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Marcelina António Joaquim Ramia

Avaliação da Aprendizagem do Conteúdo de Adição de Números Relativos na Disciplina de


Matemática dos Alunos do Regime Semi-presencial

Estudo de caso na Escola Secundária Paulo Samuel Kankhomba - Chimoio.

Licenciatura em ensino de Matemática

Universidade Pedagógica
Chimoio
2016
Marcelina António Joaquim Ramia

Avaliação da Aprendizagem do Conteúdo de Adição de Números Relativos na Disciplina de


Matemática dos Alunos do Regime Semi-presencial

Estudo de caso na Escola Secundária Paulo Samuel Kankhomba - Chimoio.

Monografia Cientifica a ser apresentado ao


curso de Matemática, Departamento de
Ciências Naturais e Matemática, Delegação de
Manica, para a obtenção do grau académico de
Licenciatura em Ensino de Matemática com
habilitações em ensino de Física.

Supervisor:
Msc. Natércio Paulo Mucavele

Universidade Pedagógica
Chimoio
2016
Índice
Lista de Tabelas............................................................................................................................iv

Declaração de honra........................................................................................................................v

Agradecimentos..............................................................................................................................vi

Resumo..........................................................................................................................................vii

Abstract........................................................................................................................................viii

CAPITULO I...................................................................................................................................9

Introdução........................................................................................................................................9

1.0. Enquadramento do tema.........................................................................................................10

1.1. Justificativa.............................................................................................................................10

1.3. Problematização e colocação do problema.............................................................................11

1.4. Objectivos...............................................................................................................................12

1.4.1. Objectivo geral.....................................................................................................................12

1.4.2. Objectivos específicos.........................................................................................................12

1.5. Hipótese..................................................................................................................................12

1.6. Metodologia de Pesquisa........................................................................................................12

1.7. Tipo de pesquisa.....................................................................................................................13

1.8. Pesquisa quase experimental..................................................................................................13

1.9. Revisão bibliográfica..............................................................................................................14

1.10. Pesquisa de Campo...............................................................................................................14

1.11. Procedimentos de recolha de dados......................................................................................14

1.12. Universo ou população alvo.................................................................................................15

1.12.1. Amostra..............................................................................................................................15

1.13. Técnicas estatísticas param análise de dados........................................................................15

CAPITULO II................................................................................................................................16
2.0. Revisão bibliográfica ou Fundamentação Teórica.............................................................16

2.1. Conceitos de educação semi-presencial..................................................................................16

CAPITULO III...............................................................................................................................21

3. Análise e interpretação dos resultados.......................................................................................21

3.1. Comparação dos três (3) grupos usando ANOVA de dados quantitativos.............................21

3.2. Análise comparativa da turma Semi-presencial e turma do curso nocturno..........................22

3.3. Análise comparativa da Turma Semi-presencial e Turma do curso diurno............................24

CAPITULO IV..............................................................................................................................26

4. Conclusão..................................................................................................................................26

4.1. Sugestões................................................................................................................................27

4.2. Referencias Bibliográficas......................................................................................................28

4.3. Apêndices...............................................................................................................................30

Apêndice I.............................................................................................................................XXVIII

Apêndice II..............................................................................................................................XXIX

Apêndice III: Mini puta (resultados do mini teste)...................................................................XXX


iv

Lista de Tabelas
Tabela 1: Comparação dos três (3) grupos usando ANOVA de dados quantitativos……………21

Tabela 2: Comparação dos três (3) grupos usando ANOVA de dados quantitativos....................22

Tabela 3: Análise comparativa da turma Semi-presencial e turma do curso nocturno…………..23

Tabela 4: Análise comparativa da turma Semi-presencial e turma do curso nocturno…………..23

Tabela 5: Análise comparativa da Turma Semi-presencial e Turma do curso diurno…………...24

Tabela 6: Análise comparativa da Turma Semi-presencial e Turma do curso diurno………...…24


v

Declaração de honra

Declaro que esta monografia de licenciatura é resultado da minha investigação pessoal e das
orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão
devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção
de qualquer grau académico.

Chimoio, aos_______de___________ 2016

Marcelina António Joaquim Ramia


vi

Agradecimentos

Neste momento não poderia deixar de agradecer a um conjunto de pessoas que se revelaram
especialmente importantes na efectivação desta monografia, o meu especial reconhecimento aos
colegas Lino Acácio Lino, Ismael Luís Cebola e todos os colegas da LEM-12 pelo incansável e
disponibilidade imediata em apoio por algumas ideias.

Ao mestre Natércio Paulo Mucavele pela sua forma sábia e didáctica de supervisionar a presente
monografia e de mostrar-se disponível em todos momentos que o precisasse.

