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Prólogo

Não se sabe ao certo como nem o porquê da origem de Mabeck,


a única coisa que se pode responder é que ela existi. Os primeiros
pais que colonizaram Mabeck tentaram de uma forma exagerada
explicar a origem de tudo. Em seus relatos eles afirmavam que os
deuses viviam entre as pessoas e que eles os supriam e os ensinava a
ver a vida de outra forma, uma forma que erigiria a mente a um
estado maior de compreensão e lhes levaria a vencer os inimigos que
existiam dentro deles mesmos. Um destes homens foi Dok Haveel
que criou o conto; “O Ser Sublime” em seu conto ele relatou:
“Mabeck era um ser perfeito, ele veio do oceano de estrelas, vagou
por mundos que olho nem um vil, que ouvido nem um já teve o
deleite de ouvir, que boca nem uma já teve a coragem de narrar”.
Não encontrando um mundo para sua cabeça repousar, e seu
braço forte um dia dominar, ele esquivou-se de uma grande bola de
fogo ate este mundo encontrar. Com vida, água, animais, seres
pensantes e línguas de todos os tipos, o grande Mabeck pensou o
que ele aqui faria se de tudo aqui já havia? Só lhe restou pensar em
mundo novo a começar, pois se assim não fosse, quem ò iria
adorar? Então, na direção do grande deserto azul ele foi sem saber
o que lá poderia aparecer para atormentá-lo. Pois a fé em um novo
mundo fundar era maior do que o medo que nele jazia. Ele ergueu
as mãos para o céu e disse: ‘que se eleve do fundo desta massa azul
e sem fim toda porção de terra que puder para que eu resida e dela
grandes frutos nasça para eu comer’. Houve um grande tremor, as
águas se agitavam com os ventos que de todos os lados viam.
Então o mar se aquinhoou, e a mesma visão que se ver quando um
objeto flutuante volta à superfície, foi o jeito como a terra se ergueu
ao som das palavras do grande Mabeck. A grande porção seca se
estendeu ate onde a vista podia alcançar, era totalmente plana e
sem nem uma marca como a pele de um bebe, pois a palavra do
grande Mabeck lavará todos os defeitos que nela existia. Esta nova
terra também era rechiada de pequenas pedras que estavam
cravadas em toda a sua espessura. Seu formato era incerto e seu
brilho, igualmente, pois sua cor variava entre todas as cores
conhecidas, mas sua cintiles ofuscava os olhos de qualquer um
menos a do grande Mabeck. Ele tocou seus pés, semelhante ao ouro
polido no solo raso e brilhante começou a caminhar lentamente, e à
medida que ele caminhava o reluzente solo perdia seu esplendor e
sua cor ficou neutra. Cada passa que Mabeck dava as pedras a sua
frente recuava para longe de sua presença. Então ele começou a

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cantar bem lento e suave. Seu cântico fez está nova terra tremular
e uma pequena fissura em sua frente brotará ela começou a se
estender cada vez mais e mais e à medida que o hino era entoado a
fissura a sua frente aumentava em largura e profundidade. Ate que
do fundo surgiu um grande emaranhado de folhas e galhos que
saiam sem parar ate o grande caule uma hora avista. A grande
arvore de folhas enormes e suntuosas, galhos cor de bronze,
começou á aumentar chegando ate o céu, espalhando as nuvens. Os
vultosos galhos já não podia se ver, pois entre as nuvens ele já se
camuflará. Seu caule de uma grossura sem igual a frente de
Mabeck estava e ao comtemplar seu esplendor o hino ocultara,
ouve silencio, apenas o bater das aguas na beirada da grande terra
era o que interrompia o sossego. Pela segundo vez ele ergueu ais
mãos aos céus e ao fazer isso a cintilante arvore começou a
balançar, em seguida suas raízes de tamanho volumoso
começaram a sair da terra indo a todas as direções menos na do
grande Mabeck. Elas eram assim como o solo na qual elas estavam
todas recheadas de pequenas pedras reluzentes. Estas pedras nas
raízes tinham agora uma cor de esmeraldas e à medida que as
razies aravam o solo, as pequenas pedras agora tinham a função
de sementes. “As pedras sementes” se desprenderam das grandes
raízes e ao caírem no solo acidentado elas eram sugadas e logo em
seguida pequenas pontas de capim nasciam. E assim foi à medida
que as raízes se espalhavam por toda aquela vasta terra, as pedras
sementes continuavam a cair e o verde do capim mais se estendia.
Logo as grandes raízes espancaram a terra com tremenda
violência elevando ainda mais o solo e formando grandes colinas e
em seguida mais pancadas de tremer o coração eram sentidas e
agora montanhas eram erguidas. Penhascos, desfiladeiros
íngremes, ladeiras que escorriam juntas com as pequenas pedras
que agora não mais brilhavam e tinham o formato de diamantes.
Depois de algumas horas de uma destruição construtiva as grades
raízes se partiram ao meio, e a grande arvore parará de balançar.
Bem devagar as raízes foram absorvidas pela terra e em seu lugar
rios caudalosos eram postos, lagos imenso era formado e se
estendiam ate margem do horizonte. O grande Mabeck ao ver que
o pasto estava formado, o lagos e rios estavam em seu devido lugar
e colinas suaves e montanhas cortantes seu resplendor dará,
satisfeito ficou. Porem não havia arvores frutíferos ou simples
arbustos. O grande Mabeck olhou fixamente para o topo da arvore,
se esforçou ao máximo pós era uma tarefa difícil deslumbrar o
topo de tal. Ele fechou levemente seus olhos, e calmamente
assobiou. Seu assobio despertou lá no alto, no meio do emaranhado
de galhos e folhas os grandes “Apinas” aves semelhantes à águia,

