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Resumo
Normas de conduta foram sendo destiladas ao leitor desejoso de aumentar
a sua aceitação na sociedade, pois aí estaria a chave da sua promoção social.
Elas chegaram igualmente às pessoas através de pequenas trovas ou provér-
bios fáceis de memorizar. Escritos de modo claro e didático, os guias de boa
conduta, ou manuais de bom-tom, ou tratados de saber-viver, dedicavam-se
à ciência da civilização ou à civilidade e introduziam seus leitores na vida de
sociedade dita nobre, ou rica. Igualmente, encontramos, já no século XIX,
normas e regulamentos, a que podemos chamar códigos de comportamento,
que não eram mais que a transcrição do que a tradição impunha. Os manuais
sobre duelos, os sobre jogos de sociedade e os sobre a dança, complementam as
prescrições constantes nos manuais de civilidade.
A extraordinária riqueza destes textos levou a que se procurasse apresentar
a evolução daqueles manuais desde o século XVI, juntando alguns exemplos
saborosos de prescrições que à luz da cultura atual nos fazem sorrir.
Álvaro de Campos
“A higiene era importante para a mente eficaz da ordem cisterciense. São Bernardo,
seu fundador, escrevera tudo nas «Regras», um manual de operações que tratava
não só de questões religiosas, mas também mundanas. O objetivo não era simbó-
lico [...], raspavam-se as cabeças dos monges para evitar piolhos. [...]. Cada um
dos complexos (espaços internos dos mosteiros) incluía um lavatorium, ou casa de
banhos, equipados com tinas de madeira e com aquecedores de água; pequenas pias
com água corrente constante para lavar as mãos antes e depois das refeições [...]”.
(Rybczynscki, 1996: 42).
“As toalhas de mesa eram trocadas quinzenalmente, e diante de cada monge coloca-
vam uma faca e uma fatia de pão. [...]. Tocava-se um sino para chamar à refeição.
Os monges juntavam-se, lavavam as mãos e entravam no refeitório, curvavam-se na
direção da mesa alta e tomavam seus lugares em ordem de precedência. [...]. Ninguém
começava a comer antes do sinal do prior. A etiqueta era rígida, e qualquer infração
obrigava o monge culpado a prostrar-se no degrau da mesa alta até que o prior batesse
com a faca, permitindo que ele ficasse em pé” (Strong, 2004: 52-53).
Erasmo (1466 – 1536), com a sua De civilitate morum puerilium (Da civilidade
dos costumes das crianças ou Da civilidade pueril), publicada em Basileia em
1530, é considerado um dos primeiros a ter a iniciativa de compilar, com ordem e
método, os preceitos de conduta social que lhe pareceriam ser mais importantes
naquele tempo. Estamos em pleno século XVI do Renascimento e do Humanis-
mo, tendo Erasmo vivido no período que podemos dizer ser o de transição da
Idade Média para a Moderna, uma época em que a educação aprimorada não era
para todos, mas tão-somente para os nobres e príncipes. No entanto, Erasmo de
Roterdão almejava que o seu manual influenciasse a criança, pois ele acreditava
que a arte de ensinar uma criança passava por diversas etapas; a principal con-
sistia em fazer com que espírito da criança, ainda tenro, recebesse as sementes
da piedade. A segunda é que tomasse amor pelas belas artes e que apreendesse
o bem. A terceira que fosse iniciada nos deveres da vida. E a quarta que se
habituasse, desde cedo, às regras da civilidade.
– Os olhos: Para que a boa índole da criança seja transparente (e nada como os
olhos para revelá-la) convém que o olhar seja plácido, respeitoso e circuns-
pecto. Realmente, não foi, por acaso que a sabedoria dos antigos dizia que a alma tem
sua sede nos olhos. As pinturas antigas nos dão a entender que olhos semicerrados eram
sinal de peculiar modéstia. É decerto, indecoroso olhar com uma vista aberta e a outra
fechada. Que é isso se não fazer-se de zarolho? – Deixemos semelhantes trejeitos para o
atum e certos artesãos.
