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Assunto: Resenha Crítica do Artigo: COMPRAS PÚBLICAS INTELIGENTES:

UMA PROPOSTA PARA A MELHORIA DA GESTÃO DAS COMPRAS


GOVERNAMENTAIS, de PAIM TERRA

As abordagens iniciais do artigo ‘’COMPRAS PÚBLICAS INTELIGENTES: UMA


PROPOSTA PARA A MELHORIA DA GESTÃO DAS COMPRAS
GOVERNAMENTAIS’’, de PAIM TERRA, buscam discorrer sobre as compras públicas
inteligentes, como são constituídas, seus impactos nas atividades da Administração Pública e
também seu valor e influência em toda a organização e planejamento socioeconômico. Após
a leitura do artigo, se torna claro a importância da identificação de tudo o que se relaciona
com as Compras Públicas Inteligentes, sejam suas extensões, suas práticas e estratégias
utilizadas e com todo esse compilado de informações, concluir de forma eficaz a melhor
maneira de criar uma proposta no intuito de contribuir para o melhoramento da atividade fim,
dentro da Administração Pública. Utilizando a ideia das compras inteligentes, se torna notória
a necessidade de um estudo de compras dentro de qualquer organização pública, de forma a
estar em conjunto com a análise de riscos, e prever possíveis erros, falhas e inadequações que
possam ocorrer no futuro dentro das cadeias tanto de demanda quanto de suprimento que uma
organização esteja gerindo, apesar de não ser uma atividade simples as CPI (Compras
Públicas Inteligentes) esta está vinculada a todo o processo de logística, sendo assim um
alicerce dos objetivos-chave do governo. Com a complexidade do tema, métodos foram
criados para auxiliar a abordagem e a utilização das CPI, o Ciclo de Gestão de Compras
Públicas Inteligentes, de forma a abordar multidimensionalmente, abrangendo todo o ciclo de
compras, esse ajuda nos momentos em que pensamos na eficiência ampla, do início ao fim do
processo. Desde o planejamento da compra até a proposta de ações corretivas, o ciclo define
temas do cunho jurídico, legal, fiscal, de governança e gestão, fiscal, de governança e gestão,
de logística, de política de incentivos, de controle entre outros, o ciclo de gestão, elaborado
pelo autor do artigo e baseado em Ferrer (2015) serve de ilustração para demonstrar a
complexidade do processo, onde as fases devem ser obedecidas gerando assim uma forma
eficiente e que visa evitar falhas. Criando um plano de compras, logo no início do
planejamento, fazer a escolha e análise das demandas que uma organização terá irá ser bem
mais fácil e eficaz, a execução da compra é o passo em que se segue, atentando sempre para a
gestão de compras, sempre a proposta mais vantajosa e que agregar mais valor, em
consequência o controle deve ser feito, tanto interno quanto o externo, toda a gestão de
contratos ainda se submete a essa que seria a terceira das 4 fases do ciclo, e por último, antes
de voltar ao planejamento para uma nova compra, a finalização do ciclo se dá em base das
padronizações, ações corretivas e avaliação dos processos, desta forma eficiente e organizada,
as empresas conseguem seguir suas diretrizes em prol do objetivo fim, as políticas públicas
são seguidas e de forma legal, todos os princípios dessa, Supremacia do Interesse Público
sobre o interesse privado, Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade,
continuidade, Eficiência, Contraditório e ampla defesa entre outros, serão respeitados e
seguidos em prol da isonomia. Uma ferramenta da gestão muito utilizada e que serve como
guia para as CPI é o PDCA - Plan(Planejar), Do(Executar), Check(Verificar) e Action(Agir) -
trabalhar com base nesse método ajuda na identificação de dificuldades que um projeto pode
passar em suas etapas, prevendo algo que irá ocorrer, realizando constantes melhorias e
ajustes e ainda entrando em comunhão com o gerenciamento de riscos e do cálculo da
demanda, esse no qual é importante saber a quantidade de um bem que irá ser adquirido,
demanda essa que deve sempre estar evidenciada em processo da contabilidade orçamentária
e aquele cujo objetivo principal é a identificação dos principais riscos que possam atingir o
processo de contratação e mitigar os impactos que podem ser gerados. Um bom GR
(Gerenciamento de Riscos) deve ser elaborado antecipadamente, junto ao planejamento, do já
citado Ciclo de Gestão das CPI, e de forma a seguir o método PDCA, e deve ser sempre
revisado após a elaboração do termo de Referência ou do Projeto Básico, após a seleção do
fornecedor e durante a gestão contratual, tudo com base no previsto em lei. Dessa forma a
melhor maneira de organizar e gerenciar de forma harmônica tantos recursos e meios é
possuindo uma Visão Multidimensional ampla, na qual envolve tanto os conceitos de Ciclo
das CPI, PDCA e os outros tópicos abordados, dessa maneira com a interação dos mesmos,
todas as cadeias do processo logístico serão como engrenagens em uma máquina, que uma a
uma irão se forçar a rodas em sintonia e fazer a máquina que é a Política Pública de Compras
girar de forma a alcançar e masterizar a eficácia.

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