Ebook | Ensino Híbrido

O ensino híbrido não é uma

metodologia passageira!
Em meio a tantas mudanças na educação, o modelo de A Agenda Edu, em parceria com Emilly Fidelix do
ensino offline + online tomou posse dos planejamentos @seligaprof preparou esse material exclusivo com o
pedagógicos e escolas de todo o país estão buscando uma passo a passo para sua escola aplicar o ensino híbrido
adaptação eficaz e definitiva para este novo modelo de ainda hoje e estar pronta para uma educação do futuro!
ensino.
Aproveite este material
É uma forte tendência na educação há alguns anos, e mais
e prepare sua escola!
recentemente passou a ser a resposta para uma série de
demandas geradas pela necessidade de diversificar os
processos de aprendizagem e, também, por
impossibilidades de manter o ensino presencial para todos
o tempo todo. As duas modalidades (presencial e digital)
precisam ser percebidas, e planejadas, como
complementares.

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Índice

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O que é ensino Híbrido Metodologias Avaliações

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Vamos planejar? Formatos Tempo
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hí.bri.do:
“que ou o que é composto de elementos diferentes”
Em uma aplicação educacional, híbrido é o formato de
ensino composto pelo elemento presencial e o digital
(virtual).
Ensino Híbrido = aprendizado offline + online
Vantagens do Ensino Híbrido:
- Estimula os alunos a construir seus próprios caminho,
permitindo um aprendizado mais personalizado.
- Promove uma educação mais eficiente e interessante,
permitindo que os momentos presenciais e digitais
sejam complementares.
- Valoriza o pensamento crítico e relações interpessoais,
abrindo espaço para o compartilhamento de
experiências, descobertas entre alunos e professores.
- Amplia a percepção do professor sobre o aluno e seu
desenvolvimento, inclusive abrindo espaço para desafiar
de forma mais específica os alunos com conteúdos
diferenciados que atendam suas dificuldades e
interesses.
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Ideias para colocar em prática:
Rotação de estações: O professor divide a sala em estações,
onde cada um gera uma atividade/desafio para os alunos de
forma individual ou em grupo. Todos devem passar por
todas as estações e pelo menos uma deve ser focada em
uma tecnologia educacional. O ponto de partida pode ser
uma situação problema e todos deverão (individualmente
ou em grupo) apresentar uma solução. Para construir a
solução, cada estação dará insumos através de pesquisas,
debates, vivência, investigação, histórias, dados, entrevistas,
leitura, tempestade de ideias, jogo, etc.
Rotação de ambientes: A mesma aplicação da “rotação de
estações”, no entanto as estações estarão em ambientes
diferentes.
Onde cada ambiente proporciona uma experiência que
seja aderente e contextualizada a ele. Os ambientes podem
ser presenciais ou digitais. Inclusive, vale pensar em
ambientes presenciais para além do prédio da escola.
Modelo flex: Cada aluno tem uma agenda personalizada e
pode direcionar seus estudos on-line de acordo com sua
necessidade e também pelas estações e laboratórios da
escola, os alunos não recebem um roteiro cronometrado
para passar por estações Neste modelo os alunos tem
flexibilidade para estudar e escolher as modalidades de
acordo com seu perfil de aprendizado, não há divisão por
séries e estudantes de séries diferentes podem aprender
juntos.
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Características necessárias nos professores:

- insatisfeitos com o modelo “tradicional”;

- decididos a sair da zona de conforto;
- não ter medo de experimentar;
- usar o que tem a mão;
- trocar com seus pares.

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Metodologias
Sala de aula invertida
Você já ouviu falar de sala de aula invertida? Imaginou uma
cena com carteiras e cadeiras jogadas de pernas pro ar e
alunos pulando e gritando? Calma! Não é disso que estamos
falando. Ainda bem, né?
A sala de aula invertida é uma das bases do ensino híbrido,
caracterizado por juntar o online e o offline. No online, o
estudante estuda sozinho, no seu tempo e ritmo. Além disso,
pode estudar em casa ou onde quiser, através do celular,
tablet, computador. No offline, o estudante se junta ao
grupo, interagindo com seus colegas e professores,
cooperando e construindo uma aprendizagem coletiva e
colaborativa.
Basicamente, no modelo de aula invertida, os alunos
estudam previamente os conteúdos disponibilizados pelos
professores, que podem ser videoaulas, podcasts, textos,
games, slides, e-books, ou qualquer outro material
disponível que possa servir de meio para uma
aprendizagem dinâmica, autônoma e inovadora.
Com os conteúdos estudados, os alunos partem para a sala
de aula. É o momento de o professor retomar o que foi
visto previamente, aprofundar conceitos, desenvolver
atividades em grupo, tirar dúvidas e serem avaliados. A
aprendizagem, portanto, é também consequência dessa
interatividade.
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E qual o papel do professor nesse modelo? Ficou pensando
nisso?
Na condição de facilitador da aprendizagem, cabe ao
educador fazer a curadoria dos conteúdos, provocar nos
alunos a capacidade de pensar criticamente, de pesquisar e
selecionar informações e principalmente, de criar um espaço
onde tudo o que foi estudado se torne relevante e faça
sentido.
Basicamente, pensar através do design significa aproveitar
a criatividade e a simplicidade para buscar soluções
possíveis para problemas que envolvam pessoas, cidades,
natureza, a escola ou a própria sala de aula, como quando
estamos utilizando-a como um recurso pedagógico e,
portanto, de aprendizagem. Apesar de ser bastante flexível
e permitir a criatividade fluir, o Design Thinking conta com
algumas etapas simples:

Design thinking

O Design Thinking une os conhecimentos do design, que

repensa, desconstrói para lançar um novo olhar na busca
por mudanças e melhorias nas cidades, nos bairros, nos
locais ou no contexto em que se quer beneficiar.

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O Design Thinking serve para pensarmos na resolução de problemas, especialmente da comunidade, por
exemplo, onde exercemos a empatia para nos colocarmos no lugar do outro e pensarmos em formas de
facilitar sua vida, sua locomoção ou seu bem-estar.

Fonte: Design Thinking para Educadores, Versão em Português: Instituto Educadigital.

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Aprendizagem baseada em projetos
A Aprendizagem Baseada em Projetos é uma das
possibilidades dentro das metodologias ativas e que auxilia
na construção de conhecimentos por meio de um trabalho
de investigação que busca responder a uma pergunta,
problema ou desafio, auxiliando um grupo de pessoas, uma
comunidade ou a própria escola, por exemplo. A partir disso,
os estudantes se envolvem em um processo de pesquisa,
elaboração de hipóteses, busca por recursos e aplicação
prática dos conhecimentos até chegar a uma solução ou um
produto final.
Importante saber: na ABP, os projetos servem apenas como
uma infraestrutura para permitir que os estudantes criem,
experimentem, usem simulações, tratem de questões
autênticas e trabalhem com colegas e membros da
comunidade em busca de conhecimento e soluções para
problemas. Portanto, a aprendizagem se construirá através
da investigação e não apenas através da criação de um
projeto.
Gamificação
Ao falar de gamificação, não estamos falando de jogos,
mas de mecânicas e dinâmicas de jogos com o objetivo de
engajar pessoas e melhorar o aprendizado, motivando
ações e comportamentos em ambientes fora do contexto
dos jogos.
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Algumas estratégias utilizadas nos games já são utilizadas e
vividas por nós. Quer alguns exemplos? As recompensas:
cartões de fidelidade de restaurantes, selos de conquistas
em aplicativos e destaques para o funcionário do mês.
Percebeu a ideia de recompensa?
De forma bem básica, gamificar em sala de aula pode
envolver um ranking que coloque em 1º lugar a equipe que
recolher a maior quantidade de material reciclável, por
exemplo, ou oferecer um selo de distinção à equipe que
cumprir os prazos planejados. Gamificar pode, portanto,
envolver estratégias de recompensas para manter os
estudantes motivados e engajados em alguma causa.
Avaliações
Avaliação é assunto sério e mesmo em uma perspectiva de
ensino híbrido, nós podemos manter a “filosofia” de
buscar outros métodos além dos tradicionais, ou seja,
além das questões de múltipla escolha.
Seja no híbrido, no online ou somente no presencial,
entendemos a avaliação como um processo que visa
buscar meios de auxiliar aqueles que não estão
alcançando os objetivos de aprendizagem que propomos
como essenciais em nosso planejamento. E justamente por
ser um processo, a avaliação é um meio e não o único fim:
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“Dentro do contexto da escola o que
está sendo avaliado é o potencial de
trabalho do aluno, seu valor de troca. O
aluno troca o produto de seu trabalho
por objetos - pontos, graus,
certificados. (...) Seu trabalho, por isso,
perde sua significação individual”
(FREITAS, 1995, p. 232).
Para Freitas (2003, p. 28) o estudante tem sentido, cada vez
mais, que a aprendizagem só tem valor a partir de uma nota
que lhe é externa e, portanto, é mais importante que o
próprio conhecimento como uma construção pessoal.
Ou seja, a aprendizagem não deve (ou não deveria) ocorrer
para se tirar uma nota ao final do processo. Ela deve
ocorrer como um guia que nos ajuda a conduzir as
estratégias tendo um olhar mais claro sobre as
dificuldades enfrentadas e sobre aquilo que já está sendo
desenvolvido pelos estudantes.
Para isso, existem diversos estilos de avaliação, que devem
estar alinhados ao propósito que adotamos em nosso
planejamento e que valide as habilidades e competências
que buscamos desenvolver ao longo desse processo.
Nós podemos avaliar através de provas objetivas,
dissertativas, através de seminários, trabalhos
colaborativos (ou em grupos), debates, autoavaliação. Mas
para facilitar o seu entendimento sobre cada uma das
formas mais comuns de avaliar, montamos uma tabela,
que está disponibilizada a seguir. Vamos estudá-la?
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Os nove jeitos mais comuns de avaliar os estudantes e os benefícios de cada um
Ebook | Ensino Híbrido

Vamos planejar?

