Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Eliane Ribeiro 3
Márcia Terezinha Lonardoni Crozatti 4
Giane Sant’Ana Alves de Oliveira 2
1 Departamento de Prática Abstract The total proportional geriatric population in Brazil is projected to increase from
de Saúde Pública,
9.05% in 1999 to approximately 13% in 2020. Non-communicable diseases are common in this
Faculdade de Saúde Pública,
Universidade de São Paulo. age group, and medication is used frequently. Inadequate prescription and improper use of drugs
Av. Dr. Arnaldo 715, can produce undesirable outcomes, leading to avoidable hospitalization and increasing health
São Paulo, SP
care costs. The objective of this paper was to conduct a literature review of pharmacists’ inter-
01246-904, Brasil.
nicolina@usp.br ventions and their influence on use of medication by elderly patients, based on five databases
jorgetei@usp.br from 1970 to 1999. The sample consisted of 76 studies, of which 15 were analyzed and discussed.
2 Curso de Farmácia,
Research on this subject is scarce, and limited to developed countries. In general, the interven-
Faculdade de Ciências
da Saúde, Universidade tions presented favorable outcomes. Most actions were limited to counseling patients and their
Metodista de Piracicaba. physicians, and there was a lack of interventions to adjust the medication to the user.
Rodovia do Açúcar Km 156,
Piracicaba, SP
Key words Aging Health; Pharmacists; Drug Utilization
13400-911, Brasil.
bealagi@uol.com.br Resumo No Brasil, os idosos representavam 9,05% em 1999 e, em 2020, poderão totalizar 13% da
farhat@terra.com.br
3 Hospital Universitário, população. Nessa faixa etária as doenças crônicas e degenerativas são comuns e freqüentemente
Universidade de São Paulo. se utiliza muitos medicamentos. A prescrição e o uso inadequado dos mesmos podem levar a re-
Av. Prof. Lineu Prestes 2565, sultados indesejados, acarretando internações hospitalares evitáveis e elevando os custos do sis-
São Paulo, SP
05508-900, Brasil. tema de saúde. O objetivo deste trabalho foi conhecer os estudos de intervenção do farmacêutico
ribeiroromaro@zipmail.com.br e sua influência no uso de medicamentos pelo paciente idoso, listados em cinco bases de dados,
4 Departamento de
no período entre 1970 e 1999. Foram localizados 76 artigos, resultando em 15 trabalhos para
Farmácia e Farmacologia,
Universidade Estadual análise e discussão. Os estudos sobre o tema são escassos e limitados aos países de economia
de Maringá. avançada. De uma forma geral, as intervenções apresentaram resultado positivo. A maioria das
Av. Colombo 5790,
intervenções limitou-se ao aconselhamento ao usuário e/ou ao prescritor, notando-se falta de
Maringá, PR
87020-900, Brasil. ações que levem à adequação do medicamento ao usuário.
crozatti@maringa.com.br Palavras-chave Saúde do Idoso; Farmacêuticos; Uso de Medicamentos
Resultados Discussão
Tabela 1
Estudos de intervenção do farmacêutico exclusivamente no paciente idoso, publicados no período de 1970 a maio de 1999.
Aconselhamentos sobre utilização Identificar problemas e descrever estratégias Redução de 11% no número de prescrições.
de medicamentos. para melhorar o comportamento relativo a Redução de 39% no número de problemas
medicamentos (Hammarlund et al., 1985 – de prescrição.
Estados Unidos).
Treinamento sobre auto- Treinar os pacientes para que pudessem auto- 70% dos pacientes ficaram totalmente
administração de medicamentos a administrar-se medicamentos em casa, após a alta independentes para auto-administrar-se
pacientes em vias de alta hospitalar. hospitalar (Walker & Martin, 1986 – Reino Unido). medicamentos quando foram para casa.
Redução de encargos dos cuidadores.
Tabela 2
Estudos de intervenção do farmacêutico no paciente idoso e seu médico prescritor, publicados no período de 1970 a maio de 1999.
Aconselhamento ao médico Avaliar um serviço pago de acompanhamento por Houve alterações no regime terapêutico.
e ao paciente. farmacêuticos (Gehres, 1986 – Estados Unidos). Houve aumento de adesão.
Testar consultas de farmacêuticos clínicos como Redução do número de problemas com as
forma de melhorar a prescrição médica a pacientes prescrições (alergias, dosagem, interações).
ambulatoriais (Lipton et al., 1992 – Estados Unidos).
