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FAEME – FACULDADE EVANGÉLICA DO MEIO NORTE

Curso: LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO


Matéria: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Aluno: AUGUSTO CÉSAR CAMPOS MENDES

Professor: GIZEUDA

TRABALHO
EDUCAÇÃO MEDIEVAL
AS ESCOLAS NA EDUCAÇÃO NA ALTA E NA BAIXA IDADE MÉDIA

Idade Média
A IDADE MÉDIA teve uma duração de aproximadamente início no século V e final no século XV.
É comum para facilitar o estudo desse período duas épocas: os primeiros cinco séculos são
chamados de Alta Idade Média e os cinco séculos posteriores de Baixa Idade Média.Os parâmetros
da educação na idade média se fundam na concepção do homem como criatura divina, de passagem
pela Terra e que deve cuidar, em primeiro lugar, da salvação da alma e da vida eterna. Tendo em
vista as possíveis contradições entre fé e razão, recomenda-se respeitar sempre o princípio da
autoridade, que exige humildade para consultar os grandes sábios e intérpretes, autorizados pela
igreja, sobre a leitura dos clássicos e dos textos sagrados. Evita-se, assim, a pluralidade de
interpretações e se mantém a coesão da igreja. Predomina a visão teocêntrica, a de Deus como
fundamento de toda a ação pedagógica e finalidade da formação do cristão. Quanto às técnicas de
ensinar, a maneira de pensar rigorosa e formal cada vez mais determina os passos do trabalho
escolar.

A) Alta Idade Média


Período da Idade Média que se estende do século V ao século X.caracterizada, basicamente,
pela desagregação da sociedade antiga e pela formação do sistema feudal;onde na teoria o
rei era o poder supremo mas quem comandava mesmo era os senhores feudais e a igreja
(órgão mais influente naquela época) podendo dominar até mesmo a força suprema de um
rei - A Alta Idade Média teve início com a invasão, ocupação e assentamento dos vários
germânicos, (como francos, visigodos, suecos, ostrogodos, lombardos, anglo-saxão), regiões
européias ocidentais, o que deu origem a inúmeros reinos. Com as invasões bárbaras, a
população passa a ser composta por camponeses, dominada pelos proprietários de terras,
sofrendo constantes períodos de fome e ataques dos povos inimigos.

A economia agrária produzia poucos excedentes, além daqueles necessários para o próprio
grupo, que passou a conviver naquela comunidade. A atividade comercial realizada com
moedas não desapareceu totalmente.

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Um fato importante que marcou o período da Alta Idade Média foi à mudança na
Escravidão, característica da Antigüidade Clássica foi substituída pela servidão do escravo.
Sua condição é a de um trabalhador semi-livre, isto é, trabalho que o indivíduo é obrigado a
realizar não tendo poder de decisão e não podendo abandoná-lo por vontade própria.

O Império mais importante do período da Alta Idade Média foi o Carolingeo, sendo Calos
Magno seu primeiro imperador. Ele sonhou reunificar, sob o domínio dele território que
antes pertencera ao Império Romano.

A contenção das últimas ondas de invasões bárbaras (muçulmanas, húngaras), século X,


seguiu-se uma fase de relativa tranqüilidade em relação às ameaças existentes na sociedade
européia ocidental havia passado por profundas transformações e já não tinha mais as
características de pânico que marcaram séculos passados.

B) Baixa Idade Média


Período da Idade Média que se estende do século XI ao século XV.

Por volta do século XI, as invasões de bárbaros diminuiriam gradativamente até


praticamente cessar neste período. Isto garantiu aos europeus um período de relativa paz,
pois a chegada de um novo povo sempre desencadeava em uma série de batalhas. Essa
relativa paz faz com que a segurança dos feudos perca um pouco sua importância, isso faz
com que aja uma migração clandestina para as pequenas vilas (BURGOS) dos artesãos e
servos que dão inicio a produção nas manu-fábricas o comercio e o desenvolvimento das
cidades. É o inicio do sistema capitalista e da sociedade burguesa. A Baixa Idade Média é
um momento de grandes transformações na vida da população ocidental. Neste momento, a
sociedade que se desenvolveu e dominou todo o período feudal – nome que se originou da
instituição denominada feudo.

Feudo é sinônimo de benefício. Significa um bem ou direito cedido a alguém com várias
obrigações, em especial militares. Aquele que cedo o bem se torna suserano que passa a ser
seu vassalo.

Surge o desenvolvimento do comércio, aonde na Europa começa acontecer encontro de


comerciantes, as feiras em princípio duas a três vezes em almas cidades européias, mas com
o desenvolvimento se tornaram periódica e fixas.

Após a queda do império Romano do Ocidente, os povos da Europa Ocidental foram


perdendo contato com os centros de cultura a leste do mediterrâneo. Muito dos
ensinamentos da Antigüidade foi perdido. O que sobreviveu à "Idade das Trevas", foi graças
a sua preservação em mosteiros. Durante séculos, a educação formal não passou de um
subproduto da religião.

Nos séculos XII e XIII, esta situação mudou. Por vários canais, o aprendizado clássico foi
(em filosofia, direito e ciências) recuperado. Escolas e universidades foram fundadas. Ao
mesmo tempo, surgiu uma nova arquitetura – a Gótica – e a literatura floresceu.

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O cristianismo foi adotado como a religião oficial do Império Romano, uma experiência que
não agradou a todos. Muitos preferiram abdicar dos confortos materiais e prazeres que a
sociedade oferecia. No Egito e na Síria – as partes mais urbanizadas e prósperas do mundo
romano – foram tantos os que seguiram este caminho que centenas de novas comunidades
dedicadas a abnegação religiosa foram estabelecidas, muitas vezes no deserto, formando
assim os primeiros mosteiros. Nos séculos V e VI, esse estilo de vida chegou ao Ocidente e,
enquanto a cultura romana entrava em colapso, os mosteiros sobreviviam como ilhas de
estabilidade e de aprendizado silencioso e tradicional.

Por volta do século XII, a Europa Ocidental mostrava-se uma sociedade mais populosa e
complexa. Por toda a Europa, professores começaram a abrir novas escolas, inclusive em
pequenas cidades e vilas. Em 1500, mais de 70 universidades já tinham sido criadas.

Fora da Igreja, sempre houve, é claro, uma outra cultura – até mesmo na "Idade das Trevas".
A Igreja pode ter sido uma rica patrocinadora, mas os nobres eram ainda mais ricos.
Contudo, nos primórdios da Idade Média, a cultura da aristocracia européia era
essencialmente analfabeta. Exceto na Inglaterra anglo-saxônica, seus ideais e valores
raramente eram guardados na forma escrita e, desta forma, sabemos pouco a seu respeito.

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