– As sobrancelhas: As sobrancelhas devem ficar naturalmente distendidas e
não franzidas porque então projetam um aspeto ameaçador.
– O nariz: Nariz sujo e mucosa pituitária são sinais de indivíduo desasseado.
Aliás, houve quem reprovasse o filósofo Sócrates por tal defeito. – Limpar o
nariz no braço ou sobre o cotovelo é próprio dos salgadores. – Não é bonito também
limpar o nariz com as mãos e, depois, esfregá-las nas vestes.
– Espirro: Se na presença de outras pessoas, ocorre o espirro, é de bom tom
virar o dorso. Uma vez passado o acesso, há de se fazer o sinal da cruz sobre
os lábios e, a seguir, tirando o barrete, fazer um cumprimento às pessoas que
disseram saúde ou pelo menos, deveriam tê-lo dito.
– O rosto: As maçãs do rosto sejam de cor natural e sem afetação. Em todo
caso nunca calha bem pintar as faces ou passar corante avermelhado. Isso,
não obstante, seja o rosto devidamente cuidado, sem descambar para o ridí-
culo ou para a idiotice ou ainda, como diz o provérbio, cair no quarto grau
de insanidade.
– O Riso: Rir de tudo que se faz ou é dito eis coisa de bobalhão, mas, não rir
de nada já é estupidez.
– Cuspir: Deve virar-se para o lado, quando alguém cuspir. Assim se evita bor-
rifar ou conspurcar o outro. Se cair por terra parte da secreção mucosa, há de
se colocar o pé em cima, como já foi dito acima, pois não se deve provocar
náuseas em ninguém.
– Antes das refeições: Nunca se assentar sem ter lavado as mãos, porém, limpa,
primeiro, as unhas. - Que elas não escondam sujeiras senão podes levar ape-
lido de o «unhas encardidas».
– Posição do corpo: Não se perdoa a mania de pôr um ou dois cotovelos sobre
a mesa. Isso passa despercebido nos velhos e nos doentes. Cortesãos há refi-
nados que se permitem tais posturas. Não dês atenção a eles e nem os imites.
– Talheres: O copo fica à direita como também a faca, devidamente asseada,
para talhar a carne. O pão à esquerda.
– O pão: [..] apertar o pão com a palma da mão para depois parti-lo em pedaços
com as pontas dos dedos, é coisa de cortesão. Tu, porém, deves cortá-lo, com
a faca, indo de um lado para o outro. Isso sim revela modo de gente refinada.
– Bebida: Antes de beber, engole a comida. Nunca aproximar o copo dos lábios
sem primeiro, tê-lo limpado com o guardanapo ou com o lenço, principal-
mente se um dos convivas te apresenta o próprio copo ou se todos bebem da
mesma taça.
– É vulgar agitar os braços com os dedos bem como mexer com os pés,
expressar-se menos com palavras e mais com o corpo todo. Isso fica bem nas
rolas, nas alvéolas e nas pegas. Sobraçar um livro ou um barrete pelas axilas
é de mau gosto. A voz da criança seja suave e calma. Não sejas curioso a res-
peito das coisas alheias. Caso aconteça de ver ou ouvir qualquer indiscrição,
tenta ignorar.
Cap. VI – No leito
O exame dos manuais do século XVII mostra que o seu objetivo é claramen-
te ensinar o comportamento que deve adotar quem pretende estar na corte. São
exemplos as obras: O guia dos cortesãos, de Nervèze, de 1606; o Tratado da Corte, de
Refuge, de 1616; O honesto homem ou a arte de agradar à corte, de Nicolas Faret, de
1630; e O novo tratado da civilidade que é praticado na França entre as pessoas honestas,
de 1671, escrito por Antoine Courtin.