Avaliar o impacto da intervenção do farmacêutico Aumento de adesão e maior conhecimento do
clínico em adesão, redução de problemas com paciente sobre seu regime terapêutico.
prescrição e readmissões hospitalares (Lipton et
al., 1994 – Estados Unidos).
Estimar o custo da intervenção de um farmacêutico Não houve redução dos custos diretos mas houve
clínico na prescrição de pacientes não institucionali- redução nos problemas de prescrição.
zados, do ponto de vista do sistema de saúde
(Cowper et al., 1998 – Estados Unidos).
Carta para o médico após Avaliar se a intervenção do farmacêutico em Mudanças na medicação consistentes com
avaliação do histórico de pacientes não institucionalizados reduziria problemas as recomendações.
medicamentos do paciente + de prescrição (Grymonpre et al., 1994 – Canadá).
entrevistas com o paciente.
Tabela 3
Farmacêutico
Treinamento de farmacêuticos Educação de farmacêuticos de farmácias públicas Os farmacêuticos treinados ficaram mais
(manual + workshop). para detectar problemas relacionados a medica- engajados nas atividades de educação
mentos (Kimberlin et al., 1993 – Estados Unidos). de seus pacientes.
O efeito nos pacientes perdurou até três
meses após a intervenção.
Médico
Revisão das prescrições dos Observar o efeito da ação de um farmacêutico Redução de 32% no número de prescrições
pacientes institucionalizados. clínico geriatra na prescrição de medicamentos a e de 42% no número de medicamentos
idosos (Phillips & Carr-Lopez, 1990 – Estados Unidos). associados a reações adversas.
Redução nos custos diretos por paciente.
Chamadas telefônicas ao médico Avaliar a utilidade de um banco de dados on line, Em média, houve 24% de mudanças para
quando se observavam problemas capaz de detectar uso inapropriado de medicamentos um agente terapêutico mais indicado.
na prescrição. por usuários do serviço postal de farmácia (Monane
et al., 1998 – Estados Unidos).
Recomendações ao prescritor sobre Investigar se e como a ação do farmacêutico Redução de 7% no número de prescrições.
os medicamentos usados por seu influenciaria a prescrição de medicamentos Redução de dosagem em quatro pacientes.
paciente. por clínicos gerais (Strikwerda et al., 1994 – Holanda). Interrupção de uso de medicamentos em
nove pacientes.
mas comunicativas”. Lipton & Bird (1994) apon- so e tem uma oportunidade concreta de avaliar
tam que a primeira entrevista que tiveram com se ele possui incapacidades que possam com-
pacientes após a alta hospitalar, mostrou-se prometer o seu acesso ou a sua adesão ao trata-
principalmente de sensibilização. Apenas três mento medicamentoso (Thwaites, 1999). Tra-
meses após o início do monitoramento e acon- ta-se, em essência, de uma forma diferente de
selhamento foi observado impacto no uso. Se- se entender a prática profissional, onde o foco
gundo os autores, a razão para essa demora po- passa a ser o cuidado com o paciente (Hepler &
de ter sido a necessidade de reforço contínuo Strand, 1990). Embora os programas educativos
para aumentar a adesão. instituídos pelo farmacêutico possam mostrar-
Não é sem razão, portanto, a ênfase em se se efetivos para garantir independência e utili-
minimizar barreiras na comunicação farma- zação adequada de medicamentos, principal-
cêutico-paciente idoso. Espera-se que, com a mente reduzindo erros de prescrições ou de do-
melhoria desse procedimento, os pacientes ad- sagem, prevenindo uso incorreto e reações ad-
ministrem melhor os riscos associados com o versas (Walker & Martin, 1986), há de se ter em
uso dos medicamentos (Kessler, 1991; Wiede- conta que o farmacêutico dispõe de capacita-
rholt et al., 1992). Nesse sentido, Pepe & Castro ção técnica para promover muitas outras ade-
(2000) ressaltam que a informação prestada ao quações. Os idosos compartilham problemas
paciente no ato da dispensação é tão ou mais como dificuldades visuais, de memória, força
importante que o medicamento por ele recebi- muscular e outras que obrigam, por exemplo, a
do. Com o enfoque centrado dessa forma, não é revisão das formas farmacêuticas, das embala-
sem razão também que os resultados sejam por gens e dos rótulos entre outros. São poucos, co-
vezes efêmeros, exigindo a ação continuada. mo Galizia & Sause (1982), que chamam a aten-
As ações do farmacêutico sobre o prescritor ção para esses aspectos mais gerais. Além des-
foram semelhantes e os resultados também não ses, os idosos encontram-se, freqüentemente,
foram diferentes. Grymonpre et al. (1994) reve- também sujeitos a problemas de ordem pes-
laram que ao avaliar prescrições de pacientes soal, como aqueles decorrentes da auto-estima,
não institucionalizados, encaminhando alertas da solidão ou da marginalização circunstan-
sobre inadequações da prescrição a seus médi- cial. Ranelli & Coward (1997), por exemplo, ve-
cos, apenas 31,3% desses alertas resultaram em rificaram que idosos moradores de zona rural
mudanças. Questionados sobre a utilidade da- tinham expectativas diferentes dos residentes
quele serviço, 81,8% dos médicos classificaram em zona urbana quanto à atenção do farma-
como útil ou muito útil, mas os demais o consi- cêutico.
