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Universidade Pedagógica
Chimoio
2016
Marcelina António Joaquim Ramia
Supervisor:
Msc. Natércio Paulo Mucavele
Universidade Pedagógica
Chimoio
2016
Índice
Lista de Tabelas............................................................................................................................iv
Declaração de honra........................................................................................................................v
Agradecimentos..............................................................................................................................vi
Resumo..........................................................................................................................................vii
Abstract........................................................................................................................................viii
CAPITULO I...................................................................................................................................9
Introdução........................................................................................................................................9
1.1. Justificativa.............................................................................................................................10
1.4. Objectivos...............................................................................................................................12
1.5. Hipótese..................................................................................................................................12
1.12.1. Amostra..............................................................................................................................15
CAPITULO II................................................................................................................................16
2.0. Revisão bibliográfica ou Fundamentação Teórica.............................................................16
CAPITULO III...............................................................................................................................21
3.1. Comparação dos três (3) grupos usando ANOVA de dados quantitativos.............................21
CAPITULO IV..............................................................................................................................26
4. Conclusão..................................................................................................................................26
4.1. Sugestões................................................................................................................................27
4.3. Apêndices...............................................................................................................................30
Apêndice I.............................................................................................................................XXVIII
Apêndice II..............................................................................................................................XXIX
Lista de Tabelas
Tabela 1: Comparação dos três (3) grupos usando ANOVA de dados quantitativos……………21
Tabela 2: Comparação dos três (3) grupos usando ANOVA de dados quantitativos....................22
Declaração de honra
Declaro que esta monografia de licenciatura é resultado da minha investigação pessoal e das
orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão
devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção
de qualquer grau académico.
Agradecimentos
Neste momento não poderia deixar de agradecer a um conjunto de pessoas que se revelaram
especialmente importantes na efectivação desta monografia, o meu especial reconhecimento aos
colegas Lino Acácio Lino, Ismael Luís Cebola e todos os colegas da LEM-12 pelo incansável e
disponibilidade imediata em apoio por algumas ideias.
Ao mestre Natércio Paulo Mucavele pela sua forma sábia e didáctica de supervisionar a presente
monografia e de mostrar-se disponível em todos momentos que o precisasse.
Duma maneira geral, a gratidão vai para todos aqueles que duma maneira directa ou indirecta
contribuíram para a concretização desta monografia.
vii
Resumo
Este trabalho tem como o pano de fundo a avaliação da Aprendizagem do Conteúdo de Adição
de Números Relativos na Disciplina de Matemática dos Alunos do Regime Semi-presencial, para
a efetivação do mesmo foram submetidos a um teste aos alunos do regime sime-presencial assim
como os de regime presencial da escola Secundaria Geral Paulo Samuel Kankhomba, localizada
no bairro piloto na cidade de Chimoio. Esta avaliação foi feita baseando nos resultados do teste
realizados pelos alunos, tomando como referencia uma turma do regime presencial diurno e uma
do curso nocturno. Para realização do trabalho foram feitas as pesquisas bibliográficas e de
campo e para a análise e interpretação dos resultados usou-se o teste ANOVA que consiste na
comparação de variâncias de três grupos de estudo ou mas, e o teste de hipótese de t Student para
a comparação de médias. De acordo com os resultados da pesquisa constatou-se que a
aprendizagem não é homogénea dentro dos dois regimes de aprendizagem. O regime semi-
presencial apresenta um aproveitamento baixo quando comparado com o curso diurno e nocturno
do regime presencial.
Abstract
This work is dedicated to the evaluation of learning content adding figures in mathematics
discipline of students in semi- attendance Secondary Paulo Samuel Kankhomba School, located
in the pilot neighborhood in the city of Chimoio. This assessment was made based on the test
results by the students, taking as reference a class of daytime attendance and a night course.
According to the results of the search it was found that learning is not homogeneous within the
two learning systems. The semi- attendance has a low use when purchased with daytime and
evening course attendance.
CAPITULO I
Introdução
Actualmente ao nível da República de Moçambique nota-se um grande crescimento no número
de alunos que frequentam a escola em diferentes níveis de aprendizagem. Em contrapartida o
número de salas de aulas disponíveis em todo o País está longe de responder a demanda
requerida. Diante deste facto tem-se notado as turmas superlotadas, alunos com idade inferior a
15 anos a frequentarem o curso nocturno. E ainda com essas duas modalidades de aprendizagem
muitos alunos correm o risco de ficarem sem continuar com os seus estudos por falta de vagas.