Duma maneira geral, a gratidão vai para todos aqueles que duma maneira directa ou indirecta
contribuíram para a concretização desta monografia.
vii

Resumo
Este trabalho tem como o pano de fundo a avaliação da Aprendizagem do Conteúdo de Adição
de Números Relativos na Disciplina de Matemática dos Alunos do Regime Semi-presencial, para
a efetivação do mesmo foram submetidos a um teste aos alunos do regime sime-presencial assim
como os de regime presencial da escola Secundaria Geral Paulo Samuel Kankhomba, localizada
no bairro piloto na cidade de Chimoio. Esta avaliação foi feita baseando nos resultados do teste
realizados pelos alunos, tomando como referencia uma turma do regime presencial diurno e uma
do curso nocturno. Para realização do trabalho foram feitas as pesquisas bibliográficas e de
campo e para a análise e interpretação dos resultados usou-se o teste ANOVA que consiste na
comparação de variâncias de três grupos de estudo ou mas, e o teste de hipótese de t Student para
a comparação de médias. De acordo com os resultados da pesquisa constatou-se que a
aprendizagem não é homogénea dentro dos dois regimes de aprendizagem. O regime semi-
presencial apresenta um aproveitamento baixo quando comparado com o curso diurno e nocturno
do regime presencial.

Palavras-chaves: Avaliação, aprendizagem, ensino semi-presencial.


viii

Abstract

This work is dedicated to the evaluation of learning content adding figures in mathematics
discipline of students in semi- attendance Secondary Paulo Samuel Kankhomba School, located
in the pilot neighborhood in the city of Chimoio. This assessment was made based on the test
results by the students, taking as reference a class of daytime attendance and a night course.
According to the results of the search it was found that learning is not homogeneous within the
two learning systems. The semi- attendance has a low use when purchased with daytime and
evening course attendance.

  Keywords: Evaluation, learning, semi- face teaching.


9

CAPITULO I

Introdução
Actualmente ao nível da República de Moçambique nota-se um grande crescimento no número
de alunos que frequentam a escola em diferentes níveis de aprendizagem. Em contrapartida o
número de salas de aulas disponíveis em todo o País está longe de responder a demanda
requerida. Diante deste facto tem-se notado as turmas superlotadas, alunos com idade inferior a
15 anos a frequentarem o curso nocturno. E ainda com essas duas modalidades de aprendizagem
muitos alunos correm o risco de ficarem sem continuar com os seus estudos por falta de vagas.

No ano de 2004 foi introduzido no país o Programa Ensino Secundário a Distancia (PESD) numa
fase experimental, e de la para cá, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano vem
introduzindo este regime em várias escolas públicas do nosso país. E muitos alunos que corriam
o risco de ficarem sem aulas, recorrem a este regime de aprendizagem para continuarem com os
seus estudos. Uma das grandes diferenças entre a aprendizagem presencial e semi-presencial é a
presença do professor, pois no regime semi-presencial o estudo é quase independente do
professor.

Olhando que já é difícil aprender a matemática por exemplo na presença do professor, o que
pode-se esperar quando a aprendizagem é feita sem a presença continua de frente a frente com o
professor. Este trabalho relatar sobre o nível de aprendizagem neste regime semi-presencial
tendo como referências os tradicionais regimes diurno e nocturno.

Este trabalho encontra-se subdividido em IV capítulos. O capítulo I compreende a introdução, o


capítulo II é sobre a fundamentação teórica, onde podemos encontrar as principais ideias e
contribuições de vários autores sobre o tema, o capitulo III focaliza-se na análise, discussão e
interpretação dos resultados e por último o capítulo IV que compreende as conclusões e a
referência bibliográfica.
10

1.0. Enquadramento do tema


Ao nível curricular da Universidade Pedagógica, no curso de licenciatura em ensino de
Matemática o tema enquadra-se na Cadeira de Didáctica de Matemática III. No nosso SNE o
tema enquadra-se na disciplina de matemática (Álgebra) e o conteúdo é lecionado a partir da 8 a
classe no I trimestre.

1.1. Justificativa
A escolha do tema parte em algumas observações feitas em aulas directas que levaram a
comparação dos dois regimes presencial e semi-presencial tendo-se destacado o melhor regime o
presencial, percebendo a participação e a criatividade do aluno. Analisando a participação do
professor perante o aluno na lecionação e aprendizagem dos conteúdos tanto no regime
presencial assim como semi-presencial, conclui-se que na apreensão dos conteúdos durante a
aprendizagem do aluno nos dois regimes o professor e importante pois serve dum conector ou
um mediador. Desta feita, a partir do exposto a autora pretende a bordar de uma forma exaustiva
o tema a cima, olhando nas dificuldades que este regime (Regime semi-presencial) apresenta na
apreensão do conteúdo em estudo.

1.2. Delimitação do Tema

Este trabalho debruça sobre Aprendizagem do Conteúdo de Adição de Números Relativos na


Disciplina de Matemática dos Alunos do Regime Semi-presencial da 8ª classe na escola Paulo
Samuel Kankhomba. Este conteúdo enquadra-se na disciplina de Matemática na 8ª classe na
unidade temática sobre os números racionais. A nível do curso de Matemática na Universidade
Pedagógica, esse conteúdo é abordado na cadeira de didática de Matemática III.
11

1.3. Problematização e colocação do problema


Segundo (MEC 2009:16), o ensino a distância foi introduzido em Moçambique em 2004, a título
experimental, na província de Nampula. Nessa altura foram abertos naquela parcela do país seis
centros de formação. Os alunos que concluíam os módulos da 10ª classe faziam exames
extraordinários, que normalmente ocorrem no meio do ano.

