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Caminha conosco para a vitória...

Apostila sobre Cura e Libertação – Módulo 2

Revisada e atualizada em Agosto /2010

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Apostila sobre Cura e Libertação - Modulo 2


Revisada e atualizada em Agosto /2010

APRESENTAÇÃO

Na esperança que o tema de Cura e Libertação seja mais conhecido e aprofundado, buscamos
elaborar este material de forma simples e didática.
Nosso desejo em oração foi o de considerar as necessidades dos mais diversos grupos que
carecem de uma formação precisa a respeito deste tema tão relevante em nossos dias de hoje.
O maior objetivo deste material é o de alcançar a todos os interessados com um conteúdo
consistente, e subsidiar com alguma riqueza de detalhes os aspectos mais relevantes do tema de
Cura e Libertação.
Por esta razão, os aspectos aqui abordados e desenvolvidos merecem muita atenção e seriedade
em sua tratativa. Além disso, devemos sobretudo ter o desejo ardente de ajudar o povo a
permanecer na Presença de Deus, que na verdade é o que realmente nos cura e nos liberta.
O nosso desejo é que ela seja construída por todos nós juntos, por isto pedimos que possam dar
sua contribuição com propostas, observações, correções, testemunhos etc...

Por estar salvo em PDF caso desejem que seja inserida alguma proposta, por favor, encaminhem
para o e-mail que consta no fim desta pagina, assim que tiver alterações todos podem receber a
versão atualizada.

Esta Apostila tem material da internet, livros, documentos da Igreja e foi redigido com a ajuda de
vários irmãos e irmãs, mas pode ser feito ainda muito mais. Uma luz nos foi dada a respeito do
auxilio particular dos três Arcanjos então dividimos em três módulos e dedicamos a cada um deles.

©Associação Aliança de Misericórdia


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“APROXIMAI-VOS COM CONFIANÇA DO TRONO DE DEUS”

Eis a condição para que vivamos plenamente a cura e libertação que Jesus nos oferece.

Por isso, pautados na palavra de Deus temos a ousadia de nos aproximar com confiança do trono
da graça e receber graças oportunas.

Fiel é aquele que nos chamou

“Se o Filho do Homem vos libertar sereis verdadeiramente livre” Jo 8,35

“Se você busca a verdade eu te mostrarei a verdade e a verdade te libertará” Jo 8, 32

Dedicamos o resultado desta apostila a este Arcanjo que continuamente caminha conosco, o
Arcanjo Rafael que trás a nós a Cura e Libertação. “O Anjo Rafael foi enviado para curar, para tirar
as escamas das manchas brancas de seus olhos, a fim de que pudesse enxergar com seus olhos a
luz de Deus... e prender Asmodeu, o demônio malvado”.1

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Tb 3,17
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INDÍCE
I - Retrato da Sociedade

1. Pessoas Fragmentadas Espiritualmente, Fisicamente e Psicologicamente

II - Passos para a libertação completa

1. Arrependimento dos pecados (Rm 3,23; 6,23)


2. Confissão (Sl 32.3-5)
3. Rompimento com o passado (II Cor 5,1)
4. Salto de fé (Rm 1,17)
5. Apropriar-se da Palavra
6. Comunhão
7. Louvor e Serviço
8. Vigilância

III - O que determinará a necessidade de passarmos por um processo de Cura e


Libertação.

1. Graus de Libertação
2. Cura Interior. Por que precisamos?
3. Jesus quer nos curar totalmente: no espírito, na alma e no físico.
4. A causa dos nossos erros ou dificuldades pode estar lá no nosso passado
5. Votos secretos
6. Palavras de maldição
7. Cura de gerações
8. Encontrando feridas a serem curadas
9. Aceitar que precisa de cura

IV - Obstáculos a serem superados


1. Rejeição – pessoas.
2. Sentimentos de culpa – Deus.
3. Sentimentos de inferioridade – comigo
4. Medo de reconhecer a ferida
5. Ir além dos sintomas, descobrindo as causas

V - O processo da cura

1. “... Segurou a sua Mão e Ajudou-a a Levantar-se...”.


2. “... A Febre Desapareceu...”
3. “... E Ela Começou a Cuidar Deles...”.
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VI - Ciclo das feridas

1. Como passamos adiante as feridas sofridas


2. Os passos do ciclo das feridas
3. Como curar as feridas da infância.
4. Ferida do nada.
5. Ferida do vazio.
6. Ferida de morte.
7. Ferida da capacitação.
8. Ferida Materna.
9. Ferida Paterna
10. A relação entre Pai e Filha. “Jovem, eu te digo, levanta-te”
11. A relação entre mãe e filha. “ O demônio deixou a sua filho” (Mc 7, 24-30)
12. Como orar por você mesmo?
VII - Conhecendo o nosso inimigo

1. Satanás é uma pessoa real e não apenas um conceito do mal (Jó 1,6).
2. Os demônios falam.
3. Os demônios mentem.
4. Os demônios resistem à rendição.
5. O que é estar endemoninhado?

VIII - Causas de endemoninha mento

1. Pecados de sentimentos e emoções


2. Baseado nisso podemos didaticamente classificar os casos de endemoninha mento como:
3. Satanás tem objetivo real (Efésios 6,11).
4. Quais os objetivos de Satanás?
5. Sintomas de escravidão demoníaca
6. O que os demônios podem fazer através de uma pessoa possuída por eles?
7. O que os demônios podem causar às pessoas?
8. Conhecendo o exército organizado de Satanás

IX - Conhecendo o nosso armamento


1. Armamento
2. As nossas armas

X - Conhecendo o nosso destino

1. Alguns fatos sobre a nossa herança


2. Nosso destino futuro depende da nossa lealdade presente

XI - Batalha espiritual

1. Os níveis de batalha espiritual


2. O lugar onde Deus está
3. O lugar onde Jesus, depois de ressuscitado está
4. O lugar daqueles que aceitaram a Jesus como salvador, é o lugar da igreja
5. O lugar dos principados e potestades do império das trevas
6. O lugar da guerra
7. Só há uma maneira para entrarmos nas regiões celeste para guerrearmos é a oração
8. Nossa Senhora nos ajuda a vencer os combates rumo à liberdade
9. Exemplos bíblicos de guerra espiritual
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I - Retrato da Sociedade
1. Pessoas Fragmentadas Espiritualmente, Fisicamente e Psicologicamente

À medida que vemos o mundo em volta de nós, confrontamos com esse primeiro fato, nunca houve
no mundo homens tão quebrados seja eles: espiritualmente, fisicamente e psicologicamente.
Muitos países com mais educação tem os maiores problemas. No Japão, há o maior índice de
suicídios de jovens2, e muitos suicídios se tornaram coletivos, ou seja, os jovens marcam pela
internet o dia de se matarem. Podemos dizer também, que os países com maiores níveis
industrializados têm os maiores problemas.

Vemos no mundo inteiro o fato do mal, não só no sentido de ódio entre as nações. E isso,
fala de tantos homens quebrados na mente, no corpo e na alma. Em vez do mundo se tornar um
mundo melhor para se viver, está se tornando um mundo pior de se viver.

Existe dinheiro no mundo para alimentar cada pessoa, mas a ambição do homem é que faz
causar essa calamidade da pobreza, da fome. Então, os fundamentos bíblicos do ministério de
libertação é a resposta dos três fatos que confrontamos:

1° Fato: o mal do mundo

2ª Fato: o mal do homem em querer resolver os problemas.

3ª Fato: a solução crista é a solução do mundo inteiro.

Qual é a maior pergunta do homem? Se Deus é bom, porque existe o mal, o sofrimento, a doença
no mundo?

“A Cura e Libertação” é a resposta dessa pergunta. É o evangelho todo. Jesus Cristo ia todos os
dias por toda Galiléia fazendo à mesma coisa, Ele pregava, curava e expulsava demônios. Jesus
desde o começo fazia duas coisas:

1ª Anunciava a boa nova

2ª Curava as pessoas doentes fisicamente, psicologicamente, espiritualmente.

Deus Pai é um Deus muito exigente. Ele nos criou por amor e para ser como Ele. Por isso
ousamos a dizer “Abba Pai”. Em toda bíblia só fala de quem é Deus e que Deus é amor.

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Estatística: 36 mil por ano, que dá 100 por dia, ou seja, 1 a cada 15 minutos.
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“A Cura e Libertação” é a resposta dessa pergunta. É o evangelho todo. Jesus Cristo ia todos
os dias por toda Galiléia fazendo à mesma coisa, Ele pregava, curava e expulsava demônios. Jesus
desde o começo fazia duas coisas:

II - Passos para a libertação completa

1. Arrependimento dos pecados (Rm 3,23, 6,23)

Sem arrependimento (“voltar atrás”, “querer fazer o certo”) não há possibilidade de libertação.
Naturalmente que a obra é do Espírito (Jo 16.8), mas o homem deve reconhecer seu estado
pecaminoso e desejar, ardentemente, a salvação divina: Mt 4.17, At 2.38, 3.19, 20.21, 2 Co 7.10.

2. Confissão (Sl 32, 3-5)

Sem uma boa confissão, a libertação não ocorrerá, pois o reconhecimento do pecado torna-se
visível, e Satanás e suas hostes vêem quebradas suas correntes contra o pecador (Mt 5.23-24, Tg
5.16, 1 Jo 1.9,10), São João na sua primeira carta nos ensina que: se confessarmos nossos
pecados Deus faz fiel e justo para nos perdoar de toda iniqüidade (I Jo 1,9).

3. Rompimento com o passado (II Cor 5,1)

É “jogar fora”, em nome de Jesus, o “velho homem”, com suas concupiscências, seus elos, seus
vínculos, seja com Satanás, homens, entidades ou qualquer forma de trevas e abominação a Deus.
Talismãs, duendes, amuletos, livros, fotos, ídolos, amizades carnais, etc. devem ser quebradas e
destruídas, sob pena de regressão á vida carnal. (Rm 6,4-14, Ef 5,8-11, I Ts 4,3).

4. Salto de fé

Reconhecer que Jesus é o Senhor “Todo-Poderoso”, também na sua vida: Hb 11,6, I Jo 5.4-5. Este
passo requer:
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5. Apropriar-se da Palavra

Ela é a “arma espiritual”, com a qual obteremos vitória (Sl 119.9,105, Ef 6.17, Fp 4.19, 1 Tm 3.16-17,
Hb 4.12.) Apodere-se desta promessa para desmascarar o inimigo (1 Jo 5.18). Ela é viva e eficaz e
mais penetrante que qualquer espada de dois gumes, penetra até dividir alma e espírito, articulações
e medulas, julga os pensamentos e as intenções do coração. Hb 4,12.

6. Comunhão

Nenhuma libertação pode permanecer sem estar envolvida em comunhão de amor “ágape”
(Sl 18;19;20, 122,1, Mt 18,19-20, 1 Pe 4.8, Hb 10,25)

Nossa libertação tem que ser por completo, como diz a palavra, nosso ser por inteiro precisa
ser sondado pelo Deus que tudo liberta, tudo cura, tudo faz novo: espírito, corpo e alma.

7. Louvor e Serviço

A nossa ocupação, que nos manterá úteis e com pouco tempo para as obras da carne: Fp 4,4-6;
Cl 3,23; I Tm 2,1; I Pe 4,10.

8. Vigilância

Uma recomendação indispensável para nunca voltarmos atrás: Mt 26.41, Cl 4.2, 1 Ts 5.6, 1 Pe 5.8,
Ap 16.15 ( O inimigo ao encontrar a casa limpa volta com demônios piores do que ele.)
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III - O que determinará a necessidade de passarmos por um processo de


Cura e Libertação.

Discernimento de Deus.

Pessoas que vieram do espiritismo e falsas doutrinas

Pessoas que tiveram profundo envolvimento com sexo ilícito.

Persistência deliberada na prática de um determinado pecado.

