Você está na página 1de 45

INTRODUÇÃO A FÍSICA DOS

DETECTORES DE PARTÍCULAS
Sodré Luan

ORIENTADOR: Socolowski Otavio

Universidade Federal do Rio Grande - FURG

07 DE DEZEMBRO DE 2020
Sumário
Introdução ao Modelo Padrão

Aceleradores de Partículas

Ionização

Espalhamento Rutherford

Variável de Mandelstam

Equação de Bethe-Bloch

Correção relativística da equação de Bethe-Bloch

Bremsstrahlung

Bibliografia
Forças Fundamentais

I Forças fundamentais descritas pelo Modelo Padrão organizadas


seguindo uma ordem decrescente de intensidade.

Tabela: Intensidade relativa das forças fundamentais [3]


Força Fundamental Força Teoria Mediador
Forte 10 Cromodinâmica Glúon
Eletromagnética 10−2 Eletrodinâmica Fóton
Fraca 10−13 Dinâmica de Sabor WeZ
Gravitacional 10−42 Relatividade Geral
Eletrodinâmica Quântica (QED)

I Todos os fenômenos eletromagnéticos são redutíveis a um


processo elementar.

Figura: Vértice Fundamental da QED [3]


Cromodinâmica Quântica (QCD)

I Na QCD, a cor desempenha o papel de carga (carga de cor), e o


processo fundamental análogo ao da QED, se torna quark →
quark + glúon.

Figura: Vértice Fundamental da QCD [3]


Cromodinâmica Quântica (QCD)

I Na QCD quarks podem ter três tipos de carga, chamadas de carga


de cor: vermelho, azul e verde.
I A partícula mediadora de força é colorida (possui carga de cor), e
ao interagir com um quark pode mudar sua carga.

Figura: Vértice Fundamental da QCD [3]


Cromodinâmica Quântica (QCD)

I Então, além do vértice fundamental quark-glúon, também temos


vértices glúons-glúons primitivos, que se dividem em dois tipos:

Figura: Acomplamento Glúon-Glúon [3]


Léptons
I Até os dias de hoje conhecemos seis léptons, e suas respectivas
antipartículas:

Tabela: Algumas Propriedades dos Léptons [ref14]


Nome Símbolo E0 Mev Q.E.
Elétron e− 0,511 -1
Pósitron ẽ+ 0,511 +1
Neutrino do Elétron νe ≈0 0
Anti-neutrino do elétron νe ˜ ≈0 0
Múon µ− 107 -1
Anti-múon µ− ˜ 107 +1
Neutrino do múon νµ ≈0 0
Anti-neutrino do múon νµ ˜ ≈0 0
Tau τ− 1777 -1
Anti-Tau τ− ˜ 1777 +1
Neutrino do Tau ντ <70 0
Anti-neutrino do Tau ντ ˜ <70 +0
Léptons

I Os vértices fundamentais para as interações fracas podem ser


representados como:

Figura: Acomplamento anti-lépton e neutrino correspondente [3]

I O lépton negativo (que pode ser e− , µ− , ou τ − ) se converte para


seu neutrino correspondente com a emissão de um W− , processo
que pode ser representado por: l− → νl + W− .
Léptons

I Para um lépton positivo o processo se torna: l+ → νl + W+ . Pode


ser representado pelo vértice:
I Como os léptons não possuem carga de cor, não interagem com a
força forte.

Figura: Acomplamento lépton e neutrino correspondente [3]


Léptons

I Há dois tipos de interações fracas: as carregadas, mediada pelos


W’s, e as neutras mediadas pelo Z.
I O vértice fundamental das interações neutras pode ser
representado por:

Figura: lépton → lépton + Z [3]


Quarks
I O primeiro modelo de quarks proposto por Gell-Mann e George
Zweig era composto por três quarks e três anti-quarks.

