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GrauI 01 Didatica PDF
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DIDÁTICA DO
2. A
UNIDADE DE TREINO:
FATOR ESTRUTURANTE DA DIDÁTICA APLICADA AO DESPORTO
IPDJ_2016_V1.0
MANUAL DE CURSO DE TREINADORES DE DESPORTO //
GRAU I
Índice
INSTITUTO PORTUGUÊS DO DESPORTO E JUVENTUDE //
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE TREINADORES
CONCLUSÕES 24
AUTOAVALIAÇÃO 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
GLOSSÁRIO 26
2. A UNIDADE DE TREINO:
FATOR ESTRUTURANTE DA DIDÁTICA APLICADA AO DESPORTO
2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
1. Enquadrar a didática no conceito de treino desportivo
e da pedagogia aplicada em contexto desportivo. DIDÁTICA
DO DESPORTO
2. Identificar a interdependência entre pedagogia e
didática e respetiva consequência na eficácia da
intervenção pedagógica do(a) treinador(a).
1. A DIDÁTICA APLICADA EM
CONTEXTO DESPORTIVO
1.1 TREINO DESPORTIVO: um processo pedagógico e de ensino
portamentos e competências;
n a eficácia da sua ação depende significativamente dos processos de lide-
rança e comunicação.
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Importa ainda salientar que a atividade do(a) treinador(a) decorre, por nor-
ma, num contexto grupal e, por isso, condicionada pelas relações interpes-
soais que se estabelecem entre os praticantes e destes com o(a) treinador(a).
Por outro lado, dado que o pensamento se expressa nas práticas1, a inter-
venção pedagógica do(a) treinador(a) depende da sua filosofia (sistema de
valores) a partir da qual constrói o seu comportamento concreto: a forma
como intervém no treino e na competição, como transmite conhecimentos,
como reage às situações com que se confronta e como se relaciona com
todos os demais intervenientes na prática desportiva (Fig. 1).
4
A didática aplicada
em contexto desportivo
DIDÁTICA
DO DESPORTO
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A didática aplicada
em contexto desportivo
Conclusões DIDÁTICA
DO DESPORTO
Autoavaliação
n Comente, substituindo a palavra “futebol” pela modalidade que
?
entender, a afirmação de Manuel Sérgio: “O homem que só sabe
de futebol ainda não sabe nada de futebol.”
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GRAU I
Índice
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2. A UNIDADE DE TREINO:
FATOR ESTRUTURANTE DA DIDÁTICA APLICADA AO DESPORTO 9
2.1 Os procedimentos didáticos fundamentais 9
2.1.1 Pedagogia e didática: duas faces da mesma moeda 10
2.1.1.1 Caraterização do contexto 10
2.1.1.2 Planeamento da unidade de treino 10
2.1.2 Aplicação do plano de unidade de treino 15
2.1.2.1 Verificação das condições para a realização da sessão 15
2.1.2.2 Episódios de informação inicial e final 15
2.1.2.3 Abordagem dos conteúdos (habilidades técnicas) 16
2.1.3 Avaliação da unidade de treino 19
2.2 Os documentos de suporte à organização da unidade de treino 20
2.2.1 Ficha de Conteúdos 20
2.2.2 Ficha de Exercícios 21
2.2.3 Ficha de unidade de treino (Plano de Treino) 21
2.3 Recomendações para potenciar as condições de aprendizagem 22
2.3.1 Privilegiar a utilização de modelos inclusivos de organização das sessões de treino 22
2.3.2 Garantir a participação significativa de todos os praticantes 22
2.3.3 Reduzir a ocorrência de comportamentos inadequados 23
2.3.4 Informar dos progressos alcançados 23
2.3.5 Gerir o tempo de treino de acordo com o previsto no plano 23
CONCLUSÕES 24
AUTOAVALIAÇÃO 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
GLOSSÁRIO 26
2. A UNIDADE DE TREINO:
FATOR ESTRUTURANTE DA DIDÁTICA APLICADA AO DESPORTO
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
1. Perspetivar a unidade de treino como o nível micro do planeamento e como
fator estruturante da didática aplicada em contexto desportivo. DIDÁTICA
DO DESPORTO
2. Perspetivar as condições de prática e a definição de objetivos da unidade de
treino como fatores reguladores da seleção dos conteúdos e da exercitação.