Compulsão. (exceto doença).

Traumas e complexos dos mais diversos.

Vítimas de trabalho de macumba e palavras de maldição.

Ancestrais profundamente envolvidos no pecado.

Pessoas consagradas a demônios desde crianças.

Pessoas que voluntária ou involuntariamente foram incorporadas por espíritos.

Pessoas que possuem um grande número de sintomas de opressão.

1. Graus de Libertação

1. Libertação do nosso espírito.

No momento em que nascemos de novo – cf Efésios 2,1-3 e João 3, 6

2. Libertação da alma - cf. Hebreus 12, 1 e I Coríntios 10, 4-5

3.Libertação de enfermidade física – cf Lucas 13,10-17

2. Cura Interior. Por que precisamos?

(Repouso no espírito p. 53-55 sobre cura, 105 cura de gerações. Acrescentar)


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Por que precisamos de cura interior?


Porque a cura interior não é só importante, mas indispensável para crescermos
espiritualmente, curados por Deus é que viveremos plenamente o projeto de vida que Deus tem
reservado para nós.
Não é suficiente nascer no Espírito Santo, mais do que isso, é preciso crescer n´Ele,
principalmente na nossa vida emocional. Pois com freqüência, nossos maiores bloqueios são
emocionais, o aspecto emocional diz respeito diretamente à minha vida interior: os meus
questionamentos, minhas angústias, como me sinto em determinada situação.
Quando nos abrimos ao Espírito Santo e lhe permitimos de curar-nos, experimentamos a
mudança nos nossos relacionamentos especialmente familiares entre marido e mulher, pais e filhos,
etc.

Os problemas mais sérios que carregamos, exigem tempo para:

- sermos curados;

- crescermos na Palavra;

- vermos que há irmãos com problemas semelhantes ao nosso;

- estarmos com Jesus;

Há grupos de pessoas que estão em dois extremos:

Pessoas sem problemas – auto-suficientes. Acreditam que não tem problemas por se
sentirem independentes.

Pessoas cheias de problemas (escola, família, envolvimento com ocultismo...) que


admitem suas dificuldades.

No meio desses dois está à maioria de nós que, também precisa de tempo para serem tratados.
Esta é uma questão muito prática, mas também teórica.

São verdadeiras as afirmações:

• Cada ser humano precisa ser curado.

• A cura interior é a porta principal para a cura total do homem.

Na cura interior consideramos as etapas, ou seja, não é possível ser curado fisicamente ou
espiritualmente sem antes passar pela cura interior. Os sintomas físicos, geralmente são
decorrentes de algum problema emocional, espiritual profundo. No momento em que a pessoa
experimenta a cura emocional, desaparecem os sintomas físicos. Vale o mesmo para a opressão
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demoníaca: é preciso antes à cura interior (Epilético curado por Jesus) Mc 9,14 Cura o Pai
interiormente e depois liberta e cura o Filho.

Jesus nos quer curados na totalidade e em profundidade. l Tes 5, 23-24, Paulo ora para que o
Deus da Paz cure-os perfeitamente em espírito, mente e corpo. São Paulo nos dá a garantia de que
Deus nos quer curados inteiramente. Ele nos cura não só porque precisamos, mas porque Ele quer.
Sabe que só assim nos tornaremos completamente livres para fazer sua vontade.

3. Jesus quer nos curar totalmente: no espírito, na alma e no físico.

“Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei”. (Mt 11, 28)

As histórias de cura do evangelho são basicamente de cura interior. (pegar documentos da


igreja) A cura física é apenas uma conseqüência. O processo de cura é de dentro pra fora, o que
liberta é romper com os grilhões que aprisionam o espírito que nos escravizam infinitas vezes mais
que os males físicos.
Na nossa vida, desde a concepção, aconteceram fatos que ficaram gravados em nós,
deixando conseqüências no nosso consciente e inconsciente. Esses fatos afetaram a nossa
personalidade de forma negativa e perturbadora. Não é somente um caso para a psicologia, a
feridas que trazemos tem também sua dimensão espiritual e o psicólogo dos psicólogos que é Jesus
deseja com suas próprias mãos curar-nos.
“Trazemos, porém, este tesouro em vasos de argila, para que este incomparável poder seja
de Deus e não de nós”. Faz referência ao texto que antecede.

São Paulo luta pela sua santificação com dores e dificuldades. Há uma batalha interior entre
o bem e o mal que começou lá no pecado original.

“Sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido como escravo ao pecado.
Realmente não consigo entender o que faço; pois não pratico o que quero, mas faço o que detesto”.
Rm 7,14-24.

Existe essa batalha porque fazemos coisas erradas que não queremos fazer, todo dia. Mas o
mesmo São Paulo nos dá a resposta de quem pode nos ajudar: O Senhor.

4. A causa dos nossos erros ou dificuldades pode estar lá no nosso passado

Exemplo: a criança que tem medo do escuro. Agora, depois de adulta, pode ser que nem sempre
seja a sua mentalidade adulta a decidir, mas a sua mentalidade de criança, devido àquela situação
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que causou um trauma no passado ou alguém pede uma ajuda, logo fico irritado e digo que não.
Depois me pergunto: mas porque fiz isso? Quando criança, talvez fui oprimido, ridicularizado pelo
outros e acabei ficando rancoroso e hoje expresso isso como adulto. Jovem que tinha medo de
atravessar a ponte na infância somente ia de olhos fechados com alguém ainda o segurando e
depois que cresceu um dia se deparou com uma ponte e teve grande medo, porem enfrentou e
conseguiu passar, naquele dia ele superou sua mentalidade de criança a agiu com a mentalidade de
adulto.
O modo como nos comportamos, os sentimentos que temos, os pensamentos que
alimentamos são decorrentes de causas mais profundas, é preciso trabalho de garimpeiro para
chegar à cura. O que manifestamos no físico, é só reflexo do interior. Lá está o segredo, a razão
principal de nossos sofrimentos e males. A seguir veremos como ficar mais atentos ao nosso interior
para enxergar claramente onde precisamos de cura.

5. Votos secretos3

São afirmações que muitas vezes fazemos ainda na infância e não nos lembramos mais porem
determinam nossas reações a atitudes ainda na idade adulta.

Exemplos: Eu não vou fazer isto ou aquilo, nunca vou ter filho, não sou bonito (a), não consigo nada,
não sou feliz, não tenho amigos, etc. os nossos “não” têm grande influencia na nossa vida.

“Dizei somente sim se é sim e não se é não. Tudo que passar disto vem do maligno.” Mt 5,23-27.

Testemunho:

Os votos secretos precisam ser descobertos e desligados, alguns são dramáticos outros são mais
simples.

6. Maldições

A maldição é muito comum e é um fator de grande importância para o poder que o demônio exerce
sobre alguém.

3
Você pode se aprofundar lendo o livro “Votos secretos de Dom Cipriano Chagas”, é um material muito rico para quem
deseja se aprofundar neste tempo e de grande riqueza para sarar nossas enfermidades.
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Com efeito, é muito raro endemoninhamento causado apenas como resultados de maldiçoes. A
franqueza e o mau uso da autoridade talvez precisem estar presentes para que uma maldição
permita a entrada de um demônio

Maldição é a invocação de satanás ou de Deus para afetar negativamente a pessoa ou coisa que a
maldição é dirigida.

“Eu odeio...,” “você nunca chegara a nada gostar a nada...” “Gostaria que você estivesse morto...”
“Deus te condene”.

O poder da maldição pode ser aumentado pelo uso de um ritual.

A natureza das maldições e também das bênçãos é ser palavras faladas ou apenas pensadas por
isto devemos estar atentos com o que falamos e consentimos em nossos pensamentos, elas tendem
a passar de geração para geração daí a necessidade de orarmos também pelas gerações.

Maldiçoes por parte de Deus:

Gênesis 12,3 Deus estabelece maldições “Abençoarei quem te abençoar e amaldiçoarei quem te
amaldiçoarem”
Em Gênese 3,14 Deus amaldiçoou a serpente “porque fizeste isto maldita serás entre todos os
animais”. Em Gênese 3,17 ele amaldiçoa a terra por causa do pecado de Adão. Essa maldição é
lembrada em gênese 5,29, mas é retirada em gênese 8,21. Por Números 23, 7-8 aprendemos que a
benção de Javé torna a maldição ineficaz.

Outros exemplos de maldição por parte de Deus


Caim (Gn 4,11-12)
Os culpados de certos pecados (Dt 27,15-26; 28, 15-68)
Aos que defraudam Deus (Ml 1,14; 2,2; 3,9)
A quem for pendurado num madeiro (Dt 21,23 ; Gl 3,13)
Aos que reconstruíssem Jericó (Js 6,26)
A uma figueira (Mt 21,18-19)

Maldições por influência satânica:

Alguém que deseje o mal para outra pessoa


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Maldições Pronunciadas por homens que falam por Deus:

Como vimos à maldição para quem reedificasse Jericó e se cumpriu em I Reis 16,34

Maldições pronunciadas por pessoas com autoridade relacional:

Pais ou pessoas próximas as palavra dos pais são extremamente importante, uma criança não
desejada pode ser amaldiçoada ainda no ventre pela mãe, pelo pai ou por ambos, muitos dos que
foram abandonados pelos pais em criança podem estar carregado esse peso.

Auto-maldições:

Uma regra geral quanto às maldições é que a pessoa que as fez tem autoridade para cancelá-las.
Portanto, aquele que se amaldiçoaram, normalmente precisa apenas renunciar às maldições em
nome de Jesus para quebra o seu poder.

As acusações do inimigo levam muitas vezes à auto rejeição.


“Que a responsabilidade por sua morte caia sobre nós e nossos filhos” (Mt 27,25)

A maldição, quer de outros quer de si mesmo, muitas vezes dá a Satanás um direito sobre a pessoa.
Mas temos autoridade de tirar todos os direitos que o inimigo tenha obtido sobre antepassados ou
sobre a própria pessoa.

Maldiçoe ancestrais:

É provável que tanto nós quanto nossos antepassados tenhamos sido objeto de maldições dirigidas
a nós, formalmente ou não. A raiz das maldições é o envolvimento com o mundo do oculto. Certas
maldições se transmitem pelo menos até à 4ª geração como diz a sagrada escritura (Dt 5,9). Muitas
vezes, pais, avós, bisavós, tetravôs estiveram envolvidos com o oculto – maçonaria, sociedades
secretas, pactos com o diabo, feitiçaria, bruxaria, adivinhação, horóscopos, espiritismo, magias.

Maldições vindas de outros:


Até mesmo predições de diagnóstico médicos podem ser maldições se aceitarmos a habilidade do
inimigo de usar essas predições contra nós, parece relacionar-se diretamente com o fato de aceitar-
mos ou não como valido sob direção do Espírito Santo, tal prognóstico.
Como cristão as nossas palavras como vimos tem muito poder por isto devemos estar atentos do
que falamos.
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A maldição pode atingir a criança em gestação, se a gravidez não é desejada ou se os pais queriam
uma criança de outro sexo.

Maldições do filho bastardo:


A pessoa não consegue se sentir parte

Perde a identidade
Perde a herança (benção dos pais)
Perde os relacionamentos

“Nenhum bastardo entrará na congregação do SENHOR; nem ainda a sua décima geração entrará
na congregação do SENHOR.” Dt 23,2.

