta batalha disputa-se no Médio Oriente, nomeadamente neste território (apontar para o
mapa), que é disputado entre judeus (Israel) e árabes (Palestinianos). A Faixa de Gaza
(apontar) é um dos locais mais disputados e tensos do Mundo, originando muitas mortes
diárias provocadas pelo conflito armado. Este local é muito disputado devido a variados
motivos, por exemplo, económicos, históricos, políticos e principalmente religiosos.

(Origem)

Tudo começou após a segunda guerra mundial, quando aumentou a pressão para a criação de
um Estado Judeu, devido a movimentos antissemitas na Europa. Inicialmente, estava previsto
que Israel e a Palestina partilhassem este local. No entanto, após a formação de Israel, a 14 de
Maio de 1948, a tensão aumentou provocando conflitos regionais entre árabes (Egito,
Jordânia, Palestina) e judeus (Israel). E vocês podem questionar-se, entre outras coisas, o
porquê de se ter colocado a nação israelita neste local. Mas a explicação é baseada em
questões históricas e bíblicas, pois na doutrina israelita esta era a Terra Prometida.

(Cronologia)

Nós decidimos destacar alguns acontecimentos que ocorreram até aos dias de hoje e que são
determinantes para o estado atual do conflito

Antes de 1947 – criação de movimentos sionistas, de modo a estabelecer um território para


Israel.
1947 – A ONU aprovou a resolução que prevê a partilha da Palestina, criando um Estado para
os judeus, que tinham sido vitimados pelo Holocausto na Europa. Jerusalém seria
internacional. A Liga Árabe recusa a proposta.

1948 - A Inglaterra, que ocupava a região desde a Primeira Guerra, retirou as suas tropas. O
Estado de Israel foi proclamado. Países vizinhos atacaram Israel, mas Israel venceu e ocupou
toda a Galiléia e o Deserto de Neguev. Com o cessar-fogo, Israel devolveu a Cisjordânia aos
árabes, que a unificaram com a Transjordânia, criando o atual Estado da Jordânia. Faixa de
Gaza passou a ser dos egípcios. Os palestinianos ficaram sem território próprio.

1956 - Guerra do Suez. O Egito, sob o comando de Gamal Nasser, nacionalizou o Canal do Suez.
Israel, apoiada pela Inglaterra e pela França, atacou o Sinai e chegaram ao Mar Vermelho. EUA
e URSS obrigaram Israel a recuar.

1959 - Criação da Al Fatah, uma organização de guerra palestiniana, liderada por Yasser Arafat.

1964 - Palestinianos criaram a OLP (Organização para a Libertação da Palestina), que viria a ser
presidida por Arafat, com o objetivo de criar um Estado próprio e combater Israel. A Al Fatah
passou a ser o braço armado desta organização.

1967 - Guerra dos Seis Dias. Egito cortou o acesso israelita ao Mar Vermelho. Israel
bombardeou o Egito, a Síria e a Jordânia e conquistou toda a região do Sinai, da Cisjordânia e
de Golã, triplicando o seu território. Toma o controlo da totalidade de Jerusalém.

1972 - Um grupo guerrilheiro palestino sequestrou 11 atletas israelenses nas Olimpíadas de


Munique. Após um confronto com a polícia acabaram por morrer.

1973 - Guerra do Yom Kippur. Egito e Síria atacaram Israel no feriado judeu. Israel contra-
atacou e venceu.

1979 - Acordos de Camp David. Com a mediação dos EUA, Egito e Israel assinaram tratado que
devolveu o Sinai ao país árabe.

1982 - Invasão do Líbano. Israel ataca a OLP no sul do país e controla Beirute ocidental.
Permite o massacre de refugiados palestinos por milicianos cristãos nos campos de Sabra e
Chatila.

1987 - Intifada. Populações palestinianas sob controle israelita revoltaram-se e lutaram nas
ruas, principalmente com armas simples, como paus e pedras.

