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Efeito: Vinculativo
- Inconstitucionalidade do nº 7:
“Desde que o ainda o possa fazer (por estar em prazo), a Administração tem o dever de anular o acto
administrativo que tenha sido julgado válido por sentença transitada em julgado, proferida por um tribunal
administrativo com base na interpretação do direito da União Europeia, invocando para o efeito nova
interpretação desse direito em sentença posterior, transitada em julgado, proferida por um tribunal
administrativo que, julgando em última instância, tenha dado execução a uma sentença de um tribunal da
União Europeia vinculativa para o estado português.”.
- Violação do Estado de direito democrático e do princípio da separação de
poderes: possibilidade de a Administração anular administrativamente uma sentença transitada
em julgado – arts. 2º e 111º/1 da CRP
- Violação de que as decisões judiciais são obrigatórias para todas as entidades
públicas e privadas e prevalecem sobre quaisquer outras – arts. 205º/2 da CRP e 158º/1
do CPTA
- Violação do caso julgado
- Desconhecimento do regime do recurso extraordinário de revisão – art. 696º/f)
do CPC, a decisão transitada em julgado pode ser objecto de revisão se for inconciliável com
decisão definitiva de uma instância internacional de recurso vinculativa para o Estado português.
4. Rompimento com o paradigma
do Privilégio de Execução Prévia
da Administração