Para quebrar maldições:


Juízes 17,2 “Disse Micas a sua mãe: Os 1.100 siclos de prata que te roubaram pelos quais lançastes
uma maldição aos meus ouvidos, esse dinheiro esta em meu poder; fui eu que os roubei.“ e mãe,
que tinha amaldiçoado quem tinha tirado o seu dinheiro, respondeu: “Abençoado seja meu filho pelo
Senhor.” Com isto, neutralizou sua maldição anterior.
Qualquer que seja a fonte das maldições, recebemos de Deus autoridade para quebrá-las. Nosso
Misericordioso Deus deseja libertar as pessoas de qualquer poder do inimigo que lhes tenha vindo
mediante maldições.
Pois o poder com que operamos é infinitamente maior que a do inimigo, a maioria das maldições são
relativamente fáceis de cancelar uma vez descoberta ou de cuja existência se suspeita.
Se tomarmos consciência que alguém que nos amaldiçoou, somos ordenados a abençoar essa
pessoa (Mt 5,44; Rm 12,14)

7. Cura de gerações

Como vimos em Dt 5,9 às maldições podem vir de nossos antepassados, daí a necessidade de
orarmos por nossos antepassados.

Ex 20,1-6 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me
odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus
mandamentos.

8. Encontrando feridas a serem curadas


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Se nossos traumas e sofrimentos guardados no inconsciente fossem comparados com vulcões,


poderíamos dizer que são 3 os tipos de vulcões:

• ATIVO (está sempre em ação)

• INATIVO (está morto)

• ADORMECIDO (a qualquer hora pode explodir)

Muitos de nós somos como o 3º. Vulcão, por isso precisamos de cura interior para descobrir
quais as razões da nossa vida que nos levam a fazer coisas erradas e não certas (“Com efeito, não
faço o bem que quero, mas pratico o mal que não quero” Rm 7,19).

Alguns exemplos de experiências traumáticas que podem trazer uma ferida psicológica:

• Um vazio que não vejo, mas que está no profundo que afeta a minha vida;

• Parto difícil ou prematuro e também tentativa aborto ou abortos anteriores;

• Concepção fora do casamento ou um estupro (Filho bastardo);

• O suicídio do meu avô há 40 anos atrás;

• O pai que morreu de repente;

• Ter sido prejudicado em uma prova injustamente, depois de ter estudado;

• Uma jovem deixada pelo noivo para ficar com outra pessoa;

• Uma esposa que deixa o marido e vai embora;

• E tantas outras situações.

No decorrer da nossa vida, passamos por experiências dolorosas e que me afetam até hoje
com atitudes que tenho, mas que não sei por que as tenho.
Uma vez que entendo a necessidade que tenho de a Cura Interior. Sugerimos agora, uma
maneira de ser ativos no nosso processo pessoal de cura. A lista a seguir deve ser escrita para
você e para seu orientador espiritual. Todas estas informações devem ser escritas detalhadamente,
para que a o Espírito Santo que é luz, ilumine nossa consciência e nos faça enxergar e converter
tudo em amor.

Observar fatos importantes da sua vida, sua história:

• Sobre você: nome, sexo, idade, profissão; As atividades e estudos que realiza atualmente e as
que já realizou.
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• Sobre sua família: irmãos, o que faz o pai, a mãe. A história de cada um; fatos marcantes
vividos juntos, situações ocorridas que mudaram o relacionamento.

• Árvore genealógica da família; história dos antepassados e pecados cometidos por eles, coisas
que realizaram e marcaram a história da família;

• As coisas que te fizeram de errado; situações vividas em que se sentiu traído, ferido com
palavras duras ou com atitudes que te fizeram de errado; perguntar o que mais te feriu na vida.

• As coisas que fez de errado para Deus, para si mesmo e para os outros, erros na área da
sexualidade, práticas ocultas. A confissão é canal de graças, cura e libertação.

• Problemas físicos. Limitações do corpo, a razão delas se do nascimento ou devido a acidente.

Observar a si mesmo pelo próprio olhar e pelo olhar do outro:

• Descobrir como e aonde eu preciso de cura. Tomar nota dos sintomas, coisas que alguém de
fora observa; sinais externos evidentes aos olhos do outro às vezes alguém com quem
convivemos nos dizem algo a nosso respeito que nós mesmos julgávamos não saber. Cura
interior precisa dos sinais externos, ir do concreto para o abstrato, do particular para o geral.
O que eu vejo externamente. O que está acontecendo no corpo, o que não me faz sentir
bem. Quanto mais informações de sintomas (maneira como estamos habituados a agir)
melhor para o diagnóstico.

• Sintomas dos sinais emocionais. Quando você está sozinho, o que você sente mais.

Ficar brava sem razão, não se afetar com nada, a mentira, são sintomas de um problema mais
profundo depressão que não é em si a doença, mas um sintoma de um outro problema.
Devemos Ir além dos sintomas.

Aceitar a luz de Deus

9. Aceitar que precisa de cura

Ser honesto consigo mesmo, para saber a causa da doença física ou espiritual. Desejar a cura com
convicção. Admitir que o problema que tem sem encobri-lo ou amenizá-lo. Antes de rezar ter
humildade de reconhecer que não somos auto-suficientes para nos curarmos sozinhos, é Jesus
quem penetra em nossa vida e conhece-nos por inteiro, mestre capaz de curar e libertar-nos da
opressão do pecado. Nossa honestidade e humildade são os maiores pedidos de socorro.
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A falta de verdade bloqueia a cura, Jesus já nos conhece, por isso não tenhamos medo de
mostrar-lhe nossas misérias. Sejamos transparentes, livres de nossas reservas. Então, podemos
escolher de ter como primeira atitude, esta:

- Senhor ajuda-me, tudo está uma confusão.

IV - Obstáculos a serem superados


Segundo Pe. Rufus, referência mundial em cura e libertação, são quatro os maiores problemas
emocionais:

1. Rejeição – pessoas.

Este é o maior problema. Em determinado momento da vida a pessoa sentiu-se rejeitada, por
alguém de quem gostava muito, geralmente os familiares mais prosemos: pai e mãe.O peso está em
sentir-se rejeitado, ainda que a rejeição de fato não tenha ocorrido. Alguns sentimentos que refletem
o problema da rejeição são: amargura, ciúmes, desconfiança, inveja dos amigos, ódio, raiva,
ressentimento, tristeza.

2. Sentimentos de culpa – Deus.

Geralmente é um distanciamento de Deus, por medo. Ocorre com pessoas que tiveram criação
rígida onde se apregoava que Deus castigava, que é preciso ser bonzinho senão vai para o
inferno...Quando não temos explicação, o escutar algo a mais, os ‘não’ que recebemos dos pais, o
sentimento de culpa traz uma moralidade errada. Ser julgado por algo que eu não entendo que não
sou culpado. Transferimos tudo isso para nosso relacionamento com Deus.

3. Sentimentos de inferioridade – comigo.

É dura para a criança a fase de transição quando ela deixa de ser o centro das atenções e passa a
ser a ‘má’, a ‘chata’. Palavras negativas afetam profundamente a vida das pessoas. O reflexo disso é
o sentimento de autopiedade e autodestruição. Uma forte causa de suicídio é esse sentimento.

4. Medos
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Aqui, trata-se de medos que nos levam ao fechamento, que nos impedem de agir, que nos torna
impotentes. São medos que paralisam: o medo da morte, de ser abandonado, do diabo. Na Bíblia
encontramos 365 vezes a expressão “Não tenhas medo”. Este bloqueio precisa ser rompido pela
força do Espírito. “Uma para cada dia”

Para encontrar as causas profundas dos nossos sentimentos e atitudes, é necessário:

5. Ir além dos sintomas, descobrindo as causas

• Pedir o Espírito Santo, pois ele sempre revela aquilo que desejamos enxergar;

• Refletir na própria vida, nas quatro etapas:

1. Árvore da família

2. Gestação

3. Infância – juventude

4. Adulta – presente.

É importante conhecer as causas profundas. Atacar as causas e não só os sintomas. Queremos


insistir nisso constantemente por que é uma condição para a cura interior. Fazer um esforço para
conhecer as causas mais profundas é dizer a Jesus que eu quero ser curado.

Como encontrar as causas mais profundas:

Primeiro é necessário orar ao Espírito Santo. O Espírito Santo é chamado Espírito da Verdade.
Não só a respeito de Deus, mas de nós mesmos. Só o Espírito Santo nos dá a verdade de nós
mesmos. A sabedoria necessária. Muitos procuram outros espíritos, que só nos prendem, tira a
nossa ansiedade do amanhã. Só o Espírito Santo nós dá o conhecimento que precisamos hoje,
para a nossa cura, salvação. Quanto mais eu oro, mais o Espírito revela o que precisa ser
curado. O Espírito Santo nos fala porque e como rezar. O ministério de cura é um agir do
Espírito Santo. É o meu espírito que entra em sintonia para destruir todo mal. Partimos então
para estas quatro etapas:
23

1° Estágio da vida: Árvore da família. Quebrar toda s as maldições, por isto é necessário rezar pela
cura dos nossos antepassados. Doenças, câncer, diabetes, adultérios... Isto pode afetar minha
geração. Rezar pela Cura e Libertação. Celebrar missa para nossas gerações, pedir ao Espírito
Santo que revele o que liga a minha família as gerações passadas.

2° Estágio – gestação. É uma fase que precisa de mu ita oração, cura. O mal penetra neste período.
Os piores momentos, maiores machucados são os 3 primeiros meses. Rezar pelos bebês.

Como os medos chegam? Importante encontrar as causas dos nossos medos. Algumas
situações afetam negativamente os nossos sentimentos. Uma simples oração de cura limpa os
sentimentos e nos cura. Muitas situações que acontecem no início da nossa vida afetam
profundamente nos nossos relacionamentos.

3 e 4° Estágio – juventude, maturidade/ fase adulta .

Precisamos de curas de fatos que estão acontecendo agora. Procurar as causas mais profundas, o
que mais te feriu. A resposta te abre para a cura. Quando o problema apareceu, começou? É
importante saber detalhar para que a cura aconteça. Você lembra de alguma coisa em relação ao
fato, naquele momento.
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V - O processo da cura

Textos Complementares: Mc 11,24; Hb 10,23; Rm 4,17 e 21; Mc 5,18-20.

Versículo para Memorizar: “Ele foi até o lugar onde ela estava, segurou a sua mão e ajudou-a a
levantar-se. A febre desapareceu, e ela começou a cuidar deles”. (Mc 1,31).

Introdução: A cura da sogra de Pedro se deu de forma gradual até chegar à plena concretização. Tal
processo nos ensina a respeito de como obtermos a vitória almejada diante de nossas adversidades.
Seja para as questões de saúde, para as finanças, ou outra área qualquer. Deus, em Sua Palavra,
sempre nos apresenta um caminho pelo qual podemos trilhar certos de que os resultados esperados
vão acontecer.

1 - “... Segurou a sua Mão e Ajudou-a a Levantar-se...”.

Quando Jesus chegou à casa da sogra de Pedro, vendo-a deitada, porque estava doente, logo
tomou a iniciativa de caminhar em sua direção para ministrar-lhe a cura. Nessa ocasião não houve
imposição de mãos, repreensão da enfermidade, ou qualquer outra coisa percebida. Simplesmente
Ele a tomou pela mão e a levantou. Observamos que a mulher tomada pela mão e levantada por
Jesus, ainda estava doente quando estas coisas aconteceram. Ele não se levantou, portanto, porque
tinha sido curada, mas foi curada porque se levantou. A atitude de se levantar antes da cura
manifesta, fazia parte de quem não precisava ver os sinais para crer. Uma pessoa assim crê, a
despeito das evidências físicas, externas ou materiais.
O Evangelho de Marcos nos fala desse tipo de fé, em 11,24 “Por isso eu digo: quando orarem e
pedirem alguma coisa, creiam que já a receberam, e assim tudo será dado a vocês”. Creia que você
já recebeu o que ainda não está em suas mãos. Tenha fé que a benção virá como conseqüência de
uma fé inabalável na promessa d’aquele que é fiel e Verdadeiro.

2 - “... A Febre Desapareceu...”