Segundo PESD, em 2011, o MINED o selecionou um total de 43 escolas de todas províncias de


Moçambique, que iriam ministrar o PESD (Programa do Ensino Secundário à Distância). Estas
escolas iriam receber cerca de 35.600 alunos que deveriam frequentar o ensino à distância
naquele ano, isso no âmbito dos esforços do Governo com vista a alargar o acesso à educação a
um número cada vez maior de cidadãos.

Para facilitar o estudo, foi produzido um conjunto de módulos, onde o aluno se habilita a fazer
um auto-estudo. Assim, o aluno não precisa de ir todos os dias a escola.

No fim do ciclo de aprendizagem o aluno vai fazer o exame nacional com os outros alunos do
presencial em igual circunstância. Isso mostra claramente do ponto de vista dos objectivos
educacionais não há diferença entre esses dois grupos de estudantes. A aprendizagem da
matemática tem sendo difícil com o professor presente e como será como o professor ausente?
Desta feita, chega-se a seguinte questão:

Será que a aprendizagem dos conteúdos da Matemática, com exemplo do tema Adição de
Números Relativos pelos alunos do regime semi-presencial pode-se se assumir homogénea
com grau de confiabilidade estatística de 95%?
12

1.4. Objectivos

Este trabalho teve como objectivo os seguintes:

1.4.1. Objectivo geral

 Avaliar a aprendizagem do conteúdo de Adição de Números Relativos da Disciplina de


Matemática dos Alunos da 8ª classe da escola Secundária Paulo Samuel Kankhomba no
regime Semi-presencial.

1.4.2. Objectivos específicos


 Avaliar a aprendizagem do conteúdo de Adição de Números Relativos dos alunos da 8ª
classe do ensino semi-presencial;

 Comparar o nível de aprendizagem do conteúdo de Adição de Números Relativos dos alunos


da 8ª classe do ensino semi-presencial com alunos do regime presencial nocturno;

 Comparar o nível da aprendizagem do conteúdo de adição de números relativos dos alunos


da 8a classe do ensino semi-presencial com os alunos do regime presencial diurno.

1.5. Hipótese
Este trabalho tem como hipótese a seguinte:

A aprendizagem da Matemática, tomando como referência o conteúdo de Adição de Números


Relativos pelos alunos do regime semi-presencial pode não ser homogénea, em relação ao ensino
presencial, pois se o aluno já enfrenta problemas na sala junto com o professor, o que poderá se
esperar quando estiver sozinho.

1.6. Metodologia de Pesquisa


Segundo (VASCONCELOS & SOUSA, 2005:27), metodologias é um conjunto de normas que
lhe forneçam a coerência interna e a percepção necessárias a formação de um todo com sentido,
cumprindo os fins a que o investigador se havia inicialmente proposto. Portanto, para a
efetivação do trabalho foram feitas as pesquisas bibliográfica e de campo.

O pesquisador trabalhou com três turmas da 8 a classe, sendo: turma semi- presencial 57 alunos,
presencial curso noturno 33 alunos e diurnos 43 alunos. A escolha das turmas em estudo foi feita
13

de forma aleatória. E para se chegar as conclusões sobre o trabalho, fez-se a comparação do nível
de aprendizagem dos alunos do ensino semi-presencial com os do curso diurno e noturno
presencial usando o método estatístico teste de hipóteses. Pois o método estatístico teste de
hipóteses consiste em comparar dois grupos de estudo na qual se pretende averiguar o resultado
obtido, ou seja, é um procedimento, baseado na evidência amostral e na teoria da probabilidade,
usado para determinar se a hipótese é uma afirmação razoável e não seria rejeitada, ou é não
razoável e seria rejeitada. (Zecai. 167).

1.7. Tipo de pesquisa

Esta pesquisa é do tipo quantitativa, que envolveu a revisão bibliográfica para a construção do
referencial teórico.
“Pesquisa Quantitativa é aquela que considera que tudo pode ser quantificável, o
que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e
analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem,
média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de
regressão, etc.)” (SILVA & MINEZES, 2005: 20).

Durante a pesquisa foram quantificados os resultados obtidos pelo teste realizado pelos alunos
que foi o único instrumento de recolha de dados. Neste caso, a pesquisadora corrigiu os testes
realizados e depois fez estatísticas a partir do aproveitamento em cada turma. E quanto ao tipo de
pesquisa de campo, tratar-se-á de pesquisa quase experimental, pois ela aproxima-se da pesquisa
experimental embora não seja realizada por meio de sujeitos nos grupos estabelecendo
comparações entre grupos não equivalentes ou os mesmos sujeitos antes do tratamento.

