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CAXIAS- MA
MAIO/ 2014
Caxias/MA,
Maio/2014.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................ 5
2 CAPÍTULO 1 – PERSPECTIVA DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO... 6
2.1 PIB – Produto Interno Bruto................................................................................. 6
2.2. Índice de Geni...................................................................................................... 6
2.3 Curva de Lourenz................................................................................................. 7
2.4 IDH – Índice de Desenvolvimento Humano......................................................... 8
2.5 Crescimento Econômico e Desenvolvimento Econômico.................................... 8
3 CAPÍTULO 2 – BRICS............................................................................................... 11
3.1 Dados sobre os países que compõe o BRISC................................................... 11
3.1.2 Características dos Países do BRICS....................................................... 12
3.1.3 Breve Histórico sobre os países do BRICS............................................... 13
3.1.4 BRICS: não emergentes............................................................................ 14
3.1.5 IDH da nossa região................................................................................. 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................... 19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................... 20
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo elaboração de um artigo científico que compare o
desenvolvimento econômico dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do
Sul) e evidencie influência do bloco na economia mundial.
ABSTRACT
This work aims at preparation of a scientific paper that compare the economic
development of the countries of the BRICS (Brazil, Russia, India, China and South Africa)
and highlight block's influence in the world economy.
Key words: Human development index (HDI), GDP per capita, Gini index, the
Lorenz curve and BRICS.
Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5
5
ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO_________________________________________________________________
1 - INTRODUÇÃO
Esse é o grande desafio do capitalismo, uma vez que como podemos ver há um
enorme precipício separando crescimento e desenvolvimento e uma enorme desigualdade na
distribuição de renda, pois maior parte dos recursos obtidos concentra-se com poucos, se
dividíssemos o mundo em duas partes sul e norte, a primeira ficaria com 80% dos recursos
financeiros, sendo habitada por somente 20% da população total do planeta
enquanto a segunda estaria proporcionalmente inversa, devemos ressaltar que em comparação
as outras épocas houve uma melhora mesmo que pouco significativa na distribuição de renda,
mas em comparação com o crescimento das nações ainda é muito pouco
Existem duas diferentes nominações para o PIB, que é o nominal e real. O primeiro
diz respeito ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto
foi produzido e comercializado. Já o segundo é calculado a preços constantes, onde é
escolhido um ano-base onde é feito o cálculo do PIB eliminando assim o efeito da inflação.
Para avaliações mais consistentes, o mais indicado é o uso de seu valor real, que leva em
conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus
preços de mercado.
O coeficiente de Gini, criado pelo italiano estatístico Conrado Gini é utilizado para
calcular a desigualdade de distribuição de renda, mas pode ser usada para qualquer
distribuição.
O coeficiente varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo do zero menor é a
desigualdade de renda num país, ou seja, melhor a distribuição de renda. Quanto mais
próximo do um, maior a concentração de renda num país. O índice Gini é apresentado em
pontos percentuais (coeficiente x 100).
Na prática, o índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais
ricos. No Relatório de Desenvolvimento Humano de 2007, elaborado pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento-Pnud, o Brasil aparece com um índice de 0,580,
sendo um dos últimos de um ranking composto de 180 países, superando apenas os seguintes
países: Namíbia, Lesotho, Botswana, Sierra Leoa, República Africana, Swzilândia, Bolívia,
Haiti e Colômbia.
O índice de Gini, também pode ser utilizado para medir o grau de concentração de
qualquer distribuição estatística, tais como, medir o grau de concentração de posse de terra em
uma região, da distribuição da população urbana de um país pelas cidade, de uma indústria
considerando o valor da produção ou o número de empregados de cada empresa, dentre
outros.O índice de Gini, foi criado pelo matemático italiano Conrado Gini, e publicado no
documento "Veriabilità e Mutabilità" (italiano:"variabilidade e mutabilidade"), em 1912.
A curva de Lorenz tem uma representação gráfica que deriva da relação entre
rendimento e população e que tem como objetivo a avaliação do grau de desigualdade em
termos de repartição do rendimento de uma economia pelos seus indivíduos. Mais
concretamente, é considerada como eixo vertical a percentagem acumulada de rendimento e
como eixo horizontal a percentagem acumulada de população, que é colocada por ordem
crescente de rendimento individual.
Cada ponto da curva de Lorenz representa o volume de rendimento (y%) auferido pela
percentagem acumulada de população correspondente (x% inferior). Deste modo, a situação
ideal seria aquela em que todos os indivíduos auferissem precisamente o mesmo volume de
rendimento, que daria origem a uma curva de Lorenz coincidente com a bissetriz do gráfico
em causa. Por outro lado, se imaginarmos uma situação em que apenas um indivíduo (o
último colocado no eixo horizontal) aufere todo o rendimento da economia (pelo que todos os
restantes auferem zero de rendimento), teremos a outra situação-limite, de desigualdade total,
em que a curva de Lorenz é representada pela linha quebrada constituída pelo eixo horizontal
e pela linha vertical com início no ponto de 100% de população acumulada, onde se encontra
o indivíduo que absorve neste caso todo o rendimento.