Agora sim, a evidência de cura se manifesta. Se a febre a deixou é porque aquilo que a provocava
não se encontrava mais em seu corpo. Ao se levantar, tomando uma atitude de pessoa curada, a
enfermidade teve de dar lugar à cura de Deus. Sim, quando aquela mulher passou a adotar a
postura de alguém que fora curada por Deus, ainda que não de forma manifesta, entendeu que o
25

leito de enfermidade já não estava mais em sintonia com o que ela cria e confessava. Foi então que
se levantou, ficando logo em seguida livre da febre.

As nossas atitudes precisam estar em harmonia com a nossa confissão. Se eu confesso cura, as
minhas ações devem ser de alguém que se vê curado, ainda que, no início, somente aos olhos da fé
(Hb 10,23).
Em Romanos 4.17 e 21 vemos um exemplo desse tipo de fé: “(Como dizem as Escrituras Sagradas:
”Tenho feito que você seja pai de muitas nações”. Assim a promessa é garantida por Deus, em
quem Abraão creu, o Deus que ressuscita os mortos e faz existir o que não existia... porque tinha
toda a certeza de que Deus podia fazer o que havia prometido”).

3 - “... E Ela Começou a Cuidar Deles...”.

Jesus identificou que aquela enfermidade tinha de ser confrontada, tanto porque maltratava o corpo,
quanto impedia uma pessoa preciosa de cumprir o propósito para o qual existia: servir a Jesus e aos
seus discípulos. Naquele leito ela estava impotente, incompleta e frustrada. A enfermidade
prejudicava o seu corpo, tanto quanto afetava a alma, frustrada pela impossibilidade de servir aos
outros. Jesus não apenas restituiu-lhe a saúde, como também o seu ministério atrofiado por uma
enfermidade.

Certa vez, Jesus libertou um homem endemoninhado. Após esse evento, o que fora liberto recebeu
a incumbência de voltar para casa e anunciar aos seus parentes tudo quanto o Senhor havia feito
por ele (Mc 5.18-20), aquele homem estava aprisionado não apenas no corpo, por espíritos
malignos, mas, acima de tudo, em seu ministério. Jesus o libertou no corpo para que ele se tornasse
um conquistador de cidades.

Conclusão: o processo de cura na vida da sogra de Pedro começou com Jesus tomando-a pela
mão. Levantando-a pela fé, até que ela percebesse de que já estava curada, à ponto de sentir
encorajada e servi-los. Primeiro teve de se levantar e adotar uma postura de pessoa curada e não
mais enferma. Quando adotou essa postura, a febre a deixou.

Uma oração muito eficaz é a oração: “40 dias de perdão” do. (Pe. Degrandis no livro sobre a
Eucaristia) Contida no anexo da apostila modulo 3.
26

VI - Ciclo das feridas

1. Como passamos adiante as feridas sofridas.

A cada momento da nossa vida vivemos feridas que vão nos acompanhando na nossa história, por
isto temos um ciclo de feridas que devemos liberar dentro de nós para que Deus possa nos curar. A
ferida da alma è o habitat dos nossos sofrimentos. A Palavra de Deus nos diz: “Eu sou o Senhor teu
Deus e visito a maldade dos pais nos filhos até a 3ª. e 4ª. geração...”

Em Provérbio 30, 11-14 “Há daqueles que amaldiçoam o seu pai e que não bendizem a sua
mãe. Há daqueles que são puros aos próprios olhos e que jamais foram lavados da sua imundícia.
Há daqueles - quão altivos são os seus olhos e levantadas as suas pálpebras! Há daqueles cujos
dentes são espadas, e cujos queixais são facas, para consumirem na terra os aflitos e os
necessitados entre os homens”. Esta a palavra vem nos mostrar um ciclo de feridas que
carregamos, e com a mesma arma, que fomos feridos, ferimos os outros, isto é, maldições que vão
de geração em geração. Deus habita nos louvores e satanás procura habitar e se alimentar das nas
nossas feridas as potencializando, por exemplo: Sentimento de inferioridade è resultado de ferida na
nossa vida que ataca e aprisiona com pensamentos contrários ao que é a vontade de Deus na
nossa vida. Através da cura recebemos de Deus o dom de fortaleza, vem o pensamento e sabemos
que ele não é da vontade de Deus e somos fortes para ir contra.

2. Os passos do ciclo das feridas.

1º Passo encontramos no versículo 11. “Há daqueles que amaldiçoam o seu pai e que não
bendizem a sua mãe”. Amaldiçoar o pai è uma grande abertura das feridas, rejeições, decepções de
modelos. Carga de rejeições de um pai para com o filho abre as feridas da rejeição. Cada vez que
não conseguimos aceitar a rejeição e não perdoamos abrimos uma ferida na nossa alma. O que leva
um filho a amaldiçoar seu pai? Aqui entra uma falha na paternidade, o pai não fala a linguagem do
filho e sente o abandono, rejeição a correção como injusta que constroem um perfil de autoridade
como ameaça. A rejeição è tão forte que quando fala tem autoridade sobre ela tem uma profunda
rebeldia. A rebeldia na verdade è um pedido de ajuda que fazemos inconscientemente, porque
queremos chamar atenção sobre nos mesmos e estão buscando o amor dos nossos pais. O grande
efeito desta rebeldia è uma carência afetiva que destorce a personalidade, baixa-estima. A carência
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destrói a personalidade que Deus pensou para nos. Nada consegue superar a carência, è um
constante chamar atenção sobre si mesmo.

2º Passo, “Há daqueles que são puros aos próprios olhos e que jamais foram lavados da sua
imundícia”. Neste segundo passo ocorre à espiritualização, uma pseuda-espiritualizaçao. É mais
fácil buscar disfarçar a realidade em busca de reconhecimento. Espiritualização è uma maquiagem
para encobrir as feridas, ao esconder a ferida, o não reconhecer a ferida leva ha um processo de
infecção, uma ferida não tratada infecciona. Quando as feridas não são curadas as pessoas perdem
contato com aquele que nos deu o desejo de eternidade, a vida que tínhamos com Deus se torna
uma rotina mortal. Tudo acontece porque temos a ferida e não temos coragem de ir profundo nelas.
As conseqüências desta não aceitação são:

• A pessoa se torna um espinheiro, estupim curto, encostou estoura, pessoa totalmente


problemática. “Não chega perto que ela estoura”.

• A pessoa se torna lustrosa. Por dentro è consumida pela carência, pelas feridas, egoísta,
idolatra suas feridas, mas faz questão de projetar uma imagem irreal, que tudo esta muito bem.

Pessoas carentes vão se unir a Igreja com imoralidade. À medida que vamos espiritualizando nossa
relação com Deus, vamos perdendo terreno e voltamos para o passado onde a imoralidade è o mais
cotado. A imoralidade tem como base uma ferida não resolvida, isto gera inveja, ciúmes, magoas. A
falha na paternidade nos cega no nosso diagnostico de nos mesmos. O efeito colateral è que
sentimos justos nos nossos direitos, certos quando não estamos justiça própria, Deus é errado e eu
certo. Exemplo a historia de Jó, em certo momento quando Jó cai em si diz: “eu só conhecia Deus
de ouvir falar, mas agora meus olhos te vêem”. Para Deus tirar a justiça própria de Jó teve que
mandar uma doença. Não è fácil arrancar a justiça própria de uma pessoa ferida, porque ela se
sente justa, eu tenho razão, foi ele que errou. Pessoas amarradas pela justiça própria destroem a si
mesmo e os seus relacionamentos. Pessoa assim não deixa rastros, são insensíveis aos pecados,
não se lembra do passado. Provérbios 30, 19 “o caminho da águia no céu, o caminho da cobra na
pedra, o caminho do navio no meio do mar e o caminho do homem com uma donzela”. A cura entra
quando buscamos Deus com o coração humilde, e iniciamos um caminho de perdão aos nossos
pais.

3º Passo: “Há daqueles - quão altivos são os seus olhos e levantadas as suas pálpebras!”
Compensação da ferida, a dor do orgulho, da arrogância. Aquela pessoa que não tem nem vontade
de perdoar e olhar para a ferida em vão se ora pela cura e libertação.
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4º Passo, “Há daqueles cujos dentes são espadas, e cujos queixais são facas, para consumirem na
terra os aflitos e os necessitados entre os homens”. A nossa boca a usamos como arma de
destruição com a palavra de maldição. Ha palavra que escutamos na nossa vida que carregamos
para sempre, por exemplo, pais que falam para os filhos quando pequenos: “você è um atrapalho,
nunca se dará bem na vida”. O filho carrega esta frase que maltrata a pessoa e ela realmente não
consegue nada na vida, é sempre um atrapalho.

O caminho è a cura interior, a libertação a aceitação e principalmente o perdão.

3. Como curar as feridas da infância.

A teologia crista afirma que a alma è criada por Deus no momento da nossa concepção. O homem
porem tem uma dupla origem, uma criada por Deus e uma outra doada pelo homem, esta tem como
origem o pecado original. “No pecado concebeu minha mãe” (Sl 51,7). O pecado è a fonte de
cada sofrimento e da morte. Cristo è a nossa vida e cada pecado que encontra nele na sua ferida é
a nossa cura.

4. Ferida do nada.

Quando uma criança è concebida sem amor, será terrivelmente ferida no seu ser; è a nossa ferida
de sentir nada. Esta ferida do nada, mais ou menos evidenciada a segunda da pessoa, pode ser
pela falta de um desejo do casal, ou falta de amor. A pessoa que tem esta ferida do nada, não
deseja viver. Alguns não querem comer no momento que nascem (anorexia). Outros se sentem a
mais, não tenho o direito de viver, de ser feliz, sou a mais.

O caminho de a cura è a pessoa desejar viver, a cada manha a primeira coisa a pensar è: eu
escolha a vida.

5. Ferida do vazio.

A pessoa que tem esta ferida possui a impressão de ser perdido, falta um ponto de referencia, são
angustiados. Tem medo da imensidade escura e do céu escuro. Tem um problema de comunicação,
de contato com os outros. Não aceitam que coloquem a mão sobre seus ombros. Uma das causas
desta ferida è o que chamamos de estrupo matrimonial, fruto de violência, de um desejo egoísta do
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homem. Uma segunda causa da ferida do vazio vem da recusa à maternidade nos primeiros meses
de gestação, ou que a mãe esconda a gravidez da família. Uma outra causa è se foi necessário ficar
longe da mãe logo apos o nascimento. Uma outra conseqüência desta ferida do vazio è de sentir-se
sempre a mais: eu era a mais no ventre de minha mãe, e me sento sempre a mais em cada
situação, em cada grupo humano. O grande remédio se encontra na sagrada família, na relação
humana mais perfeita que se possa encontrar.

6. Ferida de morte.

Quando uma gravidez vem logo apos um aborto, seja natural como voluntario. O lugar que deve
hospedar a vida è agora impregnado de morte. Esta ferida comporta uma falta de desejar viver, um
fascínio por tudo que è morte, desejo de suicídio. A depressão e luto da mãe influenciam o bebe. Na
adolescência terá uma angustia de morte. Para muitos, a consciência de não ser a si mesmo, de ser
um substituto, de não ser único aos olhos de Deus e dos homens. Todos estes sintomas se
encontraram amplificado quando a mãe se encontra grávida novamente tenta ou deseja realizar um
aborto.

A cura è levar a pessoa a escutar a voz de Deus: Tu és meu filho predileto... (Mc 1,11)

É fazer a pessoa se sentir escolhida, que cada um è insubstituível.

7. Ferida da capacitação.

Muito amor humano produz o mesmo resultado de quando não se tem amor. O bambino que cresce
nesta condição será um sonhador que buscara realização assim tem itens que não se satisfará mais.
O embrião è considerado como um ídolo que não encontrara mais a sua autonomia, a criança, o
adulto será um sedutor que tenta sempre atrair sobre si mesma a atenção dos outros, quer ser
sempre o centro das atenções. Assim não será jamais uma pessoa adulta. Procura um amor
impossível, amargura e depressão crônica serão a luta da pessoa que se encontra nesta ferida.
Muita perversão sexual esconde assim de um desejo de regredir a um estado infantil do expresso do
amor.