1.8. Pesquisa quase experimental


Segue os procedimentos da investigação experimental sem o uso do grupo de controlo ou sem
distribuição aleatória, porque a distribuição aleatória ou o uso de grupos de controlo nem sempre
é possível nos meios educacionais. Num estudo quase-experimental de resolução de conflitos, o
investigador não usaria a distribuição aleatória mas poderia usar uma de várias estratégias para
compensar a ausência. O investigador pode, por exemplo, administrar um pré-teste a todos os
alunos, dar o tratamento a metade dos alunos, administrar um pós-teste, e usar um procedimento
14

estatístico chamado análise de covariância para determinar se o tratamento fez alguma diferença.
Bento (2011:20)

1.9. Revisão bibliográfica


A revisão bibliográfica é conceptualizada como sendo
“[…] o levantamento, selecção e documentação de toda bibliografia já publicada
sobre o assunto que está sendo publicado em, livros, jornais, revista,
monografias, teses dissertações, etc, com objectivo de colocar o pesquisador em
contacto directo com todo material já escrito sobre o mesmo assunto”.
(LAKATOS & MARCONI, 1987: 66).

A revisão bibliográfica foi usada para a construção da fundamentação teórica, onde buscou-se
justificar com base em algumas obras as opiniões da pesquisadora sobre a hipótese proposta.

1.10. Pesquisa de Campo


Segundo MARCONI & LAKATOS (2003:186)
A pesquisa de campo é aquela utilizada com o objectivo de conseguir
informações ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se
procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou,
ainda, descobrir novos fenómenos ou as relações entre eles. Consiste na
observação de fatos e fenómenos tal como ocorrem espontaneamente, na
coleta de dados a eles referente e nos registos de variáveis que se presume
relevante para analisa-los.

1.11. Procedimentos de recolha de dados


Para a recolha de dados, foi utilizado como instrumento de recolha de dados o teste. Segundo
MARCONI & LAKATOS (1992:113) testes são instrumentos utilizados com a finalidade de
obter dados que permitam medir o rendimento, a frequência, a capacidade ou conduta de
indivíduos de forma quantitativa.
O teste foi usado na recolha de dados após as aulas sobre a adição de números relativos nos
regimes presencial e semi-presencial.
15

1.12. Universo ou população alvo


População (ou universo da pesquisa) é a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas
características definidas para um determinado estudo. (SILVA & MINEZES, 2005:32).
Para a recolha de dados, foi abrangido o universo dos alunos da 8 a classe do regime presencial e
a distância ou simplesmente PESD na ESPSK.

1.12.1. Amostra
Amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo com uma regra ou plana. A
amostra pode ser probabilística e não probabilística ( SILVA & MINEZES, 2005: 32). Para a
escolha da amostra foi de uma forma, aleatória onde foi escolhido três turmas da 8ª classe, sendo
uma de cada regime.

1.13. Técnicas estatísticas param análise de dados


Para se fazer a análise de dados, como foi dito anteriormente usou-se o teste de hipóteses, que
também consiste na utilização do teste T ou simplesmente (t-Student ). O teste T é um
procedimento estatístico usado para comparar as médias de dois grupos em estudos e averiguar a
veracidade dos mesmos. Para se fazer o teste de hipótese devem se definir as hipóteses estatísticas

que são:A hipótese nula, denotada por (Testamos a hipótese nula, no sentido em que,

supondo-a verdadeira, procuramos chegar a uma conclusão que nos leve à sua rejeição), é uma
afirmação sobre o valor do parâmetro (p.ex. a média), e que deve sempre conter a condição de
igualdade e a hipótese alternativa, denotada por HA (ou H1), é a afirmação que deve ser
verdadeira se a hipótese nula for falsa.
16

CAPITULO II

2.0. Revisão bibliográfica ou Fundamentação Teórica


Atualmente podem ser consideradas no ensino secundário de Moçambique as seguintes
modalidades de Educação: presencial e a semi-presencial. A modalidade presencial é a
comumente utilizada nos cursos regulares, onde professores e alunos encontram-se sempre em
um mesmo local físico, chamado sala de aula, e esses encontros se dão ao mesmo tempo: é o
denominado ensino convencional.

Na modalidade a semi-presencial, professores e alunos estão separados fisicamente no espaço


e/ou no tempo. Esta modalidade de educação é efetivada através do intenso uso de tecnologias de
informação e comunicação, podendo ou não apresentar momentos presenciais (MORAN, 2009).

Segundo NUNES (1994), a Educação semi-presencial constitui um recurso de incalculável im-


portância para atender grandes contingentes de alunos, de forma mais efetiva que outras modali-
dades e sem riscos de reduzir a qualidade dos serviços oferecidos em decorrência da ampliação
da clientela atendida. Isso é possibilitado pelas novas tecnologias nas áreas de informação e
comunicação que estão abrindo novas possibilidades para os processos de ensino-aprendizagem
a distância.

De acordo com MAIA & MATTAR (2007), a Educação semi-presencial atualmente é praticada
nos mais variados sectores. Ela é usada na Educação Básica, no Ensino Superior, em
universidades abertas, universidades virtuais, treinamento governamentais, cursos abertos e
outros.