Para além do rendimento de uma economia, a curva de Lorenz pode ser utilizada para
representar o grau de igualdade ou desigualdade na distribuição de outros recursos.
A curva de Lorenz serve ainda de base para o cálculo de outro indicador utilizado para a
avaliação do grau de igualdade ou desigualdade na repartição do rendimento, o coeficiente de
Gini. Este coeficiente corresponde ao dobro da área entre a curva de Lorenz representativa de
uma determinada situação e a bissetriz do gráfico no qual ela se encontra.
- Renda: Renda Nacional Bruta per capita, baseada no poder de compra dos habitantes.
3 – CAPÍTULO 2 – BRICS
BRICS é um conceito formado pelos países Brasil, Rússia, Índia, China e África do
Sul, países que se destacam no mundo, como nações em desenvolvimento.
A idéia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O
´Neil, em estudo de 2001, intitulado “Building Better Global Economic BRICs”. Fixou-se
como categoria da análise nos meios econômico-financeiros, empresariais, acadêmicos e de
comunicação.
internacional. As quatro nações respondem por 15% do produto interno bruto (PIB) do mundo
e concentram cerca 40% da população total do planeta.
Estes países emergentes possuem características comuns como, por exemplo, bom
crescimento econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam estes países não
compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com
índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas.
Eles formam uma espécie de aliança que busca ganhar força no cenário político e
econômico internacional, diante da defesa de interesses comuns. A cada ano ocorre uma
reunião entre os representantes destes países.
A Rússia tem uma economia de mercado com enormes recursos naturais. Tem a 12ª
maior economia do mundo por PIB nominal e a 6ª maior por paridade do poder de compra
(PPC). O desenvolvimento econômico russo tem sido geograficamente desigual, com a região
de Moscou contribuindo com uma parte muito importante do PIB do país. Outro problema é a
modernização de sua infraestrutura e o envelhecimento populacional;
Índia. A Índia com um produto interno bruto nominal estimado em US$1,8 trilhão
(2011), figura como a 10ª maior economia do mundo por PIB nominal, enquanto sua paridade
de poder de compra calculada em 2011 em US$4,4 trilhões é a terceira maior do mundo, atrás
apenas dos Estados Unidos e da China. Contudo, ainda é um país muito pobre, com renda per
capita nominal de US$ 1.530 e renda per capita PPC de US$3.705, dados de 2011.
capita do país está em 5.185 dólares por pessoa (nominal) e 8.395 dólares por pessoa (PPP)
em 2011, de acordo com o Fundo Monetário Internacional.
A China é a nação com o maior crescimento econômico dos últimos 25 anos, com a
média do crescimento do PIB em 10% por ano. [85] A renda per capita da China cresceu 8%
ao ano nos últimos 30 anos.
A força coletiva das economias do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) é de crescente
importância para a economia global. Enquanto as economias maduras em todo o mundo lidam
com os déficits orçamentários elevados, crescimento anêmico e aumento do desemprego, os
países do BRIC estão se expandindo rapidamente, tirando as pessoas da pobreza e
impulsionando a economia global.
Ele argumenta que essas economias “cada vez mais conduzem tudo de positivo na
economia mundial” e que eles devem ser agrupados ao lado da Indonésia, México, Coréia do
Sul e Turquia como “mercados em crescimento”. Claro que, quando medido em uma base per
capita, o PIB destas economias ainda fica atrás das do G7.
para 23%. Enquanto isso, a proporção mundial gerada pelas potências tradicionais das
economias G7 cairá de 48% a 44% durante o mesmo período.
Caracterização do território
Fonte: Atlas Brasil 2013 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
IDHM
Componentes
Evolução
O IDHM passou de 0,349 em 2000 para 0,513 em 2010 - uma taxa de crescimento de
46,99%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do
município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 25,19% entre 2000 e 2010.
O IDHM passou de 0,257 em 1991 para 0,349 em 2000 - uma taxa de crescimento de
35,80%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do
município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 12,38% entre 1991 e 2000.
Aldeias Altas teve um incremento no seu IDHM de 99,61% nas últimas duas
décadas, acima da média de crescimento nacional (47%) e acima da média de crescimento
estadual (78%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do
município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 34,45% entre 1991 e 2013.
Ranking
Aldeias Altas ocupa a 5490ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do
Brasil, sendo que 5489 (98,63%) municípios estão em situação melhor e 76 (1,37%)
municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 217 outros municípios de
Maranhão, Aldeias Altas ocupa a 205ª posição, sendo que 204 (94,01%) municípios estão em
situação melhor e 13 (5,99%) municípios estão em situação pior ou igual.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em suma, um país para ser considerado desenvolvido deve ter uma população com
uma estrutura etária equilibrada, diversificação de bens e serviços, circulação decapitais,
investimento e industrialização, construção de infra-estruturas e dinamização do poder local
representativo, só assim se registra um bom crescimento econômico. Ao passo que, o BRICS
é um grupo formado por países emergentes, deve-se levar em conta que seus IDH’s devem
estar estabilizados.
Por fim, observa-se que para rotular um País como desenvolvido, deve-se ter com
veemência o avanço equilibrado em aspectos importantes como educação, saúde,
infraestrutura e alta circulação de capitais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://sit.mda.gov.br.