1993 - Acordos de Oslo. Yasser Arafat (então líder da OLP) e Yitzhak Rabin (primeiro-ministro
de Israel de 1992 a 1995) firmam acordo de paz, estabelecendo autonomia palestina na
Cisjordânia e na Faixa de Gaza, excetuando-se as colônias de judeus no interior desses
territórios.

1995 -

Década de 90 - Acordos de paz têm avanços, e palestinianos começam a receber territórios,
sob administração da Autoridade Palestina. Por outro lado, o avanço de colonos judeus, as
condições de vida impostas a palestinianos, a questão da volta dos refugiados e da divisão de
Jerusalém e o crescente fundamentalismo islâmico acirram tensões entre os dois povos.
2000 - Segunda Intifada. O general e presidenciável Ariel Sharon - visto pelos palestinianos
como responsável pelos massacres de Sabra e Chatila - visita a Esplanada das Mesquitas, em
Jerusalém Oriental. O ato é visto como provocação e detona nova revolta popular.

2001 - Sharon é eleito primeiro-ministro israelita. Toma medidas que desagradam aos
palestinos, como a construção de uma cerca em torno da Cisjordânia.

2004 - Morre Yasser Arafat. Mahmoud Abbas, também do Fatah, assume o comando dos
palestinianos.

2006/2007 - O grupo islâmico Hamas vence as eleições parlamentares palestinianas. Na


prática, assumiu o controlo da Faixa de Gaza.

2008 - Após trégua de seis meses entre Hamas e Israel, o grupo islâmico passa a lançar
foguetes da Faixa de Gaza em direção a Israel. No fim do ano, Israel respondeu com ataques
aéreos, matando mais de 400 pessoas.

2009 - Israel invadiu a Faixa de Gaza

(Situação atual do conflito)

O que se percebe neste conflito é que a sua resolução está longe, visto que, mesmo com
acordos momentâneos de paz, basta uma pequena faísca para reacender novamente as
batalhas, elevando novamente o número de mortos. Ao mesmo tempo, tem vindo a ser difícil
a criação do Estado da Palestina, pois as disputas territoriais ainda são grandes, embora tal
Estado seja internacionalmente reconhecido por vários países.

(Consequências)

Este conflito está a originar várias consequências, não só naquela região do Médio Oriente,
mas também a nível internacional, obrigando à intervenção da Comunidade Internacional,
principalmente dos países mais desenvolvidos, de forma a haver um diálogo entre as nações
para a resolução desta batalha que coloca em risco a paz e a segurança em muitos países,
devido ao risco de proliferação de armas de destruição massiva que podem fomentar ataques
terroristas, principalmente na Europa Ocidental, como já aconteceu há relativamente pouco
tempo, como por exemplo nos ataques a Paris em novembro de 2015 e os ataques a Bruxelas
em março de 2016. No entanto, a população residente neste território acaba por sofrer com
estes conflitos armados, sendo, muitas vezes, obrigada a fugir dos seus territórios ou a viver
em condições de vida miseráveis, causadas pela destruição em massa e por uma economia
virada para o armamento, deixando de parte as condições de vida básicas.

(Conclusão)

Concluindo, é preciso a Comunidade Internacional intervir nesta área, de modo a diminuir a


propensão de grupos terroristas, tentando chegar a um acordo para a criação de dois Estados:
o Estado da Palestina e o Estado de Israel. Apesar disso, não é assim tão fácil a intervenção
internacional, visto que, aquela zona do globo é uma do que um simples país, tanto para
Judeus como para Palestinianos, é um local sagrado e ambos não tencionam deixá-lo tão
facilmente até pela relação histórica que têm com aquele local. Esperemos que tenham
gostado do nosso trabalho e que tenham ficado mais esclarecidos sobre esta temática e
reflitam sobre a mesma. Agora vamos realizar um pequeno jogo, de forma a vocês interagirem
com esta apresentação de forma útil e ativa, propondo soluções para os problemas
apresentados.

(Jogo interativo)

(Bibliografia/Webgrafia)

(Créditos)

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