2.1. Conceitos de educação semi-presencial

Existem vários conceitos de Educação semi-presencial e todos apresentam alguns pontos em


comum. Entretanto, cada autor ressalta e/ou enfatiza alguma característica em especial na sua
conceitualização.
“A educação a semi-presencial é uma forma sistematicamente organizada de
auto-estudo onde o aluno instrui-se a partir do material de estudo que lhe é
apresentado, o acompanhamento e a supervisão do sucesso do estudante são
levados a cabo por um grupo de professores. Isto é possível através da aplicação
17

de meios de comunicação, capazes de vencer longas distâncias”. [DOHMEM


1967, citado por ALVES (2011:85)].

O conceito de PETERS, 1973 citado por ALVES (2011:85), dá ênfase a metodologia da


Educação semi-presencial e torna-a possível de calorosa discussão, quando finaliza afirmando
que “a Educação a semi-presencial é uma forma industrializada de ensinar e aprender”.

“Educação/ensino a semi-presencial é um método racional de partilhar


conhecimento, habilidades e atitudes, através da aplicação da divisão do
trabalho e de princípios organizacionais, tanto quanto pelo uso extensivo de
meios de comunicação, especialmente para o propósito de reproduzir
materiais técnicos de alta qualidade, os quais tornam possível instruir um
grande número de estudantes ao mesmo tempo, enquanto esses materiais
durarem. É uma forma industrializada de ensinar e aprender” PETERS,
1973 APUD ALVES (2011:85).

A separação física entre professor-aluno e a possibilidade de encontros ocasionais é destacado no


conceito de Keegan em 1991:

“O autor define a Educação a semi-presencial como a separação física entre


professor e aluno, que a distingue do ensino presencial, comunicação de mão
dupla, onde o estudante beneficia-se de um diálogo e da possibilidade de
iniciativas de dupla via com possibilidade de encontros ocasionais com
propósitos didáticos e de socialização” (KEEGAN, 1991).

A Educação a semi-presencial no sentido fundamental da expressão é o ensino que ocorre


quando o professor e o aluno estão separados (no tempo ou no espaço). No sentido que a
expressão assume hoje, enfatiza-se mais a distância no espaço e propõe-se que ela seja
contornada através do uso de tecnologias de telecomunicação e de transmissão de dados, voz
e imagens (incluindo dinâmicas, isto é, televisão ou vídeo). Não é preciso ressaltar que todas
essas tecnologias, hoje, convergem para o computador.
18

2.2. A importância da avaliação no processo de ensino e aprendizagem

A avaliação é um elemento muito importante no Processo de Ensino e Aprendizagem, porque é


através dela que se consegue fazer uma análise dos conteúdos tratados num dado capítulo ou
unidade temática. A avaliação reflete sobre o nível do trabalho do professor como do aluno, por
isso a sua realização não deve apenas culminar com atribuição de notas aos alunos, mas sim deve
ser utilizada como um instrumento de coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos. Esta,
porém, determina o grau da assimilação dos conceitos e das técnicas/normas; ajudam o professor
a melhorar a sua metodologia de trabalho, também ajuda os alunos a desenvolverem a auto
confiança na aprendizagem do aluno; determina o grau de assimilação dos conceitos.

PILETTI (2004:190) define

A avaliação é um processo contínuo de pesquisa que visa


interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos,
tendo em vista mudanças esperadas no comportamento,
propostas nos objectivos, a fim de que haja condições de
decidir sobre alternativas do planejemento do trabalho do
professor e da escola como um todo.

E segundo LIBANO (1990:195) define,

A avaliação como uma tarefa didactica necessária e permanente


do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo de
ensino e aprendizagem. Através dela, os resultados que vão
sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e
dos alunos são comparados com os objectivos propostos, a fim
de constatar progressos, dificuldades, e reorientar o nível de
qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos
alunos.
19

2.3. Como comparar 3 grupos usando ANOVA de dados quantitativos

A análise de Variância (ANOVA) é um procedimento utilizado para comparar três ou mais


tratamentos. Existem muitas variações da ANOVA devido aos diferentes tipos de experimentos
que podem ser realizados. Nesse caso, será estudado apenas a análise de variância com um
factor. A análise de variância, baseia-se na decomposição da variação total da variável resposta
em partes que podem ser atribuídas aos tratamentos (entre variância) e ao erro experimental
(variância dentro). Essa variação pode ser medida por meio das somas de quadrados. Para testar
a hipótese H0, utiliza-se o teste F apresentado na tabela da Análise Variância convém lembrar
que esse teste é válido se os pressupostos assumidos para os erros do modelo estiverem
satisfeitos.
Em um experimento, existe o interesse em testar se há diferenças entre as médias dos
tratamentos, o que equivale a testar as hipóteses:

; e

2.4. Como comparar dois grupos usando o teste t

A maior parte das análises estatísticas envolve comparações entre tratamentos ou procedimentos,
ou entre grupos de indivíduos. O Teste de hipótese consiste em analisar as diferenças entre os
resultados obtidos, e verificar se a hipótese levantada conduz com a realidade. O teste t de
Student é um teste de hipótese que usa conceitos estatísticos para rejeitar ou não uma hipótese
nula quando a estatística de teste (t) segue uma distribuição t de Student. Portanto para a
efetivação do mesmo, deve-se definir a hipótese nula e alternativa.