Esta ferida produz uma necessidade de beleza, de absoluto, de uma união que nenhuma relação
humana poderá jamais compensar. Grandes santos como João da Cruz, ou Teresa do Menino Jesus
souberam investir a sua sede de amor na vida mística. A cura da autonomia afetiva sobre o plano
humano è lenta e condicionada ao investimento total na participação da vida divina. Beatos aqueles
30

que sofrem por tal ferida e escolhem uma estrada para curar-se.... São Francisco de Assis apresenta
esta ferida de capacitação, coloca o exemplo, de como foi curado do seu narcisismo ao jogar-se nos
braços de um leproso e no de Cristo.

8. Ferida Materna.

A mãe oferece ao filho proteção e um dialogo de confiança. A mãe faz entender ao filho que as
coisas vão bem como è, que possam existir algumas necessidades. A eles demonstram afeto,
carinho e amor transmitem que são desejados, aceitos incondicionalmente amados. As crianças têm
necessidade em fazer esta experiência fundamental, que torna a base solida para crescer a
personalidade. Mas infelizmente nenhuma mãe è capaz de desenvolver este empenho sempre e
nem para a criança seria bom ter uma mãe perfeita. Eles invés podem aprender não só do amor
dimensão da sua mãe, mas também dos seus limites.

Se olharmos a nossa ferida materna possamos afinar a nossa sensibilidade verso a nos mesmos e
aos outros.

Talvez uma ferida materna venha antes mesmo do nascimento. Por exemplo, quando a mãe não
aceita a gravidez, ou a mãe não tem um relacionamento com o companheiro muito bom. Os conflitos
psíquicos que se vive no momento da gravidez se refletem no seio materno sobre o filho, mas o filho
que traz a experiência traumatizante que possam ter acontecido, possuem potencial de sana energia
que o faz em grado de transformar todas as feridas.

Uma profunda ferida materna nasce do fato que uma mãe não è capaz de oferecer proteção ao seu
filho, porque è preocupada com ela mesma, ou porque sente que ser mãe è muito grave. A criança
quando nasce e percebe que entre os genitores não tem um dialogo bom, que a mãe è preocupada
com ela, mesma, reagiu à incapacidade da mãe de construir uma relação rejeitando a mãe.
Inconscientemente a criança esta se punido porque não recebe da mãe aquilo que deseja daquilo
que a necessidade.

Tantas pessoas carregam por toda a vida o sentimento de não serem desejados, que são usados
pelos outros, por toda vida carregam a sensação de não ser amados vivamente por aquilo que são.
Provavelmente estas pessoas quando eram no ventre da mãe viveram situações que a levam sentir-
se assim, por exemplo, a mãe que usa a gravidez para casar-se, ou a mãe que já esta na quinta
gravidez e sente sem força.

A mãe sente de não dar mais conta porque seu filho è muito inquieto, ou porque de noite a deixa
dormir. Não consegue suportar o filho, se torna agressiva, a chega a bater sem nenhum motivo.
Sofre porque sente de não ser uma boa mãe. A criança que vive esta experiência prova sempre
31

esta sensação: “tudo que faço e errado. A minha mãe não vai bem nada”. Estes pensamentos
perturbam a criança para sempre.

Outra ferida vem provocada pela mãe quando usa a filha como confiante. Uma mãe não esta bem
com o marido e confia a filha os seus problemas conjugais. Oferece uma imagem negativa do pai. A
mãe oferece a filha um quadro errado da figura masculina, são egoísta, pensam só em si mesmo,
são infiéis etc. A conseqüência de tudo isto è que a filha se torna insegura no relacionamento com
os homens.

A imagem negativa dos homens esta também ligada a uma imagem destrutiva da mulher, a mãe que
não se aceita como è, como mulher. Não ama a própria sexualidade. E assim fere a filha, colocando
uma imagem negativa da mulher.

Tem mães que transmitem aos filhos esta sensação: “não cheguem muito perto de mim”. Ha que
quer uma intimidade muito profunda, outras que querem uma intimidade bem estreita. Não
demonstram afeto, são incapazes de demonstrar qualquer afeto. Na fase adulta a criança terá
dificuldade de demonstrar afeto às outras pessoas. Deseja afeto, mas è incapaz de dar e de
acolheram porque registrou esta informação: “não cheguem muito perto de mim”.

A experiência dos filhos homens é diferente daquela das filhas, porque com os filhos homens a mãe
tem um dialogo diferente. Se o pai, por exemplo, abandona a família e se o dialogo entre os
genitores não é bom, o filho homem se encontra a substituir a figura paterna. Quando isto acontece
o filho se sente como um substituto do pai ausente, e sem perceber se liga a mãe e não ha mais
nenhuma possibilidades de viver a sua própria virilidade.

A ferida maior no dialogo entre mãe e filho é a experiência de abandono. É a experiência que fazem
homem e mulher em igual situação. Quando a mãe vive com filho um relacionamento errado, por
exemplo, se você não se comportar bem, vou embora e deixo vocês, a criança cresce sentindo
ameaçado e sente o dever de estar sempre atacado a mãe. Este jeito da impede a criança de ser
criança, e ela vive sempre com medo de ficar só. Um outro exemplo é quando o pai é muito severo,
não manchem nenhum relacionamento com o filho e a mãe é ausente, este menino quando adulto
fará a mesma coisa porque se tratada de uma ferida profunda de abandono.

9. Ferida Paterna.

A mãe oferece ao filho proteção e um diálogo de confiança. A mãe faz entender ao filho que as
coisas vão bem como è, que possam existir algumas necessidades. A eles demonstram afeto,
carinho e amor transmitem que são desejados, aceitos incondicionalmente amados. As crianças têm
necessidade em fazer esta experiência fundamental, que torna a base solida para crescer a
32

personalidade. Mas infelizmente nenhuma mãe è capaz de desenvolver este empenho sempre e
nem para a criança seria bom ter uma mãe perfeita. Eles invés podem aprender não só do amor
dimensão da sua mãe, mas também dos seus limites.

Se olharmos a nossa ferida materna possamos afinar a nossa sensibilidade verso a nos mesmos e
aos outros.

Talvez uma ferida materna venha antes mesmo do nascimento. Por exemplo, quando a mãe não
aceita a gravidez, ou a mãe não tem um relacionamento com o companheiro muito bom. Os conflitos
psíquicos que se vive no momento da gravidez se refletem no seio materno sobre o filho, mas o filho
que traz a experiência traumatizante que possam ter acontecido, possuem potencial de sana energia
que o faz em grado de transformar todas as feridas.

Uma profunda ferida materna nasce do fato que uma mãe não è capaz de oferecer proteção ao seu
filho, porque è preocupada consigo mesma, ou porque sente que ser mãe è muito grave. A criança
quando nasce e percebe que entre os genitores não tem um dialogo bom, que a mãe è preocupada
consigo mesma, reagi à incapacidade da mãe de construir uma relação rejeitando a mãe.
Inconscientemente a criança esta se punido porque não recebe da mãe aquilo que deseja daquilo
que a necessidade.

Tantas pessoas carregam por toda a vida o sentimento de não serem desejados, que são usados
pelos outros, por toda vida carregam a sensação de não ser amados vivamente por aquilo que são.
Provavelmente estas pessoas quando eram no ventre da mãe viveram situações que a levam sentir-
se assim, por exemplo, a mãe que usa a gravidez para casar-se, ou a mãe que já esta na quinta
gravidez e sente sem força.

A mãe sente de não dar mais conta porque seu filho è muito inquieto, ou porque de noite a deixa
dormir. Não consegue suportar o filho, se torna agressiva, a chega a bater sem nenhum motivo.
Sofre porque sente de não ser uma boa mãe. A criança que vive esta experiência prova sempre
esta sensação: “tudo que faço e errado. A minha mãe não vai bem nada”. Estes pensamentos
perturbam a criança para sempre.

Uma outra ferida vem provocada pela mãe quando usa a filha como confiante. Uma mãe não esta
bem com o marido e confia a filha os seus problemas conjugais. Oferece uma imagem negativa do
pai. A mãe oferece a filha um quadro errado da figura masculina, são egoísta, pensam só em si
mesmo, são infiéis etc. A conseqüência de tudo isto è que a filha se torna insegura no
relacionamento com os homens.

A imagem negativa dos homens esta também ligada a uma imagem destrutiva da mulher, a mãe que
não se aceita como è, como mulher. Não ama a própria sexualidade. E assim fere a filha, colocando
uma imagem negativa da mulher.
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Tem mães que transmitem aos filhos esta sensação: “não cheguem muito perto de mim”. Ha que
quer uma intimidade muito profunda, outras que querem uma intimidade bem estreita. Não
demonstram afeto, são incapazes de demonstrar qualquer afeto. Na fase adulta a criança terá
dificuldade de demonstrar afeto às outras pessoas. Deseja afeto, mas è incapaz de dar e de
acolheram porque registrou esta informação: “não cheguem muito perto de mim”.

A experiência dos filhos homens é diferente daquela das filhas, porque com os filhos homens a mãe
tem um dialogo diferente. Se o pai, por exemplo, abandona a família e se o dialogo entre os
genitores não são bons, o filho homem se encontra a substituir a figura paterna. Quando isto
acontece o filho se sente como um substituto do pai ausente, e sem perceber se liga a mãe e não ha
mais nenhuma possibilidades de viver a sua própria virilidade.

A ferida maior no dialogo entre mãe e filho é a experiência de abandono. É a experiência que fazem
homem e mulher em igual situação. Quando a mãe vive com filho um relacionamento errado, por
exemplo, se você não se comportar bem, vou embora e deixo vocês, a criança cresce sentindo
ameaçado e sente o dever de estar sempre atacado a mãe. Este jeito da impede a criança de ser
criança, e ela vive sempre com medo de ficar só. Um outro exemplo é quando o pai é muito severo,
não manchem nenhum relacionamento com o filho e a mãe é ausente, este menino quando adulto
fará a mesma coisa porque se tratada de uma ferida profunda de abandono.

10. A relação entre Pai e Filha. “Jovem, eu te digo, levanta-te”.

(Mc 5, 21-43) “Tendo Jesus navegado outra vez para a margem oposta, de novo afluiu a ele uma
grande multidão”. Ele se achava à beira do mar, quando um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo,
se apresentou e, à sua vista, lançou-se-lhe aos pés, rogando-lhe com insistência: Minha filhinha está
nas últimas. Vem, impõe-lhe as mãos para que se salve e viva Jesus foi com ele e grande multidão o
seguia, comprimindo-o. Ora, havia ali uma mulher que já por doze anos padecia de um fluxo de
sangue. Sofrera muito nas mãos de vários médicos, gastando tudo o que possuía, sem achar
nenhum alívio; pelo contrário, piorava cada vez mais. Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por
detrás, entre a multidão, e tocou-lhe no manto. Dizia ela consigo: Se tocar, ainda que seja na orla
do seu manto, estarei curada. Ora, no mesmo instante se lhe estancou a fonte de sangue, e ela teve
a sensação de estar curada. Jesus percebeu imediatamente que saíra dele uma força e, voltando-se
para o povo, perguntou: Quem tocou minhas vestes? Responderam-lhe os seus discípulos: Vês que
a multidão te comprime e perguntas: Quem me tocou? E ele olhava em derredor para ver quem o
fizera. Ora, a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que nela se tinha passado, veio lançar-se-
lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade. Mas ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e sê
curada do teu mal. ¶ Enquanto ainda falava, chegou alguém da casa do chefe da sinagoga,
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anunciando: Tua filha morreu. Para que ainda incomodas o Mestre? Ouvindo Jesus a notícia que era
transmitida, dirigiu-se ao chefe da sinagoga: Não temas; crê somente. E não permitiu que ninguém o
acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Ao chegar à casa do chefe da
sinagoga, viu o alvoroço e os que estavam chorando e fazendo grandes lamentações. Ele entrou e
disse-lhes: Por que todo esse barulho e esses choros? A menina não morreu. Ela está dormindo.
Mas riam-se dele. Contudo, tendo mandado sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que
levavam consigo, e entrou onde a menina estava deitada. Segurou a mão da menina e disse-lhe:
Talita Kum, que quer dizer: Menina ordeno-te, levanta-te! E imediatamente a menina se levantou e
se pôs a caminhar {pois contava doze anos}. Eles “ficaram assombrados Ordenou-lhes severamente
que ninguém o soubesse, e mandou que lhe dessem de comer.”.

