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Resumo
Este artigo tem por objetivo apresentar a correlação entre o pensamento e obra de Hans
Rookmaaker e o conceito de cosmovisão cristã por uma perspectiva reformacional no
campo das artes, tendo como princípio uma análise sobre a contribuição da tradição do
neocalvinismo como alternativa aos enfrentamentos da igreja evangélica na
contemporaneidade.
Introdução
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O primeiro L’ABRI (palavra de origem francesa que significa “abrigo”) foi fundado no ano de 1955 pelo
casal Francis e Edith Schaeffer, quando eles abriram sua casa para acolher estudantes e profissionais de todos
os tipos e todas as partes do mundo que buscavam respostas sobre Deus, o mundo, questões existenciais e
ideológicas. Desde então, foram fundadas comunidades L’ABRI na Inglaterra, Holanda (essa devido a forte
amizade entre Hans Rookmaaker e Francis Schaeffer), Suécia, América, Canadá, Coréia e, no Brasil, a partir
de 2008. Muito das ideias de Rookmaaker foram posteriormente popularizadas por Francis Schaeffer (cf.
SCHAEFFER, 2014). Na mesma linha de outros teólogos e filósofos do neocalvinismo holandês, como
Abraham Kuyper, Herman Dooyeweerd, Hans Rookmaaker e Nicholas Wolterstoff.
humanidade deles ao aprendizado e estudos. Suas palavras descrevem a importância do
elemento humano no processo de ensino e aprendizagem:
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Outro aspecto relevante para a difusão e publicização do pensamento de Hans Rookmaaker e a procura por
suas obras no contexto brasileiro foi a canção Rookmaaker, lançada em 2010 pela banda de Rock Alternativo
Palavrantiga. O grupo caracteriza um novo movimento, onde bandas como Aerollis, Tanlan, NLM Alegorica,
Redenção Tribal, Lorena Chaves, Sudden Rise, e numa perspectiva artística e teatral, o Projeto BAC, que
abandonaram o rótulo de gospel e não se limitam as barreiras religiosas de criação musical e de público, sendo
altamente influenciados pela filosofia de Hans Rookmaaker (cf. ROOKMAAKER, 2010, p.33) e a Teologia
Reformada.
contemporânea, identificado a partir da arte moderna. Em A Arte Moderna e a Morte de
uma Cultura, dialoga com a arte moderna e a partir da cosmovisão cristã, denuncia a
natureza do homem. No século 19, Nietzsche afirmou: “Deus está morto”, enquanto no
século 20, a corrente hegemônica da arte moderna implicitamente afirmava: “O homem está
morto” (ROOKMAAKER, 2015, p. 143). Assim, levanta a questão:
O que aconteceu com as pessoas? Miró fez uma pintura de outra pintura.
Ele pegou uma reprodução de uma pintura holandesa secundária do século
17 (que poderia muito bem ter sido um Vermeer ou um Rembrandt) e deu-
lhe sua própria interpretação. Nada é mais revelador. “O homem está
morto”, diz ela. Algo absurdo, estranho, vazio e irracionalmente horrível
está presente ali. A antiga pintura é tratada com humor, menosprezo [...] e
uma devastadora ironia, até que nada reste. Enquanto a pintura é destruída,
também é destruído o ser humano (ROOKMAAKER 1968, p.5-21 apud
Gasgue, 2012, p. 23).
A maior parte dos ativistas, críticos e artistas que tentaram renovar as artes
e dar ao nosso mundo uma face mais bela argumentaram de uma forma ou
de outra que não era suficiente enfrentar os problemas da arte. Eles
compreendiam de forma mais ou menos clara, que a crise nas artes era a
expressão de uma crise mais profunda, de natureza espiritual e que afeta
todos os aspectos da sociedade, incluindo a economia, a tecnologia e a
moralidade. A qualidade da nossa vida é maculada e palavras como
alienação, desespero e solidão – desumanização, em suma – são todas
relevantes e têm sido frequentemente usadas. Não analisaremos todas elas.
Certamente, os problemas estão relacionados ao fato de que desde a Idade
da Razão nossa cultura tem visto o relacionamento da humanidade com a
natureza apenas como forma de dominar a realidade e utilizá-la em nosso
favor [...]. Se a alienação significar apenas que nossos relacionamentos
com as coisas está rompido, se a dominação da natureza ainda for vista
como um objetivo, se os valores materiais ainda forem o alvo primário, e
se o problema do pecado continuar a ser evitado, então questões mais
sérias permanecerão. Ainda assim, se trabalharmos por uma sociedade
melhor e pela resolução da crise nas artes, as mudanças virão. É
importante pensar bem nesses problemas. Não devemos esperar que as
soluções batam à nossa porta. Será preciso tempo. Mas todos nós
precisamos agir, inclusive os artistas. (ROOKMAAKER, 2010, p. 21).
Rookmaaker detecta que uma estética do desapego era praticada pelos interessados
exclusivamente na análise formal da obra de arte ou mesmo dos espectadores um tanto
ingênuos ou acríticos: “a nova arte nada apresenta além de uma mensagem humana,
transmitida por novos meios... [ou] os artistas estão expressando seu tempo e, quando
vivem em tempos diferentes, suas formas são diferentes”. E acrescenta que “o conteúdo por
vezes óbvio está continuamente sendo ignorado”. Mesmo quando há uma tentativa de
discutir o conteúdo, eles o tornam subjetivo e dizem: “Isto é apenas como as coisas são
vistas por essa pessoa. Em qualquer caso, questionar a verdade do que se afirma na arte é
um tabu” (ROOKMAAKER, 1968, p. 5-21 apud GASGUE, 2012, p. 24).
A mudança de compreender o ser humano a partir do conceito de Cosmovisão Cristã,
não acontece do dia para noite, mas encontra-se nos processos históricos do pensamento
cristão e é uma herança da produção teológica de toda a catolicidade, inclusive, do período
da Reforma. Gasgue (2012) sugere que a própria dissertação de Doutorado de Rookmaaker
sobre Paul Gauguin, talvez seja sua obra mais influente como acadêmico e concentra-se no
período crucial da virada do século 20. A dissertação atesta em suas Complete Works
[Obras Completas], que uma porção significativa de suas produções e reflexões permeiam
análises sobre a questão da natureza humana e as influências na cultura ocidental desde a
Idade Média.
A partir destes temas, o autor sob o prisma da natureza humana, estuda os aspectos
formulados pelo pensamento renascentista e reformado3, nos séculos 16 e 17, além da visão
iluminista do homem no século 18, que caminha para a modernidade recebida no século 20
como duvidosa (GASGUE, 2012, p. 24; ROOKMAAKER, 2015, p. 61).
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Francis Schaeffer (1912-1984) sinaliza uma importante relação histórica entre o reformador João Calvino,
que nasceu em 1509 e escreveu suas Institutas em 1536. Leonardo da Vinci faleceu em 1519, o mesmo ano
em que ocorre a disputa entre Lutero (1483-1546) e o Dr. Eck. Schaeffer (2014) observa que o rei que levou
Leonardo para a França no final de sua vida foi Francis I, o mesmo rei a quem Calvino endereçou suas
Institutas. E assim, emergem fenômenos justapostos na Renascença e na Reforma (SCHAEFFER, 2014, p.
25).
O termo Weltanschauung fora a princípio, associado aos sistemas metafísicos ou
construções teóricas da cultura nas esferas de metanarrativas filosóficas, científicas ou
religiosas, podendo ser igualmente encontradas nas obras de idealistas e românticos
alemães como Hegel (1770-1831), Schelling (1775-1854), Herder (1744-1803), Goethe
(1749-1832), etc. Weltanschauung era igualada à filosofia da cultura ou do espírito
absoluto. Dilthey (1833-1911) acrescenta uma nova significância ao conceito de
Weltanschauung, quando a considera um fenômeno que não apenas antecede a apropriação
da reflexão teórica, mas também a condiciona.
Karl Mannheim (1893-1947) sustenta a existência de concepções de mundo gerais,
que são pré-teóricas e intuitivas, na qual é anterior a qualquer articulação teórica, que se
apresenta como subsídios para os modos de conhecimento e nas experiências de mundo.
Assim, para Mannheim, as cosmovisões seriam a primazia do pensamento e a substância
inicial que permeia e apreende desde os aspectos teóricos, das manifestações artísticas,
socioculturais, religiosas, ideológicas, políticas, que são manifestações da Weltanschauung
de um determinado contexto histórico (OLIVEIRA, 2008, p. 34), (SIRE, 2012 p. 177).
Posteriormente, o termo Weltanschauung fora traduzido para o correlato inglês Worldview,
e em português, Cosmovisão.
No início do século 20, o termo Weltanschauung era encontrado em mais de duas mil
obras no idioma alemão, sendo utilizado como conceitos filosóficos ou na afirmação da
aspiração humana pela busca de uma compreensão acerca da natureza do universo
(SOUZA, 2006, p. 43).