Em Portugal, no século XVII devemos referir, entre outros, o de Francisco
Rodrigues Lobo, Corte na Aldeia e Noites de Inverno1, de 1619, o de Diogo de Paiva
1 Inspirada no livro O Cortesão de Baldassare Castiglione, a Corte na Aldeia aborda diversos aspetos: arte de conver-
sar e galantear; indicações sobre epistolografia; procedimentos para diligências pessoais ou oficiais; fórmulas
de tratamento; boas maneiras. Esta obra, que exclui quaisquer referências a questões religiosas e políticas,
teoriza ainda sobre géneros e estilos literários e, num tom patriótico, exalta a língua portuguesa.
8 – Frontispício do Cortegiano,
na sua edição de 1804 (Biblioteca
Nacional Vítor Emanuel, Roma)
9 – Frontispício de A Corte na
Aldeia, na sua edição de 1649
“O conhecimento que tem todas as pessoas que cuidam da educação da mocidade, de que
huma Obra que se encaminhasse a inspirar a virtude, e a esclarecer o espirito da gente
moça, seria a mais util que se pudesse fazer para bem do Estado, e para dar-lhe, em
huma tenra idade, Cidadãos illustres, he que me obrigou a fazer a traducção deste pe-
queno livro. (...) Não haverá pessoa alguma, senão aquella, que nada souber da educa-
ção da mocidade, que não julgue este livro, a que dei o título de Thesouro de Meninas,
dever ser o primeiro, que se deve dar a hum menino, ou menina, tanto que se destina a
aprender as primeiras letras; e que se em Londres, e Paris se achou utilidade no original,
não deve em Lisboa, e em todo o Portugal, ter menor merecimento esta traducção, ainda
que esteja cheia de defeitos. Eu fiz todos os esforços para exprimir na nossa lingua o pen-
samento de Madama Leprince, com aquela simplicidade e clareza de estylo, que pede a
Obra, e as pessoas, para quem ella é feita; (...) Este é projecto da Authora; e com este in-
tento o compoz em Francez, para que as suas discipulas ao mesmo tempo que aprendião
este idioma, emendasssem os seus defeitos, fizessem habito da virtude, e enriquecessem
os seus entendimentos com aquelles principios, que são dados a taes edades, misturando
sempre o util com o agradavel. Isto he o que ella fez com muito acerto; pois entrelaçando
os contos moraes com a Historia Sagrada, a fábula, e a Geografia, veio por este meio
entreter suas discipulas, a fazellas doceis, obedientes, virtuosas; (...)”
[...] “ensinar o ritual (de forma didática), para que ele se interiorize e pareça cada vez
mais ‘natural’, explicar como agir nas mais diferentes situações de convívio social (...),
escrito em português, ganha leitores fiéis, também, em meio à nobreza, recém-criada no
Brasil imperial, com quem Roquette mantém contatos frequentes”
“A sociedade tem também sua gramática, escreveu em 1845 o autor de certo Código do
Bom Tom que alcançou grande voga entre os barões e viscondes do Império, os quais
passaram a adotar regras de bom tom na criação dos filhos [...] nos dias de festa apre-
sentar-se com roupas de homem; e ficar duro e correto sem machucar o terno preto [...]
e em presença dos mais velhos conservar-se calado, com ar seráfico, beijar a mão suja de
rapé dos mais velhos que chegassem em casa” (Freire, 1984: 420).
Cumprimentos
“Cumprimento de agradecimento, proporcionado á qualidade de pessoas superiores:
Aqui venho aos pés de V. Exª. [etc.]. Beijar-lhe a mão, e agradecer os grandes favores...
mercês... que me tem feito no meu despacho [etc.] eu desejara que V. Exª. quisesse dar-me
ocasiões em que pudesse merecer pela minha obediência a honra de tão grande proteção”.