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mas com uma tonalidade branca e cinzenta, com algumas pintas
com formato de rombo em sua costa, na parte superior de sua
cabeça pequenas antenas de quinze centímetros uma de cada lado,
em suas pontas penas com formato de rombo e com uma coloração
cinzenta e no centro da pena uma pequena mancha azul celeste. Os
Apinas voaram da estrondosa arvore para ás campinas, vales, e
planícies que não pareciam ter fim. Milhões e bilhões deles
encheram o céu com seu vou sublime. Sua missão era simples,
porem, de suma importância, o grande Mabeck sabia que se as
pedras que de trilhões estavam espalhadas por toda a nova terra
fossem plantadas no solo fértil dariam arvores cheias de frutos
agradáveis aos olhos e ao paladar, elas também fariam sobram
para a terra e os seres ainda vindouros. E assim foi as magnificas
aves plainaram pela terra vigem, e quando o primeiro Apina tocou
o chão, todos! TODOS! Os outros Apinas exaltaram e louvaram ao
criador, e de um por um foram pousando. Cada um tinha o dever
de carregar para terminado ambiente uma preda semente para
que as florestas surgissem. Os Apinas que não pareciam ter fim
ajuntaram com seu bico uma preda semente e as transportaram
para seus respectivos lugares. Mas como eles sabiam para onde
levar e para onde não levar? Simples, cada pedra em seu bico
voltará a dá seu brilho e nelas suas cores únicas. As cores
indicavam o bioma correta para qual e pedra deveria ir então
assim eles foram, o céu estava tão escuro por causa do voou dos
Apinas que impediam os raios solares de atingirem o chão, mas ao
mesmo tempo o céu se enxia de brilho por razão das pedras que no
bico dos Apinas estava. Ao encontrarem o bioma correto, os Apinas
escavavam com suas longas garras o chão coberto pela relva verde
e em seguida plantavam a preda semente. Eles inclinaram sua
cabeça e lagrimaram sobe o solo que ate então não sabia o que era
chuva, suas lagrimas regaram a preda semente que não demorou
muito para que dela um pequeno fiapo verde aparecesse. Esse
fiapo logo começou a se desenvolver, e braços fortes começaram a
aparecer, destes braços folhas, destas folhas flores, destas flores
frutos. Não demorou muito todas as regiões que ate então nem
uma arvore havia, somete elas eram o foco agora. Arvores de todas
as cores, de folhas amareladas a um vermelho vivo descomunal,
um verde penetrante, um lilás cintilante, um azul oceânico, nas
encostas das montanhas, nas íngremes ladeiras, à beira de rios e
lagos, toda aquela imensa massa de terra que ate pouco tempo
nem vida tinha, agora ate arvoes coloridas tinha. O grande
Mabeck tinha o dever de agora criar seres vivos além dos Apinas
para abitarem neste mundo sem igual. Pela segunda vez o grande
Mabeck sua boca abriu e um novo hino entoara. Desta vez o

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cântico era um pouco mais animado e penetrante, provocou um
grande arrepio nos Apinas, estes logo se posicionaram em lugares
estratégicos, elevaram suas cabeças ao alto como se algo fossem
pronunciar, suas grandes asas abriram e seu duro bico entreaberto
ficou. Quando o grande Mabeck observará que todos estavam
apostos, pela segunda vez o hino ocultara. E com voz de homem os
Apinas cantaram! O primeiro coro no novo mundo, e o único no
mundo inteiro totalmente composto por Aves, imagine isso! Bilhões
de aves cada uma com sua respectiva voz; barítonos, baixos,
sopranos, contraltos, tenores entre muitas outras que deixaria qual
quer cantor do mundo de boca aberta. O louvor era tão estrepitoso
que o chão, ás grandes e pequenas arvoes, e a própria terra
começou a brandir. Da terra macia os animas começaram a
nascer; cavalos, ursos, bois, lobos, castores, veados, alces... Das
arvoes se desprenderam as novas aves, e animas que fazem
morada na mesma. Dos locais rochosos os animas que habitam lá,
das savanas os animas que habitam nela, das florestas tropicas,
dos lagos, rios e riachos de cada local na qual o grande Mabeck
havia observado no mundo além da grande continente azul. Logo a
vida reinava em quatro patas neste que agora se tornara o mundo
das novidades. Igualmente, animas desiguais de semelhança
comum, mas de uma altura cinco vezes maiores, para que
reinassem sobre os demais, do mesmo jeito que no mundo do
grande Mabeck. Agora que os seres irracionais já reinavam sobre
o novo mundo, só restava criar seres que se destacassem por sua
intelectualidade e forma de pensar. O grande Mabeck dirigiu-se a
beira de um lago bifurcado, apanhou uma pequena pedra plana e
lançou-a sobre sua superfície. Ela batendo quatro vezes na agua
logo afundou. Pela segunda vez ele apanha uma pedra e a lança
com um pouco mais de força, ela batendo seis vezes logo afundou.
E de repente o lago começou a fumegar e um vapor quente podia
ser vista saindo dele. De dentro do lago fumegante um homem alto
e loiro surgiu totalmente sarado, com peitorais firmes e um rosto
fino, um queixo partido, e olhos azuis claríssimos. Este,
inteiramente nu, começou a caminhar pela agua que borbulhava
como em uma panela com cozido, em seu rosto nem um temor
havia, ele nem uma dor sentia, e caminhava calmamente entre a
agua fervente. Ao chegar à beirada do lago, ajoelhou-se perante o
grande Mabeck que estava trajando um belo terno feito de couro e
um tecido finíssimo que trouxera de seu mundo, agora refeito- O
senhor é o grande entre os grandes?- perguntou com muita firmeza
o homem loiro. O grande Mabeck esboçou um pequeno e simples
sorriso. Ele apanhando-o pelos ombros fortes, e erguendo o rosto
ao dele, disse: sim! Eu sou o grande entre os grandes... Eu sou seu