Tabela: Algumas Propriedades de Quarks e Antiquarks [4]


Nome Símbolo Spin Q.E.
1
UP u 2
+ 23
1
Anti-UP ũ 2
- 23
1
Down d 2
- 13
1
Anti-Down d̃ 2
+ 13
1
Charm c 2
+ 23
1
Anti-Charm c̃ 2
- 23
1
Strange s 2
- 13
1
Anti-Strange s̃ 2
+ 13
1
Botton b 2
- 13
1
Anti-Botton b̃ 2
+ 13
1
Top t 2
+ 23
1
Anti-Top t̃ 2
- 23
Quarks

I O vértice fundamental para os quarks na interação fraca neutra


pode ser representado por:

Figura: lépton → lépton + Z [3]

I O bóson Z atua como uma partícula virtual, apenas


transportando informação do campo de força (força fraca).
Quarks

I O processo de interação fraca intermediada por um bóson W −


pode ser representado pelo vértice:

Figura: quark → quark + W− [3]

I O quark de carga - 13 (que pode ser: d, s ou b) se converte a um


quark de carga + 23 (que pode ser u, c, ou t) ao emitir um W− .
Hádrons
I Os hádrons se dividem em dois grupos: bárions e mésons.
I Os mésons são compostos pela união de um quark e um
antiquark, eles são classificados como bósons, pois, seu spin é
sempre inteiro.

Tabela: Alguns mésons e suas propriedades [4]


Nome Símbolo Composição E0 Mev Q.E.
Píon positivo π+ u d̃ 140 +1
Píon nêutro π0 u ũ/d d̃ 135 0
Píon negativo π− d ũ 140 -1
Kaon positivo K+ u s̃ 494 +1
Kaon negativo K− s ũ 494 -1
Rho positivo ρ+ u d̃ 770 +1
Rho negativo ρ− d ũ 770 -1
Rho neutro ρ0 u ũ/ d d̃ 776 0
Quarks
I Já os bárions são constituídos por um conjunto de três quarks ou
três antiquarks, respectivamente.
I São classificados como férmions, pois, seu spin é sempre semi-
inteiro.

Tabela: Alguns bárions e suas propriedades [4]

Nome Símbolo Composição E0 Mev Spin Q.E.


Próton p+ duu 938 0 +1
Antipróton p̃− d̃ ũ ũ 938 0 -1
Nêutron n ddu 940 0 0
Antinêutron ñ d̃ d̃ ũ 940 0 0
Lambda Λ0 dus 1116 0 0
Antilambda Λ0 ˜ d̃ ũ s̃ 1116 1 0
Ômega Menos Ω− sss 1672 1 -1
Anti-ômega Menos Ω− ˜ s̃ s̃ s̃ 1672 1 +1
Delta Mais Mais ∆++ uuu 1232 0 +2
Hádrons
I Os bárions Ω− e ∆++ são compostos por três quarks do mesmo
sabor, porém quarks que possuem spin semi inteiro devem
obedecer ao princípio de exclusão de Pauli.
I Não poderíamos ter dois quarks de mesmo sabor, com o mesmo
spin formando um hádron.
I o bárion ∆++ que é composto por três quarks uuu, se o primeiro
quark tivesse spin ↑ e o segundo spin ↓ o terceiro quark fica sem
configuração possível.
I Oque levou a crer na existencia de uma nova propriedade, que foi
chamada de cor, ou carga cor, porém, diferente da carga elétrica,
a cor possui três variedades R (vermelho), G (verde), B (Azul).
I Agora podemos ver o bárion ∆++ , como uma composição de três
quarks em diferentes estados quânticos: ∆++ = u↑R u↑G u↑B .
I Apenas estados neutros podem existir na natureza, isto é, estados
com combinações RGB ou RR̃, GG̃, BB̃ , onde a carga de cor
líquida é nula.
Mapa Conceitual do Modelos Padrão
Figura: Mapa Conceitual das Partículas Elementares. [3]
Aceleradores de Partículas

I Qual o objetivo dos experimentos de aceleradores?