Visitas
Nas visitas por motivos extraordinários deveis contar que não se fallará doutra coisa
senão do motivo da visita; ide de estômago feito para ouvirdes falar muito tempo da
mesma coisa, e lembrai-vos desta máxima: “Ride com quem riem, chorai com os que
choram”. Não é hipocrisia, é bondade de coração, que deve tornar-vos sensíveis àquilo
Jantares domésticos
Se quereis, meus filhos, comer bem em público, adquiri o hábito de comer com o maior
asseio e atenção possível quando estiverdes sós em vossa casa como se estiveis no meio
de muita gente, porque se não adquirirdes este hábito, tereis acanhamento quando
comerdes em público, e estareis sempre preocupados com a ideia de fazer desacertos
e desacertos. […]. Nunca se molha o pão no vinho [...], não assopreis a sopa quando
está muito quente, que não metais grandes bocados na boca, e uns em cima dos outros,
que não masqueis de maneira que se ouça duma ponta da mesa à outra, que não servis
nenhuma pessoa com a colher de que vos tiverdes servidos, que não mexais os pés e
com os braços de modo que toqueis em vossos vizinhos.
“Não se é bem-educado à força, por compulsão, conveniência ou por mero hábito. É-se
bem-educado por sentimento, por vontade, por gentileza de ânimo e por disposição de
carácter. Não se deve parecer bem-educado - deve-se ser bem-educado. Ser bem-educado
é, porém, uma arte - e uma arte difícil. A (...) naturalidade, desafectação e a maleabili-
dade das regras de boa educação não significam o seu abandono” (condessa de Gencé)
“A esposa deve vestir-se depois de casada, com a mesma elegância de solteira, pois é
preciso lembrar-se de que a caça já foi feita, mas é preciso mantê-la bem presa.” (Jornal
das Moças, 1958).
“Se o seu marido fuma, não discuta pelo simples facto de deixar cair cinza no tapete.
Espalhe cinzeiros por toda a casa”. (Jornal das Moças, 1957)
“Se desconfiar de infidelidade do marido, a esposa deve redobrar os carinhos e provas
de afecto, sem questioná-lo nunca”. (Revista Claudia, 1962)
“Desordem na casa de banho, desperta no marido vontade de ir tomar banho fora de
casa”. (Jornal das Moças, 1965)
3 Seria Marie-Louise Pouyollon (com Blondeau como apelido de solteira), tendo traduzido para francês
“As aventuras de Pinocchio”.
À guisa de remate
Anexo
Século XVI
BARROS, João de – Espelho de casados em o q[ua]l se disputa copiosam[en]
te q[ue] excele[n]te p[ro]ueitoso & necesareo seja o casam[en]to... / nouam[en]
te cõposto pelo doctor Ioã de Barros, cidadão da cidade do Porto. Porto: Vasco
Diaz Tanco d[e] Frexenal, 1540.
BARROS, João de – Dialogo de Ioam de Barros com dous filhos seus sobre
preceptos moraes em modo de jogo. Em Lisboa, ao Arco de Sam Mamede: por
Ioam de Barreira, 1563.
Século XVII
LOBO, Francisco Rodrigues – Corte na Aldeia e Noites de Inverno. Lisboa:
Pedro Craesbeeck, 1619.
ANDRADA, Diogo de Paiva d’ – Casamento Perfeito: em que se contem
advertencias muito importantes pera viverem os casados em quietação, & con-
tentamento.... Lisboa: por Jorge Rodriguez, 1630.
MELO, D. Francisco Manuel de – Carta de Guia de Casados. Lisboa: Off.
Craesbeckiana, 1651.
MELO, Luís de Abreu e – Avisos pera o Paço. Lisboa: Off. Craesbeckiana, 1659.
ALBORNOZ, Diego Felipe de – Cartilha política y christiana. Lisboa: en la
emprenta de Antonio Craesbeeck de Melo: a costa de Miguel Manescal, merca-
der de libros, 1667.
4 A maioria destas publicações tiveram várias reedições, que não referimos. Consequentemente, livros
editados num determinado século podem ter sido reeditados em séculos posteriores.
Século XVIII
BELLEGARDE, Abade de – Modelo de Conversação para pessoas polidas
e curiosas. Trad. por Francisco Ferram Castelo Branco. Lisboa: Off. Pedro
Ferreira, 1734.