Hipótese nula ( que é a hipótese que será testada, sendo geralmente formulada com intuito de

ser rejeitada. A hipótese nula é a hipótese que reflete a situação em que não há mudança, sendo

pois uma hipótese conservadora e é aquela em que temos mais confiança e hipótese alternativa (

é qualquer hipótese que contrarie a hipótese nula ( .


20

Utiliza-se o teste t quando o objetivo é comparar duas populações quanto a uma variável
quantitativa, é muito comum que os pesquisadores não conheçam os parâmetros de nenhuma
delas, isto é, sejam desconhecidas as médias (μ) e também os desvios padrão (σ) populacionais.

Se o parâmetro de interesse for representado como θ e o efeito como θ 0 então é possível


definir uma dentre as 3 opções de hipóteses:

1. H0: θ = θ0 contra H1: θ θ0

2. H0: θ ≥ θ0 contra H1: θ < θ0

3. H0: θ ≤ θ0 contra H1: θ > θ0

No primeiro caso, a hipótese alternativa é bilateral, observar que caso a hipótese nula for
rejeitada, a hipótese alternativa leva a valores maiores ou menores a θ 0. Nos outros dois
casos, existe só uma alternativa, o verdadeiro valor do parâmetro é menor a θ0, hipótese
alternativa unilateral esquerda, ou maior a θ0, hipótese alternativa unilateral direita.
21

CAPITULO III

3. Análise e interpretação dos resultados


Neste capítulo fez-se a análise e interpretação dos resultados obtidos no campo por intermédio do
teste. Ainda referir que o teste foi aplicado a uma turma do regime presencial diurno, uma do
curso nocturno e uma do regime semi-presencial. O teste tinha como objectivo avaliar a
aprendizagem do Conteúdo de Adição de Números Relativos da Disciplina de Matemática dos
Alunos da 8ª classe da escola Secundária Paulo Samuel Kankhomba.
Como foi referenciado anteriormente, a amostra para esta pesquisa foram três turmas da 8ª
classe, sendo duas turmas do regime presencial, e uma do regime semi-presencial. No regime
presencial escolheu-se uma turma do curso diurno e uma do curso nocturo. Na turma do curso
diurno foram avaliados 43 alunos, no curso nocturno 33 alunos e finalmente no regime semi-
presencial foram avaliados 57 alunos. A actividade a ser feita no campo para a coleta dos dados
da pesquisa foi a realização da avaliação, pois o conteúdo em estudo já tinha sido abordado. De
referir que a avaliação tinha 3 exercícios e suas respetivas alíneas (ver no apêndice I).

3.1. Comparação dos três (3) grupos usando ANOVA de dados quantitativos

Anova: factor único

SUMÁRIO
Grupos Contagem Soma Média Variância
Coluna 1 57 215 3.771929825 7.616697995
Coluna 2 33 212 6.424242424 7.642518939
Coluna 3 43 235 5.465116279 9.302325581
Tabela 1
22

ANOVA
Fonte de variação SQ gl MQ F valor P F crítico
Entre grupos 162.139 2 81.06948131 9.92569071 9.73574E-05 3.065839094
Dentro de grupos 1061.793 130 8.167641294

Total 1223.932 132


Tabela 2
Pela existência de um grupo diferente, rejeitamos a hipótese nula com grau de confiabilidade de
95%.
A partir das tabelas acima, podemos notar que os três grupos de estudo tem aproveitamento
pedagógico diferente (medias e variâncias diferentes), sendo, coluna 1 a turma semi presencial;

Coluna 2 a turma de curso noturno e coluna 3 a turma do curso diurno. E apresenta o valor de

a margem de erro tolerável, desta feita não há hipótese nenhuma que os três grupos

tenham o mesmo rendimento ou aproveitamento. Assim sendo seguiremos em diante para a


comparação das médias utilizando o teste de hipóteses t Student como foi referido anteriormente.

3.2. Análise comparativa da turma Semi-presencial e turma do curso nocturno


Consideremos variável 1 a Turma Semi-presencial e variável 2 a turma do curso nocturno.

A prior, começaremos por realizar o teste de variância (test F-Snedcor) vulgarmente conhecido
por test F, com objectivo de melhor decidir qual o teste T subsequente a usar, ou por outra, se
23

assumimos o teste T para igualdade de variância ou o contrário com nível de confiabilidade de


95%. Para este teste tem-se:

Teste F: duas amostras para variâncias

Variável 1 Variável 2
Média 3.771929825 6.424242424
Variância 7.616697995 7.642518939
Observações 57 33
gl 56 32
F 0.996621409
P(F<=f) uni-caudal 0.484315083
F crítico uni-caudal 0.606241956

Tabela 3

De acordo com a tabela acima mostra-nos que o , ou seja a margem

de erro tolerável, desta feita, seguiremos em diante para a determinação do teste t. Desta feita
não rejeitamos a hipótese nula, portanto faremos o teste t com homogeneidade de variâncias.
24