I Para que haja detecção, a partícula deve interagir com a matéria
e transferir energia de maneira reconhecível.
I O funcionamento do acelerador pode ser resumido em três
etapas: confinamento das partículas em um feixe, energização
das partículas, processo de transferência/perda de energia.
Aceleradores de Partículas

I Existem duas classes básicas de aceleradores: aceleradores


eletrostáticos e eletrodinâmicos (ou eletromagnéticos).
I Partículas carregadas: Ionização, Bremsstrahlung, Cherenkov...
I Hádrons: interações nucleares.
I Fótons: Efeito Compton, produção de pares.
I Neutrinos: Interações fracas.
Aceleradores de Partículas

Podemos dividir de maneira simplificada o processo de acelerassão de


um acelerador eletroestático em três etapas:
I Emissão de um feixe ìons por uma fonte.
I Pré aceleração do feixe.
I Seletor de massas.
I Acelerador.
I Sistema de detecção.
Aceleradores de Partículas
Detectores de Partículas

Perda de energia total de uma partícula carregada:

dE dE dE dE dE

− =− − − −
dx total dx ionizacao dx bremsstrahlung dx par prod dx fotonuclear
(1)
Ionização
A energia cinética máxima transferível da partícula incidente
para o elétron de massa me , é dado por:

2me c 2 β2 γ 2
Emax = (2)
1 + 2γ me + ( me )2
m m
0 0

Escrevendo a energia total como:

E = (γ − 1)m0 c 2 + m0 c 2 = γ m0 c 2

Para baixas energias:


me me
2γ = 2E 1 (3)
m0 m0 2 c 2

Supondo baixa energia, e que a partícula incidente tem massa


muito maior que do elétron (m0  me ), a equação (1) pode ser
escrita como:
Emax ≈ 2me c 2 β2 γ 2 (4)
Espalhamento Rutherford

Podemos usar a regra de ouro de Fermi, para calcular a taxa de


transição do estado do sistema, antes e depois da colisão:
2
wfi = 2π|hf | H 0 | i i| ρ(E ), (5)

Onde: ∫
hf | H | i i =
0
exp (i k®i ®r )V (r )exp (−k®f ®r ) d 3®r (6)

usando q® = k®i − k®f e resolvendo a integral usando coordenadas


polares esféricas tomando z como eixo de maneira que
® ·®r =qrcos(θ), temos:
q

4 π Z1 Z2 α
hf | H 0 | i i = (7)
q2
Espalhamento Rutherford

A densidade de estados, é dada pelo número de estados por


unidade de energia:
dNf
ρ(E ) = (8)
dEf
Tomando um volume unitário, o número de estados entre p®f →
p®f + d p®f , é dado por:

d 3 p®f d 3 p®f
dNf = = (9)
d 3p
® (2π)3
Espalhamento Rutherford
Expressando d 3 p®f em cordenadas esféricas
d 3 p®f = pf 2 dp1 sin(θ)d θ d φ = pf 2 dpf d Ω:

pf 2 dpf d Ω
dNf = (10)
(2π)3

Substituindo em ρ(E ):

dpf pf 2 d Ω
ρ(E ) = (11)
dEf (2π)3

Podemos reescrever a taxa de transição de estado como:

32π 3 (Z1 Z2 α)2 dpf pf 2 d Ω


wfi = (12)
q4 dEf (2π)3
Espalhamento Rutherford
A taxa de transição de estado de um espalhamento em um ângulo
sólido d Ω, pode ser expressa através da seção de choque
diferencial como:

 
wfi = vi d Ω, (13)
dΩ
onde vi é a velocidade da partícula incidente. Substituindo o
resultado na equação 11, usando Epff = vf , Z1 = 1,Z2 = Z e
considerando a massa do núcleo muito maior que a massa da
partícula incidente, ou seja vf = vi podemos reescrever a seção
diferencial de choque:

dσ 4(Z α)2 Ef 2
 
= (14)
dΩ | q®| 4
O próximo passo é reescrever a seção diferencial de choque em
termos da energia cinética do elétron, resultante do
espalhamento.
Espalhamento Rutherford
Podemos escrever o quadrado do quadrivetor q2 como:

q2 = 2m2I − 2Ei Ef + 2 | p®i || p®f | cosθ, (15)

onde mI é a massa da partícula incidente, e θ o ângulo de


espalhamento no frame do centro de massa. Considerando uma
colisão aproximadamente elástica, Ei = Ef :

q2 = 2m2I − 2EI 2 + 2 | p®f | 2 cosθ, (16)

onde EI é a energia da partícula incidente. Sabendo que


| p®i | 2 = EI2 − m2I e | p®i | ≈ | p®f |, temos:

q2 = −2 | p®f | 2 (1 − cosθ) (17)