3. Identificar e descrever os procedimentos operacionais para planear e aplicar
a unidade de treino.
4. Identificar e descrever os princípios e as regras pedagógico-didáticas da
abordagem dos conteúdos.
5. Identificar e caracterizar os documentos de suporte à organização da
unidade de treino.
2. A UNIDADE DE TREINO:
fator estruturante da
didática aplicada ao desporto
2.1 Os procedimentos didáticos fundamentais
A atividade do(a) treinador(a) desenvolve-se num ciclo ininterrupto de
conceção, execução e avaliação que, em espiral, vai progressivamente
“desenhando” o percurso de uma época desportiva (Fig. 3). Neste contexto,
a unidade de treino (sessão de treino) constitui o nível micro do planeamento,
o seu instrumento verdadeiramente operacional. Isto significa que, no
quadro do plano anual, cada sessão está vinculada às anteriores e projeta-se,
necessariamente, nas seguintes. Por isso, os objetivos de cada unidade de
treino devem ser extraídos dos objetivos previamente determinados
pelo(a) treinador(a) e descritos no plano anual. Este enquadramento é
indispensável para conferir, a cada unidade de treino, um caráter significativo
e para garantir a aprendizagem e o aperfeiçoamento por “efeito acumulado”.
FIGURA 3 - A didática, no con-
O planeamento anual e da unidade de treino assumem-se, assim, como
texto desportivo, qualquer que
pressupostos indispensáveis à eficácia do(a) treinador(a). seja a modalidade, tem como
principais fatores organizadores
a conceção, a execução e a
avaliação da unidade de treino
e vincula-se diretamente à
organização da atividade do(a)
treinador(a).
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?
no fim da época desportiva?
- Que valores mínimos de desenvolvimento das capacidades motoras de-
vem os praticantes exibir no fim da época desportiva?
- Que atitudes e hábitos de treino devem os praticantes ter adquirido no fim
da época desportiva?
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A UNIDADE DE TREINO:
fator estruturante da didática
aplicada ao desporto
DIDÁTICA
A fase de “construção” da unidade de treino é essencialmente uma tarefa DO DESPORTO
de previsão que, com suporte na caraterização do contexto (diagnóstico),
incide fundamentalmente nas seguintes dimensões:
4
Quanto mais tempo de prática mo-
A
tora for proporcionada ao praticante,
Previsão da organização do tempo disponível, definindo o número
maior será, em princípio, o tempo de
(quantidade) de exercícios a realizar, a sua duração e/ou número de aprendizagem de que ele dispõe.
repetições, a sua intensidade e pausas de recuperação, assim como as Por isso, prever a regulação do tempo
disponível para a realização da unidade
transições e os episódios de informação que integram, normalmente,
de treino é uma das mais importantes
a estrutura da unidade de treino4. tarefas de planeamento do treinador(a).
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A UNIDADE DE TREINO:
fator estruturante da didática
aplicada ao desporto
DIDÁTICA
a distribuição e colocação dos praticantes de modo a que estes não se dis- DO DESPORTO
persem durante a informação (seja apresentação ou correção de uma tarefa)
e a utilização de uma linguagem curta, clara e objetiva.
É ainda de evitar, em cada sessão, por constituir fator limitador ao tempo
disponível para a prática, o excesso de episódios de informação mesmo que
de curta duração.
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É uma oportunidade para delegar o que
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constitui uma forma de elogio e reconhe- - constituir grupos de composição heterogénea: devem os exercícios,
cimento dos praticantes mais avançados, quanto às suas exigências e complexidade, ser dirigidos ao valor médio
com repercussões no desenvolvimento da
do grupo e implicar os mais aptos no apoio aos menos aptos6;
sua autonomia e responsabilização.
- constituir grupos de composição, tanto quanto possível, homogénea por
nível de desenvolvimento, tipo morfológico, etc.
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A UNIDADE DE TREINO:
fator estruturante da didática
aplicada ao desporto
DIDÁTICA
DO DESPORTO
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1. Apresentação da tarefa
Para promover a aquisição de uma habilidade técnica, o(a) treinador(a)
deve começar por proceder à sua apresentação isto é, à sua explicação e
demonstração, de modo a que os praticantes possam adquirir dela, sobre-
tudo por visualização, a respetiva imagem motora.
8
Recurso a meios gráficos, a meios Neste nível de prática faz todo o sentido que seja o(a) treinador(a) a realizar
audiovisuais, a um praticante mais
evoluído, a um atleta experiente de outro
a demonstração pese a diversidade de soluções alternativas que tem à
escalão etário. sua disposição para satisfazer esta necessidade8.
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fator estruturante da didática
aplicada ao desporto
DIDÁTICA
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2. Prática/correção
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fator estruturante da didática
aplicada ao desporto
DIDÁTICA
7. intervir individualmente quando observar uma dificuldade de um DO DESPORTO
praticante, fornecendo-lhe a informação de que ele necessita para
corrigir a sua execução sem interromper todo o grupo;
8. após uma correção efetuada a um determinado praticante, acom-
panhar a execução seguinte e enviar uma palavra ou um sinal de
incentivo sobre a mesma;
9. evitar corrigir muitos pormenores ao mesmo tempo;
10. aproveitar todas as oportunidades para elogiar o esforço realizado
e os progressos conseguidos, por pequenos que sejam;
11. privilegiar a referência ao que está a ser conseguido (informação de
retorno como reforço positivo), em vez de insistir naquilo que não
está a ser alcançado (informação de retorno como reforço negativo);
12. fornecer instruções específicas, sobretudo prescritivas, que facili-
tem a correção dos erros em vez de informações genéricas, sem
conteúdo, como, por exemplo, “Não é assim que se faz!” ou “Faz
como deve ser!”;
13. intervir de forma serena, evitando ser ríspido e hostil, criando nos
atletas a ideia de que ser corrigido não é ser castigado;
14. tentar distribuir a atenção por todos os praticantes fazendo, durante
a unidade de treino, algumas intervenções a cada um deles;
15. solicitar a realização das técnicas, sempre que possível, em regime
de baixa/média intensidade, quando aquelas são mais complexas
ou o seu domínio é ainda inconsistente.
O(a) treinador(a) deve ter a preocupação de, logo que possível, registar os
aspetos da sessão que considere relevantes. Deverá fazê-lo o mais tardar no
final da sessão para que não se perca informação significativa.
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GRAU I
da unidade de treino
Um programa de ensino, traduzido num reportório pertinente de conteú-
dos, ajustado à faixa etária dos praticantes e a cada etapa da preparação
desportiva, é um instrumento de suporte à estruturação da atividade
do(a) treinador(a), sendo determinante para definir objetivos e selecionar
os conteúdos a desenvolver nas várias fases do planeamento da época
desportiva, com repercussão operacional na elaboração de cada unidade
10
Esta competência é relevante como de treino.
suporte à afirmação de autoridade do Por isso, desde logo, o/a treinador/a tem necessidade imperiosa de co-
treinador/a e, portanto, do exercício eficaz
nhecer os conteúdos da sua modalidade, amplamente expressos nas suas
da condução e orientação de grupos de
praticantes (liderança). técnicas fundamentais, sendo capaz de descrevê-las e demonstrá-las10.
Esta competência é indispensável para um melhor desempenho do(a)
treinador(a) nos diferentes episódios que integram, no treino desportivo,
o processo de ensino e aperfeiçoamento dos conteúdos: explicar/de-
monstrar, observar, corrigir, emitindo informação de retorno pertinente,
assim como avaliar o desempenho e a evolução de cada praticante.
Escrever cada treino, preenchendo o respetivo Plano de Unidade de Treino
que servirá como guião e suporte ao desenvolvimento e à avaliação da
sessão, assume-se como uma necessidade e obrigação do(a) treinador(a).
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A UNIDADE DE TREINO:
fator estruturante da didática
aplicada ao desporto
DIDÁTICA
DO DESPORTO
Estes são os
Poderá assim encontrar, com suficiente agilidade, os meios de treino mais
aspetos que os
adequados aos objetivos que define.
documentos de
2.2.3 FICHA DE UNIDADE DE TREINO (PLANO DE TREINO) suporte à “construção“
O Plano de Unidade de Treino constitui, para o(a) treinador(a), a ferramenta
operacional de utilização mais direta em apoio a cada sessão de treino e da unidade de treino
deve incluir os seguintes elementos: devem contemplar
✓ N.º da unidade de treino explicação gráfica, organização,
independentemente
✓ Data/hora pontos-chave), duração/ da sua organização
(duração: início e fim) n.º de repetições, cuidados
✓ Objetivos especiais) gráfica, que pode
✓ Material necessário ✓ Pausas
✓ Exercícios: designação, ✓ Comentários e balanço da
assumir diferentes
descrição (diagrama/ sessão formatos, desde que
A reunião dos sucessivos Planos de Treino dá corpo ao Dossiê de Treino que o essencial da sua
constitui um complemento ou desenvolvimento do Dossiê do(a) treinador(a). função seja cumprido.
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A UNIDADE DE TREINO:
fator estruturante da didática
aplicada ao desporto
DIDÁTICA
- proporcionar a todos, também neste domínio, experiências e oportunidades DO DESPORTO
de participação suficientes independentemente do nível de desenvolvimen-
to dos praticantes;14
14
A tentativa de garantir a participação na
- organizar com regularidade competições internas15 associadas à gestão de
competição, contrariando alguns desvios
grupos mais numerosos. que se observam, encontra-se em algumas
modalidades, regulada administrativamente
2.3.3 REDUZIR A OCORRÊNCIA DE COMPORTAMENTOS INADEQUADOS pelos designados Regulamentos Técnico-
-Pedagógicos. Mas seria interessante que fosse
Regular os comportamentos é essencial para se desenvolver com sucesso um praticada sem a necessidade de recorrer a este
programa efetivo de treino. instrumento, o que evidenciaria uma atitude
Para reduzir a ocorrência de comportamentos inadequados, o(a) treinador(a) saudável por parte do(a) treinador(a).
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GRAU I
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PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE TREINADORES
Conclusões
- O planeamento anual e a unidade de treino constituem pressupostos
indispensáveis à eficácia do(a) treinador(a).
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A UNIDADE DE TREINO:
fator estruturante da didática
aplicada ao desporto
Autoavaliação DIDÁTICA
DO DESPORTO
Qual é a importância da definição de objetivos para o planea-
n
?
Conteúdos e que configuram o conceito “Conhecer os
Conteúdos do Programa de Ensino”.
b) Tendo em atenção os registos identificados, tente elaborar
uma Ficha de Conteúdos.
c) Faça uma listagem das técnicas básicas da sua modalidade
e analise cada uma delas preenchendo a ficha que construiu.
portamento inadequados.
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GRAU I
GLOSSÁRIO
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PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE TREINADORES
A
juvenil em particular. Corresponde
aos conceitos PENSAMENTO DO(A)
TREINADOR(A) e REPRESENTAÇÃO
SOCIAL DO DESPORTO.
REFERÊNCIAS
AMBIENTE ADEQUADO DE PRÁTICA
BIBLIOGRÁFICAS
Também designado por CLIMA DA FORMAÇÃO DESPORTIVA
Adelino, J., Coelho, O., Vieira, J. (2000). SESSÃO DE TREINO, consiste na con- Processo que respeita à formação
Treino de Jovens: O que todos precisam de
saber! Lisboa, Centro de Estudos e Forma- jugação equilibrada entre entusias- global dos atletas e que, numa
ção Desportiva mo e empenho e a qualidade das perspetiva de longo prazo, considera
Balyi. Y. (2005). Desenvolvimento do
práticas/desempenho das tarefas. a formação e desenvolvimento das
praticante a longo prazo-treinabilidade na Exige que o(a) treinador(a) promova habilidades técnicas e táticas, das
infância e na adolescência. In Atas do Semi-
um ambiente positivo. capacidades motoras e das atitudes.