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pai... - o homem loiro esboçou em seu rosto o que sentia em seu
coração, quase desaguando um mar de lagrimas, mas se
esforçando ele as conteve. Porem não foi forte o suficiente para
conter o impulso dramático de abraçar seu amado pai, e
abraçando-o com firmeza, seu pai o aperta-o retribuindo seu
carinho. O grande Mabeck, como se do nada, retirou de sua manga
uma grande túnica azul celeste e nela alguns bordados feitos de
ouro. Nos bordados estavam à amostra os detalhes da criação do
mundo que ate pouco tempo o grande Mabeck havia suscitado-
Como se sente?- Pergunta Mabeck desta vez com o rosto tão cheio
de felicidade como de uma mãe que ver o filho pela primeira vez-
eu estou ótimo, meu pai... – disse o rapaz loiro com algumas
lagrimas que escorriam pelo seu rosto.
- Você será chamado de ‘Mri’, porque das aguas ferventes sair-te-
Mabeck olhou fixo para os olhos hipnotizadores de Mri (que ainda
brilhavam de lagrimas) e tentou imaginar qual função acessível,
seria melhor para ele.

- Obrigado amado pai.

- Agora enxugue esses olhos, pós não é hora de chorar, e sim de se


alegrar.

Mri passou as duas mãos no rosto, tentando enxugar o mais rápido


possível, para não decepcionar o pai.

- Venha comigo- disse Mabeck- seus irmãos o aguardam...

- Espere... Eu... Tenho... Irmãos... - disse Mri quase gaguejando.

- Ainda não, mais terá, dentro poucos minutos. Então me


acompanhe.

O grande Mabeck andou com seu novíssimo e belo filho por uma
floresta de arvores com caules de estatura medianos e folhas
totalmente azuis. Ele parou de andar e começou a explicar ao filho
desde o nome da arvore, suas propriedades, e o porquê dela esta ali
e o que ela se tornaria se não fosse tratada de maneira correta, pós
todos os seres que respiram devem dar graças ao pai pelo dom da
vida que ele dará de bom grado. Mri não fez muitas perguntas, só
ouviu o que seu pai o ensinava pós sua voz era tão agradável aos
ouvidos e ao coração, que nem um questionário passará por sua
mente, nem se duvida houvesse, porque ao lado do pai uma
segurança eterna reinava a cada passo. Ao termino da conversa,

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Mabeck, ainda lhe instruiu a ser perseverante, porque por mais
que tudo a sua volta expressasse ser de tal forma perfeito e
irrepreensível o mundo ainda lhe pregaria muitas peças se ele não
soubesse o que a sua frente estava de mais obvio que fosse. Depois
disso, Mabeck olhou para arvore a sua frente e assoviou. Os Apinas
ao reconhecerem tal melodia, de imediato foram ao encontro dela,
ao chegarem, bateram suas longas asas defronte a arvore, ao
mudar o tom de seu assubiu, os Apinas se adiantaram a cumprir a
vontade do grande Mabeck. Mais uma vez os Apinas que ate então
já haviam plantado todas arvores do novo mundo e as regadas
com suas lagrimas, surpreendido por seu canto como de um coral
humano, mas com mais força e vigor. Agora chegará a seu ápice
quando de seu enorme bico começaram a expelir fogo. Uma chama
azul escura com traços negros, todos os Apinas que envolta da
arvore estavam, soltaram estas magnificas labaredas que em
poucos minutos consumiram a arvore por completo. Quando
apenas cinzas restavam da suntuosa arvore, o grande Mabeck
ocultara seu assovio e todas as aves se posicionaram envolta das
cinzas formando um grande circulo. Mabeck se aproximou
lentamente das cinzas e ao fixar seus olhos para o centro cinzento,
um movimento avistará. Mri, ainda em choque por presenciar o
desempenho dos Apinas, só conseguia olhar para o bico das aves
ao redor dele. E do meio das cinzas o movimento se estendera. Era
um homem negro e nu, ele se mexia bem devagar espalhando as
cinzas para longe de seu corpo. Logo se apoio com o braço direito e
em seguida com o esquerdo, e quando fazia menção que seu corpo
em pé ficaria novamente voltava ao chão, parecia que as cinzas o
puxavam para baixo. Ele se esforçou ao máximo e quando parecia
que de novo ao chão voltaria, fincou os pés com firmeza, e serrando
os punhos contra o chão quente ele lentamente se ergueu. Agora
com as pernas esticadas os punhos ainda serrados ele encheu os
pulmão com o puro ar do novo mundo. Nu e coberto de cinzas, o
homem se virou para comtemplar o rosto daquele que o trouxera a
vida. Somente quando os olhos do pai e seu novo filho se cruzaram
foi que Mri percebeu que um novo ser semelhante a ele em altura,
mas não em cor estava ali. Ele tentou se aproximar dele, porém foi
impedido por Mabeck, pós o primeiro contato com o pai era de
suma importância. O rapaz sujo se dirigiu rapidamente ao pai, ele
tinha assim como Mri, um corpo musculoso, mas seus cabelos eram
negros, e os olhos castanhos claros. E ajoelhando-se perante o pai,
o rapaz negro calmamente e com a cabeça baixa pergunta com
toda a sinceridade que havia no seu coração recém-criado: o
senhor é o grande entre os grandes?- Mabeck, suavemente
assoprou para que as cinzas que impregnavam seu novo filho