Conforme OLIVEIRA (2008), James Orr, teólogo presbiteriano escocês, e Abraham
Kuyper4, foram os primeiros a utilizarem o conceito de Weltanschauung ao contexto
cristão-reformado. Todavia, é a teoria do desenvolvimento histórico-cultural do filósofo
reformado Herman Dooyeweerd5 a que melhor acolhe e articula com propriedade a relação
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De acordo com Guilherme de Carvalho, fundador de L’ABRI Brasil e presidente da Associação Kuyper de
estudos transdisciplinares, Abraham Kuyper (1837-1920), foi “o primeiro reformador pós-iluminista do
cristianismo protestante” (cf. CARVALHO, 2006). Enquanto Friedrich Schleiermacher (1768-1834) busca
promover uma síntese do pensamento da fé cristã com o humanismo secular, Kuyper refunda o calvinismo e a
partir dos princípios reformados da Soberania de Deus e da unidade entre a natureza e graça articula ao
contexto moderno, considerando os impactos da Revolução Francesa, do Iluminismo e romântica ao
Iluminismo. Estes novos postulados do calvinismo pós-moderno, conhecidos como neocalvinismo holandês,
apresentam uma práxis cristã nas esferas da responsabilidade social e engajamento cultural, artístico e
político, se comparado ao calvinismo tradicional. A partir do neocalvinismo holandês engendra-se no século
20, uma série de ações cristãs transformadora nas esferas da Filosofia e Teologia, Política, Serviço Social,
Artes, Ciências, Educação e Comunicações (CARVALHO, 2006).
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Herman Dooyeweerd (1894-1977) foi um holandês, jurista e filósofo do direito que exerce influência
nacional e internacional. Dooyeweerd herda o pensamento do reformador e seu compatriota, Abraham
Kuyper, onde torna-se professor de direito na Universidade Livre de Amsterdã, membro da Academia
entre dinâmica social e Weltanschauung, a partir das especificidades de uma cosmovisão
cristã.
Para que uma cosmovisão seja admitida, deve-se apresentar um conjunto de premissas
que formulam todo o pensamento e compreensão. Sendo capaz de explicar baseada numa
dada interpretação, a realidade em seus diversos aspectos. Neste sentido, definir ou
identificar uma cosmovisão envolve verificar o fundamento, aquilo que é posto como a base
de toda a existência. PEARCEY (2006) argumenta que:
Holandesa de Ciências e presidente por longos anos da Sociedade Holandesa de Filosofia do Direito.
Conforme Carvalho (2006), como kuyperiano, Dooyeweerd esteve comprometido, desde o início com a
renovação cultural de seu país e utilizava da cosmovisão cristã para suas produções, resistindo inclusive ao
processo de secularização. Assim como Kuyper, Dooyeweerd também expressa confiança nas influências
transformadoras do cristianismo sob a égide reformada. Enquanto acadêmico, Dooyeweerd demonstrou
grande incômodo com o reducionismo científico existente na história do pensamento ocidental moderno. Ao
problematizar o reducionismo e apresentar a relevância da fé cristã para a academia, desenvolve uma releitura
da história do pensamento ocidental e à sua expressiva descoberta fundamental, encontrada na base de seu
sistema de filosofia reformacional (CARVALHO, 2006, p. 191), (cf. DOOYEWEERD, 2015). Mais tarde,
tanto as ideias de Kuyper quanto as de Dooyeweerd, terão influências cabais no pensamento e perspectiva de
Hans Rookmaaker para uma filosofia reformada das artes.
abordada por diversos autores cristãos. No entanto, mantendo a proposta do presente
trabalho, as abordagens utilizadas seguem a linha de argumentação do neocalvinismo
holandês de Abraham Kuyper e Herman Dooyeweerd, na qual se constitui de um sistema
cristão que interpreta e fornece eixos norteadores de uma cosmovisão cristã em sua
amplitude, cujos aspectos são encontrados na catolicidade da tradição cristã, merecendo
destaque e menção para a visão de pensadores como Agostinho e Calvino que possuíam
uma autêntica e profunda compreensão sobre a realidade a partir de uma análise
escriturística.
Para sustentar uma cosmovisão cristã, os autores e pensadores envolvidos com o tema
propõem a importância de considerar a tríade: criação, queda e redenção, enquanto
encontrados no conteúdo dos livros que de toda a história bíblica. Plantinga (2007)
argumenta que é necessário visualizar tais "atos" nas suas interrelações e nos seus
relacionamentos. Com a intencionalidade de buscar orientação "neste universo de Deus,
para entender a profundidade do chamado cristão e, como propósito final, para justificar a
nossa esperança" (PLANTIGA 2007, p. 32). Acrescenta Pearcey (2006), "toda filosofia ou
ideologia tem de responder às mesmas perguntas fundamentais", sendo:
4. Considerações Finais
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