Teste T: duas amostras com variâncias iguais

Variável 1 Variável 2
Média 3.771929825 6.424242424
Variância 7.616697995 7.642518939
Observações 57 33
Variância agrupada 7.626087429
Hipótese de diferença de média 0
gl 88
Stat t -4.390833424
P(T<=t) uni-caudal 1.56626E-05
t crítico uni-caudal 1.662354029
P(T<=t) bi-caudal 3.13252E-05
t crítico bi-caudal 1.987289865

Tabela 4

Os resultados para o teste T de duas amostras com variâncias iguais apresentam-se na 9 a e 11a

para o teste uni-caudal e bi-caudal respetivamente, apresentado o valor , portanto

rejeitamos a hipótese nula. Oque significa que não há possibilidade nenhuma que as duas turmas
ou grupos de estudo tenham o mesmo aproveitamento pedagógico. Assim sendo, podemos
afirmar que os alunos do curso noturno assimilaram os conteúdos em relação a Semi- presencial.

Portanto, para a averiguarmos os resultados da pesquisa, seguiremos em diante para a analise


comparativa da turma ou grupo semi-presencial com a de curso diurno.

3.3. Análise comparativa da Turma Semi-presencial e Turma do curso diurno


Consideremos variável 1 a Turma Semi-presencial e variável 2 como turma do curso diurno
Teste F: duas amostras para variâncias

Variável 1 Variável 2
Média 3.771929825 5.465116279
Variância 7.616697995 9.302325581
Observações 57 43
gl 56 42
F 0.818795034
P(F<=f) uni-caudal 0.240249471
F crítico uni-caudal 0.624913393
25

Tabela 5

A tabela acima mostra-nos que o , ou seja a margem de erro

tolerável, portanto rejeitamos a hipótese nula. Sendo assim seguiremos em diante para a
determinação do teste T de amostras com variâncias iguais e desiguais.

Teste T: duas amostras com variâncias iguais

Variável 1 Variável 2
Média 3.771929825 5.465116279
Variância 7.616697995 9.302325581
Observações 57 43
Variância agrupada 8.339109818
Hipótese de diferença de média 0
gl 98
Stat t -2.902796525
P(T<=t) uni-caudal 0.002284452
t crítico uni-caudal 1.660551217
P(T<=t) bi-caudal 0.004568904
t crítico bi-caudal 1.984467455

Tabela 6

Os resultados para o teste de hipótese para amostras com variâncias iguais encontram-se na 9 a e

11a linha ( respetivamente, isto é com

. Sendo assim rejeitamos a hipótese nula. Isto significa que não há possibilidades de

que os grupos de estudo tenham o mesmo aproveitamento.

Portanto, de acordo com o teste de Hipótese aplicado entre as turmas de Semi-presencial e a do


curso nocturno, Semi-presencial e a turma do curso diurno verificam-se desigualdade no
rendimento ou aproveitamento pois, as turmas do curso noturno e diurno têm maior
aproveitamento pedagógico em relação a turma Semi-presencial.
26

CAPITULO IV

4. Conclusão
Para dar resposta a pergunta da pesquisa, foi necessário aplicar um teste a uma turma do regime
presencial diurno, uma do curso noturno e uma do regime semi-presencial. O teste tinha como
objectivo avaliar a aprendizagem do Conteúdo de Adição de Números Relativos da Disciplina de
Matemática dos Alunos da 8ª classe da escola Secundária Paulo Samuel Kankhomba. Portanto,
de acordo com as técnicas e metodologias definidas, os resultados obtidos mostram-nos
claramente que há uma grande diferença em termos de assimilação do conteúdo por cada grupo
ou turma. A cada pergunta do teste, notou-se que os alunos do regime semi-presencial tiveram
baixo aproveitamento em relação ao regime presencial diurno e noturno. De acordo com os
27

resultados da pesquisa a aprendizagem da Matemática pelos alunos do regime semi-presencial


tomando como referência o conteúdo de Adição de Números Relativos pelos alunos do regime
semi-presencial não é homogénea em relação ao regime presencial. Pois, fazendo-se a
comparação dos três grupos de estudos utilizando ANOVA, verificou-se a diferença nos
resultados. E fazendo-se análise comparativa das médias da turma semi-presencial com do curso
diurno e nocturno, ou seja, aplicando-se o teste de hipótese de t-Student, tudo indica que o grupo

simi- presencial teve baixo aproveitamento com uma media de num universo de 57

alunos, este resultado não satisfatório, isto mostra que os alunos têm problemas serios no
conteúdo em estudo. Tendo em conta que o aluno já enfrenta dificuldades na aprendizagem,
quando aprende face a face com o professor, então quando este aprende sozinho acaba por
enfrentar mais problemas.

Em linhagem com os resultados da pesquisa, foi notável um aproveitamento pedagógico muito


baixo em todas as turmas por onde foi feito a pesquisa, o que pode estar associado a superlotação
das turmas, pois segundo os professores de Matemática destas escolas, nos dias em que foi feito
a avaliação muitos alunos estavam ausentes.

Diante de tudo isto é necessário fazer muitas reflexões entorno dos objectivos educacionais do
nosso país, assim como pensar no cidadão que se deseja formar para o futuro.