Marcos apresenta um conflito entre pai e filha. Jairo era o responsável da sinagoga, hoje seria o
sacerdote, professor de religião. Era responsável de uma comunidade.

11. A relação entre mãe e filha. “ O demônio deixou a sua filha” (Mc 7, 24-30).

“Em seguida, deixando aquele lugar, foi para a terra de Tiro e de Sidônia. E tendo entrado numa
casa, não quis que ninguém o soubesse. Mas não pôde ficar oculto, pois uma mulher, cuja filha
possuía um espírito imundo, logo que soube que ele estava ali, entrou e caiu a seus pés. Essa
mulher era pagã, de origem siro-fenícia.} Ora, ela suplicava-lhe que expelisse de sua filha o
demônio. Disse-lhe Jesus: Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não fica bem tomar o pão
dos filhos e lançá-lo aos cães. Mas ela respondeu: É verdade, Senhor; mas também os
cachorrinhos debaixo da mesa comem das migalhas dos filhos. Jesus respondeu-lhe: Por causa
desta palavra, vai-te, que saiu o demônio de tua filha. Voltou ela para casa e achou a menina
deitada na cama. O demônio havia saído.

Os traumas, as frustrações, os vícios de sexualidade, bem como as experiências negativas, as


lembranças dolorosas e as tendências compulsivas de sexualidade, presentes como um conteúdo
erótico no psiquismo humano, produzem uma força compulsiva erótica, mais ou menos forte, às
vezes até escravizadora.

Estas forças do erotismo manifestam-se na mente, sugerindo e exigindo praticas que produzam o
prazer sexual. Por causa desta força o jovem não quer mastubar-se, mas é arrastado por ela, e
acaba masturbando.
35

A força compulsiva criada no impulso sexual inconsciente pode manifestar-se na imaginação, no


pensamento, na memória, na vontade, nas emoções, enfim, em toda mente. A partir da mente, ela
age sobre o sistema hormonal sexual que, por sua vez, agita todo o corpo sexual.

Para eliminar esta força erótica, só pela força do nome de Jesus, invocando contra tal escravidão,
através da oração de libertação.

12. Como orar por você mesmo?

• Criar um bom clima de oração, invocar a presença de Jesus.Realizar a renuncia


aquela força compulsiva.

• Dar ordens em nome de Jesus ao erotismo, a tudo que te escraviza, ao vicio, para
que saem e não retornem. Entregar a área libertada ao Senhorio de Jesus.

Pedir ao Espírito Santo que preencha as áreas libertadas com o Dom da castidade.

Um modelo de oração que tem dado muito fruto é a oração de autoridade contida nos anexos
da apostila módulo 3.
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VII - Conhecendo o nosso inimigo

1. Satanás é uma pessoa real e não apenas um conceito do mal (Jó 1,6).

Vejamos o que nos diz o catecismo da Igreja a respeito do nosso inimigo na integra o texto
dos capítulos onde no Pai nosso Jesus nos ensina a pedir ao Pai que nos livre do mal e a
Igreja nos explica de que mal Jesus estava se referindo e nos ensina que este mal não é
abstrato mas é personificado

A última petição ao nosso Pai também está incluída na oração de Jesus: «Não peço que os tires do
mundo, mas que os guardes do Maligno» (Jo 17, 15). Ela diz-nos respeito, a cada um pessoalmente,
mas somos sempre «nós» que rezamos, em comunhão com toda a Igreja, pela libertação de toda a
família humana. A oração do Senhor não cessa de nos abrir às dimensões da economia da
salvação. A nossa interdependência no drama do pecado e da morte transforma-se em
solidariedade no corpo de Cristo, em «comunhão dos santos» (143)4.

Nesta petição, o Mal não é uma abstração, mas designa uma pessoa, Satanás, o Maligno, o anjo
que se opõe a Deus. O «Diabo» («dia-bolos») é aquele que «se atravessa» no desígnio de Deus e
na sua «obra de salvação» realizada em Cristo.5

«Assassino desde o princípio, [...] mentiroso e pai da mentira» (Jo 8, 44), «Satanás, que seduz o
universo inteiro» (Ap 12, 9), foi por ele que o pecado e a morte entraram no mundo, e é pela sua
derrota definitiva que toda a criação será «liberta do pecado e da morte» (144). «Sabemos que
ninguém que nasceu de Deus peca, porque o preserva Aquele que foi gerado por Deus, e o Maligno,
assim, não o atinge. Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro está sujeito ao Maligno»
(I Jo 5, 18-19):6

«O Senhor, que tirou o vosso pecado e perdoou as vossas faltas, tem poder para vos proteger e
guardar contra as insídias do Diabo que vos combate, para que não vos surpreenda o inimigo que
tem o hábito de engendrar a culpa. Mas quem a Deus se entrega não tem medo do Diabo. Porque
"se Deus está por nós, quem contra nós?". (Rm 8, 31)» (145).

A vitória sobre o «príncipe deste mundo» (146) foi alcançada, duma vez para sempre, na «Hora» em
que Jesus livremente Se entregou à morte para nos dar a sua vida. Foi o julgamento deste mundo, e

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o príncipe deste mundo foi «lançado fora» (147). «Pôs-se a perseguir a Mulher»(Ap 12, 13) (148),
mas não logrou alcançá-la: a nova Eva, «cheia da graça» do Espírito Santo, foi preservada do
pecado e da corrupção da morte (Imaculada Conceição e Assunção da santíssima Mãe de Deus,
Maria, sempre Virgem). Então, «furioso contra a Mulher, foi fazer guerra contra o resto da sua
descendência» (Ap 12, 17). Eis porque o Espírito e a Igreja rogam: «Vem, Senhor Jesus!» (Ap 22,
17.20), já que a sua vinda nos libertará do Maligno.7

Ao pedirmos para sermos libertados do Maligno, pedimos igualmente para sermos livres de todos os
males, presentes, passados e futuros, dos quais ele é autor ou instigador. Nesta última petição, a
Igreja leva à presença do Pai toda a desolação do mundo. Com a libertação dos males que pesam
sobre a humanidade, a Igreja implora o dom precioso da paz e a graça da espera perseverante do
regresso de Cristo. Orando assim, antecipa na humildade da fé a recapitulação de todos e de tudo,
n'Aquele que «tem as chaves da morte e da morada dos mortos» (Ap 1, 18), «Aquele que é, que era
e que há-de vir, o Todo-Poderoso» (Ap 1, 8).8(149):

«Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela
vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos
a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador» (150)

“Houve uma guerra no céu, Miguel e os seus Anjos sob seu comando lutaram contra o dragão e suas
falanges de anjos decaídos. E o dragão perdeu a batalha e foi expulso do Paraíso. Esse Grande
dragão – a antiga serpente chamada diabo ou Satanás, aquele que engana o mundo inteiro – foi
lançado abaixo rumo a terra com todo o seu exercito. Então eu ouvi uma voz alta gritando pelo céu.
Aconteceu, enfim! A salvação de Deus e o poder e o governo e a autoridade de seu Cristo estão
finalmente aqui” (Apoc. 12 7-10).

A inteligência humana não pode provar se o diabo existe ou não existe. A existência do diabo somente
pode ser provada através da Revelação. E Deus nos falou, através da Sagrada Escritura, que o
diabo existe.

- Ele é referido com pronomes pessoais, como um ser vivo (Lucas 11,18);

- Ele tem um reino

- Ele conversa (Mateus 4:7-9);

- Move-se por todo lugar (Marcos 4,14-15)

- Ele tem corpo (Zacarias 3:1-2)

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2. Os demônios falam.

A primeira coisa que devemos saber é que Falam através da mente e da fala de uma pessoa. É da
mesma maneira que o meu espírito (o meu “eu”) fala através da minha própria língua e cordas
vocais (veja Mc I,22-25; 3,11; Lc 4,41). Estes versículos nos mostram que os demônios podiam e
ainda podem falar com as pessoas que querem expulsá-los.

3. Os demônios mentem.

Muitas vezes os espíritos imundos, para amedrontar, se fazem passar pelo próprio Satanás, mas
isto é mentira, Satanás não pode estar em vários lugares ao mesmo tempo.

4. Os demônios resistem à rendição.

Ao lermos Mt 8; Mc 5 e Lc 8 vemos a descrição da história de Jesus expulsando a legião de


demônios do louco e que resistiam a rendição. No contexto destes versos podemos observar
também o seguinte:

5. O que é estar endemoninhado?

É o ato de alguém ou algum animal estar ou ter demônios. As expressões gregas no NT para
endemoninhado são:

daimonizomai, utilizada principalmente e com freqüência no Evangelho de Mateus, é


traduzida em nossas bíblias por “ser afligido por um demônio; ou ter um demônio; ou ser
perturbado por um ou mais demônios”. Podemos dizer que, quando uma pessoa está
afligida, ou tem demônios, ou está perturbada, ela está endemoninhada.

Com espíritos (impuros, maus, etc.) utilizados nos Evangelhos de Marcos e Lucas, trás a
idéia de pessoas que estão com espíritos demoníacos.

Tendo espíritos (maus, de enfermidades, adivinhação, etc.) utilizado nos Evangelhos de


Lucas, Marcos e Atos.
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Existe apenas uma expressão onde o demônio se apodera de uma pessoa, o espírito toma (
pega, agarra, apodera-se). Nesta expressão vê-se que o demônio se apodera do corpo e da
mente do endemoninhado.
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VIII - Causas de endemoninhamento

• Os demônios sempre tomam posse através de uma permissão legal que a pessoa entrega,
vejamos algumas:

• Todas as pessoas pagãs estão debaixo de uma influência demoníaca, embora não estejam
necessariamente endemoninhadas, todavia os demônios podem governar através de
pensamentos na mente e são sérios candidatos para um endemoninha mento completo
II Cor 4,4.

• Por fazer pactos com Satanás: pactos e batismos de sangue e etc.

• Todas as práticas espíritas: espiritismo, ocultismo, necromancia, agouros, prognosticações,


feitiçaria, magia, etc. Dt. 18:9-12.

• Idolatria: A idolatria atrai demônios Sl. 115:8.

• Práticas Religiosas diversas tipo indu-orientais e suas técnicas: Seicho-no-ie, Taoísmo,


Budismo, Acupuntura, Artes Marciais, Yin-yang, pirâmides, cristais, utensílios de Nova Era e
outros.

• Pecados cometidos com freqüência: As praticas do pecado dão liberdade aos demônios de
entrarem nas pessoas; dentre os principais pecados de conduta estão:

• Pecados de imoralidade (desenfreio moral): perversão sexual, prostituição, fornicação,


incesto, adultério, impureza, pornografia, necrofilia, zoofilia, pedofilia, bestialidades e etc. Os
5,4.

• Pecados de embriagues e alucinógenos: Álcool, drogas, vícios, tabacos, etc. Os. 3:11-12.

• Exercícios de Passividade: Meditação transcendental, técnicas de relaxamento, ioga, tipos de


concentração e outros.

• Manipulação de poderes parapsicológicos: percepção extra-sensorial, força da mente,


pensamento positivo e etc.
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• Jogos de Azar.