deraram “perda de tempo”. Os demais estudos A proposição de medidas deve, portanto,
mostram que a rejeição do apoio do farmacêu- levar em conta esse conjunto maior, que cons-
tico, ou “resistência” do médico, cai quando as titui o universo de exigências circunstanciais
ações são conjuntas, quando ambos faziam do idoso. Só assim pode-se entender a “resis-
parte do mesmo projeto ou da mesma equipe tência” como uma reação natural às necessida-
de saúde. Dessa forma, os médicos podem ava- des não atendidas, como exemplifica bem a re-
liar a ação do farmacêutico como uma ingerên- jeição ao “cartão de memória” pelos pacientes,
cia menos invasiva em sua atividade profissio- embora fosse muito conveniente aos profissio-
nal. Isso faz com que a proposta de uso de ban- nais de saúde, conforme relatado por Grymon-
cos de dados on-line, com geração de alertas pre et al. (1991). Como lembram Caprara &
sobre problemas na prescrição, venha a consti- Franco (1999), ao discutir a humanização da re-
tuir uma interface mais produtiva entre médi- lação médico-paciente, os profissionais de saú-
co-farmacêutico, dado os custos de manuten- de devem ter sensibilidade para conhecer a rea-
ção de uma equipe multiprofissional. lidade do paciente e ouvir suas queixas. E nes-
A prescrição inadequada aos idosos é fre- ses termos, também cabe questionar o quanto
qüentemente atribuída à falta de treinamento dessas experiências apresentadas é convenien-
de prescritores em geriatria e na deficiência da te à condição brasileira.
formação farmacêutica. Embora os recursos Kimberlin et al. (1993) afirmaram que os
modernos de acesso à informação possam re- farmacêuticos, alocados em farmácias públi-
solver parte desse problema, como propõem cas dos Estados Unidos, apresentavam condi-
Monane et al. (1998), é fato que o idoso vive um ções de assumir responsabilidade e de propor
contexto próprio em que alguns aspectos po- resolução de problemas relacionados a medi-
dem ser generalizados e outros não. No proces- camentos relatados por pacientes não institu-
so que envolve a terapia farmacológica, o far- cionalizados. Já Jones et al. (1997) relataram
macêutico, por ocasião da dispensação do me- que 79% dos pesquisados em sua investigação
dicamento, mantém contato com paciente ido- no País de Gales nunca discutiriam informações
Referências
ATKIN, P. A. & SHENFIELD, G. M., 1995. Medication re- Domicílio – PNAD. População Residente, Total e
lated adverse reactions and the elderly: A literature por Sexo, Segundo os Grupos de Idade – 1999 – Bra-
review. Adverse Drug Reaction Toxicology Review, sil. Março 2001 <http://www.ibge.gov.br/home/
14:175-191. estatistica/populacao/trabalhoerendimento/
BAUM, C.; KENNEDY, D. L. & FORBES, J. K., 1984. Drug pnad99/sintese/images/tabeladegrafico1b.shtm>.
use in the United States in 1981. JAMA, 251:1293- JONES, D.; SEYMOUR, R. & WOODHOUSE, K., 1997.
1297. Use of pharmacists by older people in the com-
CAPRARA, A. & FRANCO, A. L. S., 1999. A relação mé- munity. Archives of Gerontology and Geriatrics,
dico-paciente: Para uma humanização da prática 24:9-13.
médica. Cadernos de Saúde Pública, 15:647-654. KESSLER, D. A., 1991. Communicating with patients
CARTWRIGHT, A. & SMITH, C., 1988. Elderly People, about their medications. New England Journal of
Their Medicines and Their Doctor. New York: Rout- Medicine, 325:1650-1652.
ledge. KESSLER, D. A., 1992. The FDA commissioner chal-
COWPER, P. A.; WEINBERGER, M.; HANLON, J. T.; lenges pharmacists to renew their commitment to
LANDSMAN, P. B.; SAMSA, G. P.; UTTECH, K. M.; patient education. American Pharmacy, 32:33-36.