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voltassem para o chão da qual elas vieram. O rapaz formoso agora
limpo pelo sopro do pai afirmou com veemência: tu certamente e o
grande entre os grandes- Mabeck pela segunda vez retira de sua
manga uma túnica que desta vez tinha uma cor de vinho intenso e
bordado em ouro. Nos bordados tinha os detalhes da criação do
segundo filho. Mabeck pediu ao filho que se levantasse, ele com
uma pitada de vergonha e um pouco de astucia levantou-se. Ao
deslumbra o rosto do pai, sorriu. E o grande Mabeck disse- Sim eu
sou seu pai... Isso satisfez o coração do segundo filho, pós em seu
frágil ser ele sentia que devia chama-lo de pai, mas algo dentro
dele o puxava com ímpeto para não leva-lo a perguntar. O grande
Mabeck perguntou- Por que lutas para não me considerar-te como
teu pai?- os pensamentos do segundo filho ficaram e deturpação
completa, pois ele pensou- como é possível este homem saber o que
se passa na minha cabeça? Pois nem eu mesmo sei quem eu sou, e
ele a mim conhece ate os pensamentos. Por que duvidas de quem
sou?- perguntou Mabeck fintando-o nos olhos- agora seu rosto com
espanto ficou, pós agora não restava duvidas de que ele estava na
presença do ser que o criou. Perdão meu pai- disse com firmeza
para não mais decepcionar o pai. Tu eras Arion, agora será
chamado de Kanda, pois foi aquele que duvidaras de quem era seu
pai- disse Mabeck com vigor. Kanda abraçou com força seu pai,
pois era o mínimo que podia fazer após receber tal titulo. Mas o pai
conhecendo os pensamentos de seu filho, lhe confortou o coração,
para não mais ser martirizar e um trauma em sua mente ficar. Em
seguida vertiu kanda, e lhe apresentou ao seu irmão Mri, que com
um sorriso de alegria lhe abraçou. Você é de uma cor escura!- disse
Mri com os olhos quase em lagrimas- E você tem uma cor clara-
disse Kanda com um sorriso bobo no rosto, os dois se abraçaram e
se alegraram a surpresa expressa por eles era de igual modo
estranha, pois em suas mentes finitas imaginavam apenas um
mundo compostos por seres de sua aparência e nada mais. A
diversidade era um ponto especifico no qual o grande Mabeck
queria ensinar para seus filhos e descendentes, para que não
ocorresse o mesmo que ocorreu em seu mundo caído. Os dois
irmãos sem muitos assuntos em dia para conversar se
aproximaram ao pai para que ele assim os explicasse mais sobre
tudo a sua volta. O pai pediu que eles o seguissem pós seus novos
irmãos os estavam esperando. Moveram-se, para onde sol
repousa, onde lindos jardins reinavam com um aroma de tirar o
folego, quando Mri ao sentir aquele aroma divino em suas narinas,
percebeu de imediato seus sentidos ficando mais aguçado tão
envolvente que lhe elevou os pensamentos a viver, cada passo que
ele dava parecia que sua vida tinha mais valor e significado.

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kanda, por outro lado, seus olhos ficaram arregalados ao ver a
infinidade de cores penetrantes que chegavam a expelir um brilho
tão lindo quanto às estrelas da noite. O pai logo se desviou do
caminho por onde as flores se alastravam. Eles trilharam por um
caminho onde as flores não eram a única atrasam que eles podiam
vislumbrar isso fez os irmãos se perguntarem qual era o plano do
pai e que surpresas ele estava reservando. Ao chegarem a uma
extensa planície eles avistaram uma única flor branca e solitária. O
pai começou a explicar todas duvidas que seus filhos lhe
perguntem, ate eles chegarem defronte da flor branca.

- Conseguem ver? - perguntou o grande Mabeck arrancado à flor


delicadamente- ela é tão linda quanto o mundo na qual ela vive
porem tão solitária, tão bela, mas solitária ficou, aqui, longe de
todas aquelas flores nas qual vocês tiveram o prazer de ver e
cheirar.

- Mais por que ò pai?- perguntou Kanda- Por que está, que tão bela
é, ficou tão longe daquelas na qual são irmãs?

De fato aquela linda flor branca era de tal forma uma bela
atrasam aos olhos, sem contar com o cheiro na qual ela exalava.
Mas duvidas ficavam ainda na mente de Kanda e Mri.

- Pai qual o significado disso?- perguntou Mri.

- Venham, vamos voltar para aquele jardim...

A caminho de volta ao jardim, o grande Mabeck, nem uma palavra


pronunciou. Os irmãos trocavam olhares o tempo inteiro se
perguntando por que estavam voltando para lá. O pai conhecendo
seus pensamentos, nada os repreendeu. Quando finalmente
chegaram ao jardim havia bem no centro um circulo perfeito, e um
caminho aberto em sua direção. Os irmãos se espantaram pós
quando por ali passaram nem um circulo havia. Eles passaram
pelo caminho e mais uma vez eles se deleitaram com o esplendor do
lugar. Ao chegaram no centro do jardim o pai se agachou e os
filhos fizeram o mesmo.