• Por estar em rebelião direta e explicita: espíritos de rebeldia, Jezabel. Tg 4,7

1. Pecados de sentimentos e emoções:

• Traumas, violência familiar, ódio, abuso emocional e sexual, mágoa, rancor, culpa por
pecados ocultos, etc.

• Medo, terror, pânico de morte, tentar suicídio e etc..

• Rejeição no ventre materno ameaça de aborto provocado.

o Amor e paixão possessiva.

• Falta de perdão. Mt18,34.

• Músicas consagradas e de invocações. Rock, ritmo dos atabaques, e etc.

• Por herança: Quando morre um familiar endemoninhado ( em geral, quando este morre o
espírito busca passar-se ao familiar mais achegado ou o mais sensível, estes são os
espíritos familiares, que passam de uma pessoa a outra, e de geração a geração. Há casos
em que estes espíritos se mantém na família por três gerações). Dt 5:7-9; Lc 11:24.

2. Classificação do endemoninhamento

Opresso: (Lc 4,18; At 10,38; Mt 16,23). Não é um caso típico de endemoninha mento, pois a
pessoa pode estar opressa sem estar endemoninhada, isto é, o demônio esta agindo fora da
pessoa com pensamentos e sentimentos de perturbação, tais como: pecado, ira, depressão,
ódio, etc.
Estar endemoninhado ou ter demônios: (Mt 4,24; 8,16) atribui-se às pessoas que possuem
demônios do quais estes podem ou não manifestar-se. (Jo 13, 26-27).
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Possesso: É o caso em que o endemoninhado se encontra com a mente parcialmente


dominada e o corpo sob o jugo demoníaco. (Mc 5:2-13).

Possuído: É o endemoninhado que se encontra com a mente totalmente sob o controle


demoníaco; em casos de libertação, esta pessoa se encontra inconsciente; precisando
ordenar ao demônio que ele liberte a mente para que a pessoa possa tomar uma decisão
consciente por Cristo. (Mc 9, 20-27)

O livre arbítrio: Independente do caso de endemoninha mento acima exposto, por mais possessa
que se encontre uma pessoa, jamais Deus permitirá que o demônio domine o livre arbítrio desta
pessoa; embora ele a tente dissuadir de compreender o Evangelho e voltar-se para Cristo.
(Mt 13,23).

3. Satanás tem objetivo real (Efésios 6,11).

“Seja cuidadoso – tome cuidado com os ataques de Satanás, seu grande inimigo. Ele ronda como
um leão faminto que ruge, procurando alguma vitima para devorar. Mantenha-se firme quando ele
ataca...” (1Pd 5, 8-9).

A palavra ciladas vem de uma palavra grega que dá origem à nossa palavra métodos. Ele tem
métodos de destruição da igreja. II Coríntios 2,11 diz que “não lhe ignoramos os seus desígnios”.

A palavra do grego noeme, quer dizer pensamentos, propósitos, desejos.

4. Quais os objetivos de Satanás?

- Procura causar dúvida e incredulidade (Fortalezas da mente)– Gênesis 3,4-5

- Confusão – Lucas 22,31; II Coríntios 12,7

- Divisão e contenda – I Coríntios 3,1-4

- Tentação – I Coríntios 7,5; I Tessalonicenses 3,4-5

- Erro doutrinário – II Coríntios 11,14-15; I Timóteo 4,1

- Dificuldades – Lucas 13,16; I Tessalonicenses 2,18

- Mente dúbia – II Coríntios 11,2-3 (vida mental).


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Aqui esta onde a batalha se forma: ou nos inclinamos ao Espírito do Senhor ou damos ouvidos aos
apelos do diabo. Lembremos das palavras de Santo Agostinho sobre isto: “O diabo pode latir, mas
ele è incapaz de nos morder, desde que nos, por nossa própria vontade, não cheguemos próximo
dele e não nos permitindo de ser mordidos”.

5. Sintomas de escravidão demoníaca

Devemos saber que, com certeza, todos os deuses dos povos não passam de demônios (Sl.
96:5; 115:4-8). Também temos que observar que Deus permite que eles executem castigos sobre
os pecadores. Eles tem como alvo principal, induzir os homens ao pecado. Os sintomas que vamos
descrever, estão divididos em três classes: na parte física, na parte emocional e na parte espiritual.

6.1. Na parte física, podemos observar os seguintes sintomas:

Olhar vago: geralmente, quando a pessoa está sob o poder do espírito maligno, ela fica com
o olhar vitrificado e vago, como se estivesse entorpecida.

Estado de transe: Muitas das vezes as pessoas entram em um transe fechando os olhos e,
ao abrirmos as suas pálpebras, os seus globos oculares viram para trás, mostrando a parte
branca dos olhos.

Força extrema: Como ocorreu com aquele endemoninhado Gadareno (Mc. 5, 3-4), mesmo a
pessoa mais fraca, tímida e inofensiva, como por exemplo, uma dona de casa, pode ser tão
forte quanto um touro e agir violentamente se o poder demoníaco estiver presente em sua
vida.

Distúrbios intestinais: Podem ocorrer também, na maioria das vezes, distúrbios intestinais,
principalmente na região do estômago, como se “algo” se movesse fortemente para cima e
para baixo no estômago da pessoa.

Reações estranhas: Estas reações ocorrem, geralmente, em crianças que estão sob a
influência demoníaca, quando elas começam a contorcer o rosto para ficarem com a
aparência de um macaco, pulando para cima e para baixo sobre as mesas e cadeiras.
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Sexualidade intensiva: A escravidão demoníaca, muitas vezes leva a pessoa a ter


experiências compulsivas com a sexualidade.

Sensação de sufocação: Quando a pessoa está sob a influência demoníaca, ela sentirá
uma sensação de sufocação ou estrangulamento, ou ainda poderá sentir um aperto ao redor
do seu peito.

Sons vocais: Muitas vezes os espíritos malignos podem tossir, espirrar, falar, rir, ameaçar,
chorar, implorar, mentir, etc. (Veja Mc. 5:5,7,9,10).

Resistência ativa/passiva: O espírito maligno em uma pessoa pode fazer com que ela caia
no chão e dê a impressão de estar morta. Temos que cuidar este tipo de reação, pois o
inimigo pode querer fugir bem quieto. Ou então o espírito demoníaco poderá xingar, gritar,
ou caçoar do crente. Mas sabemos, com certeza, que temos autoridade no nome de Jesus
Cristo de Nazaré (Lc. 9,1; 10,19), pois esta é uma tentativa de fazer desanimar o cristão e
fazer com que ele duvide de sua autoridade em Cristo.

Ações violentas: Eles podem querer morder, arranhar, cuspir, chutar ou até mesmo tentar
ferir de uma maneira ou de outra. Não devemos expulsar demônios de olhos fechados, temos
que estar sempre atentos para a ação deles.

Odores fétidos: Este odor é semelhante ao enxofre, pode proceder da pessoa que se
encontra sob uma escravidão demoníaca.

Na parte emocional, temos os seguintes sintomas:

Depressão: Quando uma pessoa se encontra sob a influência demoníaca, geralmente ela
fica deprimida e é dirigida por pensamentos de suicídio. (1 Sm 16,14; 31,4).

Culpa: As pessoas ficam repletas de pensamentos de culpa, falta de perdão, amargura, etc,
etc. Observe a vida de Simão, o qual tinha um espírito de feitiçaria em Atos 8:23.

Temperamento violento: Quando as pessoas estão com espírito maligno, elas tem uma
tendência à violência e se transtornam com muita facilidade. Este tipo de temperamento
pode ocorrer quando tentamos corrigir ou aconselhar as pessoas em algum determinado
problema ou situação. Saul se encheu de ira e queria encravar Davi na parede com uma
lança (1 Sm. 19:9,10)
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Conflitos e confusões intelectuais: As pessoas que estão escravizadas aos demônios


geralmente sofrem conflitos e confusões mentais. “Nos quais o deus deste mundo cegou
{grego = poroo, embrutecer} as mentes dos incrédulos”. II Cor 4:4)

Na parte espiritual, encontramos dois itens que não são menos importantes:

Resistência à Palavra de Deus: De um modo geral há uma resistência presente na pessoa


contra a Palavra de Deus e à oração.

Visões de demônios: As pessoas que estão influenciadas pelos demônios, tem infeliz
capacidade de ver demônios, vultos, imagens de pessoas já falecidas, fantasmas, etc, etc.

6. O que os demônios podem fazer através de uma pessoa possuída por eles?

Os demônios podem dar uma grande força física aos homens. (Mc. 5:2-4).

Os demônios podem fazer milagres. (Ap 16:13,14; 2 Ts. 2:9).

Os demônios podem inspirar e controlar os homens. (1 Jo 4:2; Jo 1:1,14).

Os demônios podem dar um poder sobrenatural aos homens. Como por exemplo:
Adivinhação (Ez. 13:6-8); Feitiçaria (1 Sm. 28:7-20); Mediunidade (Dt. 18:12); Idolatria
(1Rs. 11:7).

Os demônios podem seduzir, corromper e se apoderar dos cristãos desobedientes.


(Ez. 16:20-23).

Os demônios podem usar e influenciar os crentes em certas ocasiões usando a mente


carnal desta pessoa que está corrompida pelo pecado. Todavia Satanás ou seus
demônios jamais poderão possuir a um cristão cheio do Espírito Santo, que anda em
estreita relação com Deus, andando em espírito de submissão e obediência. (2 Pe 5:8).
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Muitos defendem que, uma vez que a mente é habitação do Espírito Santo ( 1Co.6:19 ),
torna-se impossível um demônio habitar no crente. Quero ressaltar que a princípio esta
afirmação deveria estar correta, porque se o crente é um crente autêntico, jamais permitiria
que um demônio viesse se apoderar dele.

"Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; antes o guarda
Aquele que nasceu de Deus, e o maligno não lhe toca." 1Jo.5:18.

Só há um meio pelo qual os demônios podem se apoderar do crente, o crente que


conscientemente anda na prática do pecado. Quando isto acontece, o crente está dizendo,
"eu não quero fazer a vontade de Deus, e sim a de satanás”.

7. O que os demônios podem causar às pessoas?

Eles bloqueiam a mente dos inconversos. Para que não entendam o necessário para
serem salvos, eles bloqueiam o entendimento e a leitura da Palavra, são conhecidos como
demônios de cegueira espiritual. (Is 29:10-12; 2 Co 4:4).

Eles trazem religiosidade. Atuam sobre a mente das pessoas com suposições
religiosas com sofismas e enganos, Ex.: reencarnação, karma, predestinação, etc, etc.
São conhecidos como demônios de religiosidade e seitas. (Is 29:13).

Amortecem os sentimentos humanos. Levam os homens a perder a sensibilidade e o


afeto natural, tornando-os brutos e insensíveis, inclusive para as coisas de Deus. (Ef
4:17-19; Rm 1:24-26). Por isso nós observamos extrema agressividade no mundo atual
com assaltos, seqüestros, assassinatos, prostituições e outros.

Utilizam pessoas endemoninhadas entregues aos seus serviços. Para causar danos
aos outros através de curandeirismo, feitiçaria, mediunidade, macumbas e outros.

Eles atormentam e importunam. E estar endemoninhado é estar perturbado


emocionalmente (Mt. 15:2; Lc. 6:18); mentalmente (Mt. 17:15,18); e moralmente (At.
5:16).

Eles causam enfermidades e sofrimentos. (Mc. 9:14-27).


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Trazem a morte. Causam o homicídio, genocídio, infanticídio, suicídio e outros. (Jo


10:10).
Trazem violência. Causam assaltos, seqüestros, estupros, brigas, divisões, etc, etc.

Trazem miséria. A idolatria causa miséria, levando as pessoas para a falência geral.