Definindo a tranferência de quadrimomento Q2 como Q2 = −q2 :

Q2 = 2 | p®f | 2 (1 − cosθ) (18)


Espalhamento Rutherford
Considerando simetria azimutal, podemos escrever a diferencial
de σ em termos da transferência de quadrimomento como:

dσ | p®f | 2 d σ
= (19)
dΩ π dQ2
Substituindo o resultado na equação (13), usando a relação
Ef /pf = 1/vf e vf ≈ vi e supondo q2 = (q0 )2 − |®
q | 2 ≈ −|®
q |2:

dσ Z 2 α2
= 4π (20)
dQ2 (Q2 | v®i |)2

Definindo β = | v®i |:

dσ Z 2 α2
= 4π , (21)
dQ2 (Q2 β)2
onde β é a velocidade da partícula incidente e Z o número
atômico da partícula alvo.
Variável de Mandelstam
Estamos interessados no caso partícular de uma partícula
massiva (momento p1 ) colidindo com um elétron estacionário
(momento p2 ). Considerando uma colisão elástica, temos:

p2 2 = p4 2 = m e 2 (22)

Utilizando a variável de Mandelstam t :

t = (p2 − p4 )2 (23)

t = −2me T4 = −2me Te (24)


Porém, t = q2 e Q2 = −q2 , podemos escrever a tranferência de
quadrimomento como:

Q2 = 2me Te (25)
Equação de Bethe-Bloc

Usando Q2 = 2me Te na seção diferencial de choque (20), a seção


diferencial de choque, em função da energia cinética do elétron
espalhado:
dσ 2π Z 2 α2
= (26)
dTe me Te2 β2
Estamos interessados na perda de energia de uma partícula
incidente carregada, por unidade de comprimento dE /dx . Ao
entrar em contato com o material do detector, a partícula
incidente colidirá com N átomos, a energia perdida a cada
colisão é Te . Podendo expressar dE /dx = N σ Te
Equação de Bethe-Bloc
o número de átomos por unidade de volume é dado por:


Nσ = N dTe, (27)
dTe
Podemos expressar dE /dx = N σ Te :
2π Z 2 α2
∫ Tmax
dE dT
= N ,
dx me β 2
Tmim Te
onde Tmim está relacionado com a energia de ionização I , e da
equação 4.8 para c = 1, Tmax ≈ 2me β2 γ 2 .
2π Z 2 α2 N 2me β2 γ 2
 
dE
= ln (28)
dx me β2 I
De maneira mais geral, definindo Z 2 = z 2 como a carga da
partícula incidente, e usando re = α/me . A equação Bethe-Bloch
pode ser escrita como:
2π z 2 Nre 2 me 2me β2 γ 2
 
dE
= ln (29)
dx β2 I
Correção relativística da equação de Bethe-Bloch

Perceba que devido a função logarítmica o fator de freiamento


para partículas com velocidades proximas de c tende ao infinito:

2me β2 γ 2
   
2me
ln ≈ ln + ln(β2 γ 2 ) (30)
I I
Correção relativística da equação de Bethe-Bloch

Figura: Polarização do meio.


Correção relativística da equação de Bethe-Bloch
Ao polarizar, os átomos do material formarão uma blinda-
gem eletroestática. O campo interno, devido a polariza-
ção, cancela o efeito do campo externo (partícula incidente):

Figura: Polarização do meio.


