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Em 1983, 25 organizações haviam criado o grupo que iria liderar os esforços para
conceber a tecnologia “made in USA”, a Federal Communications Commission (FCC). Em
1987, o órgão regulador convocou 58 redes de TV para estudar os possíveis impactos
tecnológicos da então chamada Advanced TV (ATV) sobre os serviços existentes. No
mesmo ano, a FCC formou o Advisory Committee on Advanced Television Service
(Television Test Center) (ATTC), uma organização privada sem fins lucrativos voltada para
o teste das novas tecnologias de DTV.
Em paralelo aos avanços que obtinha com o formato MPEG, a Europa preocupava-
se em fixar um padrão único para a radiodifusão digital. Em março de 1991, seis membros
do quadro do padrão PAL plus reuniram-se em um hotel no sudoeste da Alemanha para um
encontro informal de fim-de-semana. Dois eram representantes dos radio difusores públicos
da Alemanha e quatro representavam a indústria eletroeletrônica da Europa. No encontro,
eles se questionaram sobre a situação da transmissão digital no continente. Três das
principais conclusões dos especialistas incrementaram o ritmo da implantação da TV
Digital no continente.
A primeira era a constatação de que o padrão MAC não traria um ganho perante o
já existente padrão PAL, adotado pelos serviços de transmissão por satélite. Além disso, o
mercado de consumo de massa da TV de alta definição não seria introduzido em um
período menor do 5 a 8 anos. Perante este cenário, os participantes do encontro entenderam
que o "trabalho de padronização da radiodifusão digital de vídeo na Europa deveria iniciar
imediatamente".
No mesmo documento, a comissão destacou que o sistema dava aos usuários “acesso
a uma potencial hospedagem de serviços de informação”. Em torno desta tecnologia mais
abrangente para a radiodifusão, portanto, nascia em 16/9 de 1995 o Advanced Television
Systems Committee (ATSC) – entidade criada a partir de um Joint Committee on Inter-
Society Coordination (JCIC) formado após a "Grande Aliança".
Além de definir que qualquer adesão ao ATSC seria voluntária, o comitê estabeleceu
que o engajamento só teria efeito com o aval da FCC. Com esta decisão, o grupo legitimou
o poder oficial do órgão regulador sobre o padrão norte-americano. O trabalho do grupo
também determinou os padrões que diferenciariam a HDTV da EDTV e esta da SDTV e da
LDTV.
Em 21 de abril de 1997, foi concluído o Fifth Report and Order, documento onde
foram delineadas as regras e políticas do serviço de TV Digital. Foi neste texto que o
governo dos EUA baixou o prazo de oito anos – originalmente imaginado em 15 anos –
para a transição do sistema analógico para o digital. Em 1º de novembro de 1998, 26
estações voluntárias das dez regiões mais importantes do EUA estavam catalogadas para
iniciar as transmissões digitais em caráter experimental. Cada uma recebeu um canal extra
do governo para transmitir sua programação no formato digital. Algumas semanas depois,
outras 15 estações foram adicionadas ao programa de transmissão voluntária em DTV.
Nos EUA, todas as empresas deverão estar atuando somente com a tecnologia
digital até 2006. Em todo o planeta, atualmente cerca de cem estações operam com o
padrão desenvolvido pelo ATSC. Entretanto, fora de seu país de origem o padrão opera
comercialmente apenas no Canadá (8/11/97), Taiwan (8/5/98) e na Coréia do Sul
(21/11/97).
Pioneiro com o sistema Muse, o Japão ficou para trás na corrida enquanto testava
seu serviço Hi-Vision. Começou a recuperar fôlego a partir de 1997, quando a rede NHK
despendeu esforços e recursos para formar o consórcio Digital Broadcasting Experts Group
(DiBEG) e desenvolver o Integrated Services Digital Broadcasting (ISDB). Concebido com
diversas semelhanças em relação à tecnologia européia DVB, o padrão japonês tem um
diferencial importante: sua plataforma suporta múltiplas aplicações.
