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1. Introdução....................................................................................................................................1
2. Objectivos....................................................................................................................................2
2.1. Gerais....................................................................................................................................2
2.2. Específicos............................................................................................................................2
3. Organização Interna da Instituição – DNGM..............................................................................3
4. Conhecendo o ArGIS...................................................................................................................4
4.1. Requisitos Básicos de Hardware e Software.........................................................................4
4.1.1. Requisitos de Hardware..................................................................................................4
4.1.2. Requisitos de Software:..................................................................................................4
4.2. Constituição de ArcGIS........................................................................................................4
4.3. Formatos De Arquivos Reconhecidos Pelo ArcGIS.............................................................5
5. Trabalhos Realizados...................................................................................................................6
5.1. Inicialização do ArcGIS........................................................................................................6
5.2. Adicionando e Trabalhando os Arquivos............................................................................10
5.3. Georreferenciamento da Base Topográfica.........................................................................11
5.4. Início da Digitalização........................................................................................................15
6. Conclusão..................................................................................................................................23
7. Referências Bibliográficas.........................................................................................................24
8. Anexos.......................................................................................................................................25
Relatório de Estágio na Gestão de Informação Geológica – Mineira 2018
(DNGM)
1. Introdução
O mercado está cada vez mais competitivo e a necessidade de se ter uma qualificação
profissional faz a diferença na hora conquistar um emprego desejado.
Este relatório tem como objectivo documentar a execução das tarefas do projecto realizado no
âmbito de estágio académico em Cartografia Digital, na Direcção Nacional de Geologia e Minas
(DNGM).
Os Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) são sistemas que possuem uma gama de
ferramentas muito ampla e vêem sendo cada vez mais utilizados por empresas, universidades e
pessoas interessadas em obter produtos relacionados a informações geográficas de melhor
qualidade.
2. Objectivos
2.1. Gerais
Obter prática profissional dentro de uma empresa
2.2. Específicos
Obter maiores conhecimentos teóricos e práticos do software ArcGIS.
Realizar actividades com o uso do programa ArcGIS.
4. Conhecendo o ArGIS
Um Sistema de Informações de Geográficas (SIG) é um conjunto de técnicas empregadas na
integração e análise de dados provenientes das mais diversas fontes, produzido pela empresa
americana ESRI (Environmental Systems Research Institute), com imagens fornecidas por
satélites, mapas, cartas climatológicas, censo, e outros (ASPIAZÚ e BRITES, 1989). Produzido
pela empresa americana ESRI (Environmental Systems Research Institute), O SIG é um sistema
auxiliado por computador para adquirir, armazenar e analisar dados geográficos. Hoje, muitos
softwares estão disponíveis para ajudar nesta actividade.
ArcGlobe : Aplicativo que apresenta um globo terrestre onde se pode navegar em três
dimensões.
presentes em uma pasta específica. Esse arquivo não possui os dados em si; caso os
arquivos de dados forem deslocados para outra pasta ou mesmo renomeados, o arquivo
de mapa não abrirá correctamente;
TIN: é um modelo de superfície baseado em vector que representa a superfície geográfica
com triângulos contíguos não sobrepostos. Os vértices de cada triângulo possuem valores
X, Y, Z.
5. Trabalhos Realizados
O estágio foi realizado no período de 12 de Março a 15 de Junho de 2018, 5 dias por semana,
com uma carga horária diária de 6 horas, totalizando 30 horas semanais. A carga horária total ao
término do estágio foi de 420 horas.
Foi disponibilizado o acesso total das cartas geológicas existente na Fototeca/Cartoteca pela
Direcção Nacional de Geologia e Minas (DNGM), tornando possível a identificação e a
interpretação dos códigos existentes nas bases topográficas das áreas a serem trabalhadas.
Na abertura do programa surge por defeito uma janela “ArcMap – Getting Started” que
permite abrir projectos existentes ou novos a partir de “Templates” existentes. Para criar um
novo projecto deverá seleccionar-se “cancel” (Figura1).
Antes de se criar um projecto no ArcGIS deverá efectuar-se a criação de uma pasta no disco do
computador onde se organiza e guarda todo o trabalho.
O ArcGIS tem dois menus principais à esquerda Table of contents, composta por uma ou várias
“layers” onde se vão adicionar os temas; e à direita Catalog, que funciona como um explorador e
em que se podem localizar as diferentes pastas que existem no disco e os ficheiros. Estes menus
podem estar visíveis ou não, em qualquer zona do espaço de trabalho, embora seja recomendável
estar localizados como se indica na Figura2. Caso estes menus não estejam visíveis podem
associar-se ao projecto seleccionando o ícone que se apresentam na Figura2.
Pode colocar as barras de ferramentas na zona superior da área de trabalho através das
instruções: Menu Customize→Toolsbar (Figura3).
De seguida é preciso definir as propriedades do projecto. E elas são definidas pelos seguintes
passos sequenciais: View/Data Frame properties (Figura4).
Surge uma nova janela e na vista General, deve introduzir as unidades (Map e Display)
(Figura5).
Fig
ura5: Definição das unidades do data frame.
Na vista Coordinate System deve ser definido o sistema de Projecção de trabalho. O ArcGIS
dispõe de um conjunto vasto de sistemas de coordenadas predefinidos, que permitem de modo
simples associa-los aos temas. Deverá antes de se seleccionar o sistema de coordenadas ter a
certeza que se está a escolher o correcto.