No ano de 2004 foi introduzido no país o Programa Ensino Secundário a Distancia (PESD) numa
fase experimental, e de la para cá, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano vem
introduzindo este regime em várias escolas públicas do nosso país. E muitos alunos que corriam
o risco de ficarem sem aulas, recorrem a este regime de aprendizagem para continuarem com os
seus estudos. Uma das grandes diferenças entre a aprendizagem presencial e semi-presencial é a
presença do professor, pois no regime semi-presencial o estudo é quase independente do
professor.
Olhando que já é difícil aprender a matemática por exemplo na presença do professor, o que
pode-se esperar quando a aprendizagem é feita sem a presença continua de frente a frente com o
professor. Este trabalho relatar sobre o nível de aprendizagem neste regime semi-presencial
tendo como referências os tradicionais regimes diurno e nocturno.
1.1. Justificativa
A escolha do tema parte em algumas observações feitas em aulas directas que levaram a
comparação dos dois regimes presencial e semi-presencial tendo-se destacado o melhor regime o
presencial, percebendo a participação e a criatividade do aluno. Analisando a participação do
professor perante o aluno na lecionação e aprendizagem dos conteúdos tanto no regime
presencial assim como semi-presencial, conclui-se que na apreensão dos conteúdos durante a
aprendizagem do aluno nos dois regimes o professor e importante pois serve dum conector ou
um mediador. Desta feita, a partir do exposto a autora pretende a bordar de uma forma exaustiva
o tema a cima, olhando nas dificuldades que este regime (Regime semi-presencial) apresenta na
apreensão do conteúdo em estudo.
Para facilitar o estudo, foi produzido um conjunto de módulos, onde o aluno se habilita a fazer
um auto-estudo. Assim, o aluno não precisa de ir todos os dias a escola.
No fim do ciclo de aprendizagem o aluno vai fazer o exame nacional com os outros alunos do
presencial em igual circunstância. Isso mostra claramente do ponto de vista dos objectivos
educacionais não há diferença entre esses dois grupos de estudantes. A aprendizagem da
matemática tem sendo difícil com o professor presente e como será como o professor ausente?
Desta feita, chega-se a seguinte questão:
Será que a aprendizagem dos conteúdos da Matemática, com exemplo do tema Adição de
Números Relativos pelos alunos do regime semi-presencial pode-se se assumir homogénea
com grau de confiabilidade estatística de 95%?
12
1.4. Objectivos
1.5. Hipótese
Este trabalho tem como hipótese a seguinte:
O pesquisador trabalhou com três turmas da 8 a classe, sendo: turma semi- presencial 57 alunos,
presencial curso noturno 33 alunos e diurnos 43 alunos. A escolha das turmas em estudo foi feita
13
de forma aleatória. E para se chegar as conclusões sobre o trabalho, fez-se a comparação do nível
de aprendizagem dos alunos do ensino semi-presencial com os do curso diurno e noturno
presencial usando o método estatístico teste de hipóteses. Pois o método estatístico teste de
hipóteses consiste em comparar dois grupos de estudo na qual se pretende averiguar o resultado
obtido, ou seja, é um procedimento, baseado na evidência amostral e na teoria da probabilidade,
usado para determinar se a hipótese é uma afirmação razoável e não seria rejeitada, ou é não
razoável e seria rejeitada. (Zecai. 167).
Esta pesquisa é do tipo quantitativa, que envolveu a revisão bibliográfica para a construção do
referencial teórico.
“Pesquisa Quantitativa é aquela que considera que tudo pode ser quantificável, o
que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e
analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem,
média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de
regressão, etc.)” (SILVA & MINEZES, 2005: 20).
Durante a pesquisa foram quantificados os resultados obtidos pelo teste realizado pelos alunos
que foi o único instrumento de recolha de dados. Neste caso, a pesquisadora corrigiu os testes
realizados e depois fez estatísticas a partir do aproveitamento em cada turma. E quanto ao tipo de
pesquisa de campo, tratar-se-á de pesquisa quase experimental, pois ela aproxima-se da pesquisa
experimental embora não seja realizada por meio de sujeitos nos grupos estabelecendo
comparações entre grupos não equivalentes ou os mesmos sujeitos antes do tratamento.
estatístico chamado análise de covariância para determinar se o tratamento fez alguma diferença.
