Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ementa
Objetivos Gerais
Objetivos Específicos
Conteúdo Programático
1
Elaboração de pesquisa de campo
Bibliografia Básica:
Gil, A.C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas.
Material de Apoio
www.bvs-psi.org.br
www.sites.pucgoias.edu.br/home/sibi/bases-de-pesquisa/
American Psychological Association (2001). Publication manual of the American
Psychological Association. Washington. DC: British Library.
American Psychological Association (2006). Manual de Estilo da APA: Regras
Básicas. Porto Alegre: Artes Médicas.
2
TEXTO 01
AMOSTRAGEM
3
a) Tempo: a necessidade de tomar decisões com rapidez e confiabilidade.
b) Economia: o gasto com folhas de testes psicológicos, tempo do profissional
que é remunerado por horas trabalhadas e economia de equipamentos ou
suprimentos necessários à pesquisa.
c) Confiabilidade dos dados: ao se pesquisar uma menor quantidade de dados
é possível analisar melhor os sujeitos, evitando erros.
d) Operacionalidade: a coleta, organização e análise de dados pode ser melhor
controlada.
A aplicação de amostras não é recomendada quando a população é muito
pequena ou quando exige-se grande precisão, como ocorre quando as
autoridades realizam o censo.
Para elaborar um plano de amostragem para uma pesquisa é necessário
que os objetivos da pesquisa estejam claros e definidos.
Os tipos de amostragem podem ser divididos em:
Simples
Tabela de números aleatórios
ALEATÓRIA Sistemática
Estratificada
Conglomerado
AMOSTRAGEM
Por cotas
NÃO-ALEATÓRIA Por julgamento
Acidental
4
a) Amostra aleatória simples:
Consiste em sortear os elementos que comporão a amostra a partir da lista
completa dos sujeitos da população. O sorteio ocorre sem restrição.
Ex.: Em uma pesquisa com crianças com necessidades especiais que estudam
em uma escola, o pesquisador faz a lista destas crianças e sorteia a quantidade
necessária à pesquisa.
5
26Renata 27Rogéria 28Sandra 29Sérgio 30Stael
31Túlio 32Vanessa 33Wanessa 34William
Para extrair uma amostra de 5 alunos basta tomar cinco números aleatórios do
conjunto {1, 2,3, ... 34}, utilizando como critério, por exemplo a segunda linha da
tabela de números aleatórios.
TABELA DE NÚMEROS ALEATÓRIOS (primeiras linhas)
98 08 62 48 26 45 24 02 84 04 44 99 90 88 96 39 09 47 34 07 35
44 13 18 80
33 18 51 62 32 41 94 15 09 49 89 43 54 85 81 88 69 54 19 94 37
54 87 30 43
80 95 10 04 06 96 38 27 07 74 20 15 12 33 87 25 01 62 52 98 94
62 46 11 71
6
comporão a amostra da pesquisa. A quantidade de elementos de cada estrato que
será estudado deve manter a proporcionalidade existente na população.
Ex.: Em uma pesquisa sobre clima organizacional, um psicólogo pode dividir a
empresa por departamentos, ou turnos, ou cargos e outras formas de
estratificação. De cada estrato obtido, faz-se uma amostra para estudo.
7
Fonte: Secretaria de Educação
De cada subgrupo será tirada uma cota, mantendo a proporcionalidade da população.
b) Amostra não-aleatória por julgamento:
Os sujeitos da amostra são escolhidos por serem típicos da população. Este tipo
de amostra exige do pesquisador um grande conhecimento da população.
Ex.: Uma psicóloga deseja pesquisar o nível de interação entre os sujeitos que
estão na melhor idade (3ª idade), que vivem em asilos e seus familiares.
Para a retirada da amostra, usando o processo por julgamento, a psicóloga deve
ser conhecedora dos diversos asilos da cidade e escolher aqueles que são típicos
e fazer seu estudo com os moradores destas instituições.
n0 = 1/ e2
N.n0
N
N + n0
8
Onde:
N – Tamanho da população
n- Tamanho da amostra
n0 – Uma primeira aproximação para o tamanho da amostra
e- erro amostral tolerável (determinado pelo pesquisador)
Exercícios
9
TEXTO 02
SPSS - STATISTICAL PACKAGE FOR THE SOCIAL SCIENCE
I – APLICAÇÃO:
- Possibilita a manipulação dos dados através do banco de dados, sem
necessidade de contagem manual;
- Propicia o cruzamento de variáveis;
- Tem banco de dados compatível com Excel;
- Possibilita análises complexas (correlação, regressão, teste de hipótese e
outros).