- Estão vendo este solo?- perguntou o pai- ele não é tão duro ou
rochoso. Perfeito para se plantar árvores frutíferas que iram lhes
alimentar e a seus descendentes. Assim será a vida do terceiro
filho... Ele será plantado em terra boa para o cultivo e sua
descendência lembrara-se disso, eles louvaram seu nome desde ao

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nascer do sol ao cair da noite fria. Contudo, haverá um tempo em
que ele se corrompera, deixara de seguir os meus estatutos e viver
com ousadia e luxuria. E ele será uma maldição para todos aqueles
que o seguirem. E sempre será lembrando como o filho maldito- os
irmãos se entreolharam com grande espanto após incomodarem-se
com a predição do pai.

Não era de se esperar que tais palavras saíssem da boca do pai,


duvidas permeavam. O que será de nós agora? Como viveremos
sabendo que um de nossos irmãos será um peso para sua
descendência? Essas e outras perguntas viam em ondas.

- Por que não falam a mim o que pensam?- perguntou o pai lhes
interrompendo a comoção que jazia em suas mentes- pois eu lhes
direi o que devem fazer para reduzir o dano deste filho.

- Pai antes de nos falar como- disse Mri- nos diga por que criar um
ser que vai trazer a desonrar ao seu nome? Não seria mais
prudente deixa-lo sem o sopro de vida?

- O eu lhes disse não é algo concreto... ainda... e algo que pode ou


não acontecer. Pois um homem não se ergue apenas para vencer,
porem também fica sente da derrota. Vocês dirão a ele o caminho a
seguir, as palavras certas que devem ser ditas e os estatutos
corretos. Se ele não os ouvir roguem a mim, por sabedoria, se
mesmo após isso ele não se converter com suas palavras de
sabedoria, o deixem em paz, para que viva a vida da maneira como
ele bem entender. Está é a minha ordem, espero que as sigam a
finco.

- Sim pai!- disseram Mri e Kanda.

O pai deixou as palavras e começou a cavar com as próprias mãos


o solo a sua frente. Os filhos, igualmente fizeram o mesmo e
sujaram as mãos com pai, mesmo não sabendo o motivo pelo qual
estavam fazendo aquilo. Quando o buraco aberto o suficiente
estava o pai pegou a flor branca e a colocou no centro e disse aos
filhos- enterrem com a mesma terra que tirar-te- eles rapidamente
soterrarão a flor que logo seu cheiro se juntou com o cheiro de
terra nova. Quando a flor já não podia se vista eles se afastaram
indo para o lado pai e esperavam ansiosos para qual cena inédita
eles contemplariam. O grande Mabeck suspirou calmamente,
parecia que estava cansado, sua aparência já não eram mais a
mesmo e ele parecia que não conseguiria mais ficar em pé. Ele com

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os olhos fechados bateu uma palma. O som da palma se alastrou
por todo jardim, e as flores ao redor do circulo perfeito se
inclinaram. Pela segunda vez ele uma palma bateu e as flores
novamente se inclinaram na direção da flor que foi plantada no
centro. Ele ao perceber que estava dando certo o ato das palmas
começou a bater uma após a outra bem devagar. À medida que ele
e a batendo as flores iam perdendo seu brilho, sua cor e seu cheiro.
Os cabelos do grande Mabeck não eram mas castanhos e uma
brancura tomou conta da sua cabeça. O esforço dele para mais um
filho trazer a vida estava lhe custando a vida e o principal a
juventude. A relva que estava no centro do circulo começou a
brilhar e as raízes como veias reluziam no circulo. Podia se visto as
veias da relva se destacarem no solo, elas estavam indo todas na
mesma direção, a flor que fora plantada no centro. Quando as
flores ao redor do circulo sua cor já não mais havia, elas
começaram a se desmanchar e foram levadas pelo vento que
soprou no momento certo. O pai começou a cambetear e os filhos os
seguraram para que não caísse. Ele se assentou no chão e disse-
olhem!- os filhos olharam para onde a flor foi plantada, e a terra
começou a se revirar, e uma mão surgiu, os olhares dos irmãos
ficaram pasmos ao ver que a outra mão também se esforçava para
sair do solo. Do emaranhado de raízes um homem de cabelos
brancos, mas com a aparecia de um jovem se esforçava para se
livrar das raízes. Ele finalmente se desgarrou da terra e caiu com o
rosto em terra, se esforçou para levantar mas não conseguiu. Este
diferente dos seus irmãos não tinha um corpo malhado ou uma
estatura alto, mas tinha uma altura mediana, e um corpo um tanto
magricela. Os dois que ainda seguravam o pai que se assentava
sobre a relva, se olharam e os dois pensaram- Então este é o irmão
maldito, o qual o pai nos pediu para ajudar- eles revoltaram-se,
nos seus corações eles estavam furiosos, pois este novo irmão havia
deixado o pai fraco e indefeso.

- Me levantem agora.

- Pai, o senhor está fraco.

- Não importa, me levem para perto dele, agora!

Os filhos ergueram o pai e o aproximaram do jovem de cabelos


brancos.

- Filho?!- chamou Mabeck com uma voz melancólica- filho ouça


minha voz, eu sou seu pai...