Correção relativística da equação de Bethe-Bloch

Essa é a origem do fator de correção de densidade


−β2 − δ(βγ)/2 na equação de Bethe-Block. Perceba que a
correção limita o crescimento exponencial do γ relativístico.
Onde δ(βγ)/2, é dado por [1]:

δ(βγ) ~w 1
= ln + ln βγ − (31)
2 I 2
Correção relativística da equação de Bethe-Bloch

Outra correção vem da perda de energia de partículas pesadas


carregadas, podemos observar experimentalmente que para
diferentes materiais de detectores dE /dx ≈ Z /A. Para considerar
essa interação, faremos uma alteração na equação (29)
considerando a perda de energia por colisão como Te Z , onde Z é
a carga atômica da partícula alvo. Podemos escrever a equação
de Bethe-Bloch como:
2π z 2 ZNre 2 me 2me β2 γ 2 δ(βγ)
 
dE
= ln −β −
2
(32)
dx β2 I 2
Correção relativística da equação de Bethe-Bloch

Para considerar os efeitos da densidade do material escreveremos


N /V = N = n, onde n é o número de átomos por unidade de
volume, porém n = ρ(Na /A), onde A é a massa atômica e Na o
número de avogrado, temos:

2π z 2 Z ρNa re 2 me 2me β2 γ 2 δ(βγ)


 
dE
= ln −β −
2
(33)
dx A β2 I 2

K Zz 2 2me β2 γ 2 δ(βγ)
   
1 dE
= ln −β −
2
, (34)
ρ dx A 2 β2 I 2

onde K = 4π Na re 2 me .
Correção relativística da equação de Bethe-Bloch

Definindo, dx = ρ ds, sendo ds o comprimento (em cm2 ).


Finalmente temos a forma final da equação de Bethe-Bloch:

K Zz 2 2me β2 γ 2 δ(βγ) MeV cm2


  
dE
= ln −β −
2
(35)
dx A 2 β2 I 2 g
Correção relativística da equação de Bethe-Bloch

Figura: Taxa de perda de energia de múons, píons e prótons [1]


Bremsstrahlung

I Partícula carregada desacelerada por um campo Coulumbiano


I A partícula vai perder parte de sua energia cinética na interação
com o campo, e essa energia será emitida na forma de um fóton
2
Z2 e2

dE 1 183
− ≈ 4αNa z 2
E ln (36)
dx A 4π0 mc 2 Z 1/3
I Partículas carregadas em altas energias, produzem fótons
energéticos em grande quantidade via Bremsstrahlung.
I Esses fótons colidem com núcleos do material alvo, produzindo
pares elétron-pósitron energéticos, e o efeito anterior se repete,
gerando um chuveiro eletromagnético.

dE

− = bpar (Z , A, E ).E (37)
dx par prod
Perda de energia por interação fotonuclear

I Diferente da perda de energia por produção direta de pares, onde


a energia é transmitida por fótons (reais) energéticos, a perda por
interação fotonuclear, ocorre pela interação do núcleo com o
campo coulombiano da partícula incidente, através de fótons
virtuais (“quantas” responsáveis por formar o campo de força
eletromagnético). Pode ser parametrizada como:
I perdas por interação fotonuclear são caracterizadas por grandes
flutuações na transferência de energia.

dE

− = bfoto (Z , A, E ).E (38)
dx fotonuclear
Perda de energia por interação fotonuclear
Figura: Variação do parâmetro b para energia de múons no ferro.[5]
Bibliografia
1 BARR, G.; DEVENISH, R.; WEIDBERG, R. W. . T. Particle
physics in the lhc era. In: .Department of Physics, University of
Oxford: [s.n.]. p. 403.
2 TAYLOR, Lucas.What is CMS?. Web CERN.2011. Disponível
em <http://cms.web.cern.ch/news/what-cms>.Acesso em: 04,
novembro de 2020.
3 GRIFFITHS, D.INTRODUCTION TO ELEMENTARY
PARTICLES. Weinheim, Alema-nha: WILEY-VCH Verlag
GmbH Co. KGaA, 1998. 392 p.
4 OSTERMANN, F.PART ICULAS ELEMENTARES E INTERA
C OES FUNDAMEN-TAIS. Porto Alegre. Instituto de F ısica -
UFRGS,: Textos de apoio ao professor de f ısica; n12,2001. 74 p.
5 SHWARTZ, B. Particle detectors. In: . Faculty of Education,
University of Cambridge 184 HillsRoad, Cambridge: [s.n.]. p.
677.

Você também pode gostar