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Referências: Bird et al, 1960, cap. 3, 4, 10 e 11, Bird et al, 2002, cap. 3, 4, 11 e 12, Welty et al,
1969, cap. 8, 9, 16, 17 e 18.
Solução:
(a)
(b)
(c)
(d)
Seja a obtenção da equação unidimensional em (x) da continuidade para um fluido puro, partindo
de um balanço intuitivo, dado por:
(1)
(2)
(3)
Admitindo que possa existir fluxo nas três dimensões (x), (y) e (z), e que a velocidade é dada por v
= vxi + vyj + vzk, resulta na equação tridimensional da continuidade para um fluido puro, em sua
forma compacta ou expandindo os termos:
(4)
(5)
Algumas geometrias são muito importantes em engenharia química. Por exemplo, a geometria
cilíndrica é uma das mais usadas, devido à grande quantidade de equipamentos com esta forma,
tais como tubos, tubulações, recipientes cilíndricos etc.
(6)
A equação para o divergente da velocidade da equação anterior, , é dada pela Eq.(B.1-14) de
Bird et al. (2002, p. 844).
(7)
As equações citadas antes podem ser simplificadas para serem resolvidas, dependendo de um
problema específico.
Um tanque cilíndrico tem raio R = 0,5 m e altura H = 3 m. Água entra no tanque pela parte
superior com vazão Q = 0,01 m3/s, porém não há saída de água pelo fundo do mesmo. O volume
do cilindro V = πR2H, sendo R o raio, H a altura e a densidade da gua de = 1000 kg/m 3 a 25
℃. Para facilitar a solução o problema é resolvido inicialmente literal (com letras) e
posteriormente são introduzidos os valores (números) na solução.
a) Qual a velocidade de subida do nível da água no tanque?
b) Quanto tempo t (min.) demora em encher o tanque?
Solução:
Este problema pode ser resolvido usando um balanço macroscópico ou a equação macroscópica
da continuidade para um fluido puro, como é discutido no capítulo 15 do livro de Bird et al.
(2002). Mas, são apresentadas duas soluções simples; uma baseada na intuição e outra em um
balanço macroscópico simplificado.
Um esquema para este problema é apresentado na Fig. 1.
Q2(m3/s) = 0
Fig. 1. Tanque inicialmente sem água, ao qual entra, mas não sai água dele.
Como há somente entrada e não há saída de água do recipiente, uma solução fácil de ser obtida é
considerar que a vazão Q = vmédiaAtransv na seção transversal; sendo vmédia a velocidade média na
seção transversal do tanque, Atransv. Portanto, como a área circular A = πR2, com vazão Q = 0,01
m3/s, se obtém a velocidade de subida do nível no tanque como:
(1)
b) Quanto tempo t (min.) demora em encher o tanque?
Como há somente entrada e não há saída de água do recipiente, uma solução fácil é realizar uma
regra de três para resolver este item. Ou seja, se a vazão Q = 0,01 m3/s, então são preenchidos 0,01
m3 do recipiente em 1 s, para encher o volume do cone V = πR2H é necessário o tempo t:
(2)
(3)
0
–
– –
Ou seja:
Como foi realizado antes, se calcula facilmente a velocidade de subida da água no tanque, a partir
da definição de vazão Q:
(4)
Este problema também pode ser resolvido usando um balanço macroscópico rigoroso da
conservação da matéria no tanque etc. Este tema é discutido, por exemplo, no capítulo 15 de Bird
et al. (2002) para fluido puro, através da integração da equação microscópica da continuidade no
volume de controle macroscópico do tanque etc.