nário Internacional Treino de Jovens “Novas
práticas, melhor organização, outra atitude“
(pp.71-96). Lisboa: Instituto do Desporto
de Portugal
F
Raposo, A. V. (2004). A sessão de treino:
planeamento, realização e avaliação. In HABILIDADES TÉCNICAS FECHADAS
Atas do Seminário Internacional Treino de (closed skills)
Jovens “Num desporto com valores, preparar
o futuro” (pp. 53-63). Lisboa: Instituto do São habilidades técnicas que se
Desporto de Portugal FILOSOFIA DO(A) TREINADOR(A) realizam em contextos relativa-
Ribeiro, M., Volossovitch, A. (2004). Ande- Consiste no conjunto de crenças mente estáveis e previsíveis que
bol - O ensino do Andebol dos 7 aos 10 anos. e perspetivas que um(a) treina- não colocam ao praticante cons-
Lisboa: Edições FMH UTL
dor(a) ou um grupo de treinadores trangimentos significativos.
evidenciam relativamente ao
desporto em geral e ao desporto
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A UNIDADE DE TREINO:
fator estruturante da didática
aplicada ao desporto
DIDÁTICA
DO DESPORTO
I
se privilegiando o resultado ou a fomenta o raciocínio, a compreen-
evolução/progresso dos praticantes. são das tarefas e o envolvimento do
praticante na sua própria aprendiza-
MODELO DE COMPETIÇÃO gem. Promove ainda a comunicação
INICIAÇÃO DESPORTIVA Diz respeito à forma como as com- entre treinador(a) e praticante.
Primeira etapa do processo de petições estão organizadas nas suas
formação desportiva, entre os 6 e dimensões temporais e territoriais
os 12 anos, visando desenvolver o (local, regional, nacional) e ao seu
gosto pelo desporto e proporcionar grau de compatibilidade com os
uma abordagem diversificada da grandes objetivos do desporto
prática desportiva, que contribua infanto-juvenil.
para o desenvolvimento global e a
educação integral dos praticantes.
M
particular interesse.
MODELO DE PREPARAÇÃO
Consiste na estrutura e nos conteú-
dos dominantes selecionados para
Q
integrar cada unidade de treino. As QUESTIONAMENTO
opções metodológicas evidenciam O questionamento, enquanto mé-
o pensamento do(a) treinador(a) todo de ensino que se caracteriza
nomeadamente quanto aos seus pelo seu caráter interrogativo e por
objetivos: se a curto ou a longo prazo, convidar à resolução de problemas,
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FICHA TÉCNICA
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE TREINADORES
MANUAIS DE FORMAÇÃO - GRAU I
EDIÇÃO
INSTITUTO PORTUGUÊS DO DESPORTO E JUVENTUDE, I.P.
Rua Rodrigo da Fonseca nº55
1250-190 Lisboa
E-mail: geral@ipdj.pt
AUTORES
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE DESPORTO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
O DESPORTO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
HUGO LOURO
OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DAS HABILIDADES DESPORTIVAS
JOÃO BARREIROS
DESENVOLVIMENTO MOTOR E APRENDIZAGEM
JOSÉ RODRIGUES
OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DAS HABILIDADES DESPORTIVAS
LUÍS HORTA
FUNCIONAMENTO DO CORPO HUMANO, NUTRIÇÃO E PRIMEIROS SOCORROS
LUTA CONTRA A DOPAGEM
LUÍS RAMA
TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO - MODALIDADES INDIVIDUAIS
OLÍMPIO COELHO
DIDÁTICA DO DESPORTO
PEDAGOGIA DO DESPORTO
PAULO CUNHA
TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO - MODALIDADES COLETIVAS
RAÚL PACHECO
FUNCIONAMENTO DO CORPO HUMANO, NUTRIÇÃO E PRIMEIROS SOCORROS
SIDÓNIO SERPA
PSICOLOGIA DO DESPORTO
COORDENAÇÃO DA EDIÇÃO
DFQ - Departamento de Formação e Qualificação
DESIGN E PAGINAÇÃO
BrunoBate-DesignStudio
© IPDJ - 2016