4.1. Sugestões
No que concerne a pesquisa feita, a primeira sugestão seria para os gestores da educação, para
refletirem a respeito do perfil do cidadão que se precisa no nosso país no futuro. Já para os
alunos que frequentam o ensino semi-presencial, que pautem pela responsabilidade no que
fazem, sabendo que estão a moldar o seu futuro.
28

4.2. Referencias Bibliográficas


 IEDA, PESD-Programa do Ensino Secundário à Distância, Maputo.

 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Plano Estratégico da Educação 2012-2016, Maputo, 2012

 MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria, Fundamentos de Metodologia


Cientifica, São Paulo: Atlas, 2003.

 SILVA, Edna Lúcia da, MENEZES, Estera Muszkat, Metodologia da Pesquisa e


Elaboração de Dissertação, 4ª ed, 2005.
29

 VASCONCELOS, Gonçalo de e SOUSA, Metodologia de Investigação, Redacção e a


presentação de Trabalhos Científicos, 2ª ed., Civilização editora, Porto, 2005.

 MAIA, C.; J. MATTAR. ABC da EaD: a Educação a Distância hoje. 1. ed. São Paulo:
Pearson. 2007.

 MORAN, J. M. O que é Educação a Distância. Universidade de São Paulo. Disponível em:


<http:// www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm>. Acesso em: 22 março 2016.

 NUNES, I. B. Noções de Educação a Distância. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/


21015548/ Artigo-1994-Nocoes-de-Educacao-a-Distancia- Ivonio-Barros-NUNES>. Acesso
em: 22 março 2016.

 CRISTINA, Aline Berbet Lopes et all, teste t para comparação de médias de dois grupos
independentes, Universidade Federal do Paraná – UFPR/2015.

 PILETTI, Claudio. Didactica geral, 23a edição, São Paulo, 2004;

 LIBANEO, José Carlos, Didática, São Paulo , 1990.


 Kerlinger, F., Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais: um Tratamento Conceptual, São
Paulo, E. P. V, 1980.
 GOODE, William Josiah; HATT, Paul K. Métodos em pesquisa social. 3. ed. São
Paulo,Companhia Editora Nacional, 1969.
30

4.3. Apêndices
31

Apêndices
XXVIII

Apêndice I

Escola Secundária Paulo Samuel Kankhomba = Chimoio =

Teste

Nome do aluno:_____________________ Classe: 8ª; Data: ____/____/2016.

Leia atentamente a prova e responda com toda a clareza as questões que lhes são colocadas.

1. Sem o uso da recta graduada, calcule:

a) (+7 ) + (+5) =

b) (-7 ) + (-5) =

c) (-6) – (-4) =

2. Usando a recta graduada faça as seguintes operações.

a) (+4) + (+7) =

b) (-3) - (-4) =

c) (-7 ) + (-5) =

3. Resolva os problemas

a) Na semana passada das cabras do senhor Pedro morreram 2 no curral A e 1 no curral B.


Desta vez o senhor Pedro não teve sorte, pois teve perdas de animais. Escreva a expressão
matemática correspondente e dê o resultado.
b) Na Sexta-feira da mesma semana a pata do senhor Pedro chocou 9 patinhos dos quais 5
morreram no mesmo dia. Neste dia apesar do senhor Pedro ter perdido 5 patinhos ainda teve
algum ganho. Escreva a expressão matemática correspondente e dê o resultado.
XXIX

Apêndice II

Escola Secundária Paulo Samuel Kankhomba = Chimoio =

Guião de correção do teste

Leia atentamente a prova e responda com toda a clareza as questões que lhes são colocadas.

1. Sem o uso da recta graduada, calcule:

a) (+7 ) + (+5) = +12; b) (-7 ) + (-5) = -12 c) (-6) – (-4) = -2

5. Usando a recta graduada faça as seguintes operações.

a) (+4) + (+7) =

b) (-3) - (-4) =

c) (-7 ) + (-5) =

6. Resolva os problemas

a) (-2) + (-1) = -3 b) (+9) + (-5) = +4


XXX

Apêndice III: Mini puta (resultados do mini teste)


Turma Semi presencial Turma do curso nocturno Turma do curso diurno
5 5 5
0 5 7.5
5 5 10
2.5 10 7.5
0 5 2.5
0 2.5 7.5
2.5 2.5 2.5
0 5 7.5
2.5 10 10
2.5 7.5 0
7.5 2.5 5
0 7.5 10
2.5 2.5 0
2.5 7.5 2.5
5 10 2.5
0 5 7.5
5 5 5
5 5 7.5
2.5 5 7.5
7.5 5 7.5
0 5 2.5
7.5 10 2.5
0 5 5
2.5 5 2.5
2.5 7.5 2.5
2.5 7.5 7.5
2.5 5 2.5
0 2.5 5
0 10 2.5
5 10 2.5
7.5 10 5
5 12 2.5
2.5 10 10
2.5 5
5 5
7.5 2.5
7.5 10
2.5 2.5
2.5 10
2.5 5
2.5 7.5
5 10
7.5 10
5
2.5
7.5
7.5
2.5
5
7.5
5
10
5
5
2.5
0
10

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