10
- Freqüência percentual;
- Percentual válido;
- Percentual acumulado.
- Descriptives: descritores
- Valor mínimo e máximo;
- Média e desvio-padrão.
- Graphs: gráficos
- Bar: barra;
- Line: Linha;
- Pie: Setor Circular (Pizza).
Exercícios
01- Crie no SPSS o banco Perfil dos Alunos de Métodos de Pesquisa em
Psicologia II do semestre atual.
11
TEXTO 03
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
I- NÍVEIS DE MEDIDAS
12
• Testar modelos teóricos.
13
Média: É o valor que pode substituir todos os valores da variável, isto é, é o valor
que a variável teria se fosse uma constante (COSTA, 1998, p. 57). É definida
como a soma de todos os valores dos dados dividida pela quantidade de valores
observados (BARBETTA, 2001, p. 99).
Moda: Valor do conjunto de dados que ocorre com maior frequência.
Mediana: Medida que visa avaliar o centro de um conjunto de valores, no sentido
de ser o valor que divide a distribuição ao meio, deixando os 50% menores valores
de um lado e 50% maiores valores de outro lado (BARBETTA, 2001, p. 108).
VI – MEDIDAS DE DISPERSÃO
São medidas que medem a variabilidade dos dados em relação à média. Estas
medidas avaliam a dispersão do conjunto de dados em análise. As principais são
Desvio-padrão e Variância. Para calcular o desvio-padrão deve-se considerar os
desvios de cada valor em relação à média aritmética e a variância é obtida
elevando-se o desvio-padrão ao quadrado. (BARBETTA, 2001, p. 101).
14
VIII - GRÁFICOS
O Gráfico Estatístico é uma forma de apresentação de dados estatísticos, cujo
objetivo é produzir, no investigador ou no público em geral, uma impressão mais
rápida e viva do fenômeno em estudo. (CRESPO, 2001, p. 38). Representar
graficamente significa fazer um desenho que sintetize de maneira clara o
comportamento da variável (COSTA, 1998, p. 42).
Referências
Exercícios
15
a. Nominais;
b. Ordinais;
c. Escalares.
TEXTO 04
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
Tipos de Gráficos:
Há diversos tipos de gráficos estatísticos, mas a escolha adequada ocorre de
acordo com o tipo de série que se quer representar.
a) Gráfico de linha ou segmento: é um gráfico muito aplicado para a série
temporal, visto evidenciar o crescimento ou decrescimento do fenômeno
estudado. (No SPSS – Line)
Exemplo:
Empresa X- Produção de camisas- Fev/2002
Semana Nº de camisas
1ª 1200
2ª 1560
3ª 1040
4ª 1700
16
Total
Fonte: Departamento de produção
Os demais gráficos oferecidos pelo aplicativo SPSS, pode ser utilizado, porém os
mais usados nas pesquisas são os gráficos acima explicados.
Observações:
17
1- Todos os gráficos que têm o formato retangular devem manter a
proporcionalidade da altura ser um valor entre 60% a 80% do valor escolhido para
a base.
2- Os gráficos necessitam também ter título.
Exercícios
01- Abra o Banco Organizacional e faça o gráfico para duas das variáveis e
interprete-os:
18
TEXTO 05
MÉTODO EXPERIMENTAL
TEXTO 06
MÉTODO QUASE EXPERIMENTAL
19
TEXTO 07
HISTOGRAMA
1- Conceito
O histograma é um gráfico composto por retângulos justapostos em que a base de
cada um deles corresponde ao intervalo de classe e a sua altura à respectiva
frequência.
2- Interpretação
Uma leitura atenta do histograma deve responder a questões como:
Qual é a forma da distribuição?
Existe um ponto central bem definido?
Quão grande é a variação?
Qual é a amplitude dos dados?
Existe apenas um pico?
A distribuição é simétrica?
Existem barras isoladas?
Quais conclusões que você pode tirar sobre o desempenho do processo em
relação à característica estudada?
3- Tipos
a) Histograma simétrico, tipo distribuição Normal:
Característica: a frequência é mais alta no centro e decresce gradualmente para
as caudas de maneira simétrica (forma de sino). A média e a mediana são
aproximadamente iguais e localizam-se no centro do histograma (ponto de pico).