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Naquele momento, Mri e Kanda se acharam confusos, como o pai
pode esta desta forma com o filho que lhe trará a desonra? Isso não
é justo com ele. Mabeck estava o tempo inteiro no chão tentando
reanimar o jovem de cabelo branco, mas nada adiantava. Depois
de alguns minutos o jovem reagiu ao chamado do pai. Ele acordou
assustado e desorientado, olhou para o pai e disse- o senhor era
aquele homem do sonho, ele me dizia pra continuar e não desistir,
por que a terra seria minha e todos se curvariam a mim de bom
grado- Ao ouvir isso os irmãos se revoltaram mas o pai os
repreendeu. O pai se levanta sem ajuda dos seus filhos e retira de
sua manga uma túnica toda feita de ouro e bordados com pedras
preciosas, a veste era tão bela que fez a túnica dos outros irmãos
parecer um trapo velho. O pai o vestiu o abraçou com força e
palavras de amor e ternura saíram de sua boca mais do que
quando foi com os outros filhos. Ele apresentou o seu novo filho aos
outros, e ele os abraçou com firmeza mas eles quase não o
abraçava. O pai lhes deu uma ordem, que eles fossem pela terra
inexplorada e matassem um animal e trouxessem apenas a cabeça
para que eles oferecessem como sacrifício. Mas o jovem Eyrom
ficaria com o pai. O nome Eyrom significava “filho amado”, e o pai
lhes explicou o porquê do nome e a ira se acendeu mas no coração
dos outros irmãos. Mri e Kanda foram atrás da cabeça do animal
assim como o pai havia ordenado, e no caminho para lá eles
comentavam entre si sobre o que se passava na cabeça do pai para
agir daquela maneira injusta. Ao cair do dia, um lindo por do sol se
estabeleceu no horizonte, e pai com seu filho Eyrom já haviam
erguido três altares feitos de pedras para o sacrifício. Apenas
esperando Mri e Kanda, Eyrom estava ansioso para velos e dizer o
que ele e pai fizeram juntos, pois com apenas algumas horas de
vida, Eyrom já se sentia superior a seus irmãos. Ao chegaram
fadigados da casada o pai se achava num topo de uma colina onde
silenciosamente contemplava o por do sol, enquanto o jovem
Eyrom estava no meio do caminho para se gabar de seus feitos. Ele
parou os irmãos que traziam cada um uma cabeça de animal, Mri
trouxera uma cabeça de lobo, enquanto Kanda trazia uma cabeça
de veado. Levaram as cabeças a onde se achava os altares e onde o
pai estava, ele os recebeu com um rosto cansado e ao mesmo tempo
serio, estava mais velho que antes e parecia esta se preparando
para sua morte. Ele pediu a Mri e Kanda que colocassem as
cabeças no topo do altar, eles assim o fizeram. O jovem Eyrom se
encheu de curiosidade ao perceber que o terceiro altar não tinha
nem uma cabeça no topo, então ele perguntou ao pai:

- Pai, qual animal ocupara o terceiro altar?

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- Será aquele aquém eu mais amo- disse com um sorriso de leve.

- E que animal é esse?- perguntou Eyrom curioso e todo animado-


se ele não estiver aqui pode deixar que vou busca-lo para você meu
pai, porque vivo para segui-lo, e vivo para ama-lo.

E o pai com um olhar serio, fintou Eyrom nos olhos e disse- O


animal é você...

Mri e Kanda olharam confuso um para o outro e se perguntaram


como o pai teve a coragem de dizer isso ao filho amado?
Eyrom se encheu de espanto e se ajoelhou em lagrimas perante ao
pai.

- Pai o que fiz de errado perante te?

- Nada- disse com calma- mas tu colocas-te em tua mente que seus
irmãos não são nada e você e tudo. Pois eu lhe digo que eu sou tudo
e vocês fazem parte de mim. Se alguém ousa desprezar meus filhos,
então a mim está desprezando.

- Por favor pai não me mate!- berra Eyrom para não ser morto- eu
posso mudar!- neste momento o pai fez um movimento com a mão
para que Mri e Kanda levassem Eyrom para o terceiro altar.

Eles agarraram os braços de Eyrom e o levaram para o altar ele se


debatia e griva por misericórdia, mas o pai não dava a mínima
para seu pedido. Mri e Kanda amarraram as mãos de Eyrom ao
terceiro altar. E o pai pediu que eles se afastassem e erguendo as
mãos aos céus ele fez cair labaredas de fogo, que consumiram os
três altares por completo e principalmente a Eyrom. Quando ele vil
que Eyrom já havia sido consumindo pelas chamas, fez sessar as
labaredas. E dos dois primeiros altares saírem das pedras dois
homens. Do altar onde tinha a cabeça de lobo saiu um homem de
cabelos ruivos, e do altar onde tinha a cabeça de veado saiu um
homem com cabelos bem enrolados. Ambos os homem estavam nus
e fumaça saia deles, o pai pediu que eles se aproximassem, eles
calmamente se a chegaram a ele, e prostrando-se pediram perdam
por estarem sem vertes. O pai lhes pediu que se levantassem e lhes
deu o nome de Eron o de cabelo ruivo e de Bri o de cabelos
cacheados e pediu que Mri e Kanda tirassem suas túnicas e as
rasgassem ao meio, e dessem uma metade para os dois novos
irmãos. E partindo suas vestes ao meio elas formaram novas
vertes que cobriram os dois irmãos a sua nudez. O pai sabia que

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mais dois filhos deviam existir para que assim reinassem de igual
modo em todo o mundo. Então enquanto os irmãos se abraçavam e
se alegravam pelo dom da vida o pai subiu um pouco a colina e
contemplou pela ultima vez o por do sol. Ele ergueu seu braço
esquerdo em direção ao sol, e disse:

- Que Cristn e Arya surjam deste lindo por do sol...- e sol ficou mais
ardente que os irmãos sentiram de imediato e logo cobriram seus
olhos que ardiam.

E do Horizonte duas moças vertidas com belos vertidos como o sol


caminharam em direção ao grande Mabeck. elas não se
ajoelharam pois o pai não permitiu. Ele as abraçou com firmeza e
chorou muito. Elas enxugaram o rosto de seu pai e beijaram seu
rosto. Em seguida os irmãos subiram ate o pai e viram suas irmãs
e ao olharem para elas, eles se encheram de alegria e as
abraçaram e como uma família comum, sentaram na relva e
dialogaram por horas antes do sol se por.

