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Ícaro de Carvalho
INTRODUÇÃO
Muitas pessoas confundem gerar conteúdo com escrever de montão.
Produzir conteúdo não é escrever como maníaco o dia inteiro, existe estratégia, há regras que
precisam ser obedecidas.
Se eu fosse falar o que eu quero sobre copywriting, faria 15 aulas sobre o tema. Como não é esse o
espírito do Novo Mercado, eu tentei reunir uma quantidade grande de conteúdo nessa aula, que eu
julgo importante, para começar a orientar vocês.
Redação persuasiva é pedir esmola com classe, com método. É conteúdo motivado para ação.
DISCUSSÃO
Desejo de vender não é vender.
Copy vs Branding
Cada um fica defendendo a sua escola enquanto só um dos lados não é suficiente, o importante é ter
os dois. Tudo tem que estar no pacote.
Branding é o conjunto de soluções que você encontrou para fazer a sua marca desejada.
Copy é o momento correto, são questões pontuais. Ninguém gosta de sentir que está sendo alvo de
uma venda. Tem que ser curta, simples, direta, violenta. Assista a aula de fechar contratos e entenda
que você vai usar a redação publicitária da mesma maneira.
Se você tem vergonha de assumir que sua comunicação online existe para vender, você perde.
Não precisa ter vergonha. Não é porque você vai vender que não dá para construir uma comunidade
legal, que seus texto não terão serventia para quem não quer comprar, que o conteúdo por si só não
será útil, pelo contrário; é o fato de saber que sua venda depende daquilo que seu texto terá uma
qualidade que outros não têm.
Os 5 pilares
Se não faltar esses 5 pontos, você consegue fazer um bom trabalho de produção de conteúdo.
1) Título
Olgivy tem uma frase fantástica: “80% das pessoas vão ler seu título, 20% vão chegar ao final do
texto. Então, se você está pagando por um anúncio, 80% do valor vai no título e o resto, no
texto.”
É muito importante que seu título não tenha mais que 8 palavras. Na década de 80 uma pesquisa
mostrou os 100 anúncios que mais deram resultado na história, 96 deles tinham menos que 8
palavras.
Também não se deve permitir que o título seja cortado quando divulgado no Facebook.
Oitenta por cento de toda a visualização que você terá no texto está no título e no primeiro
parágrafo. Pessoas que não são profissionais não entendem que todo o coração da oferta estará
no primeiro parágrafo.
A atenção cai drasticamente depois do primeiro parágrafo. Por isso, você não pode fazer
parágrafos que evoluam negativamente (aumentam de tamanho), precisa ser o contrário para
que o lead não tenha a percepção que está se cansando.
Gaste 60 a 70% do tempo que você tem para produzir o título e o primeiro parágrafo.
3) O CTA
Você precisa de um CTA objetivo. Olgivy falava que às vezes a melhor forma de vender uma casa
é dizer “vende-se uma casa”.
CTA deve ser curto, violento e direto. O anúncio tem que ser objetivo, porque muitas vezes é só o
que a pessoa vai ler.
Lembre-se também que só 20% chega no fim do texto, então o CTA vai no começo!
CTA de cara, no segundo parágrafo descansa e no terceiro reforça o CTA – o segundo CTA não
pode repetir a primeira estratégia, tem que ser justificado em outra razão.
Muitas vezes a pessoa ainda não fez a compra por insegurança, então um parágrafo com CTA
descritivo é uma boa ideia.
4) As emoções
Esperança, especialidade, solução e nexo-causal.
Não adianta vender só medo, a emoção é necessária para a venda. Só o medo sem solução não
gera ação.
“Ah, Ícaro, dá muito trabalho especializar”. Bingo, por isso ninguém faz, mas trabalhar com
especialidade vai fazer com que seu discurso faça sentido para a pessoa.
A solução deve ser eficiente, com bom custo-benefício e focado no seu público.
Nexo-causal é tudo isso fazer sentido para o seu negócio. Tudo o que você fizer tem que fazer
sentido com a filosofia do seu negócio.
5) Os três mosqueteiros
A cada final de parágrafo é uma batalha vencida. Looping é o último pedacinho do parágrafo que
chama um próximo.
Suspensão é criar uma situação de pré-clímax. Muitas vezes, se você não fizer uma suspensão,
você chega muito cedo ao mérito.
A importância da proximidade
Estar próximo da sua audiência é talvez a coisa mais importante de tudo. Faça parte do mesmo meio
que seus clientes, mostre quem você é de verdade.
Bote a cara a tapa, seja quem pede desculpa se der algo errado, seja o cara que fale das vitórias. Isso
gera confiança.
Desenvolva uma personalidade que seja replicada em todas as suas formas de resposta. Mesmo que
não seja você que esteja falando com o cliente, ele vai sentir a cultura da empresa.
Você precisa mostrar que está inserido na comunidade. César dizia que não adianta ser honesto, tem
que parecer honesto.
Lembrem-se: persuasão é muito mais confiança do que pressão de vendas, muito mais transparência
do que título, escrita e etc.
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