PROENÇA, Martinho de Mendonça de Pina – Apontamentos para a Educação
de um Menino Nobre. Lisboa: Off. José Ant.º da Silva, 1734.
VALENÇA, Marquês de – Instrucçam que o Marquez de Valença D. Fran-
cisco de Portugal do Conselho de Sua Magestade dá a seu filho primogenito
D. Joseph Miguel Joam de Portugal, Conde de Vimioso. Lisboa: Off. Miguel
Rodrigues, 1745.
VALENÇA, Marquês de – Instrucçam, que o Marquez de Valença D. Francisco
de Portugal do Conselho de Sua Magestade dá a seu filho segundo D. Miguel
Lucio de Portugal e Castro, cónego da Santa Igreja de Lisboa. Lisboa: Off. de
Pedro Ferreira, 1746.
CASA, Giovanni della – O Galateo ou o cortesão. Trad. por Francisco Xavier
de Magalhães. Lisboa: Off. de Música, 1732.
GUEVARZ, Francisco – Traças de ganhar dinheiro, e regras de cortezia, e de
guizar varias iguarias em ambriam: em que se relata algumas qualidades perten-
centes a varios mantimentos. Catalumña: en la Imprenta de Francisco Guevarz,
[c. 1750-1800].
Documentos importantissimos de hum pay a hum filho, para bem viver, e
bem acabar. Lisboa, 1758.
MORGANTI, Bento – Breves Reflexões Sobre a Vida Económica, a qual con-
siste nos casamentos, na criação e educação dos filhos e em adquirir, e conservar
os bens, .... Lisboa: Off. J. Costa Coimbra, 1758.
MORGANTI, Bento – Afforismos moraes, e instructivos, uteis a todo o genero
de pessoas; Nos quaes se achão documentos necessários para a boa instrucção
da vida civil, e christã: compilados, e dispostos em centurias para com mayor
facilidade convidarem à sua lição.... Lisboa: Off. Manuel Coelho Amado, 1765.
Século XIX
Método para Empregar Santamente o Dia Cristão. Obra publicada pelo
Reitor do Colégio de S. Pedro e S. Paulo dos Missionários Ingleses. Lisboa:
Ant. Rodrigues Galhardo, 1804.
ROLLIN, Charles – Vantagens da Boa Educação e Objectos da Mesma.
Trad. por Manuel Inácio de Carvalho. Lisboa: Imp. Régia, 1806.
PERES, António - Reflexões várias sobre a educação dos meninos que se
applicam às primeiras letras, sobre o seu próprio som na língua portugueza.
Lisboa: Imp. Régia, 1806.
Princípios de Educação dos Meninos aos Pais de Família. Lisboa: Imp.
Régia, 1807.
M. V. M. - Mentor da Moda ou educação à francesa em forma de catecismo,
para conhecimento do desorientado sistema de França nestes últimos dias.
Lisboa: Imp. de Alcobia, 1808.
CAMPOS, D. Benvenuto António Caetano – O Educando Português: obra
utilíssima para educar a juventude. Lisboa: Imp. Regia, 1810.
BAIANA, Maria da Trindade de Portugal Malheiro de Melo – Conselhos e
Avisos de Uma Mãe a Seus Filhos. Lisboa; Off. J. Aquino Bulhões, 1812.
LOBO, Roque Ferreira - Lições de um Pai a uma Filha sua na Primeira Idade.
Lisboa: Off. Simão Tadeu Ferreira, 1813-1819, 2 vols.
MATA, Manuel Lopes – Sciencia dos Costumes ou ethica resumida
acordada à capacidade de todos e útil a todos os estados de pessoas. Lisboa:
Imp. Régia, 1813.
SEQUEIRA, João de Nossa Senhora da Porta – Escola de politica ou tractado
pratico da civilidade portugueza. Lisboa: Typ. Lacerdina, 1814.
BLANCHARD, Pedro – Thesouro de meninos: resumo de Historia Natural,
para uso da mocidade de ambos os sexos e instrucção das pessoas, que desejão