- Meus amados filhos sabe o que vejo aqui? O futuro, vocês são o
futuro das nações vindouras, essa é a família que eu nunca tive o
prazer de participar, mas agora eu sinto em meu ser uma paz que
não a tamanho- alguns deles começaram a se emocionar com as
palavras- mas eu não poderei ficar com vocês por mais tempo.
Vocês compreendem?- todos balançam a cabeça sinalizando- que
bom, mas eu vou voltar, e uma surpresa lhes trarei, um novo filho,
um sétimo filho, esse vira com as nuvens e todo o olho verá. E ai
passaremos a eternidades juntos e convenceremos nesta mesma
relva todos os dias. Então quando seus filhos perguntarem: onde
está esse Mabeck que tudo criou? Vocês dirão: ele está entre as
estrelas preparando um novo lar e um novo filho- ao pronunciar
estas palavras Mabeck foi se desmanchando aos poucos, e a
medida que ele se desintegrava os ventos vagarosamente levavam
suas partes para o céu que logo ficou escuro e cheio de estrelas.
Eles se levantaram deram as mãos e olharam atentamente para as
partes do pai que se juntavam ao céu estrelado. As lagrimas
escorriam pelos deles e uma saudade e vazio logo eram postos em
seu coração. Porem o pai não gostaria que sua família ficasse com
um vaziou no coração então passos foram ouvidos por detrás deles,
eram quatro mulheres e dois homens que haviam nascido no
cântico dos Apinas, mas o pai os ocultara ate a hora de sua
partida. Estes fizeram par romântico com os filhos e filhas de
Mabeck e se casaram e tiveram filhos e filhas. Por fim a Grande
Árvore que ajudara a criar o Mundo de Mabeck caiu e repartiu o

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mundo em dois deixando apenas uma porção de terra a leste,
intacta.” Para meu amigo; Bildon da família Dellgroryn. Que está
historia lhe ajude a se recuperar e a crescer em sabedoria...

Dok Haveel nasceu na era dos patriarcas, nos anos de 567. Ele se
destacou por suas histórias que ele alegava serem visões que os
deuses lhe davam para dizer ao povo o que realmente tinha
acontecido na origem de tudo. Muitos como ele se achavam no
direito de criar historietas para iludir o povo, mas a grande maioria
não teve êxito, porém Haveel ultrapassou todas as expectativas e se
tornou o maior escritor de contos que já viveu em Mabeck, lhe
dando assim muito prestigio e reconhecimento. Suas historias
deram vida a adoração. Muitos se recusaram a acreditar em
fantasias bem elaboradas, e viveram suas vidas confiando em seus
extintos naturais. Dok também foi à inspiração para a criação de
uma nova maneira de pensar à “revelação divina” os homens foram
chamados de profetas e consideravam Dok como o fundador da
revelação divina. Já as mulheres formaram sua própria maneira de
encontrar à verdade (mas também foram influenciadas pelos contos
de Dok Haveel) criaram às “Mães do saber”, sua fundadora era
motivo de discursão, pois elas não entravam em consenso para
determinar se foi Arya filho do grande Mabeck ou foi Megry da
família Dellgroryn. Quando a era dos patriarcas chegou ao fim, no
ano de 1115, a era dos Profetas começou, nesta era o povo ficou
acabo da sabedoria dos profetas. Tudo que os profetas ordenavam
era lei e devia ser seguido (pois suas ordens eram “divinas”) por 522
anos o povo entendeu que tudo que saia da boca dos profetas e das
mães eram uma benção, mas era somente um amontoado de
baboseiras que fez o povo se desviar da realidade da vida e pelejarem
uns contra os outros, geração após geração. Quando o povo abriu os
olhos, que por muito tempo ficaram ofuscados por tantas mentiras,
eles se revoltaram contra os ludibriosos profetas em busca de uma
era liderada por reis que eles julgavam serem homens mais dignos
de governa do que um monte de homens velhos e caducos e mães
mentirosas. Os profetas se espalharam por todos os seis reinos e se
esconderam afim de não serem mortos a fio de espada. As mães que
se chamavam mães da sabedoria, foram intituladas como as mães
incrédulas, que mesmo com toda a perseguição continuaram a ser
uma grande influencia para o povo que as seguiam. A era dos
profetas chegou ao fim no ano de 1637 deixando um legado de
mentiras e enganos. Então a era dos reis começou, está era foi mui
boa e fez os seis reinos prosperarem de tal forma que em toda parte
o povo se alegrava, cânticos eram escritos para descrever os
magníficos reis e seus feitos, tanto em batalhas, quantos em