Quando ocorre: forma usualmente observada em processos padronizados,
estáveis, em que a característica de qualidade é contínua e não apresenta
nenhuma restrição teórica nos valores
que podem ocorrer.
20
Histograma assimétrico e com apenas um pico:
21
Característica: o histograma termina abruptamente de um ou dos dois lados,
dando a impressão de faltar um pedaço na figura.
Quando ocorre: possivelmente foram eliminados dados por uma inspeção 100%;
nesse caso o “corte” coincide com os limites de especificação.
b) Histograma com dois picos:
22
Característica: algumas faixas de valores da característica de qualidade
observada ficam isoladas da grande maioria dos dados, gerando barras ou
pequenos agrupamentos separados.
Quando ocorre: possivelmente ocorreram anormalidades temporárias no
processo, erros de medição, erros de registro ou transcrição dos dados,
produzindo alguns resultados muito diferentes dos demais.
NO SPSS
Gera-se o Histograma (Histogram) e solicita a apresentação da Curva Normal
Exercícios
01- Criar o Banco Escola, com os dados descritos em sala, faça o histograma para
as variáveis e analise as variáveis, quanto à normalidade.
23
TEXTO 08
24
indicado como Row (s) (Linha) e a outra no espaço reservado para Column (s)
principal.
25
26
TEXTO 09
LEVANTAMENTO DE PESQUISA
27
a) Conhecimento direto da realidade. À medida que as próprias pessoas
informam acerca de seu comportamento, crenças e opiniões, a investigação toma-
se mais livre de interpretações calcadas no subjetivismo dos pesquisadores.
b) Economia e rapidez. Desde que se tenha uma equipe de entrevistadores,
codificadores e tabuladores devidamente treinados, toma-se possível a obtenção
de grande quantidade de dados em curto espaço de tempo. Quando os dados são
obtidos mediante questionários, os custos tornam-se relativamente baixos.
c) Quantificação. Os dados obtidos mediante levantamentos podem ser
agrupados em tabelas possibilitando a sua análise estatística. As variáveis em
estudo podem ser quantificadas, permitindo o uso de correlações a outros
procedimentos estatísticos. À medida que os levantamentos se valem de amostras
probabilísticas torna-se possível até mesmo conhecer a margem de erro dos
resultados obtidos.
Dentre as principais limitações dos levantamentos estão:
a) Ênfase nos aspectos perceptivos. Os levantamentos recolhem dados
referentes à percepção que as pessoas têm acerca de si mesmas. Ora, a
percepção é subjetiva, o que pode resultar em dados distorcidos. Há muita
diferença entre o que as pessoas fazem ou sentem e o que elas dizem a esse
respeito. Existem alguns recursos para contornar este problema. É possível, em
primeiro lugar, omitir as perguntas que sabidamente a maioria das pessoas não
sabe ou não quer responder. Também se pode, mediante perguntas indiretas,
controlar as respostas dadas peio informante. Todavia, estes recursos, em muitos
dos casos, são insuficientes para sanar os problemas considerados.
b) Pouca profundidade no estudo da estrutura e dos processos sociais.
Mediante levantamentos é possível a obtenção de grande quantidade de dados a
respeito dos indivíduos. Como, porém, os fenômenos sociais são determinados
sobretudo por fatores interpessoais e institucionais, os levantamentos mostram-se
pouco adequados para a investigação profunda desses fenômenos.
c) Limitada apreensão do processo de mudança. O levantamento, de modo
geral, proporciona visão estática do fenômeno estudado. Oferece, por assim dizer,
uma espécie de fotografia de determinado problema. mas não indica suas
28
tendências à variação e muito menos as possíveis mudanças estruturais. Como
tentativa de superação dessas limitações, vêm sendo desenvolvidos com
frequência crescente os levantamentos do tipo painel, que consistem na coleta de
dados da mesma amostra ao longo do tempo. Muitas informações importantes têm
sido obtidas mediante esses procedimentos. particularmente em estudos sobre
nível de renda e desemprego. Entretanto, os levantamentos do tipo painel
apresentam séria limitação, que é a progressiva redução da amostra por causas
diversas. tais como mudança de residência e fadiga dos respondentes.
Considerando as vantagens e limitações acima expostas, pode-se dizer que
os levantamentos tomam-se muito mais adequados para estudos descritivos que
explicativos. São inapropriados para o aprofundamento dos aspectos psicológicos
e psicossociais mais complexos, porém muito eficazes para problemas menos
delicados, como preferência eleitoral e comportamento do consumidor. São muito
úteis para o estudo de opiniões e atitudes, porém pouco indicados no estudo de
problemas referentes a relações e estruturas sociais complexas.
3. Fases do levantamento:
a) formulação do problema;
b) operacionalização dos conceitos e variáveis;
c) elaboração do instrumento de coleta de dados;
d) pré-teste dos instrumentos;
e) seleção da amostra;
f) coleta e organização dos dados;
g) análise e interpretação dos dados;
h) apresentação dos resultados.
GIL, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas.
29
TEXTO 10
INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
30
os tipos de sujeitos - Aplicação mais informações dos
- Obter demorada sujeitos em seu
OBSERVAÇÃO informações do - Pode constranger estado normal de
cotidiano do objeto os sujeitos ações e vivências
de estudo - Precisa de
aplicador
especializado
Exercícios
31
TEXTO 11
CORRELAÇÃO
32
0,00 correlação nula
] 0,00 ; 0,20 ] correlação positiva muito baixa
] 0,20 ; 0,40 ] correlação positiva baixa
] 0,40 ; 0,70 ] correlação positiva moderada
] 0,70 ; 0,90 ] correlação positiva alta
] 0,90 ; 1,00 [correlação positiva muito alta
1,00 correlação positiva perfeita
= r 2 . 100
Uma das aplicações da correlação é verificar a precisão de testes
psicológicos.
Correlação de Pearson
É um coeficiente utilizado para dados que estão linearmente relacionados
para variáveis escalares. Para aplicação desse coeficiente, faz-se necessário que
a amostra seja aleatória e as variáveis sejam normalmente distribuídas.
Correlação de Spearman
É um coeficiente utilizado para dados que estão linearmente relacionados
de variáveis passíveis de serem ordenados (ordinal/escalar ou ordinal/ordinal).
Para aplicação desse coeficiente, faz-se necessário que a amostra seja aleatória.
Correlação de Kendall
É um coeficiente utilizado para relacionar situações em que uma das
variáveis seja nominal
33
Análise/ Correlação / Bivariada / Selecionar o
coeficiente(Pearson/Kendall’s/Spearman) / Selecionar as duas variáveis / OK
Exercícios
TEXTO 12
TEXTO 13
34
TESTE T DE STUDENT
O teste t é utilizado para comparar duas médias. Ao realizar este teste busca-se
verificar se a hipótese nula é correta, ou seja, que não há diferenças significativas
entre os dois grupos.
Pode-se aplicar o teste t para uma amostra (que é comparada com uma média
predeterminada) ou para duas amostras (com dados emparelhados ou dados
independentes)
TEXTO 14
35
ANÁLISE DE VARIÂNCIA SIMPLES (One way ANOVA)
No SPSS:
Análise / Comparar médias / One way ANOVA / selecionar as variáveis / OK.
Exercícios
01- Criar o Banco de dados entregues em sala e faça a Anova.
TEXTO 15
36
TESTE DE INDEPENDÊNCIA DE VARIÁVEIS – TESTE DO QUI-QUADRADO -
2
É um teste não-paramétrico, ou seja, os parâmetros: média e desvio-padrão
não são utilizados. Neste teste, as frequências de cada grupo são relacionadas
em uma tabela de dupla entrada.
O teste do Qui-quadrado deve ser aplicado quando cada freqüência seja
um número maior ou igual a 5. Se a freqüência de alguma das celulas da tabela
for menor que 5, esta deverá ser agrupada com outra classe.
Esse teste deve ser aplicado quando as variáveis tiverem no mínimo 2
categorias.
Ho: y independe de x
H1: y não independe de x
fe = fi . f j
fj
No SPSS pode-se calcular o teste do Qui-quadrado aplicando as seguintes
etapas:
Análise / Descritores Estatísticos / Crosstabs / Selecionar as variáveis para linha e
coluna / Estatística / Qui-quadrado / Continue / OK
Há três pré-requisitos que devem ser observados para que se possa aplicar a
análise de variância.
37
1- as amostras devem ser aleatórias e independentes;
2- as amostras devem ser extraídas de populações normais;
3- as populações devem ter variâncias iguais.
EXERCÍCIO
38