8. Conhecendo o exército organizado de Satanás

- Satanás tem um exército bem organizado – Efésios 6,12; Daniel 10,12-13

- Tem soldados reais

- Tem líderes bem treinados

- Tem jurisdições bem estabelecidas

- Tem poder real – II Tessalonicenses 2,9

Satanás é real, mas temos poder sobre ele.

Lc 10,19 “Eis que vos dei poder ” Podemos falar diretamente, em voz alta e com autoridade. Ele se
aproxima com muita sutileza. Ele vem secretamente, envia o seu poder demoníaco para nos
influenciar a sair do caminho, mas, não ignorando os seus objetivos, na autoridade de Jesus,
desmascaremos os seus objetivos.
48

IX - Conhecendo o nosso armamento

1. O que é Armamento

É todas as armas tomadas coletivamente, qualquer instrumento de combate, qualquer meio usado
para conseguir vantagem sobre outro. Nosso armamento.

- Nosso armamento – II Coríntios 10,3-5

- Nosso propósito: Libertar pessoas – Mateus 2,9.

2. As nossas armas

1. Arma de defesa – O sangue de Jesus – Hb 9.18-22; Ex 12.23; I Jo 1.7 - Apocalipse 12,10-11


O Evangelho de Jesus Cristo – Romanos 1,16 A Palavra de Deus – A revelação total de
Deus

2. Arma de ataque – O nome de Jesus – Mc 16.17-18; Lc 10.19; Jo 14.14 Mateus 28,18; João
14,12-14

3. Arma de apoio – Os anjos de Deus – Sl 34.7; Sl 91.11; Hb 1.13-14 As orações dos santos

4. Arma estratégica – Unção com óleo – Is 10.27; Mc 6.13; Tg 1.14

5. Armadura de Deus – Ef 6.13-17 A habitação do Espírito Santo – Lucas 24,49

- O Evangelho trará derrota total a Satanás – Apocalipse 11,15

O testemunho dos santos – Apocalipse 12,10-11 – Uma confissão vitoriosa proclama derrota a
Satanás – Filipenses 4,13 “...estou pronto para qualquer coisa e equipado para tudo, através de
Cristo que me infunde força interior, isto é, eu sou todo suficiente na suficiência de Cristo.” (v.
ampliada).
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X - Conhecendo o nosso destino

Temos um destino eterno. A igreja é a eterna companheira de Jesus destinada a partilhar do Seu
trono.

Estamos sendo treinados para reinar, uma coroa nos está reservada – II Timóteo 4,8 e coroa é
símbolo de autoridade.

Deus prepara os intercessores para grandes coisas.

1. Alguns fatos sobre a nossa herança

Deus criou todas as coisas, portando, Seu reino inclui toda a criação – Salmo 103,19

- Jesus é o primogênito, portando, herdeiro legal do trono e da criação de Deus.

- Cada batizado é filho de Deus por adoção com os mesmos direitos legais que Jesus tem.
Quando recebemos a Cristo nos tornamos herdeiros – Romanos 8,15-17; Apocalipse 21,7.

- A Bíblia provê muitos textos que provam este conceito: Mateus 25,35; Daniel 7,8; Gálatas 6,4-
7; Tito 3,5; Tiago 2,5.

2. Nosso destino futuro depende da nossa lealdade presente


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XI - Batalha espiritual

1. São três os níveis de batalha espiritual:

1. Batalha a nível (pessoa a pessoa)

2. Batalha a nível de instituição (organização/organização)

3. Batalha a nível estratégico (tomada de cidades).

A batalha a nível solo é para curar o nosso povo e fechar as brechas.

Os dois reinos o homem recebeu de Deus autoridade sobre toda terra e todo ser vivo quando
pecou, entregou este direito dado por Deus a ele para satanás.

O reino de Deus só é implantado quando o reino do inferno é subjugado.

A missão de resgate do ser humano foi planejada por Deus desde a queda do homem.

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a sua descendência Esta te ferirá a
cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15) A virgem Maria nossa mãe esta conosco nesta
batalha.

A salvação do homem, ou o resgate do homem à sua condição inicial, faz necessária a destruição
das obras do diabo que sabemos que veio matar roubar e destruir Jo 10.

Sabemos que libertação e salvação são sinônimas como:

“... para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo.”(Jo 3.8)

“Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.” (Lc 19.10).

“Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as
potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas
regiões celestes.” (Ef 6.12).

-“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me
51

para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os
oprimidos.” (Lc 4.18).

“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu Amor, no qual
temos a redenção, a remissão dos pecados.” (Cl 1.13-14).

“As portas do inferno não prevalecerão contra a igreja.” (Mt 16.18).

Aquele que não se prepara é como o rei descrito por Jesus “Ou qual é o rei que, indo para combater
outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem
contra ele com vinte mil? Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada,
pedindo condições de paz.” (Lc 14.31-32).

A nossa batalha acontece da nas regiões celestes.

Precisamos conhecer os lugares desta batalha, e onde nos encontramos:

Paulo nos ensina que é nas regiões celestes que se desenvolve esta guerra.

Vejamos pela palavra que:

2. O lugar onde Deus está

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de
bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.”( Ef 1.3 )

3. O lugar onde Jesus, depois de ressuscitado está

“o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos
lugares celestes.”( Ef 1.20 )

4. O lugar daqueles que aceitaram a Jesus como salvador, é o lugar da igreja


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“Mas Deus sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e, estando
mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos, e,
juntamente, com ele, nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus.”

( Ef 2.4-6 )

5. O lugar dos principados e potestades do império das trevas

“para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e
potestades nos lugares celestiais.”( Ef 3.10 )

6. O lugar da guerra

“Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as
potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas
regiões celestes.”( Ef 6.12 )

7. Só há uma maneira para entrarmos nas regiões celestes para guerrearmos é a oração

“com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda
perseverança e súplica por todos os santos.”(Ef 6.18 )

A oração é o combustível que move os anjos do Senhor. A oração move o braço de Deus em favor
das pessoas pelas quais estamos intercedendo para serem salvas.

8. Nossa Senhora nos ajuda a vencer os combates rumo à liberdade

• Lucas 1, 46-55 – “Maria, então, disse: Minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito
exulta em Deus em meu Salvador, porque olhou para a humilhação de sua serva. Sim!
Doravante as gerações todas me chamarão bem-aventurada, pois o Todo Poderoso fez
grandes coisas em meu favor. Seu nome é santo e sua misericórdia perdura de geração em
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geração, para aqueles que o temem. Agiu com a força de seu braço, dispersou os homens
de coração orgulhoso. Depôs poderosos de seus tronos, e a humildes exaltou. Cumulou de
bens a famintos e despediu ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrado de
sua misericórdia – conforme prometera à nossos pais – em favor de Abraão e de sua
descendência, para sempre!”

• Gênesis 3, 15 – “Porei hostilidade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela.
Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.”

• Maria foi testemunha ocular da exposição do maligno ao ridículo ficando em pé diante


da cruz

• João 19, 25-27 – “Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe,
Maria, mulher de Cleópas, e Maria Madalena. Jesus, então, vendo sua mãe e, perto dela, o
discípulo a quem amava, disse à sua mãe: Mulher, eis o teu filho! Depois disse ao discípulo:
Eis a tua mãe! E a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em sua casa.”

• Apocalipse 12, 1-17 – “Um sinal grandioso apareceu no céu, uma Mulher vestida com o sol,
tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas; estava grávida e
gritava, entre as dores do parto, atormentada para dar à luz. Apareceu então outro sinal no
céu: um grande Dragão, cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e sobre as cabeças
sete diademas; sua cauda arrastava um terço das estrelas do céu, lançando-as para a terra.
O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho,
tão logo nascesse. Ela deu à luz um filho, um varão, que irá reger todas as nações com um
cetro de ferro. Seu filho, porém, foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono, e a Mulher
fugiu para o deserto, onde Deus lhe havia preparado um lugar em que fosse alimentada por
mil duzentos e sessenta dias. Houve então uma batalha no céu; Miguel e seus Anjos
guerrearam contra o Dragão. O Dragão batalhou, juntamente com seus Anjos, mas foi
derrotado, e não se encontrou mais um lugar para eles no céu. Foi expulso o grande Dragão,
a antiga serpente, o chamado Diabo ou Satanás, sedutor de toda a terra habitada – foi
expulso para a terra, e seus Anjos foram expulsos com ele. Ouvi então uma voz forte no céu
proclamando: Agora se realizou a salvação, o poder e a realiza do nosso Deus, e a
autoridade do seu Cristo; porque foi expulso o acusador dos nossos irmãos, aquele que os
acusava dia e noite diante do nosso Deus. Eles, porém, o venceram pelo sangue do Cordeiro
e pela palavra do seu testemunho, pois desprezaram a própria vida até a morte. Por isso,
alegrai-vos, ó céu, e vós que o habitais! Ai da terra e do mar, porque o Diabo desceu para
junto de vós cheio de grande furor, sabendo que lhe resta pouco tempo. Ao ver que fora
expulso para a terra, o Dragão pôs-se a perseguir a Mulher que dera à luz o filho varão. Ela,
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porém, recebeu as duas asas da grande água para voar ao deserto, para o lugar em que,
longe da Serpente, é alimentada por um tempo, Tempos e metade de um tempo. A Serpente,
então, vomitou água como um rio atrás da Mulher, a fim de submergi-la. A terra, porém, veio
em socorro da Mulher: a terra abriu a sua boca e engoliu o rio que o Dragão vomitara.
“Enfurecido por causa da Mulher, o Dragão foi então guerrear contra o resto dos seus
descendentes, os que observam os mandamento de Deus e mantêm o Testemunho de
Jesus.”

• Cântico dos cânticos 6, 10 – “Quem é essa que desponta como a aurora, bela como a lua,
fulgurante como o sol, terrível como um esquadrão com bandeiras desfraldadas?”

a. I Pedro 5, 8-10 – “Sede sóbrios e vigilantes! Eis que o vosso adversário, o diabo, vos
rodeia como um leão a rugir,procurando a quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé,
sabendo que a mesma espécie de sofrimento atinge os vossos irmãos espalhados
pelo mundo. Depois de terdes sofrido um pouco, o Deus de toda a graça, aquele que
vos chamou para a sua glória eterna em Cristo, vos restaurará, vos firmará, vos
fortalecerá e vos tornará inabaláveis.”

b. Utiliza-se da estratégia da sedução e da mentira

c. Mateus 4, 8-11 – “Tornou o diabo a levá-lo, agora para um monte muito alto. E
mostrou-lhe todos os reinos do mundo com o seu esplendor e disse-lhe: Tudo isso te
darei, se, prostrado, me adorares. Aí Jesus lhe disse: Vai-te, Satanás, porque está
escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele prestarás culto. Com isso o diabo o
deixou. E os anjos de Deus se aproximaram e puseram-se a servi-lo.”

9. Exemplos bíblicos de guerra espiritual:

Daniel – Dn 10.1-3, 13_

Jesus – Lc 4.1-2

Paulo – At_ 16.16-18 e 19.1-20

As grandes renovações só acontecem como resultado da oração do povo de Deus.


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REFERÊNCIAS

http://www.montesiao.pro.br/estudos/libertacao/7semanas/batalha_espiritual.html

CHAMPLIM, Russell Norman. - Novo Testamento Interpretado. Vol. 1. Ed. Milenium.


- COENEN, Lothar. BROWN, Colin. - Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo
Testamento. Vol. 1 . Ed. Vida Nova.
- GINGRICH, F. Wilburn. - Léxico do Novo Testamento Grego / Português. Ed. Vida Nova.
- LABBOZZETTA, Juan. - La Liberacion de Demônios. 1985.
- MAHONEY, Ralph. - Expulsai Demônios. Vol. 10. Ed. Atos World Map.
- SEMINÁRIO TEOLÓGICO EVANGÉLICO Dr. PEDRO TARSIER. - Guerra Espiritual. Porto
Alegre. 1995.
Fonte: http://www.conselhodepastores.org

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