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CRISE CONVULSIVA E 2 ANO TÉCNICO EM

QUEDAS ENFERMAGEM
CRISE CONVULSIVA
Uma convulsão ocorre quando há uma
atividade elétrica anormal do cérebro. Essa
atividade anormal pode passar despercebida
ou, em casos mais graves, pode produzir uma
alteração ou perda de consciência
acompanhada de espasmos musculares
involuntários - que é definido como crise
convulsiva ou convulsão. As convulsões
geralmente vêm de repente e variam em
duração e gravidade. A convulsão pode ser
um evento único ou acontecer repetidas
vezes. Crises recorrentes caracterizam o
diagnóstico de epilepsia.
CAUSAS
Isquemia, infecções do SNC ou
Estruturas do SNC sistêmicas, tumores, eclampsia, doenças
cerebrovasculares, epilepsia, doenças
degenerativas cerebrais.
Intoxicação exógena por
cocaína,anfetaminas,antidepressivos,salici
Causas externas latos,pesticidas,hidrocarbonetos,metais,c
anfora, abstinência de
medicamentos/drogas,picada de
escorpião, antibióticos.
Hipo e
hipernastremia,hipocalcemia,hipomagnesi
Metabólicas a,hipo e hiperglicemia,febre,hipóxia,
insuficiência hepática,uremia,insuficiência
adrenal,eclampsia,hipertireodismo,abstin
CLASSIFICAÇÃO
Crises generalizada
 Crises de ausência (pequeno mal)
 Tônicos- clônicas (grande mal)

Convulsões focais ou parciais


TRATAMENTO EM DOMICÍLIO
O primeiro passo e determinar se a crise é realmente convulsiva ou se
trata-se de um evento paroxístico como síncope, amnesia global
transitória, vertigem posicional paroxística ou crises psicogênicas –
muito frequentes e desencadeadas por estresse, com duração de 15 a
30 minutos ou mais, sempre na frente de outras pessoas, com choro,
comportamento bizarro e fechamento forcado dos olhos.
Uma vez confirmada a crise epiléptica, na vigência da crise tônico-
clônica, deve-se proceder conforme indicado abaixo:
• Monitorar sinais vitais.
• Oferecer oxigênio por cateter ou máscara nasal.
• Protege-lo contra quedas.
• Medir glicemia capilar.
• Medir oximetria se possível
INDICAÇÕES DE
HOSPITALIZAÇÃO/ENCAMINHAMENTO
PARA URGÊNCIA
Se as medidas acima não puderem ser realizadas por qualquer
motivo, ou se realizadas e ineficazes, acionar o plantão do Samu
imediatamente.
• Se as crises estiverem repetidas, convém avaliação com
propedêutica especifica para ajuste de doses dos antiepilépticos.
• Se houver sinais de traumatismo cranioencefálico (TCE) ou
infecção de sistema nervoso central ou sinal neurológico
localizatório.
• Se permanecerem alterações ao exame neurológico, torpor,
cianose e hipoventilação, ou estado de mal epiléptico (cinco minutos
de crise ou duas crises seguidas sem recuperação do estado mental
entre crises).
QUEDAS
Em linhas gerais, queda e um evento que resulta
em uma mudança de posição abrupta ficando
sobre o chão ou em nível inferior. Pode ser
também consequência de um golpe violento,
perda da consciência, ataques súbitos de paralisia
e ataques epilépticos (TODD; SKELTON, 2004).
Para os estudos sobre quedas em idosos, essas
situações que fariam qualquer outra pessoa vir ao
solo são excluídas, pois os fatores de risco e as
circunstancias na população geriátrica diferem de
outras faixas etárias.
MEDIDAS DE INTERVENÇÃO
DOMICILIAR
Adaptação do ambiente
Orientação sobre a hábitos e comportamentos de risco
Para idosos uma das intervenções mais importante é a revisão da
prescrição medicamentosa e a retirada de itens que favoreça quedas.
ABORDAGEM IMEDIATA PÓS
QUEDAS
Limpeza e imobilização do segmento lesionado até estabilização dos
sintomas.
Avaliar a suspeita de fratura e presença de sintomas neurológicos.
Bolsa de gelo local.
Analgésicos/anti-inflamatório VO.
INDICAÇÃO DE
HOSPITALIZAÇÃO/ENCAMINHAMENTO A
URGÊNCIA
Queda seguida de incapacidade de mobilização espontânea.
Fratura exposta evidente ou suspeita.
Dor ou sangramento incontrolável.
Suspeita de TCE concomitante , com presença de sintomas
neurológicos (letargia, desmaio ,vômitos em jato, confusão mental ) .
Suspeita de lesão interna.
SINAIS DE ALERTA NO DOMICÍLIO
Alteração do estado mental
Perda transitória ou imediata da consciência.
Cefaleia progressiva e refratária.
História concomitante de uso de drogas ou álcool.
Convulsões ou vômitos.
Sangramento pelo ouvido ou nariz.
Hematoma tipo olhos de guaxinim
Fratura concomitante de face ou outra parte do corpo.
Idade abaixo de 2 anos
BIBLIOGRAFIA
Caderno de atenção domiciliar volume 2
Google imagens
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/convulsao

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