Bento (2011:20)
A revisão bibliográfica foi usada para a construção da fundamentação teórica, onde buscou-se
justificar com base em algumas obras as opiniões da pesquisadora sobre a hipótese proposta.
1.12.1. Amostra
Amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo com uma regra ou plana. A
amostra pode ser probabilística e não probabilística ( SILVA & MINEZES, 2005: 32). Para a
escolha da amostra foi de uma forma, aleatória onde foi escolhido três turmas da 8ª classe, sendo
uma de cada regime.
que são:A hipótese nula, denotada por (Testamos a hipótese nula, no sentido em que,
supondo-a verdadeira, procuramos chegar a uma conclusão que nos leve à sua rejeição), é uma
afirmação sobre o valor do parâmetro (p.ex. a média), e que deve sempre conter a condição de
igualdade e a hipótese alternativa, denotada por HA (ou H1), é a afirmação que deve ser
verdadeira se a hipótese nula for falsa.
16
CAPITULO II
De acordo com MAIA & MATTAR (2007), a Educação semi-presencial atualmente é praticada
nos mais variados sectores. Ela é usada na Educação Básica, no Ensino Superior, em
universidades abertas, universidades virtuais, treinamento governamentais, cursos abertos e
outros.
; e
A maior parte das análises estatísticas envolve comparações entre tratamentos ou procedimentos,
ou entre grupos de indivíduos. O Teste de hipótese consiste em analisar as diferenças entre os
resultados obtidos, e verificar se a hipótese levantada conduz com a realidade. O teste t de
Student é um teste de hipótese que usa conceitos estatísticos para rejeitar ou não uma hipótese
nula quando a estatística de teste (t) segue uma distribuição t de Student. Portanto para a
efetivação do mesmo, deve-se definir a hipótese nula e alternativa.
Hipótese nula ( que é a hipótese que será testada, sendo geralmente formulada com intuito de
ser rejeitada. A hipótese nula é a hipótese que reflete a situação em que não há mudança, sendo
pois uma hipótese conservadora e é aquela em que temos mais confiança e hipótese alternativa (
Utiliza-se o teste t quando o objetivo é comparar duas populações quanto a uma variável
quantitativa, é muito comum que os pesquisadores não conheçam os parâmetros de nenhuma
delas, isto é, sejam desconhecidas as médias (μ) e também os desvios padrão (σ) populacionais.
No primeiro caso, a hipótese alternativa é bilateral, observar que caso a hipótese nula for
rejeitada, a hipótese alternativa leva a valores maiores ou menores a θ 0. Nos outros dois
casos, existe só uma alternativa, o verdadeiro valor do parâmetro é menor a θ0, hipótese
alternativa unilateral esquerda, ou maior a θ0, hipótese alternativa unilateral direita.
21
CAPITULO III
3.1. Comparação dos três (3) grupos usando ANOVA de dados quantitativos
SUMÁRIO
Grupos Contagem Soma Média Variância
Coluna 1 57 215 3.771929825 7.616697995
Coluna 2 33 212 6.424242424 7.642518939
Coluna 3 43 235 5.465116279 9.302325581
Tabela 1
22
ANOVA
Fonte de variação SQ gl MQ F valor P F crítico
Entre grupos 162.139 2 81.06948131 9.92569071 9.73574E-05 3.065839094
Dentro de grupos 1061.793 130 8.167641294
Coluna 2 a turma de curso noturno e coluna 3 a turma do curso diurno. E apresenta o valor de
a margem de erro tolerável, desta feita não há hipótese nenhuma que os três grupos
A prior, começaremos por realizar o teste de variância (test F-Snedcor) vulgarmente conhecido
por test F, com objectivo de melhor decidir qual o teste T subsequente a usar, ou por outra, se
23
Variável 1 Variável 2
Média 3.771929825 6.424242424
Variância 7.616697995 7.642518939
Observações 57 33
gl 56 32
F 0.996621409
P(F<=f) uni-caudal 0.484315083
F crítico uni-caudal 0.606241956
Tabela 3
de erro tolerável, desta feita, seguiremos em diante para a determinação do teste t. Desta feita
não rejeitamos a hipótese nula, portanto faremos o teste t com homogeneidade de variâncias.