SCHMADER, K. E.; LEWIS, I. K.; COHEN, H. J. & KIMBERLIN, C. L.; BERARDO, D. H.; PENDERGAST, J.
FEUSSNER, J. R., 1998. The cost-effectiveness of a F. & McKENZIE, L. C., 1993. Effects of an education
clinical pharmacist intervention among elderly program for community pharmacists on detecting
outpatients. Pharmacotherapy, 18:327-332. drug-re1ated problems in elderly patients. Med-
DHSS (U.S. Department of Health and Human Ser- ical Care, 31:451-468.
vices), 2000. Administration on Aging – Older Amer- KONZEM, S. L.; GRAY, D. R. & KASHYAP, M. L., 1997. Ef-
icans Month 2001. The Many Faces of Aging. De- fect of pharmaceutical care on optimum colestipol
cember 2000 <http://www.os.dhhs.gov/topics/ treatment in elderly hypercholesterolemic veter-
aging.htlm>. ans. Pharmacotherapy, 17:576-583.
GALIZIA, V. J. & SAUSE, R. B., 1982. Communicating LAMY, P., 1990. Adverse drug effects. Clinics in Geri-
with the geriatric patient. American Pharmacy, atric Medicine, 6:293-307.
NS22:35-36. LANDAHL, S., 1987. Drug treatment in 70-82-year-old
GEHRES, R. W., 1986. Medication monitoring services persons. A longitudinal study. Acta Medica Scan-
for elderly patients offered by the pharmacist on dinavica, 221:179-184.
a fee for service basis. Journal of Geriatric Drug LIPTON, H. L.; BERO, L. A.; BIRD, J. A. & McPHEE, S.
Therapy, 1:81-89. J., 1992. The impact of clinical pharmacists’ con-
GIBBS, S.; WATERS, W. E. & GEORGE, C. F., 1989. The sultations on physicians’ geriatric drug prescrib-
benefits of prescription information leaflets. ing: A randomized controlled trial. Medical Care,
British Journal of Clinical Pharmacology, 27:723- 30:646-655.
739. LIPTON, H. L. & BIRD, J. A., 1994. The impact of clinical
GRYMONPRE, R.; SABISTON, C. & JOHNS, B., 1991. pharmacists’ consultations on geriatric patients’
Development of a medication reminder card for compliance and medical care use: A randomized
elderly persons. Canadian Journal of Hospital controlled trial. Gerontologist, 34:307-315.
Pharmacy, 44:55-62. MONANE, M.; MATTHIAS, D. M.; NAGLE, B. A. &
GRYMONPRE, R. E.; WILLIAMSON, D. A.; HUYNH, D. KELLY, M. A., 1998. Improving prescribing pat-
H. & DESILETS, L. M., 1994. Community-based terns for the elderly through an online drug uti-
pharmaceutical care model for the elderly: Report lization review intervention: A system linking the
on a pilot project. International Journal of Phar- physician, pharmacist, and computer. JAMA, 280:
macy Practice, 2:229-234. 1249-1252.
HAMMARLUND, E. R.; OSTRORN, J. R. & KETHLEY, A. MORROW, D.; LEIRER, V. & SHEIKH, J., 1988. Adher-
J., 1985. The effects of drug counseling and other ence and medication instructions: Review and
educational strategies on drug utilization of the recommendations. Journal of the American Geri-
elderly. Medical Care, 23:165-170. atrics Society, 36:1147-1160.
HELLER, T. A.; LARSON, E. B. & LoGERFO, J. P., 1984. MS (Ministério da Saúde), 1999. Programa de Saúde
Quality of ambulatory care of the elderly: An do Idoso. Março 2001 <http://www.saude.gov.br/
analysis of five conditions. Journal of the Ameri- programas/idoso/programa.htm>.
can Geriatrics Society, 32:782-788. NOLAN, L. & O’MALLEY, K., 1988. Prescribing for the
HEPLER, C. D. & STRAND, L. M., 1990. Opportunities elderly: Part II. Prescribing patterns: Differences
and responsibilities in pharmaceutical care. Amer- due to age. Journal of the American Geriatrics So-
ican Journal of Hospital Pharmacy, 47:533-543. ciety, 36:245-254.
HUF, G.; LOPES, C. S. R. & ROZENFELD, S., 2000. O uso O’CONNELL, M. B. & JOHNSON, J. F., 1992. Evaluation
prolongado de benzodiazepínicos em mulheres de of medication knowledge in elderly patients. An-
um centro de convivência para idosos. Cadernos nals of Pharmacotherapy, 26:919-921.
de Saúde Pública, 16:351-362. OKUNO, J.; YANAGI, H.; TOMURA, S.; OKA, M.; HARA,
IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Es- S.; HIRANO, C. & TSUCHIYA, S., 1999. Compli-
tatística), 1998. Anuário Estatístico do Brasil: 1998. ance and medication knowledge among elderly
Rio de Janeiro: IBGE. Japanese home-care recipients. European Journal
IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Es- of Clinical Pharmacology, 55:145-149.
tatística), 1999. Pesquisa Nacional por Amostra de ÖSTERLIND, P. & BUCHT, G., 1991. Drug consumption
during the last decade among persons born in STRIKWERDA, P.; BOOTSMA-DE LANGEN, A. M.;
1902 in Umeä, Sweden. A longitudinal population BERGHUIS, F. & MEYBOOM-DE JONG, B., 1994.
study. Drugs & Aging, 1:477-486. Farmacotherapie in een verzogingshuis; Gunstinge
OSTROM, J. R.; HAMMARLUND, E. R.; CHRISTENSEN, invloed van feed-back door de apotheker op het
D. B.; PLEIN, J. B. & KETHLEY, A. J., 1985. Medica- voorschrijfgedrag van de huisarts. Nederlands Ti-
tion usage in an elderly population. Medical Care, jdschrift voor Geneeskunde, 138:1770-1774.
23:157-164. SULLIVAN, S. D.; KRELING, D. H. & HAZLET, T. K.,
PAC SYSTEM, 2002. Programa de Assistência ao Con- 1990. Noncompliance with medication regimens
sumidor. CD-ROM. São Paulo: Grupo Zanini-Oga/ and subsequent hospitalizations: A literature
Altemate. analysis and cost of hospitalization estimate. Jour-
PEPE, V. L. E. & CASTRO, C. G. S. O., 2000. A interação nal of the Research in Pharmaceutical Economics,
entre prescritores, dispensadores e pacientes: In- 2:19-33.
formação compartilhada como possível benefi- TEIXEIRA, J. J. V.; LEFEVRE, F.; CASTRO, L. L. C. &
cio terapêutico. Cadernos de Saúde Pública, 16: SPÍNOLA, A. W. P., 2000. Drug compliance and the
815-822. elderly: Who is publishing, where and when? Ca-
PHILLIPS, S. L. & CARR-LOPEZ, S. M., 1990. Impact of dernos de Saúde Pública, 16:139-144.
a pharmacist on medications discontinuation in THOMPSON, J. F.; McGHAN, W. F.; RUFFALO, R. L.;
a hospital-based geriatric clinic. American Jour- COHEN, D. A.; ADAMCIK, B. & SEGAL, J. L., 1984.
nal of Hospital Pharmacy, 47:1075-1079. Clinical pharmacists prescribing drug therapy in a
PIRAINO, A. J., 1995. Managing medication in the el- geriatric setting: Outcome of a trial. Journal of the
derly. Hospital Practice, 30:59-64. American Geriatric Society, 32:154-159.
RANELLI, P. L. & COWARD, R. T., 1997. Communication THWAITES, J. H., 1999. Practical aspects of drug treat-
between pharmacists and patients: The role of ment in elderly patients with mobility problems.
place of residence in determining the expectations Drugs & Aging, 14:105-114.
of older adults. Pharmacotherapy, 17:148-162. WALKER, C. & MARTIN, P. C., 1986. Inpatient self-med-
SALOM, I. L. & DAVIS, K., 1995. Prescribing for older ication in the elderly-pilot scheme. Pharmacy
patients: How to avoid toxic drug reactions. Geri- Journal, 237:767-768.
atrics, 50:37-40,43-45. WALKER, J. & WYNNE, H., 1994. Review: The frequen-
SIDEL, V. W.; BEIZER, J. L.; LISI-FAZIO, D.; KLEIN- cy and severity of adverse drug in elderly people.
MANN, K.; WENSTON, J.; THOMAS, C. & KELMAN, Age and Ageing, 23:255-259.
H. R., 1990. Controlled study of the impact of edu- WIEDERHOLT, J. B.; CLARRIDGE, B. R. & SVARSTAD,
cational home visits by pharmacists to high-risk B. L., 1992. Verbal consultation regarding prescrip-
older patients. Journal of Community Health, 15: tion drugs: Findings from a statewide study. Med-
163-174. ical Care, 30:159-173.