Para adicionar um arquivo a ser trabalhado deve-se clicar no ícone Add data presente na
barra de ferramentas na parte superior ou no menu e acessar a pasta em que se encontram os
arquivos, bases topográficas (Figura7). Aparecerão os arquivos que o programa suporta, em
seguida seleccionar e adicionar o que se deseja trabalhar, clicando em Add, se for a aparecer
(nem sempre aparece) uma janela a baixo ilustrada deverá clicar em Yes (Figura8).
Na barra que se abre, clicar em Add Control Points , com isso, já se pode começar o
processo de marcar os pontos de controle, para tanto, recomenda-se aumentar o zoom de forma a
se enxergar os pixels da imagem para que a inclusão dos pontos sejam os mais exactos possíveis.
Em seguida clicar com botão esquerdo do “mouse” bem no meio da intercessão das coordenadas,
de seguida clicar com o botão direito do “mouse” e entrar em Input DMS of Lon and Lat…
(Figura12). Abrirá uma janela (Figura13), nela põe se as coordenadas (Longitude e Latitude
respeitivamente).
Figura12:
Seleção do Input DMS of Lon and Lat.
Figura14:
Como fazer o Zoom To Layer
Em seguida, repetir os passos anteriores em cada canto da carta, para que toda a carta esteja
georreferenciada. No final deste procedimento a carta estará georreferencida, mas não gravado (o
georreferenciamento), para gravar o mesmo é necessário seguir o seguinte procedimento: clicar
com o botão esquerdo do “mouse” no Georeferencing→ Update Georeferencing (Figura15).
Figura15:
Fazendo Update Georeferencing.
Criar na janela Catalog um ficheiro novo, seleccionando a pasta onde se pretende criar o ficheiro
com o botão direito do “mouse”. Em seguida, colocar o cursor na opção New e clicar na opção
Shapefile (Figura16). Surge uma nova janela em que se deve escolher o nome do Shapefile e o
Tipo de Feição (Feature Type) que será digitalizada (ponto/point, linha/polyline ou
polígono/polygon). Por fim, escolhe o sistema de projecção (Figura17).
Fi
gura17: Criação de Shapefile.
Figura19: Digitalização.
Para a criação de um outro Shapefile deve seguir os passos anteriores. Mas para iniciar a
digitalização do mesmo é necessário ir ao Table of Contents e clicar com o botão direito do
“mouse” no Layer (ex: Qpt4), colocar o cursor no Edit Features e seleccionar a opção Organize
CHICUME, Onélsio dos Anjos R. P. Pá gina 17
Relatório de Estágio na Gestão de Informação Geológica – Mineira 2018
(DNGM)
Feature Templates, depois clicar com o botão esquerdo do “mouse” em New Template e seguir
as instruções da figura20.
Para alterar as cores dos Shapefiles é necessário fazer duplo clique no rectângulo do Layer
pretendido (Figura21).
Após o termínio da digitalização é necessário inserir o Layout, para tal vai-se para o View→
Layout View (Figura22), depois escolher a escala (ela deve ser igual com a da base topográfica,
neste caso é 1:50 000. Figura23). De seguida inserir o Grid, dado que o mapa tem uma escala de
1:50 000 ela não cabe em qualquer folha, deve-se alterar o tamanho da folha. Para tal vai-se ao
CHICUME, Onélsio dos Anjos R. P. Pá gina 18
Relatório de Estágio na Gestão de Informação Geológica – Mineira 2018
(DNGM)
File→ Page and Print Setup → Standard Size. De seguida desmarcar User Printer Paper
Settings, depois escolher o tamanho da folha (A1) no Standard Sizes, marcar Landscape e por
fim clicar no Ok (Figura24).
Figura24:
Alteração do tamanho da folha.
Tido inserido o Layout e alterado o tamanho da folha, vai-se ao Insert para inserir os elementos
informativos como o Título, a Legenda, o Norte Geográfico e a Escala (Figura25).
Depois de inserir os elementos informativos, o passo a seguir é exportar o mapa para um formato
diferente (que seja possível de imprimir). Para tal é necessário seguir o seguinte passo: File→
Export Map…→ Save as type e escolher o formato. Ex: PDF (Figura27).
A ausência de nomes de algumas rochas é porque, alguns dos símbolos que apresentam algumas
rochas são muito antigos, não tendo sido possível fazer uma correspondência com a
nomenclatura actual. Os mapas finalizados encontram-se em anexo.
6. Conclusão
Em suma, o estágio curricular tem como grande valia permitir a obtenção de conhecimentos
através de um aprendizado técnico profissional, com o objectivo de observar e aplicar os
conhecimentos adquiridos na disciplina de SIG concretamente na área de Cartografia Digital,
estudado durante o período académico. Por meio dele, foi possível perceber as diferenças do
mundo organizacional como também exercitar e adaptar ao mundo empresarial, além de
enriquecer e actualizar a formação académica desenvolvida.
Durante o estágio teve oportunidade de conviver com diversas situações das quais serviram, e
servirão como aprendizagem e experiencia para o resto da vida e destacar o crescimento pessoal
e profissional.
Este permitiu perceber que o programa ArcGIS é facilitador pois, através dele, surge uma gama
de possibilidades que proporcionam um melhor acesso ao geoprocessamento, fazendo com que o
mesmo, pelo seu valor, seja um programa amplamente difundido e utilizado.
7. Referências Bibliográficas
GONZÁLEZ, José Luis Vicente. CHANG, VirginiaBehm. Consulta, Edición y Análisis
Espacial con ARCGIS 9.2, Tomo I: Teoría. Junta de Castilla y León, Consejería de Medio
Ambiente. 2008.
8. Anexos