24
Variável 1 Variável 2
Média 3.771929825 6.424242424
Variância 7.616697995 7.642518939
Observações 57 33
Variância agrupada 7.626087429
Hipótese de diferença de média 0
gl 88
Stat t -4.390833424
P(T<=t) uni-caudal 1.56626E-05
t crítico uni-caudal 1.662354029
P(T<=t) bi-caudal 3.13252E-05
t crítico bi-caudal 1.987289865
Tabela 4
Os resultados para o teste T de duas amostras com variâncias iguais apresentam-se na 9 a e 11a
rejeitamos a hipótese nula. Oque significa que não há possibilidade nenhuma que as duas turmas
ou grupos de estudo tenham o mesmo aproveitamento pedagógico. Assim sendo, podemos
afirmar que os alunos do curso noturno assimilaram os conteúdos em relação a Semi- presencial.
Variável 1 Variável 2
Média 3.771929825 5.465116279
Variância 7.616697995 9.302325581
Observações 57 43
gl 56 42
F 0.818795034
P(F<=f) uni-caudal 0.240249471
F crítico uni-caudal 0.624913393
25
Tabela 5
tolerável, portanto rejeitamos a hipótese nula. Sendo assim seguiremos em diante para a
determinação do teste T de amostras com variâncias iguais e desiguais.
Variável 1 Variável 2
Média 3.771929825 5.465116279
Variância 7.616697995 9.302325581
Observações 57 43
Variância agrupada 8.339109818
Hipótese de diferença de média 0
gl 98
Stat t -2.902796525
P(T<=t) uni-caudal 0.002284452
t crítico uni-caudal 1.660551217
P(T<=t) bi-caudal 0.004568904
t crítico bi-caudal 1.984467455
Tabela 6
Os resultados para o teste de hipótese para amostras com variâncias iguais encontram-se na 9 a e
. Sendo assim rejeitamos a hipótese nula. Isto significa que não há possibilidades de
CAPITULO IV
4. Conclusão
Para dar resposta a pergunta da pesquisa, foi necessário aplicar um teste a uma turma do regime
presencial diurno, uma do curso noturno e uma do regime semi-presencial. O teste tinha como
objectivo avaliar a aprendizagem do Conteúdo de Adição de Números Relativos da Disciplina de
Matemática dos Alunos da 8ª classe da escola Secundária Paulo Samuel Kankhomba. Portanto,
de acordo com as técnicas e metodologias definidas, os resultados obtidos mostram-nos
claramente que há uma grande diferença em termos de assimilação do conteúdo por cada grupo
ou turma. A cada pergunta do teste, notou-se que os alunos do regime semi-presencial tiveram
baixo aproveitamento em relação ao regime presencial diurno e noturno. De acordo com os
27
simi- presencial teve baixo aproveitamento com uma media de num universo de 57
alunos, este resultado não satisfatório, isto mostra que os alunos têm problemas serios no
conteúdo em estudo. Tendo em conta que o aluno já enfrenta dificuldades na aprendizagem,
quando aprende face a face com o professor, então quando este aprende sozinho acaba por
enfrentar mais problemas.
Diante de tudo isto é necessário fazer muitas reflexões entorno dos objectivos educacionais do
nosso país, assim como pensar no cidadão que se deseja formar para o futuro.
4.1. Sugestões
No que concerne a pesquisa feita, a primeira sugestão seria para os gestores da educação, para
refletirem a respeito do perfil do cidadão que se precisa no nosso país no futuro. Já para os
alunos que frequentam o ensino semi-presencial, que pautem pela responsabilidade no que
fazem, sabendo que estão a moldar o seu futuro.
28
MAIA, C.; J. MATTAR. ABC da EaD: a Educação a Distância hoje. 1. ed. São Paulo:
Pearson. 2007.
CRISTINA, Aline Berbet Lopes et all, teste t para comparação de médias de dois grupos
independentes, Universidade Federal do Paraná – UFPR/2015.
4.3. Apêndices
31
Apêndices
XXVIII
Apêndice I
Teste
Leia atentamente a prova e responda com toda a clareza as questões que lhes são colocadas.
a) (+7 ) + (+5) =
b) (-7 ) + (-5) =
c) (-6) – (-4) =
a) (+4) + (+7) =
b) (-3) - (-4) =
c) (-7 ) + (-5) =
3. Resolva os problemas
Apêndice II
Leia atentamente a prova e responda com toda a clareza as questões que lhes são colocadas.
a) (+4) + (+7) =
b) (-3) - (-4) =
c) (-7 ) + (-5) =
6. Resolva os problemas