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sociedade. Ao norte havia os reinos de: Samirom, Confusi e uma
longa porção de terras desérticas que foram abandonadas pelos
Confusianos e se tornaram morada de tribos conquistadoras se
tornando assim uma nação independente. O nome desta Nação
independente era Jobe, enquanto a segunda nação independente
situava-se mais ao norte de Samirom, um pequeno continente
isolado pelas águas com o nome de . Há leste das terras de Mabeck
( a porção seca que ficou intacta após aqueda da árvore da criação)
havia um reino que ligava os reinos do norte com os do sul. O nome
deste reino era Servenland, abaixo deste encontrava-se os três reinos
que se diziam ser supremos: Gremany, Ingrivale e Milindre.
Gremany era famosa por seu poderio militar composto por homens
de 5 metros de altura (gigantes de boa aparência) e uma população
abastarda. Suas planícies eram lindas e eram motivo de vários
compositores escreverem cânticos para deleitarem seus ouvidos com
a descrição das vastas planícies que se alastravam por quilômetros.
Elas também foram palco de muitas guerras sangrentas, nos castelos
dos lordes e nos reais, os salões eram repletos de pinturas que
destacavam as vitorias dos exércitos nas planícies. O reino de
Ingrivale era o mais famoso e abastardo dentro os outros reinos, pois
graças à influência dos Profetas, Ingrivale ficou conhecida como a
terra santa, pois eles diziam que no retorno do grande Mabeck, ele
estabeleceria seu sétimo reino em Ingrivale, e qual quer um que
não migrasse para as terras santas, ficaria de fora da vida eterna.
Os reis outrora iludiram o povo lhes dizendo que no subterrâneo do
castelo elevado de Merystrom jaziam fontes de ouro, ate cachoeiras,
que se espalhavam por toda a Ingrivale, isso deixava o povo em
frenesi intenso. A muralha o Oeste de Ingrivale também era uma das
atrações que intrigavam pessoas de todos os reinos, bem na fronteira
de Ingrivale com Milindre, os reis no inicio da era dos reis criaram
esta muralha para separar seus inimigos a oeste, estes eram os
Troarks ou homens de pelo. Os Troarks eram como homens, mas
com uma pelagem branca e cinzenta que tomava conta de seu corpo
inteiro, ate no rosto, sua face era uma mistura de felino com homem,
estes eram uma tribo poderosa na era dos reis, que tentaram
arduamente varias vezes conquistar Ingrivale. A grande muralha se
estendia desde abeira do oceano ate o mar de Mamzer e tinha uma
altura de 48 metros. Milindre ficava a oeste de Ingrivale e suas terras
eram tão vastas como as de Samirom, suas cadeias de montanhas e
suas colinas escarlates enfeitavam a paisagem, florestas recheadas
de vida. Milindre era uma terra de gente humilde e bonita,
carismáticas e dramáticas, sempre com uma piada nova pra contar.
A liderança dos reis foi boa ate os anos de 2500 quando os reis que
acendiam ao trono não deixavam as rivalidades de família no

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passado para que o reino prosperasse. Então Gramany declarou
guerra contra Ingrivale e Milindre igualmente, dois inimigos, um no
ocidente e outro no oriente todos motivados pela ambição. Os
conflitos duraram por mais de uma geração, e apenas vidas eram
ceifadas e nada se ganhava com tais conflitos. Ao termino das
guerras esta era não mais se chamou de era dos reis e sim “Era dos
Reis de Sangue”. Os braços direito dos reis que se extinguiram eram
os Lordes da Justiça, que ao fim da guerra, lideraram o povo sem rei
e exércitos sem comandante. Eles não se achavam no direito de
outros lhes chamarem de vossa majestade, pois eles sentiam
vergonha com o que os reis de sangue fizeram. No ano de 2603 os
Lordes da Justiça se reuniram e decidiram que à nova era que estava
prestes a nascer, seria o marco zero de uma nova data. Então a nova
era foi chamada de a Era dos Lordes ou Era de Paz, e no ano 1 d.s
( depois do sangue) os cinco reinos se estabilizaram. No ano 2 d.s
nas pras de Rarrornee, desembarcou uma tripulação incomum que
diziam vim de um outro mundo, um mundo onde eram perseguidos
por sua fé e por seu amor a Deus. Traziam consigo um livro com
verdades que eram desconhecidas no mundo de Mabeck. As praias
de Rarrornee situavam-se no litoral de Servenland que seria desde
aquele dia o primeiro reino de seis que se tornaria monoteísta.

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Capitulo I
As tribos dos Servens
O reino dos Servens se estendia desde ás campinas de Isval, ás
colinas de Besbro. Os Servens eram divididos em cinco tribos, eram
elas: Berack, Dum, Zendu, Morgum e Agrinos. Cada tribo era
composta por descendentes de seus respectivos patronos. Na era dos
patriarcas só existiam três famílias dominantes em Serveland eram
elas: Sartrogee, Storny e Sffim. Os patronos sempre tiveram muitas
mulheres para assim multiplicar sua descendência, porém só
podiam ter uma mulher legitima que fosse mãe de seu real herdeiro,
este filho se fosse achado digno perante seu pai um pouco antes de
sua morte, herdaria a liderança da família se tornando o novo
patrono. Quando um homem (ou mulher em casos raros) deixasse
seus deveres como filho e se tornasse pai de sua tribo, seu
sobrenome era retirado e seu primeiro nome passava a ser
“Patrono”. Toda posteridade teria seu nome próprio, porém seu
sobrenome seria o sobrenome de seu patrono. Na era dos profetas as
terras de Servenland eram compostas por sete tribos, sendo
multiplicada no inicio da era dos reis de sangue para doze. No
entanto, devido à alta perseguição por parte de tribos barbaras que
marchavam das terras de Confusi, para as terras dos Servens, muitas
tribos foram extintas e tiveram suas terras tomadas. Mas no fim da
era de sangue, quando já não havia mais reis loucos para liderar nem
exércitos numerosos para massacrar, os Servens se ergueram das
cinzas da guerra e restabeleceram seus domínios. No inicio da era
dos lordes ou era de paz, os Servens só tinham uma família intacta
que preservara o sangue puro dos Servens, está era a família
“Fargos”. ‘Patrono Fargos’ tinha quinze filhos, todos com a mesma
mulher, estes então se dividiram pelas vastas terras como seu pai
ordenara e as colonizaram, fazendo delas grandes n

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