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Pode até ser um pouco desafinado ou meio fora do ritmo, mas basta ouvir o som de algumas
notas musicais para os pezinhos começarem a acompanhar a melodia. Cantando, tocando ou
dançando, a música de boa qualidade proporciona diversos benefícios para as crianças e é
aliada do desenvolvimento saudável da garotada.
Você sabia que os ouvidos do bebê já estão desenvolvidos ao quinto mês de gestação? Há
quem defenda que os recém-nascidos reconhecem a música que a mãe ouviu durante a
gravidez e até conseguem despertar ou adormecer conforme o tipo de música que ouvem.
Existem estudos que indicam que o feto pode ouvir e reagir ao som e ao movimento, mas,
até o momento, nada está provado.
Sabe-se que, além de influenciar o estado de espírito da criançada, a música, por envolver
várias áreas cerebrais ao mesmo tempo, é uma atividade integradora que pode servir como
uma espécie de treino precoce do cérebro. Assim, a aprendizagem da música desde cedo é
capaz de facilitar a assimilação de várias matérias, como a matemática, por exemplo.
Isso porque a audição da música exercita o cérebro, e quanto mais o cérebro for estimulado,
maior será a capacidade de aprender. Ao formar um acorde, um novo som ou uma harmonia
melodiosa, a pessoa, indiretamente, está ativando o domínio de cálculos puramente
matemático.
Por todos esses motivos, a educação musical está fazendo parte da programação de muitas
pré-escolas, devido à importância não só como entretenimento, mas também no auxílio do
aprendizado da fala e na coordenação motora. A música tem, ainda, o dom de aproximar as
pessoas. A criança que vive em contato com a música aprende a conviver melhor com as
outras crianças e estabelece um meio de se comunicar muito mais harmonioso. Por outro
lado, quando aprende a tocar algum instrumento, também é capaz de ficar sozinha sem se
sentir solitária ou carente de atenção.
Bruno Thadeu