“No reino das aulas bem sucedidas,

planejamento é rei”
(Prof. Emilly Fidelix)

Essa frase resume bem nosso momento: o de pensar no

planejamento da aula remota e presencial. Planejar é Por que?
fundamental e fazemos isso o tempo todo: pra lista de Habilidades
compras, pros afazeres domésticos, para uma viagem,
para realizar um sonho. Com as aulas não é diferente, Como?
sejam remotas, presenciais ou híbridas: precisamos de Recursos | Metodologias | Ambientes
um porquê bem definido, mas além dele, precisamos de
um como e um o quê. É por isso que lhes apresento o O que?
Conteúdos
Golden Circle de Simon Sinek:

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Ebook | Ensino Híbrido

O círculo dourado Por que?

Está ligado a essência da sua aula. Deve ser respondido

com as habilidades e competências que você pretende que
seus alunos desenvolvam.

Como?

Está ligado aos meios. Metodologia, recursos, ambientes,

aplicativos, atividades.

O que?

Está ligado ao conteúdo. São os conteúdos que serão

mobilizados para dar suporte ao desenvolvimento das
habilidades previstas.

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Ebook | Ensino Híbrido

Estratégias para
as aulas Dividir a aula em blocos

Repertório de ferramentas

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Blocos
Divida o tempo de aula em momentos
com ênfases e movimentos diferentes.

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Ebook | Ensino Híbrido

Prós e contras do ao vivo

Formatos - Prós: Interação imediata, feedback imediato.

- Contras: Instabilidade de internet, possíveis
Cada formato oferece uma experiência de aprendizagem problemas técnicos.
diferente, mas também afetará diretamente a forma como as
atividades são conduzidas, como cada professor se
organizará e planejará suas aulas e como cada estudante Prós e contras videoaulas gravadas
terá acesso ao seu professor e aos novos conteúdos.
Conheça a seguir os prós e os contras dos dois formatos:

- Prós: Possibilidade de edição.

- Contras: Menos interação, já que elas
provavelmente ocorrerão de forma escrita.

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Ebook | Ensino Híbrido
Tempo
É preciso respeitar o tempo de centração e a característica
de cada turma, especialmente se pensarmos no seu
segmento e na quantidade de horas que já estão tendo
encontros e atividades online diariamente. Para você ter
ideia da experiência de tempo nas diferentes plataformas,
no YouTube, por exemplo, o que se põe como ideal para os
produtores de conteúdo audiovisual - alguns com
superproduções - são 15 minutos no máximo. Sendo assim,
os tempos indicados abaixo são os limites para todos os
segmentos.
- Aulas ao vivo: 45 minutos no máximo
- Videoaulas (gravadas): 20 minutos no máximo
O conteúdo que realmente importa
“A curiosidade, o que é diferente e se
destaca no entorno, desperta a
emoção. E, com a emoção, se abrem as
janelas da atenção, foco necessário
para construção do conhecimento”
(Francisco Mora, 2013).
Formato e modalidade transformados, é hora de pensarmos
no conteúdo: o que realmente importa? Aqui o ideal é
pensarmos estrategicamente sobre o essencial de cada
temática que trabalharemos.
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Ebook | Ensino Híbrido
A sugestão é a distribuição, para cada encontro, dos
principais tópicos a serem trabalhados e o que é
fundamental que entendam, desenvolvam, reflitam. Para que
isso ocorra de forma significativa e não apenas baseada na
memorização, podemos focar no desenvolvimento das
competências gerais da BNCC e na variação das entregas.
Não fique preso ao passado: quando perdemos as aulas
presenciais, perdemos sim o olho no olho, as trocas, os
afetos, a interação. Mas também ganhamos possibilidades
potencializadoras no online: uma variedade de ferramentas,
de caminhos que podem ser tomados e explorados para
torná-las mais dinâmicas, para desenvolvermos a
criatividade, o senso crítico, a curiosidade dos estudantes.
Para isso, disponibilizamos a seguir o mapa da empatia - que
ajudará a entender e descobrir quem é o seu estudante: o
que gosta de assistir? O que chama a sua atenção? Qual o
seu hobbie? O que gosta de ouvir? A partir dessas
informações (que você pode ir colhendo aos poucos ou tirar
15 minutos de uma das aulas para conversar com eles só
sobre o que gostam e ir anotando no mapa) você pode
determinar como pode aproveitar essa informações para
tornar o ensino mais atrativo e dinâmico.
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Mapa de empatia do estudante
Tabela de ambientes para aulas e interações no formato remoto
Prepare sua escola
com um curso completo
Coloque a mão na massa para construir
uma nova educação, online e offline!

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