Novo formato da imagem - A tela dos monitores digitais passará do formato 4:3,
típico da TV analógica, para o formato 16:9, mais próximo do formato panorâmico de uma
tela de cinema.
Qualidade do som - A televisão iniciou com som mono (um canal de áudio),
evoluiu para o estéreo (dois canais, esquerdo e direito). Com a TV digital, passará para seis
canais (padrão utilizado por sofisticados equipamentos de som e home theaters).
Interatividade
Recepção
Com este recurso, um programa pode ser transmitido (com sinal menos robusto) de
modo a ser recebido em locais mais favoráveis, através de antenas externas, por exemplo,
enquanto outro programa ou o mesmo programa do mesmo canal é transmitido (com sinal
mais robusto) com uma menor resolução de imagem para recepção em todos os pontos da
área de prestação do serviço. Isto permite que terminais portáteis ou móveis (instalados em
veículos) possam receber sem problemas as transmissões.
História
O princípio
A história da televisão digital inicia-se nos anos 1970, quando a direção da rede
pública de TV do Japão Nippon Hoso Kyokai (NHK) juntamente com um consórcio de 100
estações comerciais, dão carta branca aos cientistas do NHK Science & Technical Research
Laboratories para desenvolver uma TV de alta definição (que seria chamada de HDTV).
Ao constatarem que não era tão fácil dobrar o número de linhas do receptor (de 525
ou 625 para 1000 ou 1200 linhas), os técnicos japoneses entenderam que seria ainda mais
difícil melhorar a qualidade da transmissão a partir da plataforma analógica. Não existia
tecnologia capaz de realizar a compressão necessária para a transmissão de informações no
volume exigido pela alta definição a partir de um canal tradicional de 6 MHz. No entanto,
com o advento das tecnologias digitais, aumentaram as probabilidades de se atingir esta
meta.
Já em 1983, 25 organizações haviam criado o grupo que iria liderar os esforços para
conceber a tecnologia americana, a Federal Communications Commission (FCC) e em
1987, o órgão regulador convocou 58 redes de TV para estudar os possíveis impactos
tecnológicos da então chamada Advanced TV (ATV sobre os serviços existentes. No
mesmo ano, a FCC formou o Advisory Committee on Advanced Television Service
(Television Test Center) - (ATTC), uma organização privada sem fins lucrativos destinada
ao teste das novas tecnologias de televisão digital.
O final da década de 1980 e o início dos anos 1990 foram marcados pela
implementação da solução final que seria conhecida mundialmente pela sigla MP3, o
formato mais usado para compressão de arquivos de música na internet. Em 1994, juntava-
se ao MPEG-1 o MPEG-2. Com grande poder de compressão, a segunda versão da
tecnologia tornou-se o padrão oficial dos sistemas de Digital Video Disc (DVD) e da TV de
alta definição (HDTV).
Em paralelo aos avanços que obtinha com o formato MPEG, a Europa preocupava-
se em fixar um padrão único para a radiodifusão digital.
Em março de 1991, seis membros do quadro do padrão PAL plus reuniram-se num
hotel no sudoeste da Alemanha para um encontro informal de fim-de-semana. Dois eram
representantes dos radio difusores públicos da Alemanha e quatro representavam a indústria
eletroeletrônica da Europa. No encontro, foram apresentadas questões sobre a situação da
transmissão digital no continente. Três das principais conclusões dos especialistas
incrementaram o ritmo da implantação da TV Digital no continente. A primeira era a
constatação de que o padrão MAC não traria um ganho perante o já existente padrão PAL,
adotado pelos serviços de transmissão por satélite. Além disso, o mercado de consumo de
massa da TV de alta definição não seria introduzido em um período menor do que 5 a 8
anos. Perante este cenário, os participantes do encontro entenderam que o trabalho de
estandartização da radiodifusão digital de vídeo na Europa deveria iniciar imediatamente.
1996 a 2000
Em 28 de novembro de 1995, o A cats recomendou que a agência do governo dos
EUA sugerisse o ATSC como o padrão norte-americano de televisão Digital. Antes disso,
foram detalhados as partes que comporiam o sistema: codificação de áudio e vídeo,
multiplexação de sinais, modulação para transmissão e demodulação de áudio e vídeo para
a recepção.
Nos EUA, todas as empresas deverão estar atuando somente com a tecnologia
digital até 2006. Em todo o planeta, atualmente, cerca de cem estações operam com o
padrão desenvolvido pelo ATSC. Entretanto, fora de seu país de origem o padrão opera
comercialmente apenas no Canadá, a partir de 8 de novembro de 1997, Coréia do Sul, a
partir do dia 21 de novembro de 1997 e Taiwan, a partir de 8 de maio de 1998
Já Japão, que havia sido pioneiro com o sistema Muse, ficou para trás na corrida
durante os testes ao seu serviço Hi-Vision. Começou no entanto a recuperar fôlego a partir
de 1997, quando a rede NHK despendeu esforços e recursos para formar o consórcio
Digital Broadcasting Experts Group (DiBEG) e desenvolver o Integrated Services Digital
Broadcasting (ISDB).
Meios de Transmissão
Uma antena que recebe sinais de TV Digital por satélite. Na Europa, a SKY TV já
transmite em HDTV.
Assim como a televisão analógica convencional, o sinal digital viaja por diferentes
meios - que deverão continuar coexistindo após a adoção do padrão digital.
Satélite - Já em uso no Brasil desde 1996 através das TV's por assinatura de banda
Ku (SKY, Tec Sat e DirecTV) este sistema permite a captação do sinal digital pelos
utilizadores residentes em regiões remotas. Desde 1997 existe um satélite público da
Embratel transmitindo sinais digitais a antenas parabólicas específicas, denominado de
banda C digital sem custos financeiros para a recepção.
Em resumo, para os canais recebidos via satélite, eles são convertidos de sinais
digitais (DVB-S), para sinais analógicos e depois transmitidos no cabo.
Após o término da fase de estudos em 2006, o presidente Luís Inácio Lula da Silva
assinou o decreto oficializando o modelo japonês como o padrão de TV digital a ser
adotado no Brasil. Entretanto, segundo o Ministério Público Federal, o processo da escolha
do padrão japonês para TV Digital no Brasil está cheio de irregularidades. O Ministério
Público Federal de Minas Gerais ingressou com ação civil pública no dia 21 de agosto de
2006 contra o decreto presidencial que determinou a adoção do padrão japonês de TV
digital no País. O MPF quer anular a decisão, alegando que o ato presidencial está "repleto
de ilegalidades".
HDTV
Em sua maior resolução de imagem - High Definition Television (HDTV) - Este
padrão prioriza a nitidez e qualidade da imagem em detrimento do número máximo de
canais a serem transportados em uma mesma freqüência. Atualmente, a resolução HDTV
encontra resistência em avançar no mundo, sendo o alto custo da solução um dos principais
obstáculos. O HDTV é atualmente utilizado em algumas grandes cidades localizadas em
partes dos Estados Unidos, do Japão e de algumas regiões da Europa (para quem dispõe de
uma TV com esta tecnologia).
Middleware: DASE
Transporte: MPEG-2
Modulação: 8-VSB
O que mais chama atenção no sistema ISDB-T é a sua versatilidade. Além de enviar
os sinais da televisão digital ele pode ser empregado em diversas atividades, como:
transmissão de dados; receptor para recepção parcial em um PDA e em um telefone celular;
recepção com a utilização de um computador ou servidor doméstico; acesso aos sites dos
programas de televisão; serviços de atualização do receptor por download; sistema
multimídia para fins educacionais.
Middleware: ARIB
Transporte: MPEG-2
Modulação: COFDM
Conhecido como padrão europeu de TV Digital, foi projetado a partir dos anos 80
pelo consórcio que hoje possui 250 integrantes de 15 países. Desde 1998, está em operação
no Reino Unido, tendo chegado a outros quatro países da União Européia e à Austrália.
Está previsto para ser implantado na Índia, na Nova Zelândia e cerca de outros 20 países.
Detém um mercado atual de 